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Of Christmas

No chronicler has not committed a chronic Christmas. Some are repeat offenders, are a chronicle of every Christmas Christmas - often the same chronic. Or did. Today a few feel obliged not to miss the date, perhaps because they have depleted over time, ways of treating the subject with a minimum of creativity.
Previously you could do a modern metaphor of the Nativity, the manger as a symbol of humble origins of a social vigilante, Joseph and Mary as the dispossessed (the first homeless) persecuted by the powers of the day, like today, etc.. etc.. Or he could resort to indirect political criticism: the three wise men arrive to the manger bearing myrrh and frankincense only because they had to go to Brasilia and the gold disappeared.
Once described the scene in the manger of the animals' point of view, perplexed by what they see and unable to understand the historical moment they live. My intention, I think, was to make a deep reverie about the neutrality of the natural world before - or behind, as it only serves as a backdrop - the human suffering, and the insignificance of these in contrast to the vast indifference of things. Or something. All this without speaking, of course, in a thousand variations on the figure of Santa Claus and his bag. Everything has been done.
But just not to miss the date, here is my chronicle of Christmas this year, in category reminiscences with lessons, has also used a lot.
There was always a Christmas tree to our house, from the pine trees at the time of Scandinavian furniture that was like my mother called the Norwegian cod brought in crates of the market and turned into tables and shelves. When the situation improved Christmas tree grew.
Eventually, suffering from ecological awareness, we changed the pine for a true synthetic, that is what is in the room now, all decorated with a humble star at the point where, at Christmas 2006, waved a photograph of Gabiru, who scored that gave the world championship that year the International, vent and ellipsis.
My mother was religious, but our Christmas has never been religious. Sometimes there is more Jewish friends than Christians in last night's dinner in our house. And here comes the implication, since it is discussing both belief and disbelief in God. The symbols of Christmas gives us a lot more things, and things more important than questions of faith. We are together, we like a lot, that's what we celebrate every year. And nothing more distant than the theological speculations Lucinda circling the tree, trying to guess which of these are yours.
por Luiz Fernando Verissimo

2011 - Desafios pela frente

2010: O ano em que o Brasil mudou um pouco mais; balanço e perspectivas

Não estarei sendo nada original ao começar este artigo dizendo que em política, a distância que separa o "ideal" daquilo que é "possível fazer" é enorme. Frase que, por sua vez, também não quer dizer lá muita coisa. Portanto, será necessário contextualizar, como gostam de dizer alguns espíritos eruditos. Indicar a tese, tentar explicá-la, provocando a reflexão e o pensamento crítico, se a isso chegarmos.

Já me explico: o Brasil viveu oito anos em apenas um. A acachapante derrota política e moral da oposição e da elite conservadora brasileira nas últimas eleições de outubro poderá se transformar numa realidade mais alvissareira a partir de 2011. Muitos de nós já nos demos conta de que a vitória da presidenta Dilma Roussef não foi apenas uma questão de maior número de votos conseguidos. Longe disso. E são dois os primeiros indícios dessa óbvia constatação: a perda de rumo da coligação PSDB/DEM (o PPS já perdeu o rumo há mais tempo) e a composição do ministério do novo governo a ser empossado em janeiro.

Vamos por partes. Como se comportará a oposição diante de um governo que dará continuidade (e avançará em algumas áreas com toda certeza) a um ciclo de oito anos em que o Brasil mudou interna e externamente? Passamos de uma economia quebrada para uma economia sadia; passamos de um país subalterno internacionalmente a um país com idéias próprias nas suas relações exteriores; um país que criou milhões de empregos formais com carteira assinada no lugar da alta taxa de desemprego dos neoliberais de FHC; um país que soube enfrentar a grave crise econômica de 2008. E que quer ser soberano em matéria de petróleo. Qual será, então, a partir de 2011 o discurso da oposição?

Com certeza não incidirá nos mesmos erros dos últimos oitos anos, quando – ainda apoiada numa visão antiga de influência mediática da opinião pública – teve duas derrotas extraordinárias em 2006 e 2010, seja pelos méritos obtidos pela gestão do presidente Lula, seja pelos erros primários de achar que ainda detinha o poder político no país. E, o que é mais grave, de não ter competência na avaliação das questões políticas e sociais, sequer para ver que o Brasil estava mudando. Pensar que José Serra se dizia o 'mais preparado' para governar o Brasil. Brincadeira que lhe custou caro! Ainda deve desculpas ao povo brasileiro pelo ridículo de sua campanha.




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Briguilino


Muito obrigado (e nos vemos em 2011)!

Boo-box
Olha só o quanto você nos fez crescer em 2010

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Briguilino


Lula - Ditadura está no DNA do DEM

Nos seus últimos dias à frente do comando do País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a grande estrela do site Porradão de 20, de Celso Athayde, um dos fundadores da Central Única das Favelas (Cufa), presente hoje em 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e coautor dos best-sellers Falcão - Mulheres e o tráfico, Falcão - Meninos do Tráfico e Cabeça de Porco. 

Em entrevista exclusiva, classificada pelo autor do site como muito especial, "pois trata-se da despedida do Porradão em 2010 e também da despedida do metalúrgico que se tornou o político, e porque não dizer, o homem mais importante da história desse país", Lula atacou duramente o DEM, dizendo que este é um partido que tem a ditadura no seu DNA, fala do mensalão, de sua gestão e diz que o maior desafio de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), é "fazer mais e melhor do que o que já foi feito".

