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A música está em tudo

A humanidade é uma ópera-bufa

A imagem pode conter: céu, atividades ao ar livre e água
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Sem legenda


patotuiuti

Com certeza será destaque no Carnaval carioca esta fantasia da Paraíso Tuiuti.
Não precisa de nenhuma explicação, muitos na Sapucaí se verão retratados nela.
Genial esta criação.
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Quando o pai não explica corretamente

O garoto está no carro com o pai, quando vê duas mulheres na calçada rodando uma bolsinha, curioso pergunta:

- Pai, o que estão fazendo aquelas senhoras? Embaraçado o pai responde:
- Não interessa filho, o que elas fazem não tem importância...olhe que lindos brinquedos tem nessa loja. - Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas?
- São... são. São senhoras que vendem na rua.
- Ah, sim?! Mas vendem o quê?
- Vendem.... vendem... Sei lá... vendem um pouco de prazer.

O garoto começa a refletir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre a sua carteira com a intenção de ir comprar um pouco de prazer. Estava com sorte! Podia comprar 50 reais de prazer! No dia seguinte vai ver uma prostituta e pergunta-lhe:

- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 reais de prazer, por favor? A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, ela aceita. Porém, como não poderia agir de forma 'normal' com o garotinho, leva o garoto para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas bem gostosas de morango e chocolate.

Já era tarde quando o garoto chega em casa. Pai, preocupado pela demora do filho, pergunta onde ele tinha estado. 

- Fui ver uma das senhoras que nós vimos ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
- E... e então... como é que se passou?
- Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício. Tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas comi mesmo assim. Ao final estava todo lambuzado, melequei todo o chão, e a senhora me convidou para voltar amanhã,mas para ser sincero ao senhor eu só tive prazer nas três primeiras , as outras só comi para mostrar que sou homem mesmo, posso ir amanhã novamente?
O pai desmaiou.
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Caricatura do dia

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David Bowie
O camaleão do Rock
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24 de Janeiro Lula é mais candidato do que nunca

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O dia 25 de janeiro vai amanhecer, por Ricardo Capelli

As críticas exageradas e sectárias ao posicionamento de Ciro Gomes em relação ao manifesto “Eleição Sem Lula É Fraude” acenderam a luz amarela. Ciro denunciou o golpe. Se coloca claramente no campo progressista apresentando um programa nacional desenvolvimentista. Seria importante assinar algum manifesto de condenação ao processo de exceção contra Lula? Sim. O fato de não assinar o que está na praça o torna um traidor? De forma alguma.
Eu sou do tempo que quando queríamos colher assinaturas em algum manifesto tomávamos duas medidas antes de lançá-lo. Primeiro elaborávamos um texto da forma mais ampla possível, afirmando apenas os princípios fundamentais. Depois consultávamos as forças políticas para ver se todos “cabiam” nele. Particularmente acho que uma eleição sem Lula é o aprofundamento do golpe, uma fraude mesmo. Mas compreendo a posição de Ciro, e é faltar com a verdade acusá-lo de não ser contra o estado de exceção e o desmonte nacional em curso
O pedetista fez a opção de tentar se construir por fora do Lulismo. Uma estratégia diferente das adotadas por Manuela e Boulos. Jamais acreditou num apoio do PT à sua candidatura. Daí a lógica de ser solidário e ao mesmo tempo se diferenciar. É cristalino que apanha de setores da esquerda por ter feito esta opção. Além disso, vale uma reflexão: o que seria uma leitura responsável, levando às últimas consequências a afirmação “eleição sem Lula é fraude”? Boicote ao pleito no caso de inabilitação do ex-presidente?
Da mesma forma, ajuda pouco o histrionismo com que foi tratado o artigo do ex-ministro Nelson Barbosa publicado na página do PT. Assisti por acaso uma entrevista do economista ao jornalista Mário Sérgio Conti. A leitura de Barbosa foi límpida, uma posição de centro sem meias palavras. Segundo ele, o país vive uma crise e será necessário que “todos” deem sua parcela de sacrifício. Discordou abertamente da estratégia de tentar debitar na conta do andar de cima o ajuste necessário. Lembremos que no auge da crise ele propôs medidas “a la Joaquim Levy”. Lembremos também que Dilma foi pressionada por Lula para substituí-lo por.....Meirelles! Qual a novidade então em torno de suas posições?
Ciro é Ciro, joga no nosso campo, mas não irá mudar seu estilo e suas opções. Assim como Lula. Da mesma forma farão Manuela e Boulos. “O barro é esse mesmo”, com suas qualidades e limites. É com esse barro que teremos que trabalhar, de uma forma ou de outra. O TRF-4 deve confirmar a condenação absurda de Lula. Pode até acontecer, mas convenhamos que não faz muito sentido darem um golpe e depois devolverem o poder ao pai da rainha destronada. O dia 25 vai amanhecer, e com ele um novo quadro, mesmo considerando a estratégia correta do PT de levar a candidatura de Lula ao limite. O fato é que ainda não sabemos quais serão os desdobramentos, que peças serão mexidas no tabuleiro da reação. Por mais que olhe não consigo me convencer que tudo correrá como vemos hoje.
No meio de tantas incertezas, apenas uma coisa é certa. Estamos num processo acelerado de tentativa de fechamento democrático. Neste cenário, o pior que pode acontecer é a esquerda amanhecer o dia 25 com acusações mútuas, divisões e tentativas estéreis de disputa do nada. O buraco é grande e o jogo numa das maiores economias do planeta vai entrar em sua fase decisiva. O dia seguinte, seja qual for o resultado, será turbulento. Vamos precisar de serenidade, equilíbrio, respeito e compreensão para unir tudo que for possível. Se não entendermos isto viraremos passageiros histéricos sem a menor capacidade de retomar o controle do avião.
Ricardo Capelli - secretário de representação do governo do Maranhão (Flávio Dino) em Brasília, e foi presidente da UNE - União Nacional dos Estudantes -.
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TRF-4 deve anular sentença de Lula, se houver Justiça

