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Blog do Charles Bakalarczyk: José Alencar e Milda, dois resistentes

Blog do Charles Bakalarczyk: José Alencar e Milda, dois resistentes: "José Alencar, empresário, não teve preconceito ao se aproximar de Lula Homem forte o vice-presidente da República José Alencar. Não se..."

Infeliz daqueles que pregam uma moral que não praticam

Tenho notado uma grande "preocupação" de alguns notaveis sobre o crescimento da frota de veiculos automotores nas ruas. De quando em vez leio e escuto declarações tipo: 
É preciso conter este crescimento...
Sabe o que me diverte? É que estes "iluminados" desde sempre utilizam e possuem carros...
Engraçadinha esta corja, querem desfrutar dos beneficios da modernidade e negar isto aos demais simples mortais. Se acham...
Que tal eles abrirem mão do automovel, do avião etc etc?...
Vão nem ligar, faz tanto tempo que usam que já abusaram, não é mesmo?...

Por mais que a esperemos, é sempre surpreendente a má vontade de nossa “grande imprensa” para com o governo Dilma

No modo como os principais jornais de São Paulo e do Rio têm discutido o ministério, vê-se, com clareza, seu tamanho.

A explicação para isso pode ser o ainda mal digerido desapontamento com o resultado da eleição, quando, mais uma vez, o eleitor mostrou que a cobertura da mídia tradicional tem pouco impacto nas suas decisões de voto. Ou, talvez, a frustração de constatar quão elevadas são as expectativas populares em relação ao próximo governo, contrariando os prognósticos das redações.

As críticas ao ministério que foi anunciado esta semana estavam prontas, qualquer que fosse sua composição política, regional ou administrativa. Se Dilma chamasse vários colaboradores do atual governo, revelaria sua "submissão" a Lula, se fossem poucos, sua "traição". Se houvesse muita gente de São Paulo, a "paulistização", se não, que "dava o troco" ao estado, por ter perdido a eleição por lá. Se convidasse integrantes das diversas tendências que existem dentro do PT, que se curvava às lutas internas, se não, que alimentava os conflitos entre elas. E por aí vai.

Para qualquer lado que andasse, Dilma "decepcionaria" quem não gosta dela, não achou bom que ela vencesse e não queria a continuidade do governo Lula. Ou seja, desagradaria aqueles que não compartilham os sentimentos da grande maioria do país, que torce por ela, está satisfeita com o resultado da eleição e quer a continuidade.

Na contabilidade matematicamente perfeita da "taxa de continuísmo" do ministério, um jornal carioca foi rigoroso: exatos 43,2% dos novos integrantes do primeiro escalão ocuparam cargos no governo Lula (o que será que quer dizer 0,2% de um ministro?). E daí? Isso é pouco? Muito? O que haveria de indesejável, em si, em uma taxa de 43,2%?

Note-se que, desses 16 ministros, apenas 8 tinham esse status, sendo os restantes pessoas que ascenderam do segundo para o primeiro escalão. A rigor, marcariam um continuísmo menos extremado (se é isso que se cobra da presidente). Refazendo as contas: somente 21,6% dos ministros teriam a "cara de Lula". O que, ao contrário, quer dizer que quase 80% não a têm tão nítida.

Para uma candidata cuja proposta básica era continuar as políticas e os programas do atual governo, que surpresa (ou desilusão) poderia existir nos tais 43,2%? Se, por exemplo, ela chamasse o dobro de ministros de Lula, seria errado?

Isso sem levar em consideração que Dilma não era, apenas, a representante abstrata da tese da continuidade, mas uma profissional que passou os últimos oito anos trabalhando com um grupo de pessoas. Imagina-se que tenha desenvolvido, para com muitas, laços de colaboração e amizade. Mantê-las em seus cargos ou promovê-las tem muito a ver com isso.

No plano regional, a acusação é quanto ao excesso de ministros de São Paulo, 9 entre 37, o que justificaria dizer que teremos um "paulistério", conforme essa mesma imprensa. Se, no entanto, fizéssemos aquela aritmética, veríamos que são 24,3% os ministros paulistas, para um estado que tem 22% da população, se for esse o critério para aferir excessos e faltas de ministros por estados e regiões.

Em sendo, teríamos, talvez, um peso desproporcionalmente positivo do Rio (com 6 ministros nascidos no estado) e negativo de Minas (com apenas um). Há que lembrar, no entanto, que a coligação que elegeu a presidente fez o governador, os dois senadores e a maioria da bancada federal fluminense, o oposto do que aconteceu em Minas. O PMDB saiu alquebrado e o PT ainda mais dividido no estado, com uma única liderança com perspectiva sólida de futuro, o ex-prefeito Fernando Pimentel, que estará no ministério.

Para os mineiros, um consolo, não pequeno: a presidente Dilma nasceu em Belo Horizonte. Os ministros são poucos, mas a chefe é de Minas Gerais.

 Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

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Os 10 brasileiros que farão falta

Talento, trabalho e coragem, eles deram grandes contribuições à arte, à cultura e à sociedade. Por isso não serão esquecidos
REDAÇÃO ÉPOCA
Centro de Memória Dorina Nowill
1. Dorina Nowill 
Cega desde os 17 anos, a pedagoga morreu em agosto, aos 91 anos. Sua vida foi dedicada à causa dos deficientes visuais.
Eduardo Monteiro2. Armando Nogueira 
O mestre da crônica esportiva morreu aos 83 anos, em março. A televisão lhe deve a criação do Jornal Nacional, entre outras realizações.
Marcelo Rudini3. Zilda Arns 
A vítima mais ilustre do terremoto do Haiti se encontrava em Porto Príncipe para uma palestra. Seus sucessores continuam o trabalho da Pastoral da Criança. Ela tinha 75 anos.
4. Johnny Alf 
O cantor, compositor e pianista, um dos maiores nomes da bossa nova, morreu aos 80 anos, em Santo André, São Paulo. Seu verdadeiro nome era Alfredo José da Silva. 

5. Wesley Duke Lee 
O artista plástico descendente de americanos ganhou notoriedade nos anos 60. Morreu aos 78 anos, em São Paulo, em setembro. 

6. José Mindlin
Empresário (fundou a Metal Leve), Mindlin dedicou-se desde a adolescência a sua paixão pelos livros. Morreu aos 95 anos, em São Paulo, em fevereiro. 

7. Paulo Moura 
O mestre da clarinete morreu em julho, aos 77 anos, no Rio de Janeiro. Em sua discografia figuram parcerias com Tom Jobim, João Bosco, Edu Lobo e Maysa, entre outros. 

8. Pena Branca 
José Ramiro Sobrinho foi um dos maiores cantores sertanejos do país, em dupla com o irmão, Ranulfo, o Xavantinho. Morreu aos 70 anos, em fevereiro. 

9. Tuta (Paulo M. de Carvalho) 
O filho do “Marechal da Vitória” das Copas de 1958 e 1962 foi um grande homem de rádio e televisão. Morreu aos 86 anos, em São Paulo, em setembro. 

10. Romeu Tuma 
O mais famoso dos delegados brasileiros era candidato à reeleição no Senado. Morreu poucos dias depois da eleição, aos 79 anos, em São Paulo.