Ao falar das críticas que já dirigiu ao DEM, como por exemplo a de que essa legenda deveria ser extirpada da política brasileira, o presidente fez um mea-culpa, argumentando que estava referindo-se às urnas, no jogo democrático de uma eleição. Entretanto, voltou a criticar duramente a legenda, destacando: "Esse partido, ou melhor, seu antecessor, o PFL, que não consegue se viabilizar nas urnas, em 2005 tentou o tapetão, o que é natural porque é um partido que tem a ditadura no seu DNA. É sempre assim - partido que não tem apoio do eleitorado, apela. Um de seus dirigentes chegou a dizer que iria se ver livre dessa 'raça do PT' por pelo menos 30 anos." Além disso, ironizou a mudança de nome da legenda, salientando que não adiantou o partido mudar de nome (já foi Arena, PDS e PFL) porque eles não enganam mais ninguém.

Sucessão
Ao falar de sua sucessora e afilhada política, Lula frisou que Dilma participou de todos os principais programas de sua gestão e, pelos cargos que ocupou, tem um conhecimento profundo da máquina pública federal. "Eu creio que, diante de tudo isso, o principal desafio que ela vai encontrar é fazer mais e melhor do que o que já foi feito. E eu estou convencido e tenho fé de que ela vai conseguir. Sua capacidade de trabalho, sua dedicação e sua energia já foram testadas nesses oito anos e ela foi aprovada com méritos. Realizar mais e melhor é um desafio e ao mesmo tempo uma necessidade, diante de tudo o que falta fazer para termos um país realmente próspero e igualitário."

Mensalão
Questionado sobre o mensalão, o presidente voltou a dizer que essa é uma das muitas histórias que ainda não estão devidamente esclarecidas e explicadas. "Quando estiver fora do governo, eu vou me dedicar a estudar o caso até entender o que realmente aconteceu", prometeu. E comparou o caso com o da Escola Base: "Esse caso me lembra o linchamento de inocentes. Muita gente entra na onda, fica cega e surda para qualquer argumento contrário. Comparo também com o caso da Escola Base, de São Paulo, em que os donos foram acusados de molestarem sexualmente as crianças. Eram absolutamente inocentes, mas começaram a ser bombardeados e a ser conhecidos em praticamente todos os veículos de comunicação como "os monstros da Escola Base". Diante da execração pública pela imprensa, houve saque e depredação do prédio da escola."

Injustiças
Além de reclamar desse fato, Lula diz que houve outros casos - classificados por ele de injustiça, como o do acidente com o avião da TAM. "Enquanto a aeronave e o prédio ainda estavam em chamas, portanto muito tempo antes de se abrir a caixa preta, apresentadores de televisão diziam que o governo havia matado 200 pessoas. Outros diziam que era mais um crime do governo Lula. Fui julgado e condenado sumariamente, sem direito de defesa, por quem não tem poderes para isso. E muita gente embarcou nessas acusações. Hoje já se sabe que a razão do acidente foi um dos manetes estar em posição errada, de aceleração, por erro humano ou por falha técnica. " Na entrevista ao Porradão de 20, Lula criticou mais uma vez a mídia, dizendo que "boa parte da imprensa, em determinados momentos não investiga nada, e só dá ouvidos a quem diga o que ela quer ouvir". 
Elizabeth Lopes, da Agência Estado
Leia a íntegra da entrevista Aqui

Carta à Presidenta Dilma Rousseff

Que história, hein Dilma? Parecida com a de Lula em muitos aspectos, ela é singular em tantos outros. Quando, ainda no Estadual, você optou pela resistência à ditadura, não estava claro para ninguém que a derrota seria tão amarga. Não podia estar, não importa o que digam os profetas do acontecido. Garota de classe média, você tinha todas as condições de atravessar a ditadura como uma jovem conformista, ouvindo seu Dom e Ravel, seus Beatles, seu Caetano, ou mesmo seu Chico Buarque ou Geraldo Vandré. Todos sabemos que o conteúdo da cultura consumida não diz nada, por si só, sobre a ética ou a política de quem a consome. Você poderia ter feito isso, mas escolheu lutar. Isso não mudaria nunca em você, ainda que os métodos de luta variassem ao longo do tempo, como deve ser o caso, aliás, em qualquer luta inteligente. 

Tantos fizeram autocríticas fáceis e autocomplacentes daquele período, não é mesmo? Sabe, Dilma, o grande escritor argentino Ricardo Piglia criou a personagem perfeita para definir essa turma do arrependimento confortável. Está num lindo livro intitulado A cidade ausente. Tem no Brasil. A personagem se chama Julia Gandini, e é vítima de uma lobotomia virtual que lhe impõe um discurso automortificante, cheio de certezas acerca de quão erradas estavam as certezas passadas. Nesse discurso autocomplacente, platitudes sobre a violência mascaram o fato de que a ditadura foi a grande responsável pelas atrocidades. Julia Gandini repete como um papagaio a lição da boa menina arrependida, prestando esse enorme desserviço à educação das novas gerações, levando-as a crer numa falsa simetria entre verdugos e vítimas. Qualquer semelhança com o discurso de certo deputado verde não é mera coincidência, não é, Dilma?  

Você, não. Você jamais se prestou a esse jogo, que teria sido tão fácil replicar e que lhe teria rendido  frutos. Sem nunca deixar de pensar o passado de forma crítica, você nunca o renegou. Isso é tão bonito, especialmente num país cuja mídia e senso comum começam a lançar lama sobre os jovens que se insurgiram contra a ditadura. 

