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Dilma 54,5% Serra 45,5% dos votos válidos aponta Vox populi

 Dilma, mantém a dianteira na preferência do eleitorado neste segundo turno, aponta nova pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta quarta-feira. 
O levantamento, primeiro realizado pelo instituto na segunda etapa da eleição presidencial, dá a Dilma 48% das intenções de voto, contra 40% registrados pelo adversário tucano José Serra.
Brancos e nulos totalizaram 6%, mesmo índice de indecisos. Se forem considerados somente os votos válidos, Dilma tem 54,5%, enquanto Serra ficaria com 45,4%. O número exclui da conta tanto os votos em branco ou nulos, quanto os indecisos. Esta última fatia do eleitorado, entretanto, ainda pode migrar para um ou outro candidato até a data da eleição.
A pesquisa Vox Populi/iG contou com 3.000 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 11 deste mês, em 214 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 1,8.
A pouco menos de três semanas da eleição em segundo turno, a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva somou 78%. Na amostra, 17% consideraram o desempenho de Lula regular e 4% o avaliaram negativamente. Não souberam ou não responderam 1% dos entrevistados.
Debate
O levantamento mediu também o impacto do último debate entre presidenciáveis, realizado no último domingo pela Band. Entre os entrevistados, 22% disseram ter assistido ao debate, enquanto 77% disseram não ter visto o programa. Entre os que não assistiram, 39% disseram ter ouvido falar do debate e 60% não ouviram falar.
Entre os que assistiram ou tomaram conhecimento do debate, 37% disseram acreditar que Dilma saiu vitoriosa do confronto. Outros 32% deram a Serra a vitória no debate, enquanto 31% não souberam ou não responderam.
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Ameaçado, José Serra vira amigo de Paulo Preto

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Não é que Serra tenha voltado a se comportar como "biruta de aeroporto" no caso Paulo Preto [4 milhões de caixa 2]. 


É que Paulo Preto arrecadou dinheiro para a campanha do PSDB e conhece o caminho da pedras. Segundo denúncia de uma ala tucana, teria fugido com R$ 4 milhões, conforme reportagens publicadas pela revista IstoÉ veja matéria, pela Folha de S.Paulo e por onlines.

O engenheiro é ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A - DERSA (estatal responsável por obras viárias no Estado) e coordenou a execução de grandes obras do governo José Serra, entre as quais o Rodoanel. Paulo Preto, conforme registrou a IstoÉ, é investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de que teria recebido propina da Construtora Camargo Corrêa. Ele integrou, também, como assessor, o governo Fernando Henrique Cardoso/José Serra.

O candidato tucano ao Planalto inicialmente tentou fugir do assunto ignorando pergunta da candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) no debate na Rede BAND. Na ocasião não disse uma palavra a respeito. Aliás, o mesmo comportamento adotado em relação ao lembrete da petista sobre a frase da professora Mônica Serra (mulher do candidato tucano), de que Dilma "defende matar criancinhas". José Serra não defendeu nem a própria esposa.

José Serra se diz amigo de Paulo Preto. Este nega
No caso Paulo Preto, no debate e nos dias seguintes, José Serra primeiro fingiu ignorar o assunto. Depois obrigado a falar despistou passando que nem conhecia o engenheiro, simulando até que nunca ouvira falar sobre ele. Caiu do cavalo. A partir de ontem, ameaçado por Paulo Preto em uma entrevista à Folha de S.Paulo, o presidenciável tucano refrescou a memória: não só admitiu conhecê-lo, como passou a elogiá-lo. José Serra agora tenta enquadrar a questão como Caixa Dois (doação de empresas). Quase reconhece que houve isso.

"Ele (José Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder (...a meu respeito). Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente", aconselhou Paulo Preto em entrevista à Folha publicada ontem (veja), completada com um recado-ameaça, mais claro impossível: "Não se larga um líder ferido na estrada. Não cometam esse erro".

