por Carlos Chagas
Impressionar-se com o último livro que leu acontece com muita gente, em especial os jovens. O tempo, depois, se as leituras continuam, encarrega-se de ir deixando marcas e lembranças capazes de formar um conjunto ordenado, racional e menos influenciável.
Assim deveria acontecer na campanha presidencial, diante da rotina dos candidatos, mas, pelo jeito, eles, seus assessores e até os jornalistas voltam-se para os acontecimentos de ontem como se caracterizassem definitivamente a sorte da eleição. Sejam pesquisas, declarações infelizes, denúncias, sucesso em algum comício, reuniões proveitosas ou debates, os fatos da véspera fazem as cabeças.
Vale apostar que na sexta-feira, pela manhã, muita gente estará considerando eleito o candidato que tiver se saído melhor no debate da noite de quinta-feira, na TV-Bandeirantes. Tanto faz se tiver sido Dilma ou Serra, ainda que Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio possam ter superado os demais. É bom ir com calma, não só porque outros debates virão. A continuidade da campanha é que levará o eleitor à decisão final.
Assim, parece precipitado apregoar que o vencedor do debate já ganhou a eleição, como certamente se ouvirá nas esquinas e se lerá nas colunas. Precipitação, paixões e interesses variados costumam induzir as pessoas a erro.
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