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Agiotagem, pig e BC, tudo a ver?

No comércio varejista pipocam liquidações, tudo com desconto de até 70%.

No pig explodem manchetes sobre o BC aumentar a selic para encher ainda mais os bolsos dos agiotas.

Tou com a impressão que o máximo que conseguirão é impedir que os juros caiam.

A desculpa da inflação em alta já furou, todo mundo percebe que ela tá domada.

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Cada presidente tem seu estilo e suas características próprias

Modelo inovadou ou/e inusitado?...

A pergunta feita  em Brasília, no fim de semana,  era sobre a eficácia da divisão do ministério em quatro  vertentes principais, como anunciou a presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira. Como uma espécie de subcomandante da tropa, coordenador geral, o chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, e como líderes de cada grupo: Teresa Campello, ministra do Desenvolvimento Social,  comandando  Desenvolvimento Social e Erradicação da Miséria; Guido Mantega, ministro da Fazenda, à frente do Desenvolvimento Econômico; Miriam Belchior, ministra do Planejamento, liderando  Gestão, Infraestrutura e PAC; e por fim,   Direitos da Cidadania e Movimentos Sociais, com Gilberto Carvalho, secretário geral da presidência.

Os ministérios foram separados por critério  temático ou estratégico, gerando quatro super-ministros, aos quais se subordinam os demais, mas por sua vez subordinados à  Casa Civil.

Isso significa, numa primeira impressão, que dos 37 ministros, 32 precisarão passar pelo filtro dos respectivos chefes de setor.  Até chegarem à presidente, seus pleitos, planos e programas dependerão da aprovação dos comandantes de área e, depois, do coordenador-geral?

Existem  ministérios cuja integração num dos quatro setores    gera duvidas.  Os ministros da Justiça e da Defesa, por exemplo, participarão de que grupo?

Na teoria, e ainda na falta de um organograma, todos os ministros despacharão com Dilma Rousseff.    Será exigida a concordância e até   a presença dos super-ministros e do coordenador geral,   nesses despachos?  E quando houver divergência entre o chefe de área e um de  seus subordinados, a questão será decidida na base da hierarquia ou por Antônio Palocci, podendo subir até  Dilma Rousseff?

Cada governo tem seu estilo e suas características próprias,  mas o atual inova com um  modelo ainda necessitado de  submeter-se a testes. Pelo jeito, a presidente decidiu descentralizar o processo de tomada de decisões, mas dará certo?

Nos tempos de Fernando Collor não deu:  um ministério  enxuto,  na primeira fase,  precisou ceder  lugar  a um ministério ampliado, na segunda. Ernesto Geisel era ministro de todas as pastas, diretor de todos os departamentos e chefe de todas as seções  do serviço  público, mas apoiava-se em Golbery do Couto e Silva, chefe da Casa Civil. Garrastazu Médici entregava o governo a Leitão de Abreu, chefe da Casa Civil, e a Delfim Netto, ministro da Fazenda, este também todo-poderoso com João Figueiredo. José  Sarney  mudava de fonte inspiradora a cada verão e Fernando Henrique dava mais atenção ao grupo palaciano do que à periferia de seu ministério.  Quanto ao Lula, levando meses sem despachar com alguns  de seus ministros, encontrava tempo para percorrer o país e  o  exterior delegando o poder à Casa Civil:  primeiro a José  Dirceu e, depois, a Dilma Rousseff...



Ex-blog do Cesar Maia

DILMA ADOTA MODELO CRIADO NA PREFEITURA DO RIO!


Ex-Blog do Cesar Maia

Cesar Maia

linha

              
1. A presidente Dilma Rousseff informou que dividirá o governo em 4 grandes áreas, agrupando os ministérios com temas afins. Esse é o modelo que foi criado na Prefeitura do Rio em 1993 e funcionou bem até 2008. O modelo se chamava de "Gestão por Macro Funções". Este modelo recebeu elogios formais do Banco Mundial e do BID. As 'equipes' se reuniam pelo menos mensalmente por autoconvocação e com o prefeito, em geral, num almoço de trabalho.
                
2. Dilma disse também que as reuniões ministeriais não funcionam, pois não se consegue aprofundar nenhum problema. Independente da crítica implícita ao que fazia Lula, nem ele, nem ela, entendem qual a função de reunião com todo o ministério. Na Prefeitura do Rio a reunião era até mais ampla e reunia todo o primeiro escalão, umas 50 pessoas. Ocorria de forma sistemática uma vez por mês, todos os meses, e era aberta às 8h da manhã e encerrada às 19h.
                
