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A verdade e a honestidade prevaleceu, Dilma venceu

Não tem como negar, o Brasil é sui generis.

A presidente vítima de um golpe aplicado por uma assembleia de ladrões, traíras e meios de comunicações, elege seu sucessor.

É de viges e finório.

Ciro Gomes - Cunha é um bandido que comprou 250 dePUTAdoS

Brasil 247 - O ex-ministro Ciro Gomes disse que o sistema político brasileiro está em colapso e que o país passa por um vácuo de poder. "Esse vácuo é substituído por interesses pessoais, um movimento de ascensão pentecostal e ladroeira. Eduardo Cunha não virou presidente da Câmara - sendo o bandido que é - por acaso. Ele comprou 250 deputados", disparou.

A declaração de Ciro Gomes foi feita durante as participação no Brazil Conference, evento promovido pela Universidade Harvard e o MTI. Ciro também criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por não ter realizado, em 1998, as reformas estruturantes necessárias ao país em troca de alterações na Constituição visando assegurar a sua reeleição.

De acordo com ele, o êxito civilizatório de uma nação depende de três fatores: alto nível de formação bruta de capital, "que é consequência de arranjos institucionais que a política faz"; coordenação estratégica e consensual entre governos e empreendedores e universidades com visões acadêmicas comprometidas a construir respostas nesta direção, além da formação de pessoal qualificado.

Segundo o ex-ministro, a melhora da performance do Brasil em relação a balança comercial se deve mais a recessão que a outros fatores. "Nosso déficit na balança comercial de manufaturados já está em US$ 110 bilhões. A gente foi adiando o confronto desse problema, atenuando a percepção da catástrofe, em função de um ciclo positivo de preços de commodities", comentou.

Ciro lembra que o fim do boom das commodities afeta a economia independentemente de quem esteja na Presidência do país. "Hoje, a produção do pré-sal custa US$ 41 o barril e nós estamos vendendo a US$ 30. Isso é real, não adianta dizer que é culpa de Dilma, de Lula", afirmou.

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Pergunto: Ciro, quantos juizes ele comprou também sabe?

Frase do dia

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O golpe vai passar. Mas, Dilma não se curvou nem se curvará

Por Maria Rodrigues

Comentário à publicação "A falácia do decano Celso de Mello, por Luis Nassif"

Deram-lhe o sobrenome de Decano [Celso de Mello] e ele disso se vale para se achar melhor que todos, com aquele juridiquês insuportável, gastando tempo demais com suas falas, e desgastando todos, enfim, obrigados a ouvi-lo. Vê-se pela cara dos seus pares o desânimo quando é dele a palavra.

Dilma já partiu. Independente de querer ou não, será, talvez, a representante de um país a ser mais entrevistada, questionada sobre o processo que corre em seu desfavor. A oposição, na voz de alguns, como Aloysio Nunes, queria que ela ficasse aqui no Brasil, ouvindo os gritos e os achaques, como quer impedi-la de falar, de pensar, de agir, de reagir. Ela não se curvou até agora a nada; prosseguirá como dantes: íntegra, de cabeça em pé tal como na foto diante dos torturadores envergonhados.

O impeachment vai passar; Dilma receberá outro murro na face, e aguentará o tanco como de outras feitas.

O que está preocupando sobremaneira esses ministros do STF, como os representantes de outras instituições, como as da imprensa, são as declarações constantes de gente de peso nos mais variados países do mundo. O Brasil está contido em manchetes do Planeta, de forma muito negativa, porque ninguém pode deixar de fora aquele circo do dia 17 último, nem pode eximir de culpa Temer e Cunha, além de outros tantos em favor do impeachment, por estarem envolvidos em malfeitos. A imprensa estrangeira tem sido tão fiel aos fatos do Brasil que põe abaixo o PIG, única que nos resta. 

O que está por vir, só Deus sabe. Coisa boa não será, com certeza.

O que mancha o País, o golpe ou a denúncia?

 – Está nos jornais desta sexta-feira que o vice-presidente Michel Temer deflagrou uma ofensiva de comunicação para tentar demonstrar ao mundo que não houve um golpe no Brasil.

Trata-se de uma missão quase impossível, uma vez que o golpe já foi assimilado por veículos como New York Times, Le Monde, El Pais, The Economist, Der Spiegel e Washington Post, entre tantos outros.

Segundo Temer, quando fala em golpe, a presidente Dilma Rousseff mancha a imagem do Brasil no exterior. Segundo a colunista Miriam Leitão, essa "tese" pode afugentar investidores externos, quando, na verdade, o que mais espanta investidores é justamente a ausência de regras estáveis.

Pela lógica arautos da tomada de poder, não é o fato de a democracia brasileira ter sido golpeada por políticos corruptos, que se somaram aos derrotados na última eleição presidencial, que mancha a imagem do Brasil no exterior, mas sim o fato de se pretender denunciar este golpe ao mundo.

Essa é a lógica dos que tentam censurar a presidente Dilma Rousseff e impedi-la de dizer ao mundo o que as principais publicações do mundo já afirmam abertamente: a trama que culminou no vergonhoso 17 de abril nada mais é do que uma conspiração golpista.