Quando a prenderam, Dilma, muita gente na VAR-Palmares ainda acreditava no sucesso da luta armada. Até na VPR ainda acreditavam. Eu suspeito que, no fundo, você já sabia que não dava, e mesmo assim você teve aquele comportamento impecável. Há uns anos escrevi um livrinho sobre a literatura pós-ditatorial, então tive que ler dezenas de testemunhos de ex-torturados. Conversei com dezenas de outros. Você superou as duas barreiras que todos mencionam como as mais difíceis: conseguir ficar calada sob o verdugo e conseguir falar depois, narrando a própria história em liberdade. A tortura quer que você delate, diga o que quer o torturador para que amanhã a vergonha se encarregue de silenciá-la. A tortura produz linguagem para depois produzir silêncio. Numa batalha imensamente desigual, você conseguiu inverter esse jogo. Hoje, você fala de cabeça erguida sobre uma experiência que, tantas vezes, eu vi fazer outros seres humanos desmoronarem. Aquele seu sacode-Iaiá no coroné Agripino, que apoiou a ditadura que a torturou e depois teve a ignomínia e a cara-de-pau de questionar sua valente mentira sob tortura, querida Dilma, foi um dos momentos mais inesquecíveis da história da República. 

O velho Leonel estaria orgulhoso, você sabe. Não é significativo que tenha sido você a candidata, depois que o segundo mandato do governo Lula foi todo atravessado pela memória do trabalhismo? Você se lembra: nos anos 80, os petistas não podíamos nem ouvir falar na tradição populista. É natural. Nós tínhamos que construir o nosso espaço, e sem um chega-pra-lá nos concorrentes, teria sido impossível. Mas, por uma questão de justiça histórica, nós devemos reconhecer que, da mesma forma que matizamos alguns dos nossos projetos mais radicais, levados pela pura realidade da correlação de forças, devemos repensar o legado dessa tradição que ajudamos a combater. Você é a nossa ponte com essa tradição. Você é o caminho que vai de Leonel Brizola a Olívio Dutra. 

Você se lembra de quando Brizola cunhou aquele apelido para o Lula, Sapo Barbudo? Ele é tão genial que, um pouco como os palmeirenses que assumiram o "porco" ou os flamenguistas que assumiram o "urubu", muitos lulistas adotaram o apelido, porque não há expressão que defina melhor a relação de nossa elite e mídia com o governo Lula que essa, engolir um sapo barbudo. E não é que agora nosso bom e velho machismo terá que te engolir? E, para desespero da raivosa direita brasileira, uma mulher comprometida com a distribuição de renda? E, para descontrole total da velha mídia dos oligopólios, uma mulher da turma do sapo barbudo? 

Não é de se estranhar que tenham tentado tudo. A Folha publicou uma ficha policial falsa, enviada como spam, "cuja autenticidade não pode ser comprovada nem negada". Depois mentiu em manchete e causou o maior acesso de gargalhadas da história do Twitter no Brasil. O Jornal Nacional dedicou sete minutos a tentar transformar uma bolinha de papel num projétil. O Estadão demitiu a maior psicanalista brasileira porque ela ousou escrever algo simpático à sua candidatura. A Veja tentou várias variedades de polvo, mas nenhum deu conta de você e do molusco. Desmoralizados, todos, em mais um capítulo de suas histórias, que fazem pau de galinheiro parecer um estandarte da Mangueira. 

Suja também ficou a biografia de seu concorrente, que apelou para métodos que pensávamos impossíveis no Brasil. Sabíamos que, com o sucesso do governo Lula, ele teria que fazer uma campanha à direita. Normal, é do jogo. Mas acredito que nem você esperava telemarketing da calúnia, acusações de "matar criancinhas", panfletos apócrifos, manipulação de ódio religioso, a coleção de infâmias sexistas. Até para o fingimento de contusão ele apelou, coisa que brasileiro, aliás, detesta mais que qualquer coisa. Ele vai ficar marcado para sempre por isso, e o dano, mesmo com sua vitória, Dilma, já está feito. Vai ser difícil revertê-lo. Acionar o ódio é muito mais fácil que mitigá-lo depois. 

Esborracharam-se no chão os sexistas que apostavam na sua incapacidade de andar com as próprias pernas. Eles esperavam com ansiedade os debates, Dilma, achando que o seu adversário iria triturá-la. Foram dez, e a coleção de cacetadas firmes e elegantes que você lhe impôs também vão ficar na história. Depois de tentar tudo, começaram a brigar com Aurélio e Houaiss. Gente que nunca moveu um dedo para combater o machismo de repente preocupou-se com o "sexismo" da palavra "presidenta". 

Tendo encarado a campanha mais suja da história logo na sua primeira eleição, você levantou-se, sacudiu a poeira, deu a volta por cima. Como disse o Prof. Luiz Antonio Simas, o momento mais mágico acontecerá quando os chefes das Forças Armadas se perfilarem para bater continência  para você, Dilma, presidenta sem rancor, sem ódio, sem ressentimento, mas com a pura força da verdade pretérita ao seu lado. 

E ainda por cima você será a nossa primeira presidente atleticana! É bom demais para ser verdade, Dilma. Parabéns e boa sorte. Conte conosco. 

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Superziper: furoshiki para livros, caixas e retângulos


Se o presente não for lá grandes coisas, mas o embrulho estiver especial, o conjunto da obra ganha muitos pontos. Embalagens caprichadas são de uma delicadeza ímpar. Existem caixinhas charmosas, papéis especiais e laços de todos os tipos, mas pouca coisa consegue surpreender mais do que o furoshiki, técnica que envolve os objetos em tecido. Aprenda a fazer e valorize seus presentes de Natal!