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Nem condenado, nem absolvido: Lula deve ter sentença anulada
Cult - No julgamento no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), marcado para o próximo dia 24 de janeiro, a decisão que condenou Lula deve ser mantida ou reformada? O ex-presidente deve ser condenado, e impedido de disputar a próxima eleição, ou absolvido? Existem duas torcidas, cada uma defende um resultado diferente. Tem até juiz que, mesmo sem ter lido a sentença, a declara irrepreensível. Vai entender. Nas democracias, porém, o que pensam os torcedores não importa. Em uma democracia, o ex-presidente não deveria ser absolvido, muito menos condenado.
Mas não estamos mais em uma democracia. A Constituição que a sustentava legalmente foi aniquilada. Hoje em dia, ninguém mais consegue citar a Constituição para fazer valer um direito. O que se chama “Estado de Exceção” tomou conta. Quem pode mais faz o que quiser – no caso, os juízes, desembargadores, ministros do STF e todo um sistema de justiça cada vez mais patético aos olhos da população perplexa. Bom lembrar que ninguém – nem o mais meigo existencialista – faz nada sem interesse. Então, essa galera toda está trabalhando muito pelo que lhe interessa: mais e mais poder.
Não posso seguir com esse argumento sem lembrar que antes, quando nada do que está acontecendo era imaginável, pensávamos na corrupção como o grande horror. Hoje, muitos já percebem que o “foco” que se colocou nela só serviu para desviar nosso raciocínio. A corrupção não acabou e ainda corromperam a Constituição. Ela, que servia de garantia a um pacto básico, se foi, e isso é estratégico para os interesses em jogo. Isso se chama “pós-democracia”.
Se fosse para respeitar o que determina a Constituição brasileira, a sentença que condenou Lula deveria ser anulada. Vários juristas já apontaram diversas nulidades e outras atipicidades na sentença que será apreciada pelo TRF4 (até livros já foram escritos só para descrever os vícios processuais e inconsistências da sentença condenatória), mas há uma que salta aos olhos em razão de sua simplicidade.
Não se trata do chamado “vício de competência”, que muitos vislumbram na decisão. No Direito há uma prévia determinação legal que define qual juiz dentre os vários existentes deve julgar uma causa determinada. É um assunto bem complexo e eu, que não sou da área, não vou me aventurar a explicar. Mas li diversos juristas apontando que as tais regras de competência foram violadas na sentença que vem a julgamento no dia 24 de janeiro.
Não me refiro aos usos e abusos das delações premiadas, cujo conteúdo não guarda qualquer relação necessária com o valor “verdade”. Esse já é um problema jurídico e filosófico ao mesmo tempo. Parece que os novos juristas incensados pela televisão não se preocupam muito com a questão da ética. Também não preciso mencionar as falácias contidas na sentença, que já foram recentemente denunciadas por um professor de lógica. Mas vamos adiante porque o problema que devemos apontar merece muita atenção.
A questão a que me refiro é muito mais simples. Não há necessidade de maiores conhecimentos em direito para respondê-la. Qualquer pessoa com bom senso saberia a resposta para a questão que a sentença do exótico e midiático (ou midiático e messiânico) juiz de Curitiba coloca: pode alguém, apontado como autor de um crime contra um réu, julgá-lo?
