Mostrando postagens com marcador rocinha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rocinha. Mostrar todas as postagens

Rocinha e a competência ímpar do Ministro da Defesa


Resultado de imagem para rocinha guerra


Algumas horas antes do Exército entrar em ação diante das câmeras na favela da Rocinha (RJ), uma moradora deu o seguinte depoimento:
"(...) Aqui, tanto bandido quanto policial pega o nosso celular para ver o que tem. O bandido quer saber se tem vídeos com imagens deles. O policial quer ver se estamos ajudando traficante. Os vídeos que filmam da janela e espalham são aterrorizantes: olho arrancado, gente queimada viva, cabeça cortada, pernas espalhadas. São cruéis dos dois lados, estão ali para matar e morrer.  
(...) A vida ficou muito cara na Rocinha por causa do Rogério. O pessoal dele cobra R$ 90 pelo botijão de gás. Eles cobram taxa dos donos de supermercados, da água mineral. E passou a ter roubo, estupro, violência doméstica. A gente não pode reclamar com a polícia, até porque a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) não existe, fica só na rua principal."
Poucas horas depois Raul Jungman, Ministro da Defesa declara: "A comunidade na Zona Sul encontra-se pacificada após a entrada dos militares..."

Jênio Total e cara de pau sem igual.

Quem compra droga na e da Rocinha?

O problema da Rocinha não é o tráfico: é a desigualdade social!

A imagem mostra de forma cabal que o problema da Rocinha e do Brasil não é a droga e sim a escandalosa desigualdade social. Enquanto isso Mauricinhos e Patricinhas fumam e cheiram maconha e cocaína sem serem incomodados pelos seguranças dos condomínios de luxo o Estado ocupa as favelas com seus capitães do mato e jagunços..
Hipócritas!

EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO DE JANEIRO


- artigo de Sylvio Guedes

Foto
No momento em que se celebra a "ocupação" da favela da Rocinha, sem explicar por que o Rio de Janeiro tolerou o controle exercido por uma década pelos traficantes, em uma comunidade de quase meio milhão de pessoas, é hora de reler o artigo do jornalista carioca Sylvio Guedes. Radicado em Brasília, ele foi editor-chefe dos principais jornais da capital. 
É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.
Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca – e brasileira, por extensão.
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta.
As pessoas curtiam a comodidadeproporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastaquera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:
“Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.”
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.

JN omite o que lhe convém, sempre

O jornal nacional apresentou hoje duas reporcagens bem extensa.

A 1ª sobre a ocupação da favela da Rocinha.
A 2ª sobre o movimento contra corrupção.

Como sempre tecnicamente muito bem feitas. Mas, como sempre omitindo o que lhe interessa.

Sobre a Rocinha falo com conhecimento. Morei lá de 1984 a 1986. E qual a causa da dominação do morro pelos bandidos?

Respondo: Os senhores do asfalto e turistas nacionais e estrangeiros que consumiam [consumem ] droga a bambau sem que sejam incomodados pela banda podre da policia, pela banda podre dos empresários, políticos e toda a elite financeira do Rio de Janeiro e quem mais tenha dinheiro para pagar.

Vou dizer onde eram alguns [ e continuam sendo ] os territórios livre do combate policial às drogas:


  • Praia do Pepino em São Conrado
  • Copacabana
  • Ipanema
  • Arpoador e por aí vai
Lá antes como agora os responsáveis numero 1 pelo tráfico de drogas fumam, cheiram, aplicam e o mais continuam fazendo de tudo e a corja global não mostra por que é conivente com o esquema.

E sobre passeatas contra a corrupção...que tal a globo mostrar como conseguiu construir o projac?

E que tal alguém mostrar que estou mentindo? Fique a vontade. Pago prá ver.

Ah, apenas um lembrete. Em São Paulo é muito pior. Vide o que fizeram os plaboyzinhos na USP.

Tenho dito.




Saneamento: só na Rocinha, mais que tudo de FHC

Na ânsia de tentar derrubar Dilma Rousseff de todas as maneiras no Jornal Nacional, Fátima Bernardes questionou a candidata sobre números do saneamento e recebeu a resposta de que só no Rio de Janeiro e apenas na favela da Rocinha, o governo investiu mais de R$ 270 milhões, contra menos de R$ 300 milhões que o governo anterior investiu no país inteiro. Continua>>>

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O PAC que alguns não veem

passarela da rocinha
Passarela desenhada por Oscar Niemeyer é inaugurada na Rocinha 
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Mais uma miragem do PAC


