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José Genoino volta a falar em público

No seminário Ação Jurídica e Política no Macrosetor da CUT, hoje e amanhã (16/17) o ex-presidente do PT, José Genoino será um dos palestrantes, ao lado do ex-ministro da Justiça da presidente Dilma Rousseff, Eugênio Aragão e do advogado Cristiano Zanin.

Abaixo alguns comentários sobre Genoino:
Messias Franca de Macedo :
Bem-vindo emérito, impávido e grande líder José Genoino Neto [do Brasil].
José Genoino uma das personalidades mais íntegras e democráticas da história deste país.
O valoroso legado político e institucional foi agredido, covarde e violentamente, em decorrência do Processo do Mentirão!
Vítima de um estado de exceção, foi feito preso político por tempo considerável e passou por graves problemas de saúde!
Mas, enfim, resistiu e está superando as dificuldades.
Um grande homem!

Nós, brasileiros e brasileiras do bem, ficamos imensamente feliz ao saber do retorno do senhor aos debates políticos tão esvaziados neste últimos tenebrosos tempos!

Felicidades - protestos extensivos à sua digníssima família!

Vida longa!
rudo:Comparando a acao dos golpistas para derrubar, torturar e prender gente como Genoino, com a quadrilha de TEMER, todos MEGA-LADRõES, se percebe a maldade do PIG e da ZELITE. Delenda PIG
Lily:
Genoino, preso político pela segunda vez, assim como Dirceu.

A história se repete como farsa

- A incompetente oposição brasileira confirma a máxima do comunista Karl Max -

Oposição usa armas do PT contra os petistas, por Josias de Souza

O ajuste fiscal de Dilma Rousseff promoveu no Congresso uma inusitada inversão de papeis. A oposição, tratada pela CUT como algoz dos trabalhadores por ter ajudado a aprovar na Câmara o projeto da terceirização de mão de obra, decidiu dar o troco ao PT na mesma moeda. Mandou confeccionar cartazes iguais aos que a central sindical petista usou para atacar os rivais. No alto, o vocábulo “Procurado”. No meio, as fotos de congressistas do PT. No rodapé, o crime cometido contra o trabalhador e a recompensa pela captura: “Um país melhor.”
O pacote fiscal de Dilma chega ao plenário da Câmara nesta semana. Deve começar a ser desembrulhado na sessão de terça-feira (5). Inclui regras que reduzem o valor de benefícios trabalhistas e previdenciários —pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, seguro-desemprego e seguro-defeso. A exemplo do que faz com a terceirização, a CUT critica essas providências. Mas o PT, sob pressão do Planalto, terá de votar a favor, tornando-se alvo da vingança dos seus rivais.

Presidente Dilma na 14ª Plenária da CUT

Abaixo algumas verdades ditas pela presidente:

“Esse apoio (dos trabalhadores) é uma honra”

“O Brasil, com a CUT, é um país que é privilegiado”

“Quando a gente olha os outros países, ficamos orgulhosos por ter uma central como a CUT”

“Eu sou de uma época que, quando o trabalhador queria lutar por direitos, ou era demitido ou era colocado na lista negra”

“O Brasil com a CUT é um país privilegiado. O Brasil, quando olhamos outros países, ficamos orgulhosos por termos a CUT”

“Esse país mudou. A CUT faz parte dessa democracia e elege o 1º operário presidente do país”

“A CUT reflete a luta do povo brasileiro na construção de um país muito mais justo”

“Não fui eleita nem serei reeleita para reduzir salário do trabalhador. Não fui eleita nem serei reeleita para desempregar. Não fui eleita nem serei reeleita para colocar nosso país de joelhos para qualquer um que seja”

“Posso não agradar a todos nem acertar toda hora, mas podem ter certeza eu não traio meus principios, meus compromissos e não traio a minha parceria. Os compromissos que eu assumi eu cumpri”

“Nós defendemos a valorização do salário mínimo no Brasil. Nós aprovamos a lei”

“A gente sabe que o Brasil foi o país que mais reduziu desigualdade e a valorização do mínimo faz parte disso”