Vejam bem. Sobre o fato, a conduta que permitiu o vazamento de uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a então presidenta Dilma, não há controvérsia. O vazamento ocorreu.  O juiz de Curitiba o admite e afirma que agiu com a melhor das intenções (as mesmas boas intenções que enchem o inferno).
Em juridiquês, afirma-se que a tipicidade da conduta do juiz é evidente, ou seja, que a ação praticada por ele está prevista na lei penal como crime. Um fato típico, dizem os penalistas, é tendencialmente ilícito, ou seja, contrário ao Direito. Ok, embora inexista causa manifesta que permita, desde logo, afirmar que não ocorreu um crime, vamos dar o benefício da dúvida ao juiz de Curitiba, afinal, a presunção de inocência, tão desprestigiada por alguns juízes, ainda está na Constituição da República que deveríamos voltar a respeitar.
Nós vamos usar a presunção de inocência até mesmo para respeitar os direitos daqueles que não gostam dela. Assim, vamos admitir que na conduta do famoso juiz exótico e midiático poderia estar presente uma causa de exclusão da ilicitude ou da culpabilidade. Vejam que eu estou preocupada em defender radicalmente sua potencial inocência. De qualquer modo, a pessoa que pratica uma conduta típica que gera lesão a um direito do réu, mesmo que ela não seja criminosa, ao menos nas democracias, não pode julgá-lo.
No julgamento de Lula, porém, tudo parece ser diferente. Por que com Lula é diferente? As regras do jogo democrático, aparentemente, podem ser afastadas sem maiores consequências no seu caso. É como se tivesse sido criado um direito especial para os indesejáveis como Lula, um Estado de Exceção inteiro funcionando na sua direção. Um desejo de puni-lo a qualquer custo. Ao custo da Constituição, da democracia e da inteligência das pessoas, do povo, sobretudo.
A impressão que muitos devem estar tendo nesse momento é de que uma certeza delirante tomou conta dos julgadores, de grande parte da mídia e da parcela da população que cultiva um ódio antipetista. Isso ajuda a afastar os direitos e garantias fundamentais de Lula, e as mais básicas conquistas civilizatórias tais como a imparcialidade, o devido processo legal, as regras de competência, a vedação da prova ilícita e a presunção de inocência. Isso tudo é muito sério para a vida. Fica evidente que cada um de nós pode ser o Lula de amanhã. Acha que não? Você se considera imune ao poder e às perversões dos seus agentes? Lembre-se de Robespierre e de Simão Bacamarte. Noutra linha, analise o caso da jovem palestina Ahed Tamimi, encarcerada aos 17 anos por exigir respeito à sua dignidade, caso precise de ajuda para pensar.
A hipótese formulada pela acusação, a qual o juiz aderiu, tornou-se mais importante do que os fatos demonstrados pelas partes. As convicções pessoais dos envolvidos no processo tornaram-se critérios de verdade. Mas na democracia não pode ser assim. Amando ou odiando Lula, amando ou odiando o PT, deveríamos respeitar seus direitos, que são os de todos nós.
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Enquanto isso no Bordel do planalto

