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Gushiken, a mídia e a Justiça: uma parábola do País que temos

O que os anos recentes de um dos grandes líderes sindicais da década de 1980 contam sobre o Brasil de hoje.
Montaigne escreveu que o tamanho do homem se mede na atitude diante da morte, e citava como exemplos Sócrates e Sêneca.

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Os dois morreram serenamente consolando os que os amavam. Sócrates foi obrigado a tomar cicuta por um tribunal de Atenas e Sêneca a cortar os pulsos por ordem de Nero.
Meu pai jamais se queixou em sua agonia, e penso sempre em Montaigne quando me lembro de sua coragem diante da morte, confortando-nos a todos.
Me veio isso ontem à mente ao ler no twitter a notícia de Luís Gushiken morrera aos 63 anos. Depois desmentiram, mas ficou claro que ele vive seus dias finais num quarto do Sírio Libanês, com um câncer inexpugnável.

10 coisas que só o verdadeiro amigo sabe

. Todas as verdades das mentiras que você já contou.
2. Se você já matou alguém 3.
3. As pessoas que você trata bem, mas odeia
4. Com quem realmente você perdeu a virgindade
5. Se você é rico realmente ou só tem pose
6. Sua verdadeira idade
7. Todas as suas besteiras
8. Todos os nomes de seus colegas, parentes, familiares e desafetos
9. Quem você ama de verdade
10. Quais os presentes que você odeia e que geralmente ganha.

O inferno astral dos médicos brasileiros

Ao largo da batalha contra o Mais Médicos está uma novela de grande audiência que desmoraliza a imagem dos médicos brasileiros. Na obra de ficção não há um médico que se salve. O último erro brutal é a internação da filha do dono do hospital por uso de drogas sem que um mísero exame de sangue seja feito. Os competentes médicos brasileiros não merecem a generalização.
Márcia Neves  da Silva 

Auto ajuda

: Eu não entendo, Jesus disse "amai-vos uns aos outros", aí você sai distribuindo amor entre as mulheres e te chamam de devasso, safado, galinha e outros adjetivos menos nobres.
Antônio Lahud Neto 

José Dirceu desmente O Globo

Caro editor  
Escrevo em repúdio a reportagem na qual o Globo afirmou que eu agia em favor de empresas na Casa Civil. Jamais atuei na defesa de interesses privados quando era ministro.
A conclusão da reportagem se baseia numa interpretação pouco defensável de dois ofícios assinados por mim, encaminhando para áreas competentes demandas apresentadas por empresas privadas.
Agi dentro das atribuições legais que tinha quando chefiava a Casa Civil, sem interferir no andamento de nenhum dos dois pedidos apresentados ao governo. A única atitude que tomei foi a de enviar as demandas para os setores responsáveis por avaliá-los, sem recomendar sua aprovação ou desaprovação.
A simples leitura dos ofícios demonstra isso. Como pode atestar qualquer leitor, os dois textos apenas resumem o teor das demandas e pedem que elas sejam analisadas.
Ao longo do período em que estive na Casa Civil, recebi centenas, talvez milhares, de pedidos semelhantes, repassando-os sempre para as áreas competentes. Mais do que uma atitude natural, era uma obrigação funcional.
A conclusão apresentada pela reportagem do Globo e o momento de sua publicação sugerem a intenção de interferir no julgamento da ação penal 470.

Mais um shopping virtual

O Walmart.com está em fase final de desenvolvimento do seu shopping de compras online. A varejista já tem contrato fechado com empresas que devem ampliar o portfólio do site de "forma considerável", aponta Flávio Dias, vice-presidente da operação de comércio eletrônico no Brasil.

