O judiciário pode ser cego

[...] mais que tem um olfato e tato apuradissimo

Petrobrás: o consumidor em 1º lugar


Graça Foster tem 34 anos de Petrobrás.

Engenheira química, com pós-graduação em engenharia nuclear e especialização em economia. 

No programa “Entrevista Record Atualidade”, que vai ao ar nesta segunda feira às 22h15, na Record News, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, ela deixa conhecer as características que a tornaram tão respeitada: a técnica, minuciosa, que sabe tudo, que acompanha, pessoalmente, 480 projetos que representam 80% dos investimentos da empresa; e o lema “o consumidor em primeiro lugar”.

Sobre isso, ela fala com entusiasmo da ascensão da Classe C – de consumidores que terão um, depois dois carros – e são consumidores do produto que oferece ao mercado.

Graça Foster lembra a Presidenta que a designou.

E, nessa entrevista, ela revela de que trata a Presidenta Dilma, quando liga – muito – para a Presidente da Petrobrás: quer saber sobre o fornecimento de energia, a garantia de abastecimento, a macro-política energética.

Foster discute a responsabilidade da Petrobrás como a maior  compradora da indústria nacional de equipamentos.

Não, ela não aceita que a Petrobrás esteja “puxando a corda” da indústria nacional.

Afinal, para atingir a meta de produzir 6 milhões de barris/dia em 2010, ela vai investir US$ 225 bilhões até 2015 !

E a indústria nacional – e internacional – tem que correr atrás. 

Graça Foster foi pessoalmente assistir ao lançamento ao mar do petroleiro “João Cândido” – “espetacular !” – produzido, com atraso, na Atlântico Sul, em Suape, Pernambuco.

Ela acredita que foram tomadas as providências para que não haja mais atrasos.

Foster fala com entusiasmo da política que ela própria ajudou a montar quando trabalhou com a Ministra das Minas, Dilma Rousseff, no Promimp, o Programa de Mobilização da Indústria de Produção de Petróleo e Gás, que exige uma participação mínima de 60% de “nacionalização” no que a Petrobrás compra.

Ela fala também do Cenpes, o Centro de Pesquisas da Petrobrás, onde ela trabalhou, e nos centros de excelência que o Cenpes monta em universidades públicas brasileiras para formar profissionais para o mercado de petróleo – e não só para a Petrobrás.

O que Hillary Clinton conversou recentemente com ela ?

Hillary quer que empresas americanas participem da exploração do pré-sal.

Inventar amor é brincar de viver

Amor de verdade não se cria na imaginação.

Amor não é combinado ou planejado entre casais como um simples contrato.


Amor acontece sem planos mesmo contra a sua vontade.


Amor dispensa teoria requer prática.


Amor de verdade não é simplesmente gostar do outro ou mesmo sentir um desejo de estar perto uma vez por semana.


Amor é intenso, voraz, tempestade avassaladora.


Amor é desequilíbrio total, amor é êxtase.


Amor é sair da mesmice humana.


Amor é o verdadeiro salve-se quem puder...

É melhor viver sem filhos?


Livro traz razões para não ter filhos e pretende debater a cobrança da sociedade com relação à formação da família em torno da criança

Casados e sem filhos, Edson Fernandes, doutor em Comunicação, professor universitário e pesquisador, e Margareth Moura Lacerda, psicóloga, pedagoga e filósofa, lançaram o livro “Sem filhos por opção” (Editora nVersos). A obra discute os motivos dos casais para não ter filhos. “Nós gostamos de ler e de arte, por exemplo. O casal com filhos, muitas vezes, passa o fim de semana em programas voltados para as crianças e não para eles”, exemplifica Margareth.
Após anos tendo que explicar suas crenças a respeito da necessidade de ter filhos, ou a falta dela, Edson e Margareth resolveram mergulhar em pesquisas, dados e experiências pessoais para demonstrar que a felicidade é possível mesmo sem ser pai ou mãe. “A sociedade ainda acha que se você não tem filhos não é uma pessoa normal. Fizemos o livro justamente para dar uma resposta à sociedade de que é possível ter uma vida plena sem filhos”, afirma Edson. Leia a entrevista com os autores.

iG: Vocês afirmam que é possível ter uma vida plena e significativa sem filhos. O que isso significa para vocês? 