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Michê: Tenho certeza que o Bob não vai deixar a filha "sangrando" nas páginas dos jornais e telas de pc, notebook, smartphone e principalmente das tvs (Jornal Nacional).

Roberto Jeferson: Pode deixar Mimi, eu quebro seu galho, farei o favor de assumir o ministério. O que eu não faço para lhe ajudar a aprovar a reforma da previdência?

Cristiane Brasil: Papai, quem disse que eu desiste do cargo?

E fez-se o silêncio...
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Olhar digital

Conceito da Razer transforma o smartphone em um notebook

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A Razer quer transformar um smartphone em um PC, e para isso apresentou um conceito chamado Project Linda durante a CES 2018. Ele é basicamente uma carcaça de PC com uma entrada para o smartphone que serve como "cérebro" da máquina.
A ideia da Razer é que o smartphone Razer Phone, lançado no fim do ano passado, seja usado para dar potência a um notebook. A empresa criou um conceito que usa um notebook com uma tela 4K sensível ao toque de 13,3 polegadas, bateria interna própria e mais 200 GB de armazenamento interno em conjunto com o smartphone.

O smartphone é conectado na parte inferior do teclado, onde normalmente aparece o touchpad. O dispositivo pode tanto servir como uma segunda tela para o PC quanto como um touchpad convencional.
O aparelho rodaria então o próprio Android adaptado para telas maiores, permitindo aos usuários realizarem diversas tarefas com auxílio de teclado e mouse, além de poderem aproveitar os games do dispositivo em uma tela maior.

No momento o Project Linda é apenas um conceito e ainda não há previsão de quando um dispositivo do tipo vai ser lançado.
por Daniel Junqueira
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Dois pesos, quantas medida$?



Sérgio Moro absolveu a mulher de Eduardo Cunha com o mesmo argumento que usou para condenar o ex-presidente Lula


O juiz de primeira instância Sérgio Moro absolveu Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, porque diz que não ficou provado, não foi possível rastrear na conta que ela tinha na Suíça recursos oriundos da Petrobrás. Apesar de Moro admitir em embargos de declaração que não houve recursos da Petrobrás na reforma do tríplex no Guarujá, que ele também admite não ser propriedade de Lula, o juiz não só condenou o presidente como negou os pedidos de sua defesa de que fosse feito o rastreamento dos recursos usados na construção e reforma do imóvel do Guarujá, para que fosse analisado se tinham qualquer origem ilícita.
Ou seja: Moro absolveu a mulher de Cunha por uma conta ilegal com mais de 1 milhão de dólares que era comprovadamente dela na Suíça porque não conseguiu provar que esses recursos não explicados que ela tinha tenham vindo da Petrobrás. Mas condenou Lula por um apartamento que não é dele construído com recursos que sabidamente não vieram da Petrobrás.
Moro "não identificou dolo"na conduta de Cláudia Cruz, que comprou com os recursos da conta na Suíça alimentada por Eduardo Cunha produtos de luxo na Europa. Moro também não identificou na sua sentença nenhum ato de corrupção do ex-presidente Lula, mas mesmo assim o condenou por "atos indeterminados".
O Ministério Público apelou da absolvição de Cláudia Cruz, pedindo sua condenação. Mas o processo de Lula passou na frente do dela na fila do TRF-4, o tribunal de apelação de segunda instância em Porto Alegre. A sentença de Cláudia Cruz saiu em maio de 2016, dois meses e meio antes da sentença de Lula, mas a do ex-presidente passou adiante do caso dela (com  outros réus) na segunda instância. Não há previsão de quando será julgado pelos desembargadores de Porto Alegre para julgar o caso da esposa de Eduardo Cunha. 
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Serra recebeu 52,4 milhões de propina, só da Odebrecht


Um dos principais articuladores do golpe contra Dilma, e também grande responsável pela entrega do pré-sal e desmantelamento da Petrobras, o senador José Serra (Psdb/SP) é um dos maiores corruptos do país, 2º a Odebrecht.

Pedro Novis, ex-presidente da empreiteira de 2002 a 2012, acusa Serra de receber 52,4 milhões em propinas. Mas, para a quadrilha de Curitiba e togados superiores (STF)...isso não vem ao caso. O que tem importância são pedalinhos, sítio e triplex que "são de Lula, sem nunca ter sido".

E viva o Brazil dos Michês.

PS: Os 51 milhões do Geddel foram recuperados, quanto as 52,4 do tucano...voou e não volta nunca mais. Bay, bay!

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Transformação ou apenas maquiagem?



E mudando de assunto (?):
Este ano aposentados e pensionistas terão o menor reajuste em 24 anos, 1,88%. 
Parabéns!
Agradeçam este valiosíssimo presente aos golpistas, coxinhas, paneleiros midiotas do Brazil varonil, e também a Michê e seus comparsas do legislativo, judiciário e grande mídia (leia-se Rede Globo, patrona da candidatura de Luciano Huck). 
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Derrota da Cia no Irã após o fiasco espetacular na Turquia, por J. Carlos de Assis


Nem todas as coisas vão de mal a pior em termos de geopolítica. Na Coréia do Norte o “homem foguete”, com evidente apoio chinês e russo, está tendo relativo sucesso em desafiar o império americano na sua sanha de governar o mundo sozinho. Mais espetacular, porém, foi o contragolpe que acaba de ser desfechado pelo Governo iraniano para desarticular o golpe armado pela CIA contra o país. Nos anos recentes, só se viu algo parecido quando a Turquia liquidou com tremenda eficiência outro golpe armado pelos americanos.