Rogério Daflon – O GLOBO

Até o fim deste mês, mais uma obra de linhas sinuosas com assinatura de Oscar Niemeyer estará à vista dos cariocas, especialmente os pelo menos 135 mil motoristas que todos os dias passam Autoestrada LagoaBarra em frente à Rocinha. Com 125 metros de comprimento, a passarela — que ligará o complexo esportivo construído ao lado do Ciep à comunidade — terá um arco muito semelhante ao da Apoteose, no Sambódromo, lembrando curvas femininas realçadas por um biquíni. O arquiteto, de 102 anos de idade, admite a coincidência: — Pensei em fazer um desenho mais reto, mas ia confundir os motoristas.
Desse jeito, a passarela ficará mais bonita, mais suave, e é uma prova de de que a favela pode melhorar — descreveu Niemeyer ao GLOBO.
Com o projeto para a Rocinha, o arquiteto assina sua primeira passarela no Rio de Janeiro cruzando uma pista — em São Paulo, ele concebeu a passarela que integra o conjunto do Memorial da América Latina e passa sobre a Avenida Auro Soares de Moura Andrade, na Barra Funda.
Jair Valera, arquiteto do escritório de Niemeyer, confirmou que a semelhança com o desenho do Sambódromo foi proposital. E detalhou o projeto: — A beleza da passarela também será notada por quem a vê de baixo.
Seu caminho não tem uma reta sequer, e ele (Niemeyer) desenhou as inclinações de acordo com as exigências relacionadas a quem usa cadeira de rodas. De nove em nove metros há um pequeno platô para o cadeirante descansar.
O arco em forma de M não é tão simétrico como o da Apoteose. A perna mais perto da Rocinha é um pouco mais longa. Isso porque, daquele lado, ela passa sobre três faixas: as duas pistas da Lagoa-Barra e a que dá acesso à Rocinha. Em seu ponto mais alto, o arco tem 14,5 metros, medidos a partir do piso da passarela. O comprimento chega a 72 metros.
— Niemeyer só pôs pilares nos extremos da passarela. No centro, ele preferiu que ela ficasse suspensa por um tirante sustentado pelo próprio arco. O efeito vai surpreender — explicou Mário Terra, engenheiro que fez o cálculo estrutural da passarela.
Plano inclinado para coleta de lixo
Ao projetar a passarela, Niemeyer acolheu um pedido do arquiteto Luiz Carlos Toledo, autor do projeto do Centro Esportivo da Rocinha .
Quando viu o desenho de Niemeyer, o próprio Toledo incluiu algumas curvas no centro esportivo. E Niemeyer, é claro, gostou.
— O conjunto do centro esportivo com a passarela ficou muito interessante — avalia Toledo.
Para ele, a passarela é um símbolo da reurbanização da Rocinha: — Quando fui falar com o Oscar sobre a passarela, lembrei que ela ficaria a pouco metros de um projeto dele, o Ciep Ayrton Senna. Ele não só concordou em fazê-lo como nada cobrou por isso.
De acordo com o presidente da Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno, a passarela de Niemeyer suscitou a revitalização do acesso principal à Rocinha, que é a reta paralela à Autoestrada Lagoa-Barra, onde há ruas perpendiculares que levam a diferentes pontos da comunidade.
— Ali, onde a passarela termina, já chegando à Rocinha, mais de 30 imóveis de dois a quatro pavimentos serão emboçados e pintados em cores de tons fortes. Debaixo dessas casas há intenso comércio, e tudo isso vai trazer melhorias para o lugar — disse Ícaro.
Gerente de obras da Emop do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) da Rocinha, o engenheiro Franchel Fantinatti explicou que as casas serão pintadas em tons de vermelho, amarelo, azul, verde, lilás e branco.
— Na Rua do Valão, uma das perpendiculares ao acesso principal da Rocinha, vamos fechar parte do canal com placas removíveis, para facilitar a limpeza e evitar que as pessoas joguem lixo — disse Franchel.
No fim do mês, um centro cultural também será inaugurado, na Estrada da Gávea. O PAC da Rocinha prevê outras inaugurações para setembro.
Para melhorar a mobilidade e a coleta de lixo, um plano inclinado sairá do acesso principal e irá até as ruas 1 e 2. Algumas pilastras que vão sustentá-lo já podem ser vistas ao lado do Túnel Zuzu Angel, no sentido Gávea-São Conrado.
— Esse plano terá três estações.
A primeira sai do acesso principal e fica próxima da saída do Túnel Zuzu Angel. A segunda ficará próxima da Rua 2. E a superior vai dar acesso à Rua 1 — explicou o engenheiro.
A reurbanização da Rua 4, que liga a Estrada da Gávea ao Largo dos Boiadeiros, também está bem adiantada e será inaugurada em setembro.
Para alargá-la para 5,40 metros, cerca de 300 casas foram desapropriadas e as famílias, indenizadas.
— A Rua 4 talvez tenha sido o nosso maior desafio. Nela havia trechos de menos de um metro de largura, e com um adensamento tão grande que sequer dava para se ver o céu. Com a obra, ela terá três metros entre as duas calçadas, cada uma com 1,20 metro, o que abre espaço até para um caminhão passar. A incidência de tuberculose nas moradias dessa via é muito grande, mas, com o alargamento, haverá mais ventilação e a consequente diminuição da doença — disse Franchel.

Lula critica preconceito e a implicância da mídia com Dilma


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou ontem (8), em discurso na inauguração de obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) na Rocinha, no Rio, de dois problemas graves: o preconceito contra os pobres e a implicância da mídia em relação à ministra Dilma Rousseff e às obras tocadas pelo governo.