Além de José Serra, também tem que responder a respeito o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP), apontado em todas as matérias como patrono da estada de Paulo Preto nos governos tucanos paulistas. Os dois, fora o fato de serem amigos, têm estreitos laços políticos de longa data, inclusive uma filha do engenheiro emprestou R$ 300 mil para Aloysio comprar um apartamento no bairro paulistano de Higienópolis.

Aloysio, maior amigo do pivô do escândalo, sumiu
Aloysio não se manifestou antes e inexplicavelmente sumiu de vez no momento em que o assunto voltou. O novo senador foi acompanhar o debate José Serra x Dilma na BAND, mas logo no início, no momento em que a petista mencionou o nome do engenheiro, Aloysio levantou-se, foi embora e não mais foi visto. Desde então, nas vezes em que foi contatado, Aloysio informa que não vai se manifestar.

Obrigado a voltar ao caso em função das ameaças de Paulo Preto, José Serra deu uma guinada de 180º: agora diz que não só conhece o engenheiro, mas que é seu amigo e que ele é correto e inocente, conforme afirmou em coletiva ontem, após assistir a missa na Basílica Nacional de Aparecida do Norte (SP) no dia da padroeira do Brasil.

"Não somos amigos", esclarece o engenheiro à Folha. Além das explicações devidas pelo fato de ir de um extremo a outro no caso - não conhecia o engenheiro e agora é seu amigo desde criancinha - José Serra acumula agora um alto passivo de esclarecimentos sobre Paulo Preto e as relações entre ambos, bem como sobre os vínculos entre o engenheiro e o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira Filho.

José Serra, no caso, deve explicações: sobre o sumiço - ou a denúncia da ala tucana - de R$ 4 milhões e o fato disso ser imputado a Paulo Preto; sobre os vínculos do engenheiro com Aloysio na época em que este era chefe da Casa Civil de seu governo; sobre a denúncia da Istoé, de que o acusado teria arrecadado R$ 4 milhões para a pré-campanha e desaparecido com o dinheiro; sobre a prisão de Paulo Preto, em junho passado, pela polícia tucana paulista, em uma loja da Gucci, sob a acusação de receptação de um bracelete de brilhantes furtado da grife italiana; e sobre as implicações do engenheiro na Operação Castelo de Areia.

E o tucano sabia com quem lidava
O candidato tucano nem poderá dizer que enfrenta esta saia justa por falta de aviso. Seu sucessor no governo paulista, Alberto Goldman (PSDB), segundo a Folha de S.Paulo de hoje, já o havia alertado em novembro passado de que Paulo Preto era incontrolável "vaidoso" e "arrogante".

Em e-mail enviado ao então governador José Serra (e também ao secretário estadual de Transportes, Mauro Arce) e publicado hoje pelo Folhão, Goldman já avisava: "(Paulo Preto) fala mais do que deve, sempre".

Goldman tratava de entrevistas concedidas por Paulo Preto (na véspera do envio do e-mail) relativas à queda de vigas no trecho Sul do Rodoanel paulistano e constatava: "É impossível uma entrevista com o Paulo sair bem". Conforme o publicado pela Folha, em seguida, Goldman justifica-se: "Não (...) tenho qualquer poder de barrar ações. Mas tenho o direito e a obrigação de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários".

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Hoje haverá debate em 14 estados, na Band. E começa a ser divulgada novas pesquisas

Os próximos dias da campanha serão movimentados. Hoje, a partir das 22h, haverá debate na TV Bandeirantes em 14 estados. Além do Rio, debatem candidatos ao governo de Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e DF.
Até semana que vem, será conhecido também o resultado de novas pesquisas de intenção de voto.
Hoje, está prevista a divulgação de uma pesquisa Vox Populi para as eleições presidenciais e para Rio, Minas, Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Na próxima segunda, dia 16, deve sair o resultado da pesquisa Ibope para Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rio Grande do Norte.
E está vindo por aí também nova pesquisa Datafolha, que amanhã termina de colher as intenções de voto para as eleições presidenciais e ao governo de Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco. Com 10.770 entrevistados, será a maior abrangência dessa pesquisa até agora.
O próximo debate entre os presidenciáveis será em 24 de agosto, na MTV. Anteriormente marcado para dia 10, ele foi reagendado pois Dilma Rousseff (PT) não podia. E para o dia 24, ela ainda não confirmou.
Já setembro trará nova leva de debates entre candidatos a presidente. Dia 8, será o da TV Gazeta, em parceria com "O Estado de S.Paulo". Dia 12, da Rede TV. A TV Record faz seu debate no dia 26. E dia 30, a três dias da eleição, a Rede Globo fará o seu debate.

