Lésbica: mulheres que são romanticamente ou sexualmente atraídas por outras mulheres.
Gay: homens que sentem atração romântica ou sexual por outros homens (também pode ser usado para falar de todas as pessoas homossexuais, independentemente do gênero).
Bissexual: pessoa que sente atração romântica ou sexual por mais de um gênero.
Transgênero, Travesti e Transexuais: pessoas cuja expressão ou identidade de gênero é diferente do sexo biológico que foi atribuído no nascimento.
Queer: termo que indica qualquer pessoa que não é heterossexual ou cuja sexualidade ou identidade de gênero muda com o tempo. Além disso, pode significar “questionando”, ou seja, alguém que está explorando sua sexualidade ou gênero.
Intersexual: pessoa que nasceu com características sexuais (como genitais ou cromossomos) que não se enquadram nas categorias binárias masculinas ou femininas.
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Lgbtqi+ ou Abgilpqt+ ?
O mais conhecido e usado é a sigla Lgbtqi+ (Lésbisca,GayBissexual,Trangênero,Travesti,Transsexual,Queer,Intersexual).
Mas, a sigla que deveria ser usada é Abgilpqt+. Assim as letras estariam na ordem alfabética e acrescentariamos o A (assexual) e o P (pansexual).
Na tua opinião qual sigla deveria ser mais usada? Comente:
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Colunista do dia - Fernando Horta
(...) Cegos, surdos e loucos
- No primeiro semestre da faculdade de História, na saudosa UFRGS, tive a oportunidade de cursar uma disciplina que era geralmente direcionada aos alunos com mais bagagem: História da Cultura Ocidental. Por algum motivo, naquele ano ela não tinha pré-requisito e lá foi aquele rapaz recém-saído do segundo grau a assistir aulas sobre “cultura”, “ocidental” ... em forma de “história”. Logo de início, o falecido professor Luiz Roberto Lopez deixou clara sua preferência por uma disciplina “visual”. Haveria textos, claro e todos estavam já no “xerox”, mas em cada aula o professor iria despejar de 150 a 200 slides de sua monstruosa e belíssima coleção.
Lopez dissertava com uma verve e uma didáticas primorosas sobre História da Arte, contando detalhes estilísticos e partes da vida dos pintores e escultores. Enquanto a ideia de “arte” estava atrelada à ideia de “belo”, meus sentidos acharam as aulas maravilhosas. A arte grega e a romana me pareciam toscas, sem os conhecimentos sobre profundidade e o jogo de luz sombra. Chegava-se no trecento (primeira fase do Renascimento) e as pinturas tinham erros de proporção gravíssimos. Braços e pernas eram maiores que o corpo. Mas no quatrocento ficava tudo uma perfeição. O belo em condição primorosa. É Michelangelo ordenando que seu Moisés falasse. Era só o que faltava.
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