Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

A política, segundo Jefferson Péres

Violência e injustiça social:

- Nós vivemos numa sociedade cada vez menos solidária. Desagrega-se a estrutura familiar. As antigas e saudáveis relações de vizinhança desapareceram. O Estado, entranhadamente, é corrupto. Eu sou um pico nevado, mas contido. A minha erupção é interna, mas creia que sou uma pessoa profundamente indignada também. Essa é uma sociedade hipócrita, que só reage à violência quando ela chega à classe média e sente a violência explícita que põe em perigo ela mesma, mas jamais se indigna quanto à violência silenciosa. (05/11/1999)

- "Ser de esquerda é ter a permanente capacidade de se indignar contra todas as formas de injustiça." Aí, então, sou tão esquerdista quanto vossa Excelência, senadora Heloísa Helena (Psol-AL). (05/11/1999)

Governo FHC: -

Será profundamente triste que o Governo Fernando Henrique Cardoso, nos seus dois últimos anos, termine dessa maneira, um Governo abafador de investigações, um Governo que, por imprevidência, por falta de planejamento, deixou o País mergulhar em uma crise energética e o Governo que não leva em conta a Região Amazônica porque não tem uma política para a mesma. Infelizmente, vamos ter - tudo indica - um melancólico final de Governo para alguém que assumiu o Poder despertando tantas esperanças no povo brasileiro. (21/05/2001)

Desmatamento da Amazônia:

- A Amazônia não será internacionalizada coisa nenhuma, nem vamos perdê-la. O que ameaça a Amazônia não é a cobiça internacional, é a cupidez nacional, que está devastando a floresta em um ritmo alucinante, com a inação, com a inércia das autoridades federais, estaduais e municipais. (02/04/2003)

O Mensalão:

- A vida pública para mim não é jogo de futebol, com duas torcidas: uma querendo que o Flamengo vença mesmo com o atacante fazendo gol com a mão e a outra querendo que o Fluminense ganhe mesmo quebrando a perna do zagueiro adversário. Eu visto a camisa do PDT, mas não quero ganhar assim. Não quero ganhar fazendo pênalti. Eu só quero a verdade. Não me venham dizer que no Governo Fernando Henrique Cardoso eu não queria CPI. Assinei todos os requerimentos de criação de CPIs. Quero saber todas as implicações do caso Waldomiro Diniz. O que há por trás disso? Quero saber todas as implicações do caso Santoro. O que há por trás disso? Acho que a Nação brasileira quer saber. (01/04/2004)

A crise Ética no governo Lula:

- O Governo atual perdeu, definitivamente, a compostura. Mil dias de Governo Lula! Mil dias de um governo que 53 milhões de brasileiros elegeram para começar o processo de transformação deste País. É este o Brasil novo que este Governo nos prometia. Pela primeira vez na vida votei no Sr. Luiz Inácio Lula da Silva. (...) O Governo está sendo responsável, graças, talvez, à atuação isolada, quase heróica, do Ministro Antônio Palocci, na condução da política macroeconômica, mas, ao reverso do que eu imaginava, o Governo mergulha fundamente numa crise moral da qual ele não vai mais se levantar. (28/09/2005)

- Se há três anos alguém me dissesse que o Governo Lula seria isso, eu teria chamado a pessoa de louca. É curioso isso. Votei no Lula com certo temor de que ele fizesse besteira na economia, bobagem na economia, mas tinha a certeza de que ele seria corretíssimo do ponto de vista ético. E houve o contrário. (28/03/2006)

Os Sanguessugas:

- Como se não bastasse o valerioduto, com seus mensalinhos e mensalões, como se não bastasse a absolvição da grande maioria dos Deputados envolvidos naquele escândalo, surge agora o escândalo das ambulâncias. Cheguei aqui há onze anos e sempre ouvi falar em esquemas desses. Nunca os denunciei, porque não tenho provas, não tenho indícios, não faço denúncias vazias nem acusações levianas. (10/05/2006)

O prestígio do Congresso:

- Vejam que País é este. Estamos aqui com seis Senadores em pleno mês de agosto, porque estamos em recesso branco. Estamos aqui no faz-de-conta. Este é o País do faz-de-conta. Estamos fingindo que fazemos uma sessão do Senado, estamos em casa sem trabalhar. Tenho quatro anos de Senado. Não me candidatarei em 2010, não quero mais viver a vida pública. Vou cumprir o mandato que o povo do Amazonas me deu, não vou silenciar. (30/08/2006)

- A classe política, nem se fala, essa já apodreceu há muito tempo mesmo. Este Congresso que está aqui, desculpem-me a franqueza, é o pior de que já participei. É a pior legislatura da qual já participei. Nunca vi um Congresso tão medíocre. Claro, com uma minoria ilustre, respeitável, a quem cumprimento. O meu desalento é profundo. Infelizmente, eu gostaria de estar fazendo outro tipo de pronunciamento, mas falo o que penso, perdendo ou não votos - pouco me importa. Aliás, eu não quero mais votos mesmo, pois estou encerrando a minha vida pública daqui a quatro anos, profundamente desencantado com ela. (30/08/2006)

Hugo Chávez, presidente da Venezuela:

- Hitler jamais deu um golpe de Estado na Alemanha. Ele foi designado Primeiro-Ministro, que tinha o título de Chanceler, pelo Presidente eleito, Hindenburg. A partir daquele momento, Hitler conseguiu, mediante leis delegadas e plebiscitos, instaurar na Alemanha uma das mais sangrentas ditaduras da história. O regime militar brasileiro manteve Senado e Câmara abertos. Não empastelou um jornal nem cassou um canal de televisão. Desse modo, não me venham dizer que Hugo Chávez é Presidente de uma democracia.(05/06/2007)

O excesso de Medidas Provisórias:

- Juscelino Kubitschek governou este País por cinco anos, cinco anos, e transformou-o. Ele não tinha decreto-lei nem medida provisória. Como é que Juscelino pôde fazer aquele governo excepcional sem dispor de medida provisória, sem a qual, segundo o presidente Lula, o País ficaria ingovernável? (...) É uma falácia que o Brasil, que o Presidente não possa governar sem medidas provisórias, principalmente sem poder editá-las uma a cada semana. O atual Governo já editou 320 medidas provisórias. (01/04/2008)

Sobre um possível terceiro mandato de Lula:

- Essa idéia esdrúxula não vai prosperar. Ela fere um dos fundamentos da democracia, que é a alternância no poder. Instituir um terceiro mandato seria um pulo para o quarto, para o quinto, para o sexto, enfim, para a permanência indefinida do Presidente Lula ou de outro no poder. Isso seria a negação da democracia. Terceiro mandato, nunca. Isso é anti-republicano, e quem tentar vai se dar mal (16/04/2008).

Demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol:

- O governo brasileiro cometeu um grave equívoco ao fazer a demarcação de uma área tão extensa em áreas contínuas. Dir-se-á que as populações indígenas precisam de grandes áreas devido ao seu modo de vida. Mas, no caso da Raposa Serra do Sol, a situação é completamente diferente. Os partidários da demarcação contínua tentam demonizar os opositores, colocando uma falsa questão: seriam, de um lado, os índios e, de outro lado, os arrozeiros. É uma dicotomia falsa esta: são milhares de índios contra alguns poucos arrozeiros. Isso é fantasia, não existe esse perigo. Agora, que reservas como essa, naquela fronteira difícil, complicada, presa de um narcotráfico, das poderosas organizações criminosas de narcotraficantes com muito dinheiro e muito poder de corrupção daquelas populações que lá vivem, não sei que futuro nos aguarda (22/04/2008)

As denúncias contra seu correligionário, Paulinho da Força (PT-SP), acusado de receber propina num esquema de fraudes envolvendo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES):

- O fato é muito desagradável, incomoda se não a todos, pelo menos muitos pedetistas. A denúncia é gravíssima, mas eu não prejulgo. Não vou condená-lo nem absolvê-lo de antemão. Se ninguém fizer essa sugestão [do afastamento], eu faço. O partido está esperando essas explicações do deputado Paulinho. Acredito que ele terá explicações. Antes tarde do que nunca. Além disso, ele deveria, simultaneamente às explicações, pedir licença do partido para não causar constrangimento aos colegas. (06/05/2008)

O Brasil perdeu hoje um grande político.