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Dilma usou topete no debate só para humilhar Serra

Extra! Extra! Denúncia de discriminação capilar: Dilma usou topete no debate só para humilhar o Serra. Igualzinho ao que o Fernando Henrique fez com o Lula, lembra: usou a mão espalmada com cinco dedos como símbolo da campanha.

A Marina Silva lembrou do seu passado na favela do coque, que é de arrepiar os cabelos. Aliás a Marina disse tantas vezes que era pobre que a gente ficou sem saber se ela é candidata à presidência ou a receber o Bolsa Família. Mas pela primeira vez a Marina teve voz na TV. E a gente descobriu que com aquela voz ela já deve ter sido dubladora do Patolino.

A julgar pela quantidade de propostas, no fim das contas o debate deixou o eleitorado dividido. 

Metade acha que agora vai votar nulo, a outra metade acredita que vai votar em branco. 

Pelo menos para os candidatos o debate emocionou.. Serra chorou ao lembrar de quando era exilado, Marina de quando era pobre e Dilma de quando era feia. Plinio chorou ao lembrar de sua infância, quando seu dinossauro de estimação morreu. 

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Analistas apontam boa participação de Dilma no debate

Não são apenas os aliados políticos que avaliam como boa a participação da candidata da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando”, Dilma Rousseff, no debate da TV Bandeirantes na última quinta-feira (5). Analistas políticos disseram que o primeiro embate televisivo trouxe mais dividendos políticos para a petista do que para os adversários.
Para o presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, quem mais lucrou com o debate também foi a candidata que representa a continuidade das políticas sociais e econômicas do governo Lula.

“Se essa impressão de jornalistas e profissionais for confirmada pelas pesquisas de impacto - direto e secundário- na opinião pública, quem talvez mais tenha lucrado foi Dilma. Não perder é um bom resultado para quem está na frente. Adicionalmente, adquiriu experiência para os próximos, aumentando sua autoconfiança, que é o que mais conta para um bom desempenho neles. Serra e Marina é que têm que reverter as tendências que estão em curso. Para ambos, o debate da Bandeirantes não foi ruim, mas não foi tão bom quanto desejariam (ou precisariam)”, analisou Coimbra.

A colunista Cristiana Lobo, do G1 e da Globo News, postou em seu blog que quem mais ganhou com o debate foi Dilma Rousseff. 

"O debate não mudou muito o cenário eleitoral que é favorável à Dilma Roussef. Ela, aliás, é quem mais ganhou, embora não tenha sido a melhor no debate.  É que Serra não foi um sucesso retumbante e nem ela um fracasso que a oposição esperava. Portanto, ela se sai bem do debate, pois, de certa forma, pode mostrar que não está destemperada com perguntas inconvenientes e nem é apenas um poste de Lula.”
A colunista Dora Kramer, em sua coluna no O Estado de S. Paulo, disse que Dilma "sobreviveu e saiu com uma vantagem: nos próximos três até a eleição só pode melhorar”.
Para o jornalista e blogueiro Ricardo Noblat, Dilma foi quem apresentou a “melhor imagem presidencial”. 
“Como não derrapou em nenhum momento, embora tenha sido tão chata quanto Serra foi, não perdeu o debate”, analisou. Em seu texto de análise sobre o debate, o jornal Folha de S. Paulo escreveu: 
“Serra também deu sinais de irritação ao longo do debate, caminhando com os braços cruzados, bufando e fazendo careta ao ouvi-la [Dilma]”.
Durante todo o debate, Dilma mostrou tranquilidade e conhecimento sobre as carências do país. Demonstrou ainda que está preparada para suprir essas carências devido ao conhecimento que adquiriu enquanto esteve no governo. Essa diferença é crucial para o eleitor decidir sobre seu voto.