Se você nunca ouviu falar do furoshiki, não se espante. A técnica japonesa de dobradura de tecido é muito antiga e era utilizada para fazer as necessáires que os senhores feudais levavam para os banheiros públicos. Com a propagação do plástico depois da Segunda Guerra, a técnica quase desapareceu, mas a moda sustentável trouxe de novo à tona os tecidos quadrados.

Quer aprender embrulhar seus presentes de uma forma elegante, ou improvisar uma nova ecobag? A única coisa que você vai precisar é de um pano quadrado. Nada de costura, colaquente, ou durex. Com o furoshiki tudo fica mais original, mais bonito e, uma vez aprendida suas variações, mais fácil de fazer também. Basta juntar as pontas dos tecidos com lacinhos e nós para gerar o formato desejado.


Com o vídeo acima, Superzíper ensina como embrulhar caixas e livros. Você vai se sentir pronto para ousar com as suas próprias invenções de tecido!

O Natal inesquecível dos brasileiros

Quando me perguntam das lembranças natalinas da minha infância, eu respondo que elas não existem. Lá em Buriti Alegre, terra amada do interior goiano, na década de 60, a vida se dividia entre o campo e a escola. A felicidade era tanta, o entendimento familiar tamanho e a imensa alegria de viver de tal proporção, que posso dizer que mesmo sem ter conhecido os encantos do Papai Noel e seus presentes, tive a ventura de viver um Natal permanente na casa humilde de meus velhos e adorados pais, ao lado de meus irmãos tão queridos.

Mas nem por não ter tido o Natal como algo presente nos verdes anos da infância e da adolescência, jamais deixei de emocionar-me com ele, com a alegria que desperta nas crianças, na emotividade que arrebata corações, no espírito fraterno que ele estimula e nas esperanças de um Ano Novo melhor e mais feliz. O Natal é uma data que marca a todos e nos relembra dos melhores valores espirituais de respeito e solidariedade humana.

Vivemos um Natal inesquecível, pleno de paz e de realização. Leio nos jornais, escuto nas rádios e vejo nas televisões as notícias de um país que superou traumas econômicos e venceu barreiras sociais, e seu povo vai passar o mais tranqüilo e farto Natal das últimas cinco décadas. Esse é o grandioso e melhor presente que todos nós poderíamos receber. E o mais bonito desse Natal é a esperança no Ano Novo.

É importante que os brasileiros estejam comprando, enchendo lojas, equipando suas casas com móveis e eletrodomésticos, realizando sonhos de toda a vida. É reconfortante ver os olhos e as bocas, ambos sorridentes, de gente do povo mais humilde que lota aeroportos e vê a terra a milhares de pés de altura pela primeira vez. É emocionante saber que mais de 30 milhões de brasileiros deixaram a pobreza e ingressaram na classe média, experimentando um padrão de vida antes insuspeito e quase impossível para eles e suas famílias. Que Natal mais Natal que o de 2010? Que espírito mais cristão e fraternal que o da felicidade e da paz entre os brasileiros?

Papai Noel não chegou com suas renas trazendo em seu trenó mágico e tão aguardado sacos e sacos de presentes. O que chegou foi cidadania em seu estado mais puro; foi democracia de oportunidades, refletida no fim do desemprego; foram felicidade e prosperidade transformadas em casa, comida e educação.

Realizamos num Natal generoso, farto e alegre, cheio de simbologia e de significados, o sonho coletivo de um país grande que se transforma em Grande Nação. Chegamos ao término de um governo que revolucionou as estruturas sociais, políticas e econômicas do Brasil, da forma mais serena e democrática possível, marcando época e cumprindo histórica missão. Estamos às vésperas da posse da primeira mulher a ser eleita para a presidência da República. O operário que virou Estadista entregará a faixa presidencial a uma guerreira determinada e de altíssima capacidade de gestão.

Vivemos, talvez, o nosso melhor momento. Sem que nos esqueçamos dos problemas estruturais que persistem, das mazelas oriundas das desigualdades sociais ainda existentes, das dificuldades políticas que ainda precisam ser vencidas, o Brasil ultrapassou a barreira do comodismo e da alienação, da subserviência às grandes potências e da incapacidade de assumir sua força e importância, e está na rampa de lançamento rumo ao primeiro mundo.

Lula, com os olhos de filho do povo e o coração generoso de lutador das melhores causas, enxergou nossos problemas e sentiu que se apresentava a oportunidade histórica de superá-los. O Natal de paz, progresso, prosperidade e alegria, têm a marca do talento e da grandeza desse grande Presidente. Lula já pertence à história de seu país, em página memorável e épica.

Os brasileiros estão felizes. Perderam o medo de ser felizes. E o pior pecado – segundo Borges, o grande poeta argentino – é o pecado de não ser feliz.

Feliz Natal, Brasil!

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Jesus foi o primeiro comunista.

Repartiu o pão e transformou a água em vinho, Fidel Castro
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Henrique
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Iguatu - Casas temáticas dão clima novo ao Natal

Quem se dirigir a cidade encontrará os casarões habitados por personagens infantis

O clima de Natal atrai moradores e visitantes de Municípios do Centro-Sul a esta cidade. A Secretaria de Cultura desenvolve diariamente programação artística e a instalação de casas temáticas no entorno da Praça da Matriz. À noite, o logradouro fica lotado. Crianças, jovens e idosos divertem-se e se encantam com a decoração e os atrativos culturais.