3. A função de uma reunião tão grande era múltipla. Primeiro, fazer todos os secretários se encontrarem fisicamente e conversarem informalmente nos intervalos e almoço. Muitas vezes um secretário não conversa com o outro por seis meses ou mais. Segundo, dar unidade conceitual ao governo, na intervenção do prefeito. Terceiro, ajudar na formação do primeiro escalão, com o convite a um palestrante (um historiador, economista, cientista político, ambientalista...), que aborda um tema importante para essa formação, seja sobre um período da história do Brasil, seja sobre um personagem dela, seja sobre a conjuntura... Finalmente se escolhia uma só secretaria/função de governo para tratar das ações de sua área e se focalizava nela.
                
4. (Globo, 15)  Dilma divide governo em quatro áreas. No entendimento da presidente, agregando as pastas por áreas temáticas será mais fácil obter melhores resultados. As quatro áreas serão: Desenvolvimento Social e Erradicação da Miséria; Desenvolvimento Econômico; Gestão, Infraestrutura e PAC; e Direitos da Cidadania e Movimentos Sociais. (...) A presidente disse que as reuniões ministeriais não funcionam.

                                                * * *

O QUE O MUNICÍPIO DO RIO TEM FEITO PARA REDUZIR SITUAÇÕES DE RISCO!
                
1. O governador Cabral, na entrevista coletiva após sobrevoo à região serrana, afirmou que a Cidade do Rio tem 18 mil imóveis em situação de risco, conforme estudo atualizado da prefeitura do Rio. O Globo de domingo (16) disse em matéria sobre o IPTU, que a cidade tem 2.200.000 imóveis registrados. Portanto, são 0,8% dos imóveis em situação de risco. Um número alto, mas que no início dos anos 1980 eram calculados em mais de 5%. A busca de eliminar essa situação equivale a dar continuidade ao que vem sendo feito.
                
2. (Trecho do artigo 'A melhor resposta à dor' do arquiteto Sergio Magalhães, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil -IAB-RJ, no Globo, 16). "O Rio de Janeiro é uma cidade que tem aprendido. Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço de geotecnia extremamente bem sucedido, da GeoRio. Nesses 40 anos, a cidade tem investido poderosamente na contenção de encostas e na eliminação de risco. O Rio também tem investido na proteção a famílias em risco. É claro que não é simples, considerando-se que a falta de politica habitacional é uma realidade no Brasil. Mas é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias, pelo menos desde a década de 90, através do programa 'Morar Sem Risco'."

                                                * * *

TUNÍSIA: BEN ALI FOGE COM 1,5 TONELADA DE OURO!
                
Segundo o serviço secreto francês e a edição de hoje de Le Monde, a família do Presidente Zine El-Abidine Ben Ali teria fugido da Tunísia com 1,5 tonelada de ouro (45 milhões de euros). Não se sabe ainda como ele e sua família partiram de Túnis. Para alguns, os serviço secreto teria ajudado nessa fuga, inclusive definindo seu destino, uma vez que diversos países, inclusive a França, se recusaram a conceder o asilo. Por fim, conseguiu fazer o avião pousar na Arábia Saudita, na condição de seguir imediatamente para Doha.  

                                                * * *

MORRO DA PROVIDÊNCIA: HISTÓRIA E URBANIZAÇÃO!
            
1. (Globo, 17) O prefeito do Rio ressaltou neste domingo, durante o lançamento do projeto Morar Carioca, no Morro da Providência, a importância da remoção de pessoas que vivem em áreas de risco. Segundo ele, um levantamento geotécnico feito no ano passado por técnicos do governo municipal mostra que 18 mil famílias residem em locais propensos a desastres naturais.
            
2. Conheça a história e a urbanização do Morro da Providência.

                                                * * *
 
VENDA DE CALMANTES DISPARA NO GOVERNO LULA!  POR QUE SERÁ?
            
(Folha SP, 16) A venda do ansiolítico clonazepam disparou nos últimos quatro anos no Brasil, fazendo do remédio o segundo mais comercializado- entre as vendas sob prescrição.  Entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano). O levantamento foi feito pelo IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica, a pedido da Folha. O tranquilizante só perde hoje para o anticoncepcional Microvlar (em média, 20 milhões de unidades por ano).