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O Primeiro debate

de Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Popul
Em uma das eleições presidenciais mais previsíveis que fizemos no Brasil moderno, o que esperar do primeiro debate entre os candidatos na televisão? Que fosse previsível, tanto quanto o que a Bandeirantes realizou quinta feira. Nele, tudo que se imaginava aconteceu.
Era previsível uma baixa audiência, e foi o que tivemos. Pelos números preliminares disponíveis, o pico de audiência alcançou pouco mais que 5% na Grande São Paulo e dificilmente terá sido maior no conjunto do país. Para deixar dramaticamente claro quão pequeno é o interesse do telespectador médio por programas de conteúdo político, na abertura do debate a emissora perdeu metade da audiência. “Polícia 24 horas” terminou com 6% e o encontro dos presidenciáveis começou com 3%. Mais adiante, a proporção de televisores sintonizados caiu a pouco mais que 1%.
Era previsível que esse debate fosse tratado como um episódio na guerra entre as emissoras e foi o que elas fizeram. Enquanto não mudarmos nosso modelo, em que cada uma faz o “seu debate”, é isso que sempre teremos. Faz sentido o que está combinado para este ano, em que os candidatos irão a todas, apenas por que essa é a conveniência delas? Será que um dia chegaremos ao bom senso de ter debates em rede, como os americanos, onde a competição entre as emissoras é mais acirrada que aqui? Espremido entre o futebol de uma e a habitual profusão de programas “populares” das outras, o debate foi o perdedor na batalha pela audiência noturna da quinta feira.
Era previsível que os abnegados que fossem assisti-lo (especialmente os poucos que ficaram até o fim, depois da meia noite) tivessem características bem diferentes do eleitor comum. As pesquisas sobre o perfil da audiência não estão concluídas, mas é fácil apostar no que mostrarão, pois é o que acontece no mundo inteiro: que terão visto o debate eleitores de escolaridade e renda mais elevadas, mais velhos e predominantemente do gênero masculino. Mas o fundamental é que terão sido pessoas de interesse significativamente mais alto por questões políticas, mais informadas, mais atentas ao cotidiano do processo eleitoral e mais curiosas a respeito dos candidatos.
São pessoas que costumam ter identidades políticas e/ou partidárias estruturadas e fundamentadas, e que, em função disso, se decidem precocemente. Para elas, a eleição começa cedo, os prós e os contras dos candidatos são logo avaliados e a dúvidas sobre o que fazer no dia da eleição mínimas.
Quem vê com atenção um debate como esse, em um horário como aquele, já decidiu se vota Dilma, Serra ou Marina, ou se não vota em nenhum dos três. Por seu interesse e informação, é uma pessoa que, tendo chegado a uma escolha, não a muda por impulso, talvez como fizesse outra para quem a questão fosse menos importante. Para ela, o escorregão, a gafe, o gaguejo de um candidato são irrelevantes: não fazem com que deixe de votar no candidato escolhido ou que opte por um em quem havia decidido não votar. Ela ri das dificuldades dos adversários do “seu candidato”, mesmo que se incomode com os deslizes que ele ou ela cometem.
Era previsível que não fosse um debate acalorado e emocionante, cheio de tiradas espirituosas e de eloquências. Quem conhece os candidatos que temos não esperava que eles repetissem o que antigos mestres faziam em situações parecidas. Nenhum é um Brizola e isso estava nítido.
Era previsível que o nervosismo afetasse de maneira diferente os candidatos e foi o que as câmeras mostraram. Serra, no seu enésimo debate, era o mais à vontade, tanto quanto pode estar alguém cujas perspectivas se tornam, a cada dia, mais preocupantes. As estreantes Dilma e Marina (pois não se pode considerar que a experiência anterior da senadora a tivesse preparado para uma noite como aquela) estavam mais tensas. Quanto a Plínio de Arruda Sampaio, sua posição era a que se espera de quem nada tem a perder. De todas, a mais confortável.
Deixando de lado as avaliações dos torcedores (pois quem tem simpatia por uma candidatura sempre diz que seu candidato foi superior aos demais), é quase consensual a opinião de que ninguém “ganhou o debate”. Superado um primeiro momento visivelmente favorável a Serra, Marina e Dilma se equilibraram e empataram com ele, indo assim até o final. Quem viu, com alguma isenção, mais que o primeiro bloco dificilmente dirá que houve perdedores e ganhadores.
Se essa impressão de jornalistas e profissionais for confirmada pelas pesquisas de impacto - direto e secundário- na opinião pública, quem talvez mais tenha lucrado foi Dilma. Não perder é um bom resultado para quem está na frente. Adicionalmente, adquiriu experiência para os próximos, aumentando sua autoconfiança, que é o que mais conta para um bom desempenho neles.
Serra e Marina é que têm que reverter as tendências que estão em curso. Para ambos, o debate da Bandeirantes não foi ruim, mas não foi tão bom quanto desejariam (ou precisariam).

