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O guia

do Mad man boobs
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Em nome do Pai

[...] Rubem Paiva
Ruth de Aquino
 

Ana Lúcia tinha 13 anos. Estudava no colégio de freiras Sion. No dia 20 de janeiro de 1971, militares com metralhadoras invadiram a casa da família, junto à praia, no Rio de Janeiro. Levaram o pai de Ana Lúcia, o deputado federal Rubens Paiva, cassado em 1964 após o golpe. No dia seguinte, levaram a mãe, Eunice. Durante 12 dias, os cinco filhos ficaram sem pai nem mãe, cercados, convivendo com militares. A mãe voltou magra e em total silêncio. O pai, nunca mais.
Desde então, a cada 20 de janeiro, onde estiver, Nalu – o apelido familiar – entra numa igreja. “Nunca contei para meus irmãos”, me disse Nalu. Neste domingo, eles completarão 40 Páscoas sem saber o que foi feito com o pai. Quem o torturou e por quê. Como foi morto. Onde foi enterrado. “Tenho esperança, sim, de encontrar o corpo, ou alguma parte de meu pai. Dizem que foi esquartejado. É a hipótese mais provável.”
Otimista, ela acredita que, pela primeira vez, o Brasil esteja disposto a resgatar a memória da ditadura. “Quando escuto histórias de desaparecidos em guerras convencionais, sinto algo difícil de descrever, uma identificação, um espaço branco, um silêncio. Um luto que não pôde se concretizar.” Nalu é matemática, tem 54 anos, três filhos e está no Brasil há dois meses, após 20 anos em Paris.
O Rubens Paiva conhecido dos jovens é outro, Marcelo, irmão mais novo de Nalu, autor de Feliz ano velho. O pai, deputado bonachão que ajudava amigos a fugir para o exílio ou os escondia em casa, é um total desconhecido. Quando sumiu, tinha 41 anos. A mulher dele, Eunice, estudou Direito para provar que o marido não era terrorista. Hoje, ela tem 81 anos e sofre de Alzheimer, um mal que apaga as lembranças. Na próxima semana, Eunice será levada pelos filhos ao memorial inaugurado em São Paulo em homenagem ao pai. Eles sabem que a mãe vai se emocionar, mas devem isso a ela. Pela primeira vez, a família Paiva está se permitindo chorar junta.
Pela primeira vez também, embora contaminada por clichês, a ditadura chega às novelas de televisão: Amor e revolução, no SBT, exibe cenas de tortura. Na vida real, a Comissão da Verdade estimulada pelo governo Dilma promete esclarecer fatos incômodos da história recente. Não é revanchismo. É uma tentativa honesta de resgatar nossa caixa-preta no oceano profundo da amnésia nacional. Sem colocar em questão a Lei da Anistia, Nalu acha, porém, que o Brasil precisa de um julgamento simbólico, “com os nomes de todos os torturadores”.
Neste domingo, os filhos completarão 40 Páscoas sem saber como seu pai foi morto e onde está enterrado
Assisti a dois filmes recentemente. Um é Santiago 73, baseado na história de um chileno apolítico que datilografava os relatórios de necropsia. No dia 11 de setembro de 1973, ele vê, sobre a maca fria do necrotério, o corpo de Salvador Allende. A enfermeira e amiga lhe diz: “Eles (os militares) o mataram. Ele não se suicidou”. Agora, quase quatro décadas depois, a Justiça chilena acaba de mandar exumar o corpo de Allende. A necropsia, pedida pela filha, a senadora Isabel Allende, esclarecerá se ele se matou ou foi morto pelos soldados do general Pinochet que invadiram o palácio La Moneda.
O outro filme que vi é um documentário, Os caminhos da memória, com os espanhóis que testemunharam a ditadura de Franco. Numa escola, um estudante contesta o professor: “Acho melhor não remexer o passado e passar a cuidar do presente e do futuro”. O professor pergunta: “Alguém de sua família morreu ou desapareceu no franquismo?”. “Não”, responde o garoto. E o professor diz: “Negar a história é permitir que ela se repita”.
É a convicção de João Ricardo Dornelles, professor de direitos humanos da PUC-Rio: “Uma política de memória e verdade é fundamental. Pode, ou não, levar aos atos de justiça. Depende de cada processo histórico. Eu, por exemplo, gostaria de saber se o velhinho sorridente que pega o elevador diariamente comigo foi torturador ou mandante de violações. Quem foi perseguido pela ditadura tem o seu passado conhecido ou distorcido. Quem foi violador vive sob o manto do esquecimento e do sigilo”.
Até onde a verdade virá à tona no Brasil? Seria desumano negar às famílias das vítimas o direito de saber. Seria um pecado histórico condenar as novas gerações à ignorância. Para virar a página, é preciso que seja escrita.