“Vocês podem ter certeza que um dos nossos compromissos fundamentais é com a valorização do mínimo”

“Eu vou consolidar as conquistas que nós, juntos, conseguimos para o nosso país”

“Quando o Lula foi eleito pela primeira vez, nós dissemos que a esperança ia vencer o medo”

“Agora, é a verdade que tem que vencer a mentira”

“Consolidar as conquistas que nós conseguimos para o nosso país”

“Passaram mais de 2 anos falando que não ia ter Copa e que, se tivesse, ia dar errado”

“Agora nós temos que saber que é a verdade que tem que vencer o pessimismo”

Falaram até de um racionamento de energia. O que nós vimos? Que NADA disso aconteceu”

“Vejam bem, passaram mais de 2 anos falando que não ia ter Copa do mundo”

“O Brasil deu uma goleada nos pessimistas”

“Nesta eleição, vamos ter que dar uma goleada nos pessimistas”

” Meu compromisso com a valorização do mínimo é pra reduzir a pobreza e desemprego”

“Pra eles, a culpa da crise é sempre do trabalhador”

“Vamos superar a crise garantindo emprego”

“Nós temos a certeza de que tivemos muitos avanços”

“Eles, no mundo, desempregaram 60 milhões de pessoas nós vamos responder com números: nós empregamos 11 milhões e meio”

“Nós reconhecemos a importância do trabalho para a economia brasileira”

“Do 8 milhões de trabalhadores q se matricularam no Pronatec, o percentual de mulheres é 62%”

“Queremos oferecer cada vez mais oportunidade de formação para todos desse país”

“Até a pouco tempo fazer um curso técnico nesse país era muito difícil”

“Hoje estamos, lá fora, enfrentando a maior crise desde a crise de 29″

“Essa crise atingiu TODOS os países do mundo”

“O Brasil está enfrentando a crise de forma a garantir que nós sairemos dela com mais condições ainda de crescer e distribuir renda do que antes”

“É por isso que tomamos todas as medidas pra preservar a coisa mais importante que tem quando olhamos pra sociedade”

“Daí porque o emprego é a primeira coisa. A segunda coisa é a educação”

” O Pronatec é o programa dos trabalhadores do Brasil”

“Temos que cuidar das crianças e do acesso a universidade”

“Temos que olhar também para o trabalhador avulso. O senhor q tem um carrinho de pipoca também é trabalhador”

“Que é ter um médico lá no Posto de Saúde de segunda a sexta nos tratando e de forma humana”

“Agora o que é que queremos com atenção dos médicos? Todo mundo muitas vezes já precisou de um exame de laboratório”

“Vocês que são sindicalizados têm, mais chances de ser atendido por um especialista, por isso a importância de ser sindicalizado”

“Outra questão, a gente não pode adaptar direitos trabalhistas. Adaptar direitos trabalhistas mas não mesmo”

“Nós conseguimos mudar esse país. Hoje a filha do pedreiro pode virar entrar num avião”

“Com muita honra porque o lugar é seu. Não porque você está sentado ao lado de quem quer q seja, mas porque o lugar é seu”

“Tem gente q não gosta disso. Tem gente q acha que o aeroporto virou rodoviária. Nós queremos uma rodoviária muito bonita”

“Como asseguramos que o povo avance em direitos e não volte pra trás”

“Eles ficaram de joelhos diante do FMI. Deviam os olhos da cara. Hoje nós temos 10 vezes mais do que isso de crédito. Isso é uma mudança fantástica”

“Quero concluir dizendo a verdade vence a falsidade e o pessimismo quando lembramos do que aconteceu na Copa” “

“Falaram que ia ter racionamento de energia. Agora aqui em SP água pode faltar”

“Não faltar energia elétrica não é projeto, é trabalho duro”

“Tomamos todas as providências pra não faltar energia elétrica”

“Queremos uma campanha do quanto melhor, mais futuro. Quanto melhor mais saúde”

“Não faremos uma campanha pra xingar ninguém. Queremos combater o pessimismo”



Resumindo a nota da Cut - Joaquim Barbosa é um mentiroso

Nota Oficial da CUT
Revogação do trabalho do Delúbio na CUT

Tendo em vista a decisão do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Sr. Joaquim Barbosa, de revogar a autorização de trabalho para o Sr. Delúbio Soares, como assessor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em vigor desde o dia 20 de janeiro de 2014, vimos manifestar nossa estranheza com o conteúdo da decisão do magistrado.