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Placar do debate 0x0 para Dilma

Ficou no zero a zero o primeiro debate presidencial da sucessão de 2010, promovido pela TV Bandeirantes.

Ninguém saiu de campo contundido. E nenhum candidato fez um golaço capaz de levar a arquibancada a trocar de time.

Melhor para Dilma Rousseff. Ruim para José Serra. Por quê? A oposição alardeara durante meses que, nos debates, Serra faria picadinho da rival.

Ao deixar a arena inteira, a candidata de Lula cumpriu a tabela. Quanto a Serra, foi como se tivesse cedido o empate num campo que era considerado seu. Continua>>>

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Dilma mostra que avançará políticas sociais de Lula



MARSÍLEA GOMBATA
Direto de São Paulo
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci disse que Dilma Rousseff (PT) conseguiu colocar com "muita clareza" o significado de sua candidatura durante o debate realizado nesta quinta-feira (5) na Rede Bandeirantes. "A Dilma conseguiu colocar com muita clareza o significado da candidatura dela: o objetivo de manter o avanço nas conquistas sociais do presidente Lula. Ela estava muito preparada", afirmou.
Palocci elogiou o debate e disse que, para a candidata petista, a possibilidade de serem feitas mais perguntas é positiva. "Todo debate é muito bom, porque permite transmitir ao eleitor mais conhecimento daquilo que cada candidato defende. (...) Para Dilma, a possibilidade de mais perguntas é mais positiva. Acredito que ela passou tranquilidade e segurança, que é uma coisa necessária para quem quer governar o Brasil", disse o deputado federal.
Ele ainda afirmou não ter estranhado a falta de troca de farpas e agressividade. "As polêmicas, quando se tornam pessoais, ou brigas desvinculadas da realidade, não colaboram com a democracia. São polêmicas, que, na verdade, buscam fazer cortina de fumaça nas ideias principais", finalizou Palocci.

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Minha opinião sobre o debate da Band

O que ficou do debate para mim foi a convicção que Dilma vence a eleição no primeiro turno. Depois que começar a propaganda na tv, Lula sendo apresentador da Muié...num tem prá ninguem.

Serra já entregou os pontos.

Marina também.se convenceu que não terá os votos que sonhava ter.

Plínio coitado, se fizer uma pesquisa qualitativa ele será reconhecido como FHC [farsante, hipócrita, canalha].  
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Debates, ou a última chance de Serra?


deu NA FOLHA 

A série de debates que começa hoje é, talvez, a única chance de José Serra reverter um quadro eleitoral que é claramente favorável a Dilma Rousseff.

Favorável menos pelo que dizem as pesquisas e mais pela lógica. Pode-se até argumentar que lógica e eleições nem sempre se casam, mas é o único instrumento para análise, já que, por definição, não dá para trabalhar com o imponderável.