Todas as noites formam-se filas em frente às casas temáticas. A movimentação começa no fim da tarde, com a chegada da Banda de Música maestro Manoel Ferreira Lima, que toca dobrados, MPB e temas natalinos. O pôr-do-sol torna-se mais agradável e a noite chega com o brilho e o encanto da decoração com milhares de lâmpadas e centenas de enfeites.

Um dos atrativos mais visitados é a Casa do Papai Noel, adaptada no casarão do coronel Belisário Cícero Alexandrino, a edificação mais antiga da cidade e ainda preservada. A instalação conta com a presença do aposentado, José Nogueira, que há cinco anos cumpre o papel do Bom Velhinho, agradando e brincando com as crianças, na sala de visitas.

As crianças ficam encantadas e a maioria quer tirar fotos com o Papai Noel. "Está muito bonita", disse o representante comercial, Gabriel Martins. "Para as crianças é um encanto". A Banda de Música do Município tem parada obrigatória em frente à Casa do Papai Noel e a execução de músicas natalinas contribui para espalhar a magia do Natal.

A Casa do Soldadinho de Chumbo mostra um pouco da história do personagem e até o processo de fabricação dos soldadinhos, que são distribuídos aos visitantes como lembrança. A Casa da Barbie, que está instalada ao lado da Casa do Papai Noel, encanta as meninas com dezenas de bonecas e fotos que formam uma coleção da história de um dos maiores ícones da indústria de brinquedos.

A secretária de Cultura, Diana Mendonça, acredita que os personagens infantis ao lado do tradicional Papai Noel formam o mundo encantado das crianças e adolescentes. "Até a gente, adulto, se emociona. O nosso projeto proporciona momento de magia, um mundo lúdico".

A programação do Iguatu Natal de Luz, que se estende até o próximo dia 6, inclui três desfiles com carros alegóricos, com representação do presépio e o nascimento do Menino Jesus, o trenó do Papai Noel e outros personagens infantis distribuídos em alas e a participação de 400 jovens de projetos sociais e de escolas públicas. A programação inclui shows musicais, apresentação de coral, reisados e a Banda de Música municipal.

MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria de Cultura do Município de Iguatu, Rua Engenheiro Wilton Correia Lima, S/N, Bairro Prado
Telefone: (88) 3581. 7649

HONÓRIO BARBOSA
REPÓRTER
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Briguilino


Entrevista com a prefeita de Fortaleza - Ce

Luizianne detalha ações do seu governo:

A cidade
Situação da saúde na Capital
Hospital da Mulher
O Transfor
O PV
Inaugurações
Saiba tudo que ela falou Aqui


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Briguilino


Como saber o que sua mulher quer de presente de Natal?


Comprando o "Manslater", o tradutor de emoções

Decodificador de emoções

Cuidado com a saúde

Deputados de SP aprovam reserva de 25% dos leitos do SUS para planos de saúde
CUIDADO COM A SAÚDE!!! Deputados de SP aprovam reserva de 25% dos leitos do SUS para planos de saúde Rede Brasil Atual   22 de dezembro de 2010 às 16:20h    Para médicos, psicólogos e demais profissionais da saúde, medida vai reduzir atendimento do SUS no estado de São Paulo Por Suzana Vier O governo do estado de São Paulo conseguiu aprovar, por 55 votos a favor e 18 contra, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 45/2010. O texto destina 25% dos leitos de hospitais públicos de alta complexidade, além de outros serviços hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), a pacientes particulares e de convênios médicos privados. O PLC foi à votação na noite da terça-feira (21) e enfrentou a oposição dos deputados do PT e do PSOL. Das galerias, servidores da saúde também protestaram contra a medida. Apesar de ter sido aprovada no final de 2009, o projeto foi vetado pelo então governador José Serra (PSDB) após a repercussão negativa do projeto entre entidades médicas e a ameaça de intervenção do Ministério Público caso o plano fosse aprovado. No final de novembro, o governador Alberto Goldman (PSDB), que substitui Serra desde abril, voltou a apresentar o projeto em regime de urgência. Na mensagem à Assembleia Legislativa de São Paulo, Goldman justificou que a medida vai permitir a cobrança de serviços especializados de saúde de planos privados.
Sueli Coe Vieira
Deputados de SP aprovam reserva de 25% dos leitos do SUS para planos de saúde
Rede Brasil Atual

Para médicos, psicólogos e demais profissionais da saúde, medida vai reduzir atendimento do SUS no estado de São Paulo