De acordo com o presidente, é grave o preconceito com os pobres. Ele considera que, quando as pessoas têm oportunidades, não seguem o caminho do crime. Lula afirmou que as estruturas criadas na Rocinha pelo PAC, como o centro esportivo inaugurado hoje, geram possibilidade de crianças se afastarem das ruas e se tornarem atletas.

Segundo Lula, existem bandidos em favelas, mas também em outros lugares. "É verdade que na Rocinha deve ter algum bandido. É verdade que deve ter algum bandido no Pavãozinho. Mas quem disse que não tem bandido nos prédios chiques de Copacabana?", disse o presidente.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, presente na inauguração lembrou que hoje é o Dia Internacional da Mulher e fez uma homenagem "às mulheres que lutam para manter seus filhos longe do tráfico e do crime". Dilma foi muito aplaudida ao chegar à cerimônia e saudada com gritos de "Rocinha presente, Dilma presidente".
Participação da ministra

Este tipo de recepção têm incomodado parcela da imprensa, que vem acusando a ministra de usar as inaugurações como "palanque eleitoral". Uma destas acusações foi feita ontem (7) pelo jornal O Globo, que atacou o fato da ministra ter participado da inauguração de um hospital do Rio de Janeiro que foi construído sem verbas do governo federal.

No evento desta segunda-feira na Rocinha, o presidente Lula comentou o assunto e reclamou da imprensa. O presidente disse que "há um desvio de comportamento" na mídia. "A imprensa brasileira por hábito ou desvio de comportamento não gosta de falar de obra inaugurada. O que é bom, não presta, só serve desgraça", afirmou Lula, ao ressaltar que as parcerias entre o governo federal e Estado do Rio de Janeiro permitiram a construção do Hospital da Mulher Heloneida Studart inaugurado ontem em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Para o presidente, a imprensa privilegia fatos menos relevantes. “É um desvio de comportamento. Quase nenhuma obra de inauguração merece matéria. O que merece é uma gafe, um erro que a gente comete ou alguma coisa que não aconteceu”, criticou o presidente.

Lula disse ter aprendido a fazer política na adversidade. "Tenho o casco duro", afirmou. Segundo ele, uma parte da sociedade "não aceita que um metalúrgico seja presidente da República e que tenha feito mais do que eles".

Cobertura desinformada


Antes de seu discurso, em entrevista à rádio evangélica Melodia FM, com sede no Rio de Janeiro, o presidente sustentou ter havido "uma distorção de informação" sobre a participação da ministra no evento e classificou parte da cobertura da imprensa como "desinformada" e de "baixo nível".

"Estou perplexo de ter visto em um jornal que deram mais destaque à visita da dona Dilma a uma obra que não é do governo federal do que à importância do Hospital da Mulher", criticou. "Quando a pessoa, em vez de dar a informação, se preocupa em politizar de forma desinformada, e eu diria até de certo baixo nível, realmente o povo fica sem saber o que está acontecendo."

De acordo com Lula, "qualquer pessoa de bom senso" sabe da contribuição indireta do governo federal na construção do hospital. "Por que o governo do Rio de Janeiro teve dinheiro para construir um hospital dessa magnitude?", questionou. "É porque a parceria entre os governos estadual e federal permitiu que nós investíssemos dinheiro em outras áreas. Assim, desafogamos o Estado para que ele fizesse esse investimento. Qualquer pessoa medíocre analisaria assim."

A reclamação do presidente pretende funcionar como uma vacina e um alerta para a enxurrada de "denúncias" de mesmo tipo que a imprensa planeja desovar até o início de abril, quando a ministra Dilma Rousseff deve se deixar a Casa Civil. Como pré-candidata à Presidência e sem ocupar cargo na administração pública, a participação de Dilma em eventos do governo federal como inaugurações de obras ficam proibidas pela legislação eleitoral.

Até lá, é bem provável que muitas outras reportagens questionando a presença da ministra em eventos do governo sejam publicadas.
Dilma: manutenção custa mais

Dilma também comentou o assunto e disse que houve sim parceria com o governo federal para a construção do hospital. "Tem sim [participação do governo federal]. Até porque nós sabemos que o que é muito caro de fazer é manter o hospital funcionado. É pagar os médicos, garantir todo o atendimento, garantir os exames do laboratório, o que a gente chama de custeio. Pra vocês terem uma ideia o [ministro da Saúde, José Gomes] Temporão estava me dizendo que o custeio desse hospital é de R$ 80 milhões por ano, o dobro do que custou a construção", afirmou a ministra. Ao sair da cerimônia, Dilma corrigiu o valor e disse que o custo era de R$ 50 milhões.

O secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, justificou a participação da ministra na inauguração do hospital. "Por que toda essa verba [R$ 40 milhões] é do governo do Estado? A resposta é muito fácil: o investimento que o ministro Temporão e o presidente Lula vem fazendo em outras áreas da saúde possibilitou que o governador Sérgio Cabral [PMDB] pudesse direcionar recursos do Estado para este hospital", disse.