Qual é a lógica? Repito: há uma sensação bastante disseminada de bem-estar no país, o tal "feel good factor". É natural que, nessas circunstâncias, o eleitorado prefira o continuísmo à mudança.

Para alterar essa lógica, os candidatos oposicionistas teriam que pôr no cenário alguma emoção, alguma utopia, alguma ilusão convincente. Nada disso está à vista, e resta demasiado pouco tempo para que possa aparecer.

A alternativa para a oposição é desmontar Dilma, o que só pode acontecer nos debates. No horário gratuito, ela será devidamente embalada para presente, como de resto todos os demais, exceto Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Plínio prefere a autenticidade ao embrulho, ainda que não lhe dê votos.

O debate fica sendo, portanto, a única chance de, eventualmente, fazer a candidata governista escorregar, mostrar-se indecisa, atrapalhada, insegura, sei lá. Algo enfim que leve o público a acreditar que ela não é a garantia de que o "feel good" vai continuar.

No caso de Serra, o debate terá um elemento adicional para ajudá-lo na difícil tarefa de desconstruir Dilma. Chama-se exatamente Plínio de Arruda Sampaio, o único com coragem suficiente para dizer que o imensamente popular governo Lula é "nefasto", como o fez em entrevista à Folha.

Claro que o candidato do PSOL tampouco vai poupar Serra. Mas o tucano está habituado a levar bordoadas da esquerda, muito ao contrário de Dilma.

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Dilma, Serra, Marina e Plínio terão seu primeiro confronto direto em debate na TV

Na preparação para o primeiro confronto direto da campanha presidencial, os principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), passaram os últimos dias treinando estratégias para que hoje, no debate da Rede Bandeirantes, as suas próprias biografias não se transformem em armadilhas.
No caso de Dilma, a ordem é dosar sua associação com o presidente Lula para que ela não endosse a tese do rival, de que é "fruto de marqueteiro" e não tem ideias próprias. Com o intuito de não ficar à sombra do governo Lula, a petista foi orientada a enfatizar propostas para um próximo mandato.
Dilma vai também explorar o que sua equipe define como "pontos fracos" do tucano quando governou São Paulo: educação e segurança pública. Uma das estratégias será lembrar graves problemas de segurança no Estado e citar dados da Organização Mundial da Saúde indicando que a taxa de homicídios virou "epidemia".
Para Serra, o fundamental no confronto é evitar que sua atuação no governo Fernando Henrique Cardoso se transforme em fato negativo quando indicadores da administração tucana sejam confrontados com os do governo Lula.
A orientação da campanha de Serra é evitar o confronto e buscar o debate de propostas. A estratégia é mostrar que o tucano tem mais ideias e mais experiência para governar e um clima de enfrentamento não seria favorável ao candidato.
No sábado e no domingo, Serra se reuniu à noite em seu escritório para discutir o debate com os marqueteiros Luiz Gonzalez e Woile Guimarães, o estrategista Felipe Soutello, a coordenadora da campanha na internet, Soninha Francine, e o sociólogo Eduardo Graeff. Também estavam no grupo colaboradores da época do Palácio dos Bandeirantes, que levaram dados da gestão.
A tática de Marina Silva (PV) também será evitar acusações e confrontos pessoais. Sua estratégia é mostrar que as propostas de política econômica de Serra e Dilma estão ultrapassadas, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável. A candidata do PV chama os concorrentes de "crescimentistas", que ignoram as possibilidades de uma nova economia, com fontes de energia alternativa.
Já Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) participa do programa na confortável posição de franco atirador. 


Malu Delgado, Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo

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Dilma - Debate não é torneio de provocações

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“Vocês acreditam que um debate é um torneio de provocações? Eu não. Debate é um momento em que a gente tem que prestar contas e esclarecer para a população o que cada um de nós pensa. Eu já disse que não vou descer o nível nessa campanha nem que alguém queira. Não vou fazer isso”. Com essa declaração, nossa candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), ao mesmo tempo em que assumia um compromisso, deu uma prévia do comportamento que ela adotará no primeiro debate entre presidenciáveis dessa campanha eleitoral, amanhã (5ª feira), a partir das 22:00 na Rede Bandeirantes de TV.