Por Suzana Vier
O governo do estado de São Paulo conseguiu aprovar, por 55 votos a favor e 18 contra, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 45/2010. O texto destina 25% dos leitos de hospitais públicos de alta complexidade, além de outros serviços hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), a pacientes particulares e de convênios médicos privados. O PLC foi à votação na noite da terça-feira (21) e enfrentou a oposição dos deputados do PT e do PSOL. Das galerias, servidores da saúde também protestaram contra a medida.
Apesar de ter sido aprovada no final de 2009, o projeto foi vetado pelo então governador José Serra (PSDB) após a repercussão negativa do projeto entre entidades médicas e a ameaça de intervenção do Ministério Público caso o plano fosse aprovado. No final de novembro, o governador Alberto Goldman (PSDB), que substitui Serra desde abril, voltou a apresentar o projeto em regime de urgência.
Na mensagem à Assembleia Legislativa de São Paulo, Goldman justificou que a medida vai permitir a cobrança de serviços especializados de saúde de planos privados. "Essa parcela (40% da população do estado) se utiliza rotineiramente do atendimento das unidades estaduais especializadas (…). Não é adequado que as unidades não possam realizar a cobrança do plano que os pacientes têm", justificou o governador.
Críticas
Para os deputados de oposição e representantes da área médica, na prática a destinação de 25% dos leitos e serviços hospitares do SUS à empresas de medicina privada vai significar a redução do atendimento nas unidades públicas e criar duas filas para atendimento.
"Evidentemente que criará uma triagem para que haja mais leitos para o sistema privado dentro do sistema que já é precário", antevê Fausto Figueira, presidente da Comissão de Saúde e Higiene da Alesp.
Figueira também descarta a ideia de que o projeto vai possibilitar a cobrança dos planos de saúde por serviços do SUS. "Essa desculpa de criar lei para conseguir cobrar dos planos o que é utilizado no serviço público é uma falácia. Já existe legislação estadual e federal para isso", aponta o parlamentar.
Para o presidente do Sindsaúde-SP, Benedito Augusto de Oliveira (Benão), a medida é inviável porque não há como regulamentar a separação de leitos do SUS, para pacientes do sistema público e de empresas privadas.
"É impossível operacionalizar (essa proposta)", aponta. "Leito não é uma coisa estática. Cada dia, cada semana há um número à disposição", esclarece. "A pessoa está doente e você vai dizer a ela que ficou nos 26% e são só 25%. Isso é um crime. O contrário também em relação aos 75%", elabora. Para o dirigente sindical, o governador de São Paulo promove uma "antipolítica".
De acordo com o PLC aprovado, a definição das unidades que poderão ofertar serviços a pacientes particulares ou usuários de planos de saúde privados e demais condições para operacionalização da medida serão realizados pela Secretaria Estadual da Saúde.
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Facebook tem reconhecimento facial

Agora usuários podem marcar seus amigos em fotos com facilidade. 

Similar ao reconhecimento de amigos do software iPhoto da Apple, o Tag Suggestions da empresa de Mark Zuckerberg está disponível apenas para alguns usuários, e deverá ser liberado a todos nos EUA na próxima semana. 

O vice-presidente de produto do Facebook, Chris Cox, disse que o novo serviço utiliza tecnologia própria e também por alguns parceiros que não foram revelados.




Não existe democracia sem oposição

O debate sobre a refundação do PSDB

Maria Inês Nassif – VALOR

Numa democracia, as crises políticas normalmente trazem o germe da renovação, sob pena de colocar em risco a própria democracia. A crise dos partidos oposicionistas, intensificada por mais uma eleição perdida, certamente resultará em uma rearrumação do quadro partidário ou “refundação” interna, conforme pregam setores do PSDB – até porque não existe democracia sem oposição.

Os partidários da “refundação” do PSDB, no debate que tentam travar internamente via imprensa, dão um diagnóstico preliminar das sucessivas derrotas. As críticas vão desde a guinada do PSDB à direita, num momento em que parte do eleitorado da classe média estava desesperançado do PT, mas uma massa maior ascendia à nova classe média graças ao governo petista, até a desvinculação histórica do partido com o movimento sindical e os movimentos sociais. Nesse debate, pode se depreender também uma crítica à hegemonia paulista do partido – mas, mais do que isso, uma crítica ao grupo hegemônico do PSDB paulista até as eleições deste ano.

Como o PSDB é um partido de quadros, no entanto, tende a individualizar culpas e transferir hegemonias não para grupos ideológicos internos, mas para líderes que, na opinião da maioria, possam substituir os anteriores com mais eficiência. Embora esteja claro o diagnóstico da pouca organicidade do partido, a falta de familiaridade com mecanismos internos de debate ideológico tende a valorizar mais as culpas individuais do que coletivas – embora a centralização de decisões nas mãos de determinados líderes, em especial paulistas, tenha sido efetivamente um dos problemas que levaram o partido a essa crise.

Crises políticas trazem o germe da renovação
A outra dificuldade de mudar uma estrutura inorgânica são os problemas de trânsito do debate na própria máquina partidária. O PSDB, ao que parece, tenta a “refundação” por linhas tortas, ao manter a discussão de fora para dentro. Nos últimos 20 anos, o partido tem terceirizado a ofensiva política para a mídia tradicional, que desempenhou um papel importante não só de ação oposicionista, mas até de estruturação ideológica. A guinada do PSDB para a direita foi uma opção de suas lideranças internas que tinham nas mãos as regras do jogo, mas foi também uma estratégia de tentativa de sensibilização da opinião pública via mídia tradicional, ou seja, “terceirizada” a outro intelectual orgânico. A mídia supriu as deficiências de organicidade do partido durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva. É certo que essa tática terá fôlego mais curto no governo Dilma Rousseff, pelos desgastes acumulados ao longo das últimas duas décadas e pela concorrência com novas mídias, que cumpriram também um papel político nessas eleições.

Internalizar o debate e tirá-lo do jogo de mediação entre os dois aparelhos privados de ideologia – partido e mídia – é um dos passos obrigatórios para a refundação do PSDB. A sedimentação de uma massa orgânica tem que acontecer internamente. A mídia pode reportar esse debate, trazer elementos para ele, mas é incapaz, pela sua própria natureza, de suprir deficiências organizacionais da legenda, nem substituir as relações de um partido com os setores sociais que ele representa. Embora essas duas militâncias sejam complementares em períodos eleitorais ou nos momentos de grande ofensiva oposicionista, elas não se misturam quando a questão é a formulação de consensos internos e consolidação de unidade partidária.