Fantasias

do Homem Aranha
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COMO CRIAR UM VAGABUNDO!!!

*Vai transar?*
O governo dá camisinha.

*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.

*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..

*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.

*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.

*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.

*Resolveu virar bandido e foi preso?
a partir de 1º/1/2011 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO

Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social. Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)

*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*
"Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você"

Código Florestal Brasileiro



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Aldo Rebelo
Caminhamos para um acordo e é possível que já na próxima semana seja votado o novo Código Florestal brasileiro. Há consenso em torno de 98% do documento, adiantaram os participantes do encontro que reuniu, em Brasília, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o relator, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), quatro ministros e os líderes das bancadas na Câmara dos Deputados.

Os 2% restantes, sobre os quais não se chegou a acordo, no entanto, são pontos vitais dos quais o governo não abre mão: ele insiste na recomposição de florestas em pequenas propriedades (a reserva legal) e no tamanho das áreas de preservação permanente (APPs) em margem de rio.

O deputado Aldo Rebelo quer isentar da obrigatoriedade de recompor reserva legal quem tiver menos de quatro módulos, e insiste em reduzir para 15m a área de preservação das matas ciliares em rios pequenos (5 m de largura). O governo quer manter 30 metros de APP nos rios de até 10 m de largura.

"O governo quer reserva legal em todas as propriedades", adiantou seu líder na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). "Estamos fazendo o vestido da noiva, não comprando feito", acentuou o relator ao justificar a demora na conclusão e votação do novo Código. Mas, Rebelo prometeu negociar até a próxima semana um "acordo total ou o acordo possível" e aí, é voto.

A questão é muito polêmica, envolve altos interesses econômicos, o governo e o deputado Aldo Rebelo têm tido o máximo de cuidado nas posições que estabeleceram e, assim, eu gostaria, ainda, que vocês lessem o artigo "Mudanças essenciais" que o relator pública hoje em O Globo. Está bem didático e, depois, a gente continua a discutir a questão também aqui no blog.

Advogacia

Um ladrão comenta com um colega:
– Estou em uma maré de azar... Ontem entrei na casa de um advogado e ele me pegou em flagrante. Até me deixou ir embora, mas me disse para nunca mais tentar roubar alguém.
– Poxa, ele te deixou ir embora e você chama isso de azar?
– Pois é… ele me cobrou 500 pratas pela consulta.

Simpósios

Desde 1965, a Fundação Nobel realiza os Simpósios Nobel. Afora os prêmios anuais, são o evento mais importante da instituição. São dedicados às áreas da ciência onde avanços estão ocorrendo. Mais de uma centena já aconteceu.
O de 2011 acontecerá em Estocolmo, Suécia, de 26 a 29 de maio. Chama-se 3M:  Mente, Máquinas e Moléculas.
Terá duas novidades. Uma: será multidisciplinar, até 2010, era por áreas, Física, Química, Fisiologia ou Medicina. A outra: pela primeira vez, um cientista brasileiro estará entre os conferencistas convidados. É o neurocientista Miguel Nicolelis. Formado em Medicina pela USP, ele está há 22 anos nos Estados Unidos, onde é professor e pesquisador na Universidade Duke. É co-fundador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lilly Safra.
“A ideia do simpósio 3M surgiu da constatação do progresso espetacular nos dispositivos de interface cérebro-máquina, tocando as fronteiras entre Física e Medicina. Após a adição de moléculas de Química e extensão de todos os aspectos, chegamos ao  simpósio 3M”, explica Jonna Petterson, da Fundação Nobel, ao Viomundo. “Temas como base molecular da transmissão neural, redes neuronais, interfaces cérebro-máquina, cognição e neurodegeneração serão abordados por palestrantes das esferas de Física, Química e Fisiologia ou Medicina.”
A palestra de Miguel Nicolelis será no dia 27 de maio: Princípios da Fisiologia do conjunto de neurônios e como podem ser usados ​​para libertar o cérebro.
Nicolelis já ganhou 38 prêmios internacionais por suas pesquisas. Dois deles, em 2010, dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos. Hoje cedo foi comunicado pelo mesmo NIH que ganhou mais um. Desta vez de U$ 3 milhões para pesquisar como as populações de neurônios (células do cérebro) usam o tempo para apresentar a informação. Em tempos de cortes de verbas nos EUA, uma façanha.
por Conceição Lemes

Butique chiquérrima

Um homem rico de 65 anos estava numa butique chiquérrima com a jovem e linda esposa, quando deu de cara com um velho amigo. Olhando o mulherão inclinar-se no balcão para experimentar um colar, o velho amigo perguntou:
– Como foi que um velho como você foi arranjar uma gata dessas para se casar?
E o outro sussurrando:
– Fácil, eu disse a ela que tinha 90 anos!  