A tentativa de golpe iraniano seguiu o figurino da chamada Primavera Árabe: uma vanguarda de militantes financiados pela CIA apostou na possibilidade de incitar uma sublevação geral para quebrar a espinha do Governo e assumir o poder. Não eram bandos organizados. Eram basicamente anarquistas, americanófilos, nazistas (como na Ucrânia) sem compromisso com um projeto futuro para a nação, qualquer que fosse. Vimos isso na Líbia. A força destrutiva da CIA, ali experimentada, matou Kadafi e literalmente destruiu o país.
Fui um dos primeiros jornalistas no país e em grande parte do ocidente que percebeu a extensão do golpe que a CIA havia preparado para liquidar com o governo de Erdogan, na Turquia. Não foi uma investigação em campo, mas pura dedução. Muitos ainda se lembram do caça russo que derrubou um avião de guerra russo na fronteira da Síria. Isso, naturalmente, enfureceu Moscou. Entretanto, alguns meses depois Putin propôs uma troca de missões comerciais com a Turquia. Queria melhorar as relações entre os dois países.
Como isso aconteceu? O desenrolar do golpe, e do contragolpe, explicou tudo. O serviço secreto russo (provavelmente com apoio do muito competente serviço secreto chinês) descobriu que os norte-americanos estavam alimentando um golpe de estado contra Erdogan tendo como líder o clérigo Fathullah Gulen, dono de um vasto patrimônio pessoal na Turquia, que vai de escolas a bancos. Ele vive nos Estados Unidos e é tido pela CIA como aliado incondicional. Erdogan esperou que os golpistas botassem a cabeça para fora a fim de liquidá-los com inteligência russa e apoio militar e do povo.
O que se seguiu foi uma lição exemplar de reação ao golpismo padrão patrocinado por Washington, cujo objetivo estratégico, no caso, era tornar a Turquia um estado vassalo no plano geopolítico. No eixo do golpe estavam milhares de integrantes do corpo jurídico do país, de juízes a advogados (qualquer semelhança com o Brasil não é  mera coincidência),  todos encarcerados e acusados de conspiração. Tanto os EUA quanto a Europa, tendo culpa  no cartório, não ousaram condenar o contragolpe. Limitaram-se a pedir o respeito aos direitos humanos dos presos.
A compreensão desse processo é essencial para se entender o desenrolar recente das relações entre Turquia e EUA. Membro da OTAN como um Estado tampão entre o Oriente e o Ocidente, a Turquia é um aliado de extrema relevância para a Aliança militar ocidental . Entretanto, indignado com as reincidentes intervenções norte-americanas e israelenses  em países como Irã e Síria, visando a sua desestabilização,  Erdogan vem de ameaçar os EUA com a ruptura de relações diplomáticas e, como consequência, das relações militares.
Se isso vier a acontecer, é a primeira grande perda de OTAN desde o fim da União Soviética. Se não acontecer, é que o império ainda consegue conservar os seus limites numa posição logística confortável. Acostumada a engolir países europeus do Leste numa escalada impressionante desde o fim da União Soviética – foram 12 países, desde 1991 -, a ordem militar ocidental enfrentaria um tremendo desafio geopolítico se a Turquia cumprir a ameaça de desconectar-se do grande eixo militara do Ocidente. Em qualquer hipótese, à custa de um caça derrubado, a Rússia soube como obter seu primeiro ganho geopolítico desde a URSS.
Site parceiro: frentepelasoberania.com.br
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Sobre indulto e bundas, por Luís Carlos Valois

por Luís Carlos Valois

Conta a lenda que, no reinado de Luís VI, na França, um condenado a galés – uma espécie de pena que consistia em remar no porão de navios sob chicotadas ou exercer trabalho forçado em algum campo de concentração medieval, invariavelmente até a morte – quando era levado para o local de cumprimento da sanção, encontrou o rei na estrada e disse que queria um presente.