Ao formularmos a oferta de emprego cumprimos com todas as exigências solicitadas pela Vara de Execução Penais (VEP) do Distrito Federal. E, depois, com os compromissos assumidos no Termo de Compromisso do Empregador, assinado por nosso representante legal no dia 18 de dezembro de 2013. (Cópia em anexo)

Diferente do que o presidente do STF afirma em sua decisão “… tampouco há registro de quem controla a sua frequência e a sua jornada de trabalho, muito menos de como se exerce a indispensável vigilância”, nomeamos três responsáveis legais pelo controle das atividades e frequência do Sr. Delúbio Soares, que estão devidamente registrados no Termo de Compromisso do Empregador acima citado.

A CUT, protocolou na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal todas as folhas de frequência do Sr. Delúbio Soares, que são comuns a todos os funcionários da CUT, de acordo com o item 4 do Termo de Compromisso do Empregador e prestou todas as informações solicitadas pela VEP, inclusive durante as visitas regulamentares de fiscalização do Poder Público em nossa sede. A CUT sempre esteve e estará à disposição da fiscalização das autoridades competentes.

Também manifestamos estranheza quando o presidente do Supremo alega que é preciso que a empresa tenha convênio com o Estado porque quando assinamos o Termo de Compromisso do Empregador autorizamos que a CUT fosse automaticamente cadastrada no Programa Começar de Novo do Conselho Nacional de Justiça em parceria com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, conforme o item 11 do referido Termo.

Durante esse período a CUT responsabilizou-se pelo transporte do Sr. Delúbio, que em nenhum dia chegou atrasado ao Centro de Progressão Penitenciária, não fez nenhuma refeição fora do escritório da CUT, nunca esteve desacompanhado no escritório, foi devidamente registrado dentro do prazo regulamentar, dentre outras determinações do referido Termo.

Em nenhum momento escondemos que a oferta de emprego ao Sr. Delúbio foi feita por ele ter pertencido aos quadros diretivos de nossa Central. Tanto que no Termo Compromisso a VEP fez o seguinte registro sobre o Sr. Delúbio: “O sentenciado é fundador da Central Única dos Trabalhadores e conhecedor de toda a sua história e trajetória, além da qualificação profissional que justificam a referida contratação.” Portanto, não entendemos porque somente após 112 dias de trabalho o magistrado venha insinuar que a proposta de emprego formulada pela CUT seja um meio de “frustrar o seu cumprimento” da pena.

Finalmente, a CUT rejeita qualquer insinuação de estar vinculada a qualquer partido político, tendo em vista que nossos estatutos artigo 4º. Inciso I, letra “c” determina que a CUT “desenvolve sua atuação e organização de forma independente do Estado, do governo e do patronato, e de forma autônoma em relação aos partidos e agrupamentos políticos, aos credos e às instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional”.

A CUT reafirma seus compromissos assumidos e cumpridos integralmente com as autoridades competentes e coloca-se a disposição para quaisquer esclarecimentos necessários em todas as instâncias.

Vagner Freitas
Presidente Nacional da CUT

Contratação do Delúbio Soares é ato político contra julgamento de exceção

Em entrevista ao site Carta Maior, Vagner Freitas, presidente da maior central sindical brasileira, afirmou que a contratação do ex-presidente do PT, Delúbio Soares, condenado pela Ação Penal 470 a XX anos de prisão em regime semiaberto, é um reconhecimento da expertise dele em relação à pauta política e sindical, é um ato de solidariedade ao companheiro que foi um dos fundadores da CUT, mas também é um ato político contra um julgamento de exceção, que a central teme que possa abrir precedentes jurídicos que prejudiquem a luta dos trabalhadores.