Obama releases birth certificate

Wednesday morning – the long-form version for which birthers have been clamoring. But it hasn't quieted them. Dentist and lawyer Orly Taitz, seen here in her San Clemente office in this 2009 file photo, ...

Hipertensão

Nesse Dia Nacional da Hipertensão, o Ministério da Saúde divulgou novos números sobre a doença: quase um quarto da população brasileira é hipertensa (23,3%). Esse dado diminuiu em relação ao ano passado (24,4%), mais ainda representa um aumento se comparado aos últimos cinco anos, já que em 2006 a proporção era de 21,6%. 

A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais. 

A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Confira 10 dicas para afastar essa doença silenciosa.

  • Pressão arterial - Foto: Getty Images
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  • Pressão arterial - Foto: Getty Images
  • Pressão arterial - Foto: Getty Images
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Pressão arterial - Foto: Getty Images
Um hábito prático e saudável: para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.

Moda

[...] também é cultura

A primeira peça de roupa que o estilista Ronaldo Fraga tem lembrança de sua infância tinha a estampa de uma banda, com a frase “para ver a banda passar”. Sempre que um adulto o pegava no colo, cantava o trecho da famosa marchinha. “A Banda”, de Chico Buarque, foi a primeira música que Ronaldo aprendeu a cantar, e as palavras da frase, as primeiras que ele conseguiu ler. Atualmente, as mais de 900 milhões de roupas infantis que são produzidas por ano no Brasil correspondem a 20% de todo o setor têxtil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Em um mercado tão vasto, Ronaldo Fraga se diferencia por selecionar elementos da cultura brasileira. Ele gosta de contar histórias para as crianças, por meio das roupas.
 
Confira, abaixo, a entrevista completa do estilista.
 
Seleções: Como surgiu a ideia de fazer roupas para crianças?
Ronaldo Fraga: Foi logo quando meu primeiro filho nasceu. Embora o lúdico e o colorido sempre estivessem em meu universo, só pensei em como isso funciona para as crianças quando fui pai. Quis fugir do senso-comum de azul para meninos e rosa para meninas. A primeira roupa que fiz foi um macaquinho para meu filho, na época, recém-nascido. Ele era verde limão com detalhes e costuras em vermelho. Na frente, havia algumas ovelhinhas vermelhas. A peça me marcou, porque eu nunca tinha feito roupas infantis. Queria algo bem colorido e vibrante. Esta primeira roupa resume bem o meu trabalho. Hoje, faço peças de fibras naturais, com 100% linho ou algodão. O marco é que a cultura brasileira está sempre presente.
 
Seleções: Como a moda influencia na criação das crianças?
RF: Quando procuro trazer outros elementos, principalmente da cultura brasileira, acredito que a criança coloca estes códigos em suas vidas, por meio da brincadeira. Vivemos em um mundo perversivo. Uma criança de seis anos, hoje, tem vontades que uma mesma criança, há 15, 20 anos atrás, não tinha. Além disso, por passarem muito tempo fora de casa, trabalhando, os pais acham que sempre falta alguma coisa a oferecer aos filhos. Eles acham que são bens materiais, mas nunca pensam que é afeto. Hoje, eu vejo um exagero no controle das crianças, que escolhem até o detergente no supermercado. Além disso, elas são influenciadas pela televisão, veículo que as bombardeia direto.
 
Seleções: A moda infantil deve ser baseada na adulta?
RF: Não pode haver exageros. Não podemos esquecer que fazemos roupa de criança para criança. Precisamos, primeiramente, do conforto. Em seguida, do elemento lúdico. Uma roupa pode marcar a memória afetiva de uma criança. Mesmo que sutilmente e nas entrelinhas, é importante falar de educação e cultura. Você nunca verá uma frase em inglês na minha marca. As crianças precisam aprender as palavras lindas que temos no português e conhecer as imagens que nosso país tem a oferecer.
 
Seleções: Você acredita que vende mais do que outras grifes de roupa adulta que também entraram no mundo infantil pelo fato de suas roupas carregarem elementos culturais?
RF: Nunca me preocupei com isso. Logo no início, muita gente me falava que o mercado quer roupas infantis eróticas. Eu não concordava. Sempre quis fugir da armadilha da erotização. Sou extremamente crítico em relação à forma como vejo as marcas vestindo as crianças. Meninas de cinco anos já usam salto, maquiagem, top e querem ser modelo. Considero a erotização perigosa e ela tem acontecido muito na moda infantil brasileira. Investir neste outro viés para as peças de roupas para crianças foi uma aposta. Hoje, o setor infantil do Ronaldo Fraga tem um lugar significativo na marca.
 