A outra razão para o PSDB voltar-se para si mesmo, sem terceirizar ação política, é que o resultado da eleição exigirá muita elaboração intelectual e orgânica interna para superar as contradições que trazem os resultados eleitorais. O PSDB elegeu um grande número de governadores – pela natureza do federalismo brasileiro, pouco propensos à ação oposicionista – e uma bancada reduzida na Câmara e no Senado. A ação parlamentar da oposição, nos governos Lula, foi alimentada pela mídia, mas esteve fundada nos poderes que a bancada oposicionista tinha para criar fatos dentro do parlamento. Com número reduzido de parlamentares, a oposição tem também um espaço reduzido para produzir fatos políticos.

O PSDB tem que sair da ofensiva tática, que marca o partido desde 2003, para a formulação de estratégias de sobrevivência como partido. A ofensiva udenista pura e simples não resolverá isso. Até agora, ela tem substituído as discussões de conteúdo e suprido as indefinições ideológicas do partido. Depois da terceira derrota, a agremiação terá que resolver claramente o que é, quem representa e qual a sua proposta para o país. Apenas assim conseguirá se constituir uma alternativa de poder de fato.

Maria Inês Nassif é repórter especial de Política. Escreve às quintas-feiras
E-mail maria.inesnassif@valor.com.br

Ex-blog do Cesar Maia

BRASIL: TRÊS PRESIDENTES GOVERNARAM NUM AMBIENTE DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA!

Ex-Blog do Cesar Maia

Cesar Maia

linha

1. A avaliação do presidente Lula no entorno de 80% positivos é certamente muito superior ao que seria uma avaliação -digamos- técnica de seu governo. Uma hipótese de análise é que só num ambiente multimídia isso seria possível. O Brasil conviveu com apenas três presidentes nesse ambiente: Collor, FHC e Lula. Collor encerrou, no Brasil, um ciclo inaugurado em 1960 nos EUA: o da publicidade política apoiada na televisão. FHC governou num período de transição, com a entrada da internet na política, a capilarização da comunicação política e a informação política online. Lembre-se que a inauguração da blogosfera na política só ocorreu em 2004 nas eleições presidenciais nos EUA e no Brasil em 2005.

2. Esse novo ambiente multimídia, capilarizado e online, introduz um jogo de alto risco. Quando um presidente inaugura uma obra, apresenta um projeto ou um programa localizados, cria a sensação que esse será generalizado. Com isso, cria expectativa para todo o país pela cobertura do evento em rede e capilarização em seguida. Fatos positivos ocorrendo numa conjuntura favorável criam a sensação que isso chegará a todos os lugares e famílias. Assim se generaliza. E se passa a avaliar um governo também pelo que ele não fez ainda. Ou nunca fará.

3. Os fatos negativos de forte impacto produzem o mesmo efeito, mesmo que esse impacto não tenha alcançado todas as regiões. Cria-se a sensação que os fatos negativos terminarão chegando a todos os lugares. Exemplo disso é o segundo governo FHC, onde nem os fatos positivos, como o auge do agronegócio, a expansão de programas de inclusão social, a curva de expansão do alcance da educação e da saúde não conseguiram compensar as notícias negativas e nem manter a memória do plano real e de reformas de estado. Afinal, a crise de 1997/1998 chegou no bolso das empresas e da classe média e, com isso, a repercussão foi mais que potencializada pelos seus efeitos através de todas as mídias.

4. Outro fator é o tempo em que os fatos são diluídos e renovados num ambiente multimídia online. A velocidade da entrada de novos fatos exige que a comunicação dos governos siga a máxima de Dick Morris: "Todo dia é dia de eleição". Na medida em que a conjuntura é favorável, os fatos criados estimulam a percepção que todos esses chegarão a todos os lugares.

5. Um governo que disputa a reeleição está, hoje, entre duas linhas horizontais paralelas. A de cima é de um governo excepcional onde tudo foi favorável. Lula certamente não foi esse governo. Basta ver a avaliação das funções de governo, que no máximo lhe dariam uns 40% de avaliação positiva. Abaixo da linha inferior seria um governo catastrófico, que não teria a menor chance nem de concorrer. Digamos que a linha de cima seja nota 8 e a de baixo nota 2. Entre as duas a reeleição depende da performance do governo percebida em função da comunicação na campanha eleitoral. Naqueles 90 dias.

6. Basta, para isso, acompanhar as pesquisas antes da eleição -posição em maio-junho- e durante a eleição. São muitos os casos em que o prefeito ou governador abre com 30% de aprovação e termina a eleição com mais de 50% de aprovação, como se o governo fosse o mostrado na propaganda eleitoral. Vale dizer: um bom governo não é garantia de vitória eleitoral hoje. E um mau governo não é garantia de derrota. Naquela faixa de 2 a 8.

7. Com isso, hoje, governar e comunicar passam a ter pesos quase semelhantes. E se a conjuntura não é de desastre, um governo medíocre pode ser percebido como um bom governo e um bom governo pode ser percebido como um governo medíocre. Os fatos específicos generalizados num ambiente de multimídia podem construir ou desconstruir imagens. Hoje, no Brasil, a TV aberta ainda é o ponto fulcral. O mundo da TV é mais simples. Em breve, com a complexidade e a descentralização das mídias a função comunicação se tornará muito mais complexa. Não bastará gastar dinheiro público em publicidade formal nem forçar a presença diária nos telejornais.

                                                * * *

CUSTEIO RESTRITO E A RIGIDEZ DAS CONTAS PÚBLICAS FEDERAIS!

