Sou antiraças

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Duas Estadistas e dois golpistas ordinários

O abismo entre a reação de Dilma e Merkel e a dupla Temer/Serra à vitória de Trump e a derrota de Hillary. Compare:

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Dilma Rousseff: "A democracia é um sistema que prevê ganhadores e perdedores nas eleições diretas. A tradição de um democrata é reconhecer a derrota, e não articular um processo golpista de impeachment sem medir as consequências para o seu país. 
Até agora a eleição americana mostra que os líderes políticos dos Estados Unidos, apesar do acirramento dos ânimos, têm consciência do importante papel do respeito aos resultados eleitorais, como define a Constituição.
Hillary Clinton mostra o espírito de uma liderança de tradição democrática. Mesmo tendo maioria nas urnas, aceitou as regras da disputa eleitoral, reconhecendo a vitória de Donald Trump no colégio eleitoral. Na democracia o que importa é o respeito às regras do jogo."

Angela Merkel: "A Alemanha e a América estão unidas por valores – democracia, liberdade, respeito pelo estado de direito, dignidade das pessoas independentemente da sua origem, cor da sua pele, religião, gênero, orientação sexual ou visões políticas. Tendo estes valores como base, ofereço-me para trabalhar de perto com o futuro presidente dos EUA."

Michel Temer: "Quando alguém assume o poder, o novo presidente terá que levar em conta aspirações de todo o povo (...) Tenho certeza de que as coisas lá irão muito bem (...) o Brasil só pode tirar o chapéu e cumprimentar."

José Serra: "(...) treino é treino, jogo é jogo. O treino é a campanha. O jogo começa agora (...) Nas democracias, as decisões do eleitorado se respeitam."

Lula - Energia Nuclear


“Vou perguntar ao presidente Obama qual o significado do recente acordo que assinou com Medvedev sobre a desativação de ogivas nucleares. Desativação de quê? Porque se estamos falando do que já tinha caducado não tem sentido. Eu tenho em minha casa uma caixa com medicamentos e vou jogando fora os que perdem a validade. Ou falamos seriamente em desarmamento ou não podemos admitir que haja um grupo de países armados até os dentes e outros desarmados”.
“O Paquistão tem a bomba atômica, Israel também. É compreensível que quem se sente pressionado pense em construir a sua”.
Sobre o programa nuclear iraniano, Lula afirmou:
“Eu expliquei a Obama, a Sarkozy e a Merkel que temos que conversar com o Irã. É um grande país, com uma cultura própria, que criou uma civilização. É preciso assegurar aos iranianos o direito de enriquecer urânio para fins pacíficos e que os demais países tenham a tranquilidade de que é apenas para fins pacíficos”.

O SUPERSTAR

É nisso que dá ser o maior e melhor presidente de um país em todos os tempos.
Quem mandou tirar esse país do papel de coadjuvante e torná-lo protagonista da sua história construída agora sob a égide do progresso e do desenvolvimento econômico no contexto internacional?!
Ter a grandeza e a coragem para divergir do ponto de vista de outros países é tão legítimo quanto o direito à divergência e se constitui uma necessidade.
Ocorre que esse país está situado abaixo da Linha do Equador. Eis a questão.
Seu presidente não é uma maria-vai-com-as-outras.
Esse país não é vaquinha de presépio e não vai ao FMI. Ele leva ao FMI.
Não lhe é devedor, mas credor.
O presidente desse país que se acostumou a ser pedinte e acatar copiosa e covardemente o que lhe impunham os “guardiões da democracia no mundo” tipo Estados Unidos, França e Inglaterra, tem opinião própria e se faz respeitar. E opina soberanamente a respeito do que pensa.
Ele governa um país que logo será a 5ª economia do Mundo.
Os alemães sabem disso.
Por isso o respeitam e o tratam como um superstar.
Enquanto isso, setores da imprensa elitista, racista e golpista nacional o chamam de “avacalhado”.
Porque esse grande Presidente e estadista divergiu da posição de alemães, franceses e americanos sobre o Irã.
Porque esse notável herói e orgulho do seu povo (82% da nação o aprovam) não se presta a concordar com a demagogia desses países que se dizem avançados e que por isso acham que podem tudo.
Inclusive ter armas de destruição em massa.
Eles podem.
A China pode. Israel pode.
O Irã não pode.
Por quê?
É isso que esse Presidente quer saber.
E pergunta... e questiona olhando nos olhos de Angela Merkel. E daí! Qual o problema?

Isso é ser avacalhado?
Eu chamo isso de indenpendência e liberdade. De grandeza e valor.
O PIG... em especial a Folha, prefere avacalhar ainda mais não com o Presidente, mas com a sua linha editorial, se é que isto seja possível.
O Alexandre Garcia fazia cara de perplexo com a ousadia do Presidente.
O Wilian Wack anunciava como sendo o desabamento do firmamento o fato desse país divergir de outros países sob questões que vão desde o desarmamento nuclear, à democracia em Cuba e na Venezuela até as eleições de Honduras.
Os Estados Unidos reconhecem as eleições hondurenhas!!!
O maior presidente da história desse país o leva ao isolamento: só ele não reconhece a eleição de Honduras!!!
Quem disse que esse país é obrigado a concordar com o que pensam os americanos.
Ele era! Não é mais!
Ah! Ele deve ser julgado pelo Tribunal de Haya!!! Até parece!
Isso só a imprensa desse país pensa e diz.
A europeia, ou melhor, a internacional e, excepcionalmente a alemã, o tratam como um superstar. Um ídolo, uma estrela de Primeira Grandeza.
No seu país ele é como o PIG gostaria que fosse: um “Zé Ninguém”.
Tudo só por um detalhe: o nome desse país é Brasil e o seu presidente se chama Lula da Silva, um retirante.
Veja mais no Conversa Afiada.