Seleções: Você gosta mais de fazer roupas para crianças ou adultos?
RF: Eu gosto de fazer roupa. Utilizo o mesmo princípio. Adoro contar histórias através das peças que construo. Para mim, roupa também é interpretação de texto. Lembro da primeira peça que tenho registro: com uma banda estampada e o escrito “Para ver a banda passar”. Todo adulto cantava a música do Chico (Buarque), quando me pegava no colo. “A Banda” foi a primeira música que aprendi a cantar. E o trecho escrito na peça, o primeiro que aprendi a ler. Esta é a roupa que está em minha memória afetiva. Eu penso nisso ao criar para crianças. O que essa roupa tem ou deveria ter para que seja lembrada para o resto da vida.
 
Seleções: Qual é a maior dificuldade de se desenhar para o público infantil? É mais difícil do que para os mais velhos?
RF: A construção da peça é trabalhosa. As pessoas nem imaginam, porque pensam que pelo tamanho menor, gasta-se menos tecido e acaba sendo mais barato. Mas, na realidade, o infantil há mais tamanhos, como de 0 a 12 anos, e isso dificulta mais o corte. Além disso, as crianças têm uma mudança muito rápida de códigos. Uma de cinco anos tem um desejo que uma de seis talvez não tenha. Elas crescem da noite para o dia. Entender e acertar essas minúcias é uma grande questão, que nem sempre é fácil.
 
Seleções: Como é a recepção das crianças a esse estimulo extra que você coloca nas roupas?
RF: Elas acham que eu sou um croqui. A própria imagem do criador, em geral, já é divertida. Meu estilo sempre foi mais assimilado pelo público infantil do que pelos adultos. Já havia crianças em minha loja, mesmo antes de ela oferecer roupas infantis. Elas adoram o que faço. Acham tudo muito divertido. Eu tenho um laboratório em casa, que são meus filhos, e isso me ajuda. Sempre pergunto o que eles gostariam de vestir. E eles respondem coisas como estampas assustadoras, de mulas sem cabeça, por exemplo. Se eu tenho um estilo de criação livre na linha de adulto, ele é mais livre ainda no infantil. Enquanto eu desenhar como se estivesse em meu caderno de ilustrações, continuarei fazendo.

Privatização dos aeroportos?

A imprensa, hoje, destaca a decisão do governo federal de privatizar aeroportos. Mas lendo com cuidado o que foi dito, se vê que o ministro não disse isso. Falou em conceder os novos terminais dos aeroportos existentes e não os aeroportos e licitar obras suplementares nos atuais aeroportos sem concessão nenhuma. Quem viver verá. É só esperar o edital de licitação em maio ou junho.

Dengue

O povo brasileiro é tudo sangue bom!!!

Emprego

Depois de um grande crescimento em 2010, o mercado imobiliário deve continua a apresentar números positivos em 2011 – e, com isso, precisará de mais mão de obra. Para este ano, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) estima que sejam contratados de 150 mil a 200 mil trabalhadores em todo o Brasil. Esse contingente se soma aos 319 mil profissionais que ingressaram no setor em 2010.
O crescimento ,estimado em 5% para este ano, é inferior ao de 2010 – e a tendência é que o ritmo mais lento prossiga nos próximos anos. Mesmo assim, o mercado acredita que o setor terá um crescimento sustentável. “O aumento foi muito rápido em um período curto, para acomodar a alta oferta e demanda. A partir de agora, vai depender do desenvolvimento econômico do País como um todo”, afirma Cláudio Bernardes, vice-presidente e pró-reitor da Universidade Secovi-SP.
Lucas Penteado, diretor da Pronto, imobiliária do Grupo Lopes de imóveis prontos e de terceiros, afirma que, pela primeira vez, o Brasil está tendo um bom movimento de financiamento imobiliário. Mas, o percentual do setor no Produto Interno Bruto (PIB) ainda é baixo, o que dá mais perspectivas para o futuro.
Apesar desse crescimento do mercado e do aumento das oportunidades, ainda falta mão de obra qualificada, tanto para engenheiros como para profissionais operacionais. Segundo Bernardes, o Brasil ficou por muitos anos sem ”produzir” engenheiros civis. Agora, há oferta, mas não há mão de obra. Por isso, é um setor que vem se tornando cada vez mais atrativo para aqueles que se profissionalizarem.
Haruo Ishikawa, vice-presidente de capital e trabalho do SindusCon-SP, afirma que devido à escassez de mão de obra, principalmente no nível técnico, muitos profissionais estão sendo contratados para serem qualificados nas próprias empresas.