Trecho do artigo de Mansueto F. Almeida Jr – IPEA.

1. A Definição do Custeio Restrito. Há anos trabalho com o conceito de custeio restrito, uma denominação que inventei para retirar dos gastos de custeio, os gastos com programas sociais, previdência, repartição de receita, e o custeio da função saúde e educação. A metodologia pode ser identificada na tabela seguinte abaixo. O gasto de custeio total (GND-3) de 2009 foi de R$ 510,9 bilhões. Mas quando se retira dessa conta as despesas acima para se chegar ao conceito de "custeio restrito"; sobram apenas R$ 50,4 bilhões, correspondentes a 1,60% do PIB de 2009.

2. É em cima dessa conta que o setor público pode passar a tesoura e não há muito espaço para reduções bruscas, pois em 2001, por exemplo, o custo de equalização dos empréstimos do BNDES no programa PSI que terá um custo de perto de R$ 5 bilhões valor que não existia em 2009. Assim, podemos até fazer um grande esforço de economia no custeio, mas o efeito será pequeno. Há ainda um outro problema. As três maiores contas do custeio restrito em 2009 foram, respectivamente: (1) outros serviços de terceiros-pessoa jurídica (R$ 14,5 bilhões); (2) sentenças judiciais (R$ 8 bilhões); e (3) indenizações e restituições (R$ 5,4 bilhões) – excluindo a parcela dessa contas que vai para educação e saúde. Dessas três contas, apenas a primeira está sobre o controle direto do governo. Assim, mesmo nos R$ 50 bilhões do custeio restrito de 2009, algo como R$ 13 bilhões não está sobre o controle direto do governo.

3. Conheça a tabela citada.

                                                * * *

PRÉ-SAL: LULA CONFIRMA QUE ESTADO DO RIO PERDERÁ 76% EM RELAÇÃO À HOJE!

1. Hoje, além dos royalties existe a "participação especial", semelhante aos royalties. Essa desaparece. Com isso, os 10% que o governo fala, eram na verdade 20. Com a nova divisão, os estados e municípios produtores ficam com 25% + 6% = 31% de 15%, ou 4,65%, que divididos pelos 20 anteriores são 23,25%. Ou seja, a perda será de 76,75% em relação ao que é hoje.

2. (Globo-online, 22) Segundo o ministro de Minas e Energia, a fatia dos royalties que hoje é de 10 por cento da arrecadação no modelo de concessão, passa a ser de 15 por cento nos contratos firmados no modelo de partilha e haverá uma nova fórmula para compensar Estados e municípios.

3. A regra proposta pelo governo prevê que os royalties serão divididos da seguinte forma: 25% para os Estados produtores \ 6% para os municípios produtores \ 3% para os municípios onde há embarque e desembarque de petróleo \ 22% para todos os Estados (pelos critérios do Fundo de Participação dos Estados) \ 22% para todos os municípios (pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios) \ 19% por cento para a União \ e 3% para um fundo que promoverá ações de mitigação para problemas ambientais causados pela exploração.

                                                * * *

WIKILEAKS: JOGO SUJO DO GOVERNO LULA CONTRA HONDURAS, QUE RESPIRA COM AS TRANSFERÊNCIAS!

(El Heraldo, 21) O governo de Porfírio Lobo Sosa lamentou o pedido do Brasil para bloquear as remessas que os hondurenhos enviam dos Estados Unidos, como forma de pressão na crise política de 2009. O site WikiLeaks publicou um informe que afirma que o Brasil pediu aos Estados Unidos que sufocasse Honduras através do bloqueio de suas remessas e, dessa forma, provocar o retorno ao poder do ex-presidente Manuel Zelaya, deposto em 28 de Junho.

                                                * * *

COMISSÃO DA CÂMARA DO RIO, QUE ANALISA TERMINAL PESQUEIRO, DIZ NÃO E SALVA A ILHA DO GOVERNADOR!

A Comissão Especial do Terminal Pesqueiro Público – criada a partir da resolução nº 1184/2010 e formada pelos vereadores Tânia Bastos (presidente), Paulo Messina (relator), Jorge Pereira, Eider Dantas e Elton Babú – entregou o relatório final nesta terça-feira (21/12). De acordo com o texto, o empreendimento industrial (Terminal Pesqueiro Público) está inserido no entorno da APARU (Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana) do Jequiá, criada pelo decreto Municipal de nº 12.250, de 31 de agosto de 1993, e as atividades a serem desenvolvidas não condizem com o tipo de zoneamento permitido ao local escolhido para a instalação do empreendimento. Segundo o Decreto Municipal de nº 322/1976, e conforme previsto no Decreto Municipal nº 2108/1979, o terreno está inserido em uma Zona Residencial – nº 3, logo não pode comportar um empreendimento comercial do porte do TPP. A comissão alerta que o TPP dificilmente poderá coexistir com o uso residencial sem que cause inúmeros transtornos aos moradores.

                                                * * *

CIRCULAÇÃO MÉDIA DIÁRIA DE JORNAIS NO BRASIL EM NOVEMBRO!
             
  Folha de SP 311,4 mil \ Super Notícia 311,1 mil \ Extra 282,1 mil \ Globo 282,1 mil \ Estado de SP 244,5 mil \ Meia Hora 164,8 mil \ Aqui 117,8 mil \ Agora 92 mil \ Jornal da Tarde 46,2 mil \ Diário de SP 40,1 mil.


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O que vamos cozinhar hoje?

Peru recheado com arroz e amêndoas para a ceia. Que tal?

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