Emprego

Depois de um grande crescimento em 2010, o mercado imobiliário deve continua a apresentar números positivos em 2011 – e, com isso, precisará de mais mão de obra. Para este ano, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) estima que sejam contratados de 150 mil a 200 mil trabalhadores em todo o Brasil. Esse contingente se soma aos 319 mil profissionais que ingressaram no setor em 2010.
O crescimento ,estimado em 5% para este ano, é inferior ao de 2010 – e a tendência é que o ritmo mais lento prossiga nos próximos anos. Mesmo assim, o mercado acredita que o setor terá um crescimento sustentável. “O aumento foi muito rápido em um período curto, para acomodar a alta oferta e demanda. A partir de agora, vai depender do desenvolvimento econômico do País como um todo”, afirma Cláudio Bernardes, vice-presidente e pró-reitor da Universidade Secovi-SP.
Lucas Penteado, diretor da Pronto, imobiliária do Grupo Lopes de imóveis prontos e de terceiros, afirma que, pela primeira vez, o Brasil está tendo um bom movimento de financiamento imobiliário. Mas, o percentual do setor no Produto Interno Bruto (PIB) ainda é baixo, o que dá mais perspectivas para o futuro.
Apesar desse crescimento do mercado e do aumento das oportunidades, ainda falta mão de obra qualificada, tanto para engenheiros como para profissionais operacionais. Segundo Bernardes, o Brasil ficou por muitos anos sem ”produzir” engenheiros civis. Agora, há oferta, mas não há mão de obra. Por isso, é um setor que vem se tornando cada vez mais atrativo para aqueles que se profissionalizarem.
Haruo Ishikawa, vice-presidente de capital e trabalho do SindusCon-SP, afirma que devido à escassez de mão de obra, principalmente no nível técnico, muitos profissionais estão sendo contratados para serem qualificados nas próprias empresas.

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