Marido nota mil

O cara tinha dois ingressos para a final da Copa do Mundo, no melhor camarote do estádio. Quando ele estava sentado no seu lugar, aguardando o inicio do jogo, um torcedor nota que o lugar ao lado do homem estava vago. O torcedor pergunta então se o assento está ocupado.
- Não, não está ocupado - responde o homem. 
Assombrado, o torcedor diz:
- É incrível! Quem, em seu juízo perfeito, tem um lugar como este, para a final da Copa, o evento mais importante do mundo, e não o usa?
O homem fixa o olhar nos olhos do cidadão e responde:
- Bom, na realidade, o lugar é meu. Eu comprei o ingresso há muito tempo.
Minha esposa viria comigo, mas ela faleceu. Este é o primeiro Mundial a que não assistiremos juntos, desde que nos casamos, há vinte anos.
Surpreso, o outro diz:
- Mas você não encontrou outra pessoa que pudesse vir no lugar da sua esposa? Um amigo, um vizinho, um parente ou outra pessoa chegada?
O homem nega com a cabeça e responde:
- Não, estão todos no velório...

Globo precisa assumir mais erros, além do apoio ao golpe de 64 e aos 21 anos de ditadura

Uma semana depois que as Organizações Globo -inicialmente via jornal O Globo e Jornal Nacional – fizeram o mea-culpa e reconheceram ter cometido um erro ao apoiar o golpe de 1964 e a ditadura militar por 21 anos, o quase pedido de desculpas continua repercutindo. O pedido de desculpas, realmente, não veio. A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez do tema seu assunto deste domingo (ontem).

Ela registra que as Organizações Globo levaram praticamente 50 anos (completam-se no ano que vem) para reconhecer o erro. Meio século! E que reconheceram agora, acossadas pelas manifestações de rua que repetem o refrão "A verdade é dura / A Globo apoiou a ditadura". Suzana diz que numa situação dessas o natural para um grande órgão de imprensa (no caso das Organizações Globo, um conglomerado) seria: "1) – ignorar a provocação; 2) – desmenti-la; 3) tentar justificar-se."

A ombudsman diz que as Organizações Globo "surpreenderam ao não fazer nada disso". Não se desculparam, é fato. Nem tinham como desmentir o apoio, é verdade. Então, só assumiram o erro! Ótimo o registro-lembrança dela de que todos os grandes jornalões, à frente Estadão, Folha, Jornal do Brasil, Correio da Manhã, apoiaram o golpe e a ditadura. Uns menos tempo, outros mais, atravessaram a ditadura inteira – caso das Organizações Globo – apoiando o sistema.

E o reconhecimento de outros dois erros históricos?

Excelente, também, a lembrança de que a TV Globo ainda deve respostas a duas acusações que lhe são feitas porque o comportamento da emissora tentou trapacear a história do Brasil: resposta às acusações "de que fez uma cobertura pífia dos comícios da campanha das Diretas-Já e a de que favoreceu Collor na edição do debate presidencial com Lula em 1989″.

É fato. Por mais que fuja e até escreva livros a respeito, não há como a emissora escapar disso. Um dia terá que assumir o que fez e reconhecer que também aí, nessas duas situações, errou. Desde que sabotou a cobertura dos comícios das diretas há quase 30 anos (1984) e desde que favoreceu Collor há quase 24 anos (1989), a Globo desmente o que fez.

Diz que cobriu o 1º grande comício das Diretas-Já na Sé dia 25 de janeiro de 1984 – cobriu, mas dizendo que era festa do aniversário de São Paulo e não que era um ato pedindo eleições diretas de presidente. E insiste que deu critério jornalístico ao editar o debate Lula-C:ollor, o que é mentira.

Favoreceu o candidato Collor só dando os melhores trechos dele e os piores do candidato Lula. Nem Collor só teve momentos bons, nem Lula só momentos ruins, como saiu na edição daquele último debate da campanha presidencial de 1989.

Essas duas mea-culpas as Organizações Globo ainda devem

E, ainda agora, as Organizações Globo prosseguem em suas coberturas equivocadas. Agora, por exemplo, o jornal fez de tudo para diminuir, ridicularizar mesmo, as propostas e a ação do governo Dilma Rousseff no atendimento das demandas populares e das manifestações públicas iniciadas em junho. Particularmente a proposta de plebiscito, que inquestionavelmente atestam as pesquisas, tem apoio da maioria do povo.