Na entrevista, Freitas também explicou porque as centrais sindicais se contrapuseram ao projeto de regulação do trabalho de curta duração, apresentado pelo governo para regulamentar as relações trabalhistas durante a Copa do Mundo.

“Da forma como o dispositivo está colocado, ao invés de regulamentar o trabalho de curta duração em benefício dos trabalhadores, ele irá permitir que empresários inescrupulosos possam legalizar as irregularidades que já praticam hoje”, justifica.

O presidente da CUT ainda falou da pauta sindical do período e das expectativas do mundo sindical para o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, cuja principal bandeira é o fim do que ele chama de “herança maldita do governo FHC”: o fator previdenciário. “Nós defendemos que o governo Dilma tem que ser lembrado como aquele que permitiu aos trabalhadores reaver seu direito de se aposentar com salário digno”, disse.
Confira a íntegra da entrevista:

Ato de comemoração dos 30 anos da CUT

A CUT completa hoje 30 anos. A entidade foi a primeira central sindical do Brasil e já nasceu combativa e ousada. Para a classe trabalhadora, simboliza desafios e conquistas. Ninguém pode contestar que foi também um dos pilares da transformação da sociedade. Participou e participa ativamente de momentos decisivos do País, como as lutas pela democratização, anistia, Constituinte e Diretas Já.
O ato político de comemoração dos seus 30 anos, vai acontecer nesta quarta-feira (28), às 19h, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo. E o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da solenidade ao lado dos ex-presidentes nacionais da CUT, dirigentes cutistas de todo o Brasil e personagens que fizeram parte da história e trajetória da entidade.
O evento será transmitido ao vivo e só acessar: www.tvt.org.br
E caso queiram embedar em seu blog,  o código é este:  <iframe src="www.tvt.org.br/akamai/ctvt-medio.php" width="420" height="405" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>

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Greve: centrais sindicais estão brincando com fogo


[...] e parte do PT brincando com fogo. Em vez de contribuírem para um entendimento entre o governo e os funcionários públicos para pôr fim à greve que se generaliza, jogam gasolina no fogo. Incentivam e estimulam paralisações em categorias ainda indecisas.  Cálculos feitos ontem davam conta de 300 mil servidores em greve, num total de 500 mil, inclusive policiais mantenedores da ordem que deveriam estar proibidos de perturbá-la.
                                                    
Em boa coisa não vai dar esse movimento, já que a presidente Dilma, se recuar e atender a todas as reivindicações, levará  a administração federal à falência, além de tornar-se prisioneira do grupo interessado em ocupar o governo.
                                                    
É claro que, isoladamente, cada categoria em greve tem motivos de sobra para pleitear reajustes. Funcionário público, à exceção dos marajás, ganha pouco e carece de planos de carreira. O problema repousa  na orquestração e no objetivo  das paralisações, que transcendem condições normais de temperatura e pressão. A pergunta que fica é se o Lula está fazendo alguma coisa para ajudar a sucessora. Se não está, deveria...


Carlos Chagas

Greves: de onda a tsunami


por Carlos Chagas


É preciso  insistir no assunto. Por que, em pouco mais de dois meses, o país foi tomado por  monumental onda de greves, prevendo-se para depois de agosto  um tsunami de proporções asiáticas?

Vale, de início, a ressalva: porque os assalariados, públicos ou privados, sentem a cada dia diminuir o valor do que recebem pelo seu trabalho, em proporção aritmética, ao tempo em que suas despesas aumentam em proporção  geométrica. Não se fala, por certo, das minorias incrustadas no aparelho estatal, do tipo ministros, procuradores, parlamentares e penduricalhos.  Sequer vale citar os  vigaristas das estruturas privadas, do tipo banqueiros, empreiteiros, empreendedores, bem nascidos  e similares. Estes, como aqueles, constituem a casta de quantos, milenarmente,  vivem às custas da maioria.
                                             
A indagação vai por conta da gente comum, da massa de funcionários públicos, professores, trabalhadores, operários e até  integrantes das profissões ditas liberais que de repente protestam contra o modo de vida a que se encontram reduzidos. Pouco importa se componentes das massas miseráveis subiram de patamar, claro que não tanto quanto a propaganda oficial alardeia, porque na hora das greves são eles a integrar os primeiros contingentes do protesto.
                                             
Do que se indaga é das razões de porque, de um dia para outro, despertou a indignação dos oprimidos, alguns, até, sem motivos para indispor-se tão depressa assim  diante de injustiças milenares.
                                     
É nessa parte da equação que se questiona a  forma, não o fundo. Alguma influência  exógena terá precipitado  a reação  natural e justa  das camadas oprimidas, acima e além de seus reclamos naturais.
                                    
Aqui pode  repousar  a resposta dessa charada envolta  num mistério circundado por um enigma de proporções mais do que definidas: estão querendo despertar forças naturais através de métodos canhestros cujo objetivo é domínio do  poder. Quem? Aqueles empenhados em desempenhar o   papel  de defensores dos oprimidos,  ainda que pretendendo oprimi-los um pouco mais. A  CUT e  o PT e seus serviçais. Com que objetivo? De retomar o controle do Estado e de suas instituições,  que um dia,  durante  os  oito anos do governo  Lula,  mantiveram através da contenção dos movimentos sociais, conseguindo sufocá-los.
                                    
Descobre-se  a chave para a compreensão dessa nova realidade. Querem enquadrar  a presidente Dilma,  transformá-la no  marionete que era quando escolhida pelo primeiro-companheiro para sucede-la, transformando-se numa sombra.  Acontece que a  presidente, se não  libertou-se, ao menos sacudiu a crosta em que pretendiam envolve-la. Estrilou e discordou do modelo engendrado para torna-la mero interregno entre dois mandatos do Lula.
                                
Como combate-la? Ironicamente,  com as armas  que serviram para derrotar a ditadura.  Estimulando greves que não tiveram lugar nos dois mandatos anteriores.  E   que não teriam agora  caso a personalidade de Dilma fosse outra. Na verdade, imaginaram deter o poder integral. Contrariados,   tratam-na como adversária. 
                                  
Ninguém se iluda, vem mais por aí, atingindo outras categorias do serviço público e, em especial, estendendo-se à área privada. Metalúrgicos e  bancários estão sendo preparados.    

Modernizar relação trabalhista não pode retirar direitos

O velho modelo de estrutura sindical está sendo ultrapassado a cada dia por acordos e convenções coletivas de trabalho, embora saibamos que em muitos lugares a CLT continua sendo importante.

Parte do movimento sindical brasileiro está dando exemplos de maturidade e de compromisso com o desenvolvimento do país. Como exemplo, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que, por seu presidente, Sérgio Nobre, entregou às presidências da República e da Câmara a proposta de Acordo Coletivo Especial (ACE), cujo principal objetivo é contribuir para a democratização e modernização das relações de trabalho no Brasil, respeitando as particularidades de cada setor.

O mesmo ocorre na maior e mais representativa Central Sindical do país, a CUT. Durante sua 13ª plenária nacional, cujo tema principal foi "Liberdade e autonomia - por uma nova estrutura sindical", lançou-se uma campanha que dialoga diretamente com o tema : a ratificação da Convenção 87 da OIT - que trata da liberdade e proteção ao direito de livre organização sindical - e sobre a necessidade de substituir o imposto sindical por uma contribuição negocial definida pelos trabalhadores, democraticamente.

Não é possível pensar em uma reforma trabalhista sem antes mudar a estrutura do movimento sindical, que deve ter regras e configuração claras e consistentes.

A modernização das relações de trabalho não pode estar vinculada à perda de direitos. Precarizar não combina com modernizar. Ainda presenciamos o trabalho escravo no país. Somente dando dignidade aos trabalhadores é que poderemos afirmar que avançamos para uma situação progressista. Uma nova relação de trabalho deve considerar, minimamente, a convenção 158 da OIT - que protege o trabalhador contra a demissão imotivada, já que há um grande percentual de rotatividade - e a ratificação da convenção 189, recentemente aprovada pela OIT, que estabelece medidas destinadas a melhorar as condições de vida e de trabalho das domésticas.

Presidi a Comissão Especial da Câmara sobre a Reforma Trabalhista e participei do Fórum Nacional do Trabalho, mas não conseguimos consenso sobre o tema. Hoje, identificamos melhor quem defende mudanças com base em compromisso com a classe trabalhadora e com o desenvolvimento do Brasil. Já temos as assinaturas necessárias ao lançamento da Frente Parlamentar Mista Pela Modernização das Relações de Trabalho, que terá papel fundamental dentro do Congresso Nacional.

Se pretendemos evoluir, de fato, nas relações de trabalho, precisamos elevar a condição de vida dos menos favorecidos. Temos de aprovar importantes projetos, tais como o que prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais - sem redução de salário; o que regulamenta o trabalho terceirizado - sem precarização de salários e condições de trabalho (PL 1621/07, de minha autoria); e o que estabelece punição para a prática do trabalho escravo, entre outros temas.

A classe trabalhadora está consciente do seu papel e continuará se organizando cada vez mais para garantir a sua dignidade, fazendo valer os seus direitos para poder contribuir com o desenvolvimento do Brasil.
Vicentinho

O filé e o osso

A ameaça de privatização dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília mobilizou o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) a realizar assembleias nestas unidades, nos dias 7, 8 e 9. Em todas, os trabalhadores sinalizaram entrar em greve, caso o governo federal siga com a iniciativa de privatização. Também foi discutido o aumento do piso salarial, a revisão do Plano de Carreira e melhoria nas condições de trabalho da categoria.

De acordo com o Sindicato, entre essas unidades estão as que apresentaram os melhores resultados     econômicos entre as 67 administradas pela Infraero. Em 2008, Guarulhos teve R$ 340,7 milhões e Campinas, R$ 108,3 milhões. A maioria dos demais  aeroportos tem resultados insuficientes para remunerar o capital que seria investido pela iniciativa privada.

A Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac) também já se manifestou contrária à privatização. De acordo com seu presidente, Celso Klafke, o governo tem condições e dinheiro para seguir administrando esses aeroportos que são “muito rentáveis”. Ele criticou o modelo de privatização proposto pela Agência Nacional de Aviação Civil pois o Estado ficaria com as unidades não-rentáveis: “privatiza o filé e estatiza o osso?”.
Entidades cobram Governo
Klafke endureceu a crítica ao lembrar do período eleitoral: “Um dos grandes discursos nas eleições foi, mais uma vez, a questão das privatizações, a diferença entre a posição do governo que aí está e da oposição, que defendia claramente a privatização. Para nós é dolorido fazer essa discussão, mas temos que fazer e vamos discutir (…) Para isso teria sido legal ter elegido o Serra, com todo respeito, porque isso a gente sabe que o Serra ia fazer”.


Tanto o Sina quanto a Fentac são filiados à CUT. O presidente da Central, Artur Henrique, já se declarou contra a privatização: “privatizar o que já está pronto, e dando lucro, é crime”. De acordo com ele, a diretoria da entidade se reunirá em breve para tirar um posicionamento em relação à questão.

Reforma política

Lula comandará bloco aliados
Quatro meses depois de deixar o governo e se dedicar a viagens internacionais e palestras remuneradas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa hoje a colocar a "mão na massa" da política nacional.
Ele se reúne à tarde em São Paulo com parlamentares e dirigentes do PT para definir sua participação na reforma política. O papel do ex-presidente seria articular partidos aliados em torno das propostas petistas e costurar a mobilização das centrais sindicais.
Como Lula é respeitado não só na Central Única dos Trabalhadores como na Força Sindical, uma campanha pela reforma política poderia unir as centrais, hoje em rota de colisão.

por Elio Gaspari

...A peãozada deu uma lição aos comissários

Reapareceu no meio da mata amazônica, dentro do canteiro de obras da Camargo Corrêa, o eterno conflito dos trabalhadores da fronteira econômica com as arbitrariedades e tungas a que são submetidos por grandes empreiteiros, pequenos empresários, gatos e vigaristas. Num só dia, incendiaram-se 45 ônibus e um acampamento na obra da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia.
Em poucos dias, a peãozada zangou-se também nos canteiros de Santo Antônio (RO), nas obras da Petrobras de Suape (PE) e em Pecem (CE). Ocorreram problemas até em Campinas (SP). Estima-se que entraram em greve 80 mil trabalhadores da construção civil. Esse setor da economia emprega 2,4 milhões de brasileiros.
Do nada (ou do tudo que fica escondido nas relações de trabalho nos acampamentos), estourou um dos maiores movimentos de trabalhadores das últimas décadas. Sem articulação, redes sociais ou ativismo político, apanhou o governo de surpresa. Assustado, ele mandou a tropa da Força Nacional de Segurança. Demorou uma semana para que o Planalto acordasse.
Numa época em que os sindicalistas andam de carro oficial, o representante da CUT foi a Rondônia com um discurso de patrão, dizendo que os trabalhadores não podiam parar uma obra do PAC. (Essa mesma central emitiu uma nota condenando o bombardeio da Líbia.) Paulo Pereira da Silva, marquês da Força Sindical, disse que nenhuma das duas grandes centrais está habituada a lidar com multidões. De fato, nas obras de Jirau e Santo Antônio juntam-se 38 mil trabalhadores. Há sindicatos na área, mas eles mal lidam com as multidões dos associados. Disputam sobretudo o ervanário de R$ 1 milhão anual que rende a coleta do imposto sindical da patuleia.
Leia a integra do artigo Aqui 

por Alon Feuerwerker

Chance Zero

Não vai bem a relação entre o governo e o movimento sindical. E o diagnóstico é anterior aos atritos sobre o salário mínimo. A encrenca está na deformação das atribuições. Ou melhor, na maneira deformada como um vê as atribuições do outro.

Na preliminar do debate é preciso afastar certo viés antissindical, que enxerga graves problemas em o Estado transferir recursos para as entidades de trabalhadores mas não exibe o mesmo grau de revolta quando o dinheiro vai para as organizações patronais.

Se é possível falar em peleguismo, é pouco razoável olhar só para um lado do problema.

O movimento político-sindical que resultaria no PT alimentou-se, na nascente, de ideias renovadoras. Uma delas ensaia ressuscitar pelas mãos da CUT: o fim do chamado imposto sindical, a doação compulsória de cada um para financiar as entidades.

Pena que a CUT só lembre dessas coisas, que remetem ao seu passado combativo, quando interessa ao governo ameaçar o sindicalismo com o fechamento das torneiras.

Na teoria, a CUT tem mais enraizamento e melhores condições de sobreviver só às custas da contribuição voluntária dos associados.

A principal ideia inovadora da CUT lá atrás era construir um movimento sindical independente dos patrões e do governo. Navegou o quanto deu nas águas do antigetulismo e do antipeleguismo, estimulando inclusive a divisão de sindicatos na base.

No fim das contas resultou em nada. O sindicalismo nunca dependeu tanto do governo, ou dos governos. Com uma diferença, para pior.

O modelo getulista pelo menos preservava a unicidade orgância, que é boa para o trabalhador. Por facilitar a unidade na ação, desde que haja democracia.

É possível o pluralismo na unicidade, se as diversas forças políticas e propostas encontram mecanismos proporcionais de representação. Como por exemplo na UNE.

Mas democracia interna nunca foi o forte do sindicalismo brasileiro, do getulismo ao petismo. E os filhos do casamento entre as tendências centrífugas e o autoritarismo secular são a fragmentação e o enfraquecimento.

A conjuntura de razoável expansão da economia e do emprego também contribui para arrefecer. Atrapalha, além disso, uma debilidade cada vez mais estrutural. No mundo inteiro o sindicalismo só cresce mesmo no setor público.

Onde tem que forjar musculatura enfrentando patrão a coisa vai de mal a pior.