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Dilma e Lula no debate da Band, Serra e FHC também

E se de repente, não mais que de repente, sem ninguém esperar Lula chegasse de braços dados com Dilma no debate da Band amanhã às 22:00 horas...

Acho que ele deveria ir sim e mostrar que não precisa do Jornal Nacional para dizer ao povo qual é sua candidata, quem ele apoia e será a continuidade do seu ótimo governo.

Que diriam os tucademos, o pig e seus colonistas e jornalistas(?) amestrados?...

Sei lá, e que importancia tem esta gentalha?...

Lula ir é possivel.

Agora, FHC o tucanomor dar as caras por lá?...

Du-vi-d-o-do!!!

O tucanomenor [Serra e Cia] querem distancia do dito sujo. 

FHC sofre de uma doença gravíssima [reijeisaos agudis]. Coitado os que tanto bajularam o ex-presidente, hoje os desprezam. 

É, "a mão que afaga é a mesma que apedreja"...
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Vai começar os debates, mas, todo cuidado é pouco com o pós

Na próxima quinta-feira dia 05/08 vamos ter o primeiro debate na TV, que ocorrerá na Band. Para muitos o resultado das eleições desse ano começa a se firmar, para um lado ou para o outro de acordo com o comportamento de cada candidato nesse evento, o que não concordo, visto que, ali no debate não se tem a imagem real da pessoa, mas, principalmente a maquiada pelos marqueteiros. Nisso a candidata Dilma Rousseff leva vantagem, pois, como está na dianteira nas pesquisas e consolidada junto ao eleitorado, não necessita nenhuma alteração de postura.

Nesse ano temos a novidade da participação dos internautas, o que motivará a juventude que é muito ligada nas novas ferramentas de interação e com isso essa parte da população pode passar a se interessar mais pela política e pelas conseqüências do seu voto no cotidiano de todos. Por isso, todos os candidatos que participarão desse encontro, estão mais preocupados com o seu desempenho e se preparando mais que em anos anteriores.

Mas, o pós debate é que pode trazer conseqüências imprevisíveis para as candidaturas progressistas. Não podemos esquecer o que ocorreu com a Rede Globo em 1989, quando fez uma manipulação grosseira e criminosa no confronto entre Lula e Collor, quando no Jornal Nacional por instrução de Roberto Marinho , selecionou tudo que era bom para Collor e tudo que era ruim para Lula; uma pesquisa por telefone (quando não havia telefone no Brasil); e um editorial do Alexandre Garcia que queria dizer assim: “se o Collor ganhou o debate, isso é a democracia. Logo , vai lá domingo e vote no Collor para realizar a democracia”.

Nesse ano, não deveremos nos preocupar apenas com a Rede Globo, também teremos a Folha de São Paulo, que deixou de ser um jornal e virou folhetim tucano; Revista Veja, onde repórteres e jornalistas deixaram qualquer compromisso com a verdade factual e trabalham abertamente como cabos eleitorais do candidato José Serra; e também o Jornal Estado de São Paulo que apesar de mais discreto e de maneira mais sutil, costuma mostrar apenas o que interessa a oposição.

Vai aí um alerta a coordenação da campanha da candidata Dilma Rousseff, no sentido de ficar de olho no pós debate, onde a máquina midiática já se prepara para lançar seus mísseis de mentiras e calunias, pois, é o que resta ao candidato da oposição, num momento de desespero em que vive, numa campanha que naufraga sem rumo e sem métrica.


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VENCEDOR DO DEBATE


por Carlos Chagas

Impressionar-se com o último livro que leu  acontece com muita gente, em especial os  jovens. O tempo, depois, se as leituras continuam, encarrega-se de ir deixando marcas e lembranças capazes de formar um conjunto ordenado, racional e  menos influenciável.