É por isto que não há como deixar de registrar que entre os derrotados deste 7 de setembro, estão os articulistas dos grandes jornalões e alguns decanos do jornalismo que há dois meses vinham prevendo e desejando um 7 de setembro massivo contra o governo – o que nem as manifestações de junho foram. Não deu outra, fracassaram em suas previsões que na verdade eram convocações desavergonhadas e sem pudor. Não houve nada do que queriam ontem.

José Dirceu

O facebook é a maior invenção a serviço da imbecilidade humana

Diria o Barão de Itararé



Os filhinhos de papai da direita são uns babacas pueris

Sobrou, com todo o merecimento, para os black blocs o saldo das confusões de ontem.

De fato, eles fazem jus ao que se tornaram hoje, diante de todos: um bando de babacas pueris que age com métodos fascistóides e se incrustraram nas manifestações udenistas das quais os coxinhas cansaram.

Mas tem de ficar clara, também, a responsabilidade dos "papais" dos meninos mal-comportados: a mídia e a oposição.

Não passaram a semana inteira falando das "maiores manifestações" que o país assistiria no Sete de Setembro?

Não ream não sei quantas centenas de mlhares de pessoas "confirmadas"?

O que (não) aconteceu?

O jornalismo brasileiro vai se tornando, cada vez mais, mera peça de propaganda.

E os jornais, em si, meros "black blocs" nas bancas, ocupados em acusar, agredir e destruir,

Sua cobertura de política é a do moralismo udenista, que aponta todos os ladrões que não sejam os seus, como se viu no caso da sonegação da Globo e no tucanoduto da Siemens..

O jornalismo de economia varia entre prever o caos, a catástrofe e o desastre.

A de acontecimentos da vida cotidiana, apenas celebridades, sexo banal e insensibilidade para com o sofrimento diário da população, como no caso dos médicos cubanos.

Têm a mesma rasíssima profundidade que qualquer cabecinha black bloc. Tão dona da verdade quanto eles.

Na TV, o panorama é pior. o padrão é Ratinho, Datena e Pedro Bial. A solução para a infância é o Criança Esperança, um espécie de McDia Feliz televisivo.

Ah, esqueci: temos o "você decide" no STF, com o julgamento do mensalão.

Francamente, estamos mal para uma "imprensa livre", não é?

Agora há pouco, meu parceiro Miguel do Rosário mostrou a semelhança do que fizeram com as manifestações de agora e o que faziam, quase 50 anos atrás, para derrubar um governo progressista.

Foi muito parecido ao que os brasileiros já viram. E só mesmo sendo tolo ou pretensioso, deixa-se de ver que ali está o velho, fazendo-se de novo.

No lugar dos véus das carolas, máscaras, no lugar dos estandartes da TFP, a bandeira preta, no lugar das velhas senhoras, jovens tao incapazes de aceitar os outros quanto elas eram.

Saem da mesma classe média, tem o mesmo discurso de uma suposta "moralidade" – que nunca inclui no rol das imoralidades a exploração humana, a injustiça social ou a dominação colonial.

Congregados piedosos ou depredadores insensatos existem em qualquer sociedade e em qualquer tempo.

E, em qualquer tempo, são os interesses dominantes, que a mídia expressa e promove, que os fazem descer à insignificância ou se tornarem ferramentas de seus projetos.

A mídia brasileira manipula muita coisa.

Manipula, sobretudo, os idiotas.

Porque o conservadorismo é tão disforme e horrendo, que não pode se mostrar de cara limpa.

Usa véus, usa máscaras.

Que alguma hora caem.

http://tijolaco.com.br/index.php/os-filhotes-rebeldes-da-direita-tem-menos-culpa-que-seus-papais-da-midia/

Charge do dia


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