"Sei o que vai pedir', disse o rei, 'que eu salve a sua vida'.

'Não, Sire, isso não, mas se eu disser o senhor promete pela sua alma fazer o que eu pedir? O rei jurou que sim, contanto que ele não pedisse a remissão da pena.

'Só peço, Sire, que beije minha bunda depois que eu morrer'

 Ele conseguiu o perdão" (DAVIS, 2001, p. 103).

O perdão, a remissão ou o indulto da pena estão na história da punição. Desde que se pensou em punir, a ideia de perdão acompanha a pena, seja pela possibilidade sempre presente do erro do julgador, seja pela ineficiência, ineficácia efetiva, da própria punição.

O indulto concedido pelos reis era uma prova de soberania, uma forma de sua majestade demonstrar um poder tão supremo que equivaleria ao do próprio deus, perdoando aquele que cometeu um crime, mesmo julgado e condenado pela justiça dos homens.

Podendo ser concedido de forma ilimitada no início, aos poucos o indulto foi se adequando a certas exigências e ritos a serem seguidos pelo próprio rei. Com a Revolução Francesa, a queda da monarquia, e a vitória dos postulados iluministas de garantia do "cidadão" frente ao Estado, o indulto deixou de ser prova de poder divino, mas continuou nas legislações de todo o mundo como manifestação de soberania.

Não só de soberania, mas também, e principalmente, como forma de amenizar as deficiências da punição, pois, com o tempo, o indulto acabou se tornando uma expectativa, uma esperança positiva, dentro de um emaranhado de circunstâncias negativas inerentes à prisão, a principal pena aplicada. No Brasil, expostas de maneira absurda suas condições ilegais, violadoras do ordenamento jurídico que prevê a própria prisão.

É como se o nosso sistema penitenciário fosse a bunda do condenado, à mostra, evidente, colocando todos em situação de constrangimento ao perceber que a pena que se aplica é aplicada de forma ilegal, sem cumprimento dos preceitos mais básicos da Lei 7.210/84, a Lei de Execução Penal. A pena que se aplica no Brasil é tão ilegal quanto os próprios crimes que se cometem.

Concede-se, portanto, o indulto, ameniza-se a ilegalidade, diminui-se o tempo de cárcere imundo e insalubre a que o sentenciado tem sido submetido.Tecnicamente, não se trata de uma medida alternativa à prisão, porque o indulto é causa extintiva de punibilidade (art. 107, II, do Código Penal), mas é considerado instrumento de política criminal, tanto porque evita os males de um maior tempo de cárcere, como porque estimula o bom comportamento carcerário, já que a maioria dos decretos de indulto trazem como condição o bom comportamento do apenado.

Ser simpático ou não ao indulto, em um Estado regido por uma Constituição que o prevê como de competência privativa do Presidente da República (art. 84, XII) não é questão jurídica. Aliás, nunca será possível convencer alguém, muito menos alguém distante, da necessidade do perdão. O perdão é sempre uma impossibilidade para quem não está na condição de perdoar (GARAPON, 2002). Mas o indulto é previsto constitucionalmente, legalmente e tradicionalmente.

O que mudou, então, para o judiciário se arvorar a estabelecer o que pode ser indultado ou não, preocupado com a necessidade de mais punição. Mudou o óbvio, que o judiciário, agora, pretende se assumir como órgão de segurança pública, seus integrantes como cidadãos vítimas da criminalidade, em prejuízo da imagem de isenção e imparcialidade necessária aos princípios de um Estado de Direito.

Mudou que ninguém mais acredita no direito como instrumento de justiça, nem muito menos no presidente como legítimo titular de um poder soberano.

Em outras palavras, o presidente está nu, as instituições nuas, a sociedade nua, e uma bunda à mostra a mais outra a menos não tem importância nenhuma, cada um que cuide da sua.

Luís Carlos Valois é Juiz de direito, mestre e doutor em direito penal e criminologia pela Universidade de São Paulo – USP, membro da Associação de Juízes para Democracia – AJD, e porta-voz da Law Enforcement Against Prohibition – LEAP (Agentes da Lei contra a Proibição).

Mensagem da madrugada

Persiga a perfeição, seja exigente, se inspire sem perder a originalidade. Depois de dá o melhor de si, não se dê por satisfeito, tente se superar mas, jamais perca a humildade.


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