Margareth: É você poder dar atenção aos seus objetivos. Todo mundo tem objetivos, independe de ter filhos ou não. A relação do casal também é importante. A gente pode sair ou viajar sempre que quisermos. Com filhos isso também é possível, mas sem crianças ficamos mais livres. Além disso, financeiramente você tem mais responsabilidades se você tem filhos e acaba não tendo tempo para desenvolver projetos pessoais. Você tem outras prioridades como educação e saúde dos filhos. Também gosto muito de trabalhar. Como não faço isso por necessidade, fica mais prazeroso.

Edson: A mulher percebeu que não é apenas uma procriadora e pode ter outro papel na sociedade. A sociedade ainda acha que se você não tem filhos não é uma pessoa normal. Fizemos o livro justamente para dar uma resposta à sociedade de que é possível ter uma vida plena sem filhos.

iG: É possível eleger uma razão principal para não se ter filhos ou é um conjunto de fatores?

Margareth: Carreira é uma razão. Gosto de poder trabalhar por prazer e não para subsistência apenas. Hoje, eu posso escolher um trabalho que eu goste, se tivéssemos filho não teríamos tanta escolha assim. Também acho que antigamente as pessoas tinham mais condições de ficar com seus filhos, mas hoje as mulheres chegam a trabalhar mais do que os homens. Elas não conseguem curtir as crianças.

Edson: A carreira profissional é um motivo bem contundente. Além disso, precisamos pensar na superpopulação do planeta e nos recursos escassos.

Margareth: Nós gostamos de ler e de arte, por exemplo. O casal com filhos, muitas vezes, passa o fim de semana em programas voltados para as crianças e não para eles. Não estou dizendo que são todos, mas isso é frequente. Eu faço as coisas que gosto sem nenhum impedimento. Administro o meu tempo como quero.

iG: Quais os preconceitos mais comuns que um casal que decide não ter filhos sofre? 

Edson: Vivem perguntando se somos inférteis. A mulher é vista como uma ameixa seca ou um relógio que não funciona quando não quer ter filhos. As pessoas não aceitam bem.

Margareth: Muitos te acham ‘fora do padrão’ ou acreditam que seu casamento não anda bem. Outras pessoas acham que você não gosta de criança. Nós convivemos constantemente com crianças de vizinhos, amigos e familiares. Somos extremamente sociais. O fato de não ter filhos não tem nada a ver com ser um casal que socializa apenas com pessoas que não têm filhos, como nós. Também tem quem fale que somos egoístas.

iG: E vocês se consideram egoístas por não querer ter filho? 

Margareth: Não defendemos que as pessoas não tenham filhos, mas acho que seria egoísta ter um filho e não cuidar dele. Se você tiver uma visão do futuro, ou mesmo do nosso presente, pode enxergar as condições de vida das crianças hoje. Não podem brincar na rua, há violência e elas nem sempre podem ter a companhia dos pais com frequência, ficando mais com babás e avós. Não posso ter um filho sem pensar no futuro dessa criança no mundo. É exatamente o contrário.

Edson: Egoísta não é ter filhos, e sim abandonar essa criança. Certo dia, fomos a um posto de saúde e vimos uma criança com a mão cortada. Ela estava lá sozinha com o RG do pai. Acreditamos que egoísmo é colocar uma criança no mundo e não saber cuidar dela.

iG: É preciso coragem para decidir não ter filhos no Brasil hoje?
Margareth: Acho que sim porque existe uma pressão grande, até mesmo da própria família do casal. Você precisa se posicionar e ter argumentos.

Edson: Amigos também cobram, dizem que vamos envelhecer sozinhos e não teremos ninguém para cuidar da gente. Ficar só é quando você não está com você mesmo.

Margareth: E como posso colocar alguém no mundo com a função de cuidar de mim? Não é o motivo correto.



Reprodução
Capa do livro "Sem Filhos por Opção", de Edson Fernandes e Margareth Moura Lacerda
iG: No livro vocês abordam com frequência a questão financeira de um casal sem filhos que soma duas fontes de renda e pode comprar mais coisas e viajar mais. Ter filhos e ter uma boa condição financeira são incompatíveis? 

Margareth: Quando pensamos em uma classe média, por exemplo, essas pessoas dependem de emprego e a situação econômica do mundo está complicada. Temos amigos que tiveram filhos e estavam bem financeiramente, mas em algum momento se viram desempregados de uma hora para outra. No momento de ter o filho tudo pode estar bem, mas em algum momento algo pode mudar. Não é que defendemos não ter filhos, defendemos é olhar para o momento atual do Brasil e do mundo.