                                                * * *
                
TUNÍSIA, HISTÓRIA, TURISMO, CRISE E QUEDA DO PRESIDENTE-DITADOR!
                
1. A Tunísia é um país de grande atração turística. Bem perto de Túnis há um bairro mediterranée, com casas de milionários europeus. Ruínas romanas em bom estado. Ali, desde 264 aC, durante quase 100 anos, ocorreram as guerras púnicas entre a República de Cartago (hoje Tunísia) e a República Romana.  A segunda guerra púnica exaltou o gênio de um grande general cartaginês, Anibal, que venceu os romanos na sua própria região, mas não se sabe por que não quis entrar em Roma.
                
2. Um caso ficou gravado na história. Cipião, o africano, general romano, em 202 aC, venceu a batalha de Zama e praticamente eliminou as forças de Cartago. Um oficial de Cipião o viu chorando com a cabeça encostada num escombro. E perguntou: General, depois desta vitória incomparável, por que está chorando? Cipião levantou, de lado, levemente a cabeça e disse chorando: Ah..., o que será de Roma, agora, sem inimigos!
                
3. Mesmo depois da curta terceira guerra púnica por volta de 140 aC, com os cartagineses escravizados, o senador Catão, no senado romano, insistiu e criou uma expressão que ficou como legenda para outras situações. Todos os seus discursos terminavam com a frase: "Cartago precisa ser destruída" (delenda est Carthago).
                
4. Fixado na atratividade turística, o presidente-ditador estabeleceu uma política repressiva antidelito/desordem, que tornou Túnis uma das cidades, se não a mais, segura do mundo todo. Mesmo na Medina de Túnis, se caísse um dólar do bolso de um turista no chão, alguém corria para entregá-lo. Qualquer turista sentia os olhos assustados das pessoas, com temor que qualquer gesto fosse entendido como acosso.
                
5. A Tunísia tem 10 milhões de habitantes, e Túnis, 1 milhão. O regime autoritário do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali, no poder desde 1987, caiu na sexta-feira. O caldeirão repressivo estourou. A renúncia -e fuga para outro país árabe- de Ben Ali ocorreu após o governo decretar estado de emergência e um toque de recolher enquanto milhares de manifestantes protestavam no centro da capital, Túnis.
                
6. O PIB da Tunísia é de cerca de 100 bilhões de dólares (per capita de 10 mil dólares). É membro 'plenamente associado' da União Europeia e quadragésimo país do mundo em competitividade.

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Os abutres estão chegando

Gastos calculados no chute mostram a natureza dos nossos governantes




"Não é apenas mais uma tragédia, essa de proporções inimagináveis, já considerada até por respeitáveis órgãos internacionais, como "a maior da nossa História". É a catástrofe da imprudência oficial, do descaso, da desatenção, do descuido e da cumplicidade".

Hélio Fernandes

Teresópolis ainda nem havia enterrado seus mortos e o prefeito Jorge Mario Sedlacek (PT) já calculava em R$ 590 milhões o dinheiro federal necessário para "reconstruir" a cidade.

De onde essa soma? Em três dias, quando muitas áreas atingidas ainda não haviam sido alcançadas, nenhum gênio seria capaz de fazer estimativas. Mas o prefeito Jorge Mário Sedlacek já tinha os números na ponta da língua...

...Enquanto a população procura na solidariedade incansável amenizar o sofrimento das vítimas e até mesmo purgar o seu descuido na escolha dos governantes, os abutres querem saber é por onde tirarão seus ganhos das facilidades oferecidas pela situação de calamidade configurada, de fato, no desespero generalizado, e de direito, no decreto do governador.

Daqui a pouco, a catástrofe sairá da mídia e se transformará numa pálida lembrança de um povo acostumado a tais infortúnios na mansidão cultivada conforme os hábitos e costumes destes dias mal inspirados.

Os abutres sabem que para suas incursões insaciáveis não há áreas de risco. Afinal, vivem num país onde reinam os picaretas, encastelados nas fortalezas do Estado e nos seus anexos terceirizados, fruindo de um ambiente de tal promiscuidade que amaldiçoa como inconveniente quem não reza por sua cartilha. 

 

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