Jefferson Péres

" Como se ter animação em um País como este com um Presidente que, até poucos meses atrás, era sabidamente, "como o é", um Presidente conivente com um dos piores escândalos de corrupção que já aconteceu neste País e este Presidente está marchando para ser eleito, talvez, em primeiro turno?”

Jefferson Péres, agosto de 2006

SENADOR ERA DEFENSOR DA ÉTICA...


O Senador Jefferson Péres, apesar de pertencer a base aliado do governo, ao lado do Senador Pedro Simon, era um dos poucos que no senário político brasileiro defendia a éticda e a moral na política.
É uma grande perda para o Brasil.

Rio de Janeiro e São Paulo lideram violência policial contra jovens

Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revela que Rio de Janeiro e São Paulo registram os mais altos índices do País de execuções sumárias e violência policial contra crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, entre 1980 e 2003.

O documento, concluído na última semana, foi apresentado ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para integrar o relatório das Nações Unidas sobre violência contra crianças. Embora o relatório não inclua os anos de 2004 a 2006, a pesquisadora Nancy Cardia, coordenadora adjunta do Núcleo de Estudos da Violência da USP, diz que a análise preliminar dos dados deste período mostra que não há mudanças.

O índice de homicídios de crianças e adolescentes do País continua crescendo e o envolvimento de policiais nestes casos também. Dados - Entre os anos de 1980 e 2003, os pesquisadores da USP encontraram 1.417 casos de violações graves aos direitos humanos contra crianças e adolescentes no Rio de Janeiro, cerca de um quarto do total do País. Destes, 60,6% foram vítimas de violência policial. As execuções sumárias respondem por 37,1%.

O restante são linchamentos. Em São Paulo, foram registrados 3.918 casos, sendo 61,97% de execução sumária e 35,09% de violência policial. (Jornal do Brasil – RJ, Juliana Rocha; Correio Braziliense, 03/11/2006)

Antes de criticarmos o que acontece em termos de violência contra a criança e o adolescente além de nossas fronteiras, vamos corrigir o que há de errado em nossa sociedade. Temos a mania de criticar o cisco do olho de nosso vizinho e nos esquecermos da tora em nosso olho.

Para Mello, CPMF pode ser recriada por projeto de lei

da Folha Online

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello considera constitucional a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) via projeto de lei complementar de iniciativa da Câmara, informa nesta sexta-feira reportagem de Gabriela Guerreiro e Adriano Ceolin, publicada pela Folha

E agora, lulopetistas, o Ministro Marco Aurélio continua sem razão?

Laxante para tosse


Um farmacêutico entra na sua farmácia e repara num homem petrificado, com os olhos esbugalhados, mão na boca, encostado a uma das paredes. Ele pergunta ao auxiliar:

- Que significa isto? Quem é aquele indivíduo encostado à parede?

- Ah! É um cliente que queria comprar remédio para tosse. Ele achou caro, então vendi-lhe um laxante.

- Você é doido? Desde quando um laxante é bom para tosse?

- É excelente. Repare no medo que ele tem de tossir!

Fundo Soberano do Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou hoje que deve encaminhar na próxima semana ao Palácio do Planalto a minuta do projeto de lei para criação do Fundo Soberano do Brasil (FSB). Ele negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha "congelado" a criação do fundo (como publicado pelo jornal Folha de S.Paulo) ou determinado alteração no seu modelo. "É um modelo vantajoso, diferente e adequado às necessidades do Brasil", disse Mantega.

Segundo o ministro, permanece a determinação de Lula de submeter o fundo ao Congresso, com modelo misto, no qual serão direcionados recursos excedentes do superávit primário e oriundos da aquisição de dólares no mercado. Mantega voltou a negar que recursos das reservas internacionais serão usados para compor o FSB.

Mantega afirmou que o projeto de lei ainda não está concluído por falta de ajustes na área jurídica, que ele não detalhou. Garantiu, porém, que a estrutura não será alterada e que na próxima semana deve ser enviada à Casa Civil para posterior assinatura de Lula.