Edson: Os casais dink [denominação dada aos casais de dupla renda sem filhos, ou “double income, no kids” em inglês] movimentam 168 bilhões de reais por ano na economia brasileira. Esses casais têm uma mobilidade social maior, mudam de classe social com mais facilidade. Na verdade, muitas pessoas nem sabem quanto custa uma criança em cada etapa da vida. Conforme vai crescendo, fica mais caro. Criança fica doente, ganha celular, faz viagens, ganha carro. O casal quer trocar o carro, mas o dinheiro não dá. Quer uma casa maior, mas não pode comprar. Isso pode gerar uma frustração. O projeto de vida que sonharam não está mais dando certo. Economicamente, mesmo que você tenha uma boa renda, ter filhos exige uma participação financeira. Você tem que arcar com despesas e obrigações que não eram muito bem o que você sonhava. Ter filho não é só passear empurrando o carrinho do bebê.

Margareth: Abordamos muito a questão financeira para desmistificar o romantismo. Lógico que é gostoso ter filho, mas as obrigações financeiras são muitas. E justamente para ganhar dinheiro, as mães não têm muito tempo com os filhos. Alguns países europeus pagam salários para a mulher ficar em casa com a criança. Mas é outra situação. Nosso livro está baseado na realidade brasileira. Não podemos contar com o governo. Tudo deve ser arcado pelos pais.

iG: A vida sem filhos é melhor? 

Margareth: Não sei se consigo responder essa pergunta. Essa é a nossa realidade e ela é boa, mas para outra mulher a vida sem filhos pode ser terrível. Nunca me arrependi e nem vou me arrepender da minha decisão, mas algumas pessoas nasceram para ser pai ou mãe. Depende de cada um. Apenas penso que o casal precisa pensar se tem condições de criar um filho.

Edson: Acredito que isso depende do seu projeto de vida. Se você sonha com filho e consegue ser feliz assim, ótimo. Se você tem dúvidas, pare, leia e pense mais sobre o assunto. Se tem certeza que não vale a pena, não tenha. Nós temos amigos que não têm filhos e são felizes e outros frustrados por não terem. Vai da sua consciência de cada um. O que não pode é ter filho por impulso. Temos que ser mais racionais e mais pé no chão.

Em parceria com a Nascar, Twitter criou novo modelo para publicidade

O Twitter apresentou um novo modelo de página neste final de semana, em parceria com a fórmula de corridas Nascar. Dedicado apenas a eventos, o novo formato foi criado como um novo modelo publicitário para a prova das 400 milhas de Pocono, disputada no último domingo nos Estados Unidos. Por ocasião do lançamento da página da hashtag #Nascar, o Twitter estreou os seus primeiros anúncios na TV aberta norte-americana.

A página da #Nascar reuniu conteúdo produzido por pessoas ligadas ao evento, como pilotos, celebridades, anunciantes e jornalistas. Bastava entrar no endereço para receber informações sobre os bastidores do evento. O modelo deve se repetir nas próximas etapas da competição de carros.

Para promover a página, a rede de microblogging lançou uma série de sete vídeos, cada um com 16 segundos, veiculados online e em canais de TV que transmitiam o evento. Os anúncios mostram detalhes de corridas do ponto de vista de pilotos, de engenheiros e do público. A ideia é que páginas como a da Nascar sejam financiadas por outros anuciantes na área de esportes, shows ou premiações, e que o modelo possa se tornar uma nova fonte de renda para o Twitter.