Assim deveria acontecer na campanha presidencial,  diante da rotina dos candidatos, mas, pelo jeito, eles, seus assessores e até os jornalistas  voltam-se  para os acontecimentos de ontem  como se  caracterizassem definitivamente  a sorte da eleição.  Sejam pesquisas, declarações infelizes, denúncias,  sucesso em algum comício,  reuniões proveitosas ou debates,  os fatos da véspera  fazem  as cabeças. 

Vale  apostar que na sexta-feira, pela manhã, muita gente estará considerando eleito o candidato que tiver se saído melhor no debate da noite de quinta-feira, na TV-Bandeirantes. Tanto faz se tiver sido Dilma ou Serra, ainda que Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio possam ter superado os demais. É bom ir com calma, não só porque outros debates virão. A continuidade da campanha é que levará o eleitor  à decisão final. 

Assim, parece precipitado apregoar que o vencedor do debate já ganhou a eleição, como certamente se ouvirá nas esquinas e se lerá nas colunas. Precipitação, paixões e interesses variados costumam  induzir as pessoas a erro.

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Dilma - tranquila para participar de debate na Band

Dilma afirmou hoje que tem se aprofundado sobre os principais problemas do país e que não se sente nervosa para participar do primeiro debate da campanha eleitoral na Band, marcado para quinta-feira.
Indagada por jornalistas se precisaria de um calmante, a ex-ministra da Casa Civil rebateu: "Não preciso de Lexotan. Carregar um governo como o do presidente Lula é uma tarefa leve. Outros governos é que são pesados... Eles (oposição) vão precisar de vários Lexotans."
O debate entre os candidatos à Presidência da República será promovido pela TV Bandeirantes e vai reunir também José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plinio de Arruda Sampaio (PSOL).
Dilma defendeu que cada candidato mostre seus projetos, convicções e realizações em vez de partirem para agressões pessoais.
"Vocês acreditam que um debate é um torneio de provocações? Eu não", afirmou.
A candidata petista contou que tem se dedicado a se aprofundar sobre os principais temas da agenda nacional, mas negou que isso esteja ligado diretamente ao debate de quinta-feira. "Estou procurando estudar cada vez mais", acrescentou.
Questionada sobre a declaração de seu companheiro de chapa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), de que ambos estavam repartindo o pão para depois partilhar o próprio governo, Dilma disse que o candidato estava "em um momento bíblico".
A declaração de Temer foi feita em almoço nesta tarde com parlamentares da base do governo e ministros. Continua>>>

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Dilma se prepara para debate na Band


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, passou toda a segunda-feira (26) se preparando para o início da campanha na televisão. Além de fazer testes para seu programa eleitoral gratuito, ela fez testes para o debate na Band, que vai acontecer no próximo dia 5 de agosto.
A maior parte do dia foi dedicada aos pilotos da propaganda eleitoral. A campanha ainda vai dedicar alguns dias para afinar o formato do programa. Em alguns desses pilotos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece como o homem que apresenta Dilma para o eleitorado.
O dia também serviu para que Dilma passasse por um treinamento para participar daquele que deve ser seu maior teste de campanha: o debate eleitoral. 
Ela passou uma hora do dia com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tomando nota de tudo o que foi feito nos oito anos do governo Lula e aprendendo a se defender dos ataques da oposição para o setor da saúde.
Esse será o primeiro debate de Dilma, que já disse que só vai participar de quatro eventos do tipo. Parte da campanha petista teme que sua inexperiência eleitoral comprometa seu desempenho nos debates.
Já a campanha de seu principal adversário, o tucano José Serra, aposta todas as fichas nos debates para voltar a crescer nas pesquisas.
Para o cientista político Rui Tavares Maluf, serão os debates que podem definir os votos dos eleitores mais politizados.
- Será nos debates que os eleitores começarão a prestar mais atenção em suas opções. Ainda há espaço tanto para Dilma quanto para Serra perder votos.
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