Mantega insistiu que o fundo "não vai usar as reservas internacionais existentes, que continuarão sob administração do Banco Central" . Ele também garantiu que o presidente do BC, Henrique Meirelles, não é contra o fundo soberano. "Pelo contrário, ele (Meirelles) concorda, aprova o fundo", disse.

O ministro também afirmou que o FSB será "um instrumento fiscal importante para o país" porque usará uma parcela do que ultrapassar a meta do superávit primário, que é de 3,8% do PIB. Porém, o montante exato que vai para o fundo será definido no projeto de lei e, conforme informações anteriores do ministro, deverá ser fixado em percentual do PIB.

Mantega destacou ainda que, com recursos fiscais, o governo vai adquirir dólares, contribuindo para o maior equilíbrio da taxa de câmbio. Disse também que o fundo poderá financiar operações externas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), estimulando as exportações.

Uma verdade

Não nos deixemos iludir pelos argumentos daqueles que, por interesses protecionistas ou motivações geopolíticas, sentem-se incomodados com nosso crescimento. Uma América do Sul unida mexerá com o tabuleiro do poder no mundo.
Lula

A verdade é uma farsa de dois legumes.

O que é?...

O que é, o que é?
Julga-se uma coruja,
Veste-se como um urubu,
É vaidoso como um pavão e inútil como uma parasita?

EUA

E tem gente que cita uma país que age assim como exemplo de civilização.
Triste!!!

Leilão já

O presidente do Banco Itaú, Roberto Setúbal, manifestou ontem interesse na compra da Nossa Caixa e contestou as negociações para a venda da instituição ao Banco do Brasil.


Em declaração ao editor Ricardo Grinbaum, Setúbal propôs que seja promovida disputa entre todos os interessados: "Se o governo de São Paulo pretende vender a Nossa Caixa, a melhor forma seria um leilão".


O Itaú é o segundo maior banco privado do País, e o terceiro no ranking geral. (...)


Taí uma coisa que concordo com este "sem medida".

Bom dia!!!


Cartões: Maria Soledad, aliás Marisol, fez o dossiê.

Parece nome de guerrilheira das FARC. De narcoterrorista. Não está muito longe. Afinal de contas, fazer dossiê usando gastos sigilosos para chantagear a oposição, lá dentro do Palácio do Planalto, também é crime tão hediondo como seqüestrar e traficar drogas. A Polícia Federal identificou que "foi a funcionária da Casa Civil Maria de la Soledad Castrillo quem abriu a planilha em Excel e deu formato ao dossiê de gastos do governo FHC.Conhecida como Marisol, ela é a diretora de Recursos Logísticos e chefe de gabinete de Erenice Guerra, a secretária-executiva e principal assessora da ministra Dilma Rousseff". Informações da Folha de São Paulo, para assinantes. Corre, oposição, corre para fazer acordão e não chamar a criminosa para depor.

Ele "não sabia".

Senadores têm funcionários e não sabem onde eles estão e nem o que estão fazendo.

Senadores têm funcionários para fazer favorzinho para correligionários. Senadores não sabem se os seus funcionários trabalham ou não.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) deveria ser processado pelo Conselho de Ética e condenado a devolver cada centavo pago a Eugênio Alexandre Tollendal Costa, funcionário-fantasma do seu gabinete desde 2003, um desconhecido para os colegas e mesmo para o tucano.

Flexa Ribeiro saiu com o tradicional: "eu não sabia". A única coisa que todo mundo sabia é que o mineirinho Eugênio é filho do ministro das Comunicações, Hélio Costa(PMDB-MG).

Resta saber se o senador Flexa Ribeiro foi contemplado com alguma emissora de rádio, no período. Aí é caso de cassação do senador e demissão do ministro.

O tucano disse que vai demitir o filho do ministro, que já arranjou novo emprego. Eugenio deve ser acomodado no gabinete do suplente do pai. O senador e agora também padastro Wellington Salgado (PMDB-MG) disse à Folha de São Paulo que "está avaliando" a possibilidade de contratá-lo. "Vou ver se a minha home page está precisando ser atualizada. Ele [Eugenio] é bom nisso."