pinçado do Olhar Digital

Coluna semanal de Leonardo Boff


O Documento Zero da ONU para a Rio+20 é ainda refém do velho paradigma da dominação da natureza para extrair dela os maiores benefícios possíveis para os negócios e para o mercado. Através dele e nele o ser humano deve buscar os meios de sua vida e subsistência.
A economia verde radicaliza esta tendência, pois como escreveu o diplomata e ecologista boliviano Pablo Solón “ela busca não apenas mercantilizar a madeira das florestas mas também sua capacidade de absorção de dióxido de carbono”. Tudo isso pode se transformar em bônus negociáveis pelo mercado e pelos bancos.
Destarte o texto se revela definitivamente antropocêntrico como se tudo se destinasse ao uso exclusivo dos humanos e a Terra tivesse criado somente a eles e não a outros seres vivos que exigem também sustentabilidade das condições ecológicas para a sua permanência neste planeta.
Resumidamente: “O futuro que queremos”, lema central do documento da ONU, não é outra coisa que o prolongamento do presente. Este se apresenta ameaçador e nega um futuro de esperança. Num contexto destes, nãoavançar é retroceder e fechar as portas para o novo.
Há, outrossim, um agravante: todo o texto gira ao redor da economia. Por mais que a pintemos de marrom ou de verde, ela guarda sempre sua lógica interna que se formula nesta pergunta: quanto posso ganhar no tempo mais curto, com o investimento menor possível, mantendo forte a concorrência?
Não sejamos ingênuos: o negócio da economia vigente é o negócio. Ela não propõe uma nova relação para com a natureza, sentindo-se parte dela e responsável por sua vitalidade e integridade. Antes, move-lhe uma guerra total, como denuncia o filósofo da ecologia Michel Serres.
Nesta guerra não possuímos nenhuma chance de vitória. Ela ignora nossos intentos. Segue seu curso mesmo sem a nossa presença. Tarefa da inteligência é decifrar o que ela nos quer dizer (pelos eventos extremos, pelos tsunamis, etc.), defender-nos de efeitos maléficos e colocar suas energias a nosso favor.
Ela nos oferece informações mas não nos dita comportamentos. Estes devem se inventados por nós mesmos. Eles somente serão bons caso estiverem em conformidade com seus ritmos e ciclos.
Como alternativa a esta economia de devastação, precisamos, se queremos ter futuro, opor-lhe outro paradigma de economia de preservação, conservação e sustentação de toda a vida. Precisamos produzir sim, mas a partir dos bens e serviços que a natureza nos oferece gratuitamente, respeitando o alcance e os limites de cada biorregião, distribuindo com equidade os frutos alcançados, pensando nos direitos das gerações futuras e nos demais seres da comunidade de vida.
Ela ganha corpo hoje através da economia biocentrada, solidária, agroecológica, familiar e orgânica. Nela cada comunidade busca garantir sua soberania alimentar. Produz o que consome, articulando produtores e consumidores numa verdadeira democracia alimentar.
A Rio 92 consagrou o conceito antropocêntrico e reducionista de desenvolvimento sustentável, elaborado pelo relatório Brundland de 1987 da ONU. Ele se transformou num dogma professado pelos documentos oficiais, pelos Estados e empresas sem nunca ser submetido a uma crítica séria. Ele sequestrou a sustentabilidade só para seu campo e assim distorceu as relações para com a natureza.
Os desastres que causava nela, eram vistos como externalidades que não cabia considerar. Ocorre que estas se tornaram ameaçadoras, capazes de destruir as bases físico-químicas que sustentam a vida humana e grande parte da biosfera. Isso não é superado pela economia verde.
Ela configura uma armadilha dos países ricos, especialmente da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) que produziu o texto teórico do PNUMA Iniciativa da Economia Verde.
Com isso, astutamente descartam a discussão sobre a sustentabilidade, a injustiça social e ecológica, o aquecimento global, o modelo econômico falido e mudança de olhar sobre o planeta que possa projetar um real futuro para a Humanidade e para a Terra.
Junto com a Rio+20 seria um ganho resgatar também a Estocolmo+40. Nessa primeira conferência mundial da ONU de 5-15 de julho de1972 em Estocolmo na Suécia sobre o Ambiente Humano, o foco central não era o desenvolvimento mas o cuidado e a responsabilidade coletiva por tudo o que nos cerca e que está em acelerado processo de degradação, afetando a todos e especialmente aos países pobres.
Era uma perspectiva humanística e generosa. Ela se perdeu com a cartilha fechada do desenvolvimento sustentável e agora com a economia verde.

Fragrância no ar



 
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A pressão do pig sobre o STF


Não participo do grupo que defende  quem quer que seja no mensalão do PT.
Mas as palavras do Thomaz Bastos estão corretas ao afirmar que o Supremo está pressionado pela imprensa para julgar o mensalão do PT, esquecendo do mensalão do PSDB de Minas, onde tudo começou e do mensalão do DEM de Brasília, posterior ao do PT. 
Mais correto seria levar a julgamento os 3 mensalões, refletindo igualitariamente na imprensa e no Judiciário tudo a respeito, não livrando a cara de ninguém não caracterizando partidarização no julgamento, seja pela imprensa ou pelo Supremo.
Também a questão levantada que o Thomaz Bastos não poderia ser advogado de defesa do contraventor está mais ligada à partidarização por ele ter sido Ministro do Lula. Se fosse antiético defender o Cachoeira, não haveriam advogados de defesa para crimes hediondos, latrocínios ou para traficantes (cujo dinheiro é igualmente ilícito). Com a palavra os advogados e a OAB! 

por Carlosc

Nota da UNE


Em nota oficial a UNE afirma ser alvo “porque participa da luta democrática para romper o monopólio que meia dúzia de famílias exerce sobre a comunicação no Brasil. A UNE está