REGIONAIS: DILMA CHEGA A New York PARA DENUNCIAR GOLPE AO MUNDO

A Presidenta Dilma Rousseff foi recebida na noite desta quinta-feira em Nova York de forma calorosa por um grupo de pessoas que a esperavam com rosas e cartazes contra o impeachment, em frente à residência do embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Patriota, onde ficará hospedada; Dilma chega aos Estados Unidos para denunciar ao mundo o golpe em curso no Brasil; no discurso que fará nesta manhã, na assinatura do Pacto de Paris na Organização das Nações Unidas (ONU), ela deverá dizer que é vítima de um processo ilegal de destituição presidencial, comandado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com o aval do vice Michel Temer (PMDB), a quem acusa de traição; Dilma conta com o apoio de diversas publicação globais, que já tratam o golpe de golpe, além de outros organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e chefes de Estado da América.

Carta aos ministros do Supremo, por Luís Nassif

Como é que faz, Teori, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Celso de Mello, Luís Barroso, Luiz Fachin? Como é que faz? Não mencionei Lewandowski e Marco Aurélio por mérito; nem Gilmar, Toffoli e Fux  por descrença.

Antes, vocês estavam sendo conduzidos por uma onda de ódio preconceituoso, virulento,  uma aparente unanimidade no obscurantismo, que os fez deixar de lado princípios, valores e se escudar ou no endosso ou na procrastinação, iludindo-se - mais do que aos outros - que definindo o rito do impeachment, poderiam lavar as mãos para o golpe.

Seus nomes, reputações, são ativos públicos. Deveriam  ser utilizados em defesa do país e da democracia; mas, em muitos casos, foram recolhidos a fim de não os expor à vilania. 

Afinal, se tornaram Ministros da mais alta corte para quê?

Os senhores  estarão desertando da linha de frente da grande luta civilizatória e deixando a nação exposta a esse exército de zumbis, querendo puxar de novo o país para as profundezas.

Não dá mais para disfarçar que não existe essa luta. Permitir o golpe será entregar à selvageria décadas de construção democrática, de avanços morais, de direitos das minorias, de construção de uma pátria mais justa e solidária.

A imprensa mundial já constatou que é golpe. A opinião iterna está dividida entre os que sabem que é golpe, e defendem o impeachment; e os que sabem que é golpe e reagem.

Desde os episódios dantescos de domingo passado, acelerou-se uma mudança inédita na opinião pública. Reparem nisso. Todo o trabalho sistemático de destruição da imagem de Dilma Rousseff de repente começou a se dissolver no ar.

Uma presidente fechada, falsamente fria, infensa a gestos de populismo ou de demagogia, distante até, de repente passou a ser cercada por demonstrações emocionadas  de carinho, como se senhoras, jovens, populares, impotentes ante o avanço dos poderosos, a quisessem proteger com mantos de afeto. Abraçaram Dilma como quem simbolicamente abraça a democracia. E os senhores, que deveriam ser os verdadeiros guardiões da democracia, escondem-se?

Antes que seja tarde, entendam a verdadeira voz das ruas, não a do ódio alimentado diuturnamente por uma imprensa que virou o fio, mas os apelos para a concórdia, para a paz, para o primado das leis. E, na síntese de tudo, pela democracia.

A vez dos jovens

Aproveitei os feriados para vir para minha Poços de Caldas. Minha caçula de 16 anos não veio. O motivo: ir à Paulista hipotecar apoio à presidente. A manifestação surgiu espontaneamente pelas redes sociais, a rapaziada conversando entre si, acertando as pontas, sem a intermediação de partidos ou movimentos. Mas fortalecida pelos valores da generosidade, da solidariedade, pelas bandeiras das minorias e pelo verdadeiro sentimento de Brasil.

São esses jovens que irão levar pelas próximas décadas as lições deste momento e – tenham certeza - a reputação de cada um dos senhores através dos tempos. Não será o sentido transitório das transmissões de TV, com seus motes bajulatórios e seu padrão BBB.  Na memória desses rapazes e moças está sendo registrada a história viva, tal e qual será contada daqui a dez, vinte, trinta anos, pois deles nascerá a nova elite política e intelectual do país, da mesma maneira que nasceu a geração das diretas.

Devido à censura, foram necessárias muitas décadas para que a mancha da infâmia se abatesse sobre os que recuaram no AI5, os Ministros que tergiversaram, os acadêmicos que delataram colegas, os jornalistas que celebraram a ditadura. Hoje em dia, esse julgamento se faz em tempo real.

Nas últimas semanas está florescendo uma mobilização inédita, que não se via desde a campanha das diretas.

De um lado, o país moderno, institucional; do outro, o exército de zumbis que emergiu dos grotões. De um lado, poetas, cantores, intelectuais e jovens, jovens, jovens, resgatando a dignidade nacional e a proposta de pacificação. Do outro, o ódio rocambolesco aliado ao golpismo.

Não permitam que o golpe seja consumado. Não humilhem o país perante a opinião pública mundial. Principalmente, deixem na memória dessa rapaziada lições de dignidade. Não será por pedagogia, não: eles conhecem muito melhor o significado da palavra dignidade. Mas para não criar mais dificuldades para a retomada da grande caminhada civilizatória, quando a rapaziada receber o bastão de nossa geração.