O movimento sindical que deve se reunir com Dilma Rousseff é um retrato das circunstâncias. Fraco, dividido, dependente. Vulnerável portanto a duas tentações.

Segundo a lógica do poder, não faz sentido um sindicalismo tão carente de músculo e tão escravo dos cofres públicos criar problemas para um governo que o prestigia com gestos de apreço e espaços, além das verbas.

Segundo a lógica do movimento sindical, não faz sentido um governo aliado e fortemente apoiado desconsiderar as legítimas reivindicações.

A pauta dos sindicatos está no limbo. Um sintoma? O governo não quer nem ouvir falar em impor via legislação o corte na jornada de trabalho.

É a deformação das atribuições, de que tratou o começo da coluna. Cada lado deseja, no fundo, que o outro simplesmente adira.

O governo quer apoio incondicional, nos moldes do exigido da base aliada no Congresso. E as centrais sindicais querem que o governo as atenda sem que precisem lutar.

O cartaz sobre o caixa da padaria bem que dizia: “Já que banco não faz pãozinho, aqui não vendemos fiado.” Sábio.

Talvez esteja na hora de esse matrimônio de conveniência produzir um divórcio amigável. Seria bom para todos. Nem o governo estaria obrigado a fingir que dá importância ao sindicalismo nem este precisaria continuar no papel de partido da base.

O governo cuidaria de governar e os sindicatos, de mobilizar e pressionar. Seria bem mais saudável. E que as coisas se resolvessem conforme a força de cada um.

A chance de esse meu cenário idílico emplacar? Perto de zero.

Lula critica promessas de Serra e condena censura a revista da CUT

Lula 18 de out
    O presidente Lula acusou ontem o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, de fazer um leilão de benefícios à população. E reclamou de que as “irresponsabilidades” representadas pelas promessas do tucano não são alvos de críticas.

    “Quando eu queria dar 2% de reajuste aos aposentados, diziam que eu estava quebrando a Previdência. Agora não vejo as críticas necessárias às irresponsabilidades. Agora eu vejo alguém dizer ‘vou dar tantos porcento e sei como é que faz, porque tem dinheiro´. E ninguém fala nada”.
    Lula condenou também o veto, imposto pela Justiça Eleitoral em atenção a pedido do PSDB, à circulação da revista da CUT que mostra Dilma Rousseff na capa. Ele qualificou o pedido tucano como “hipocrisia”, lembrou que a oposição o acusa de ameaçar a liberdade de imprensa e classificou como um acinte à democracia a publicação, pela revista Veja, da foto do tucano mineiro Aécio Neves na capa da mais recente edição.
    “Eu vi uma revista com uma fotografia na capa que é um acinte à democracia. Todo mundo sabe da hipocrisia que reina nesse país. Nesse país ninguém tem de provar nada, é só acusar. É o acusado, mesmo que inocente, quem tem de provar sua inocência. Nesse país ser sério é uma afronta”, disse.

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Não tem quem "ofusque" festa da Dilma

As centrais sindicais -Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB, CTB e CUT - organizam uma grande recepção para Dilma em São Bernardo do Campo, sábado próximo. Além da Muié o esperam contar com a presença de Lula.


Será feito um balanço do governo Lula e também formalizados compromissos da candidata com o movimento sindical. 


A organização do encontro aguarda a presença de pelo 2.000 pessoas, no mínimo.  


As manifestações populares serão fora do recinto, para evitar que a oposição e o TSE digam que foi um comício e multe o presidente mais uma vez.


A equipe da Dilma afirma que não tem receio que o lançamento da candidatura de José Serra "ofusque" o evento Batizado de "Mais e Melhores Empregos".

CUT e FORÇA SINDICAL estarão unidas nesta eleição presidencial


CUT e Força Sindical — as duas maiores centrais do Brasil — vão juntar forças em 2010, ano eleitoral e de provável crescimento econômico, para tentar avançar em antigas reivindicações trabalhistas, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. 

A agenda comum também servirá para reforçar a posição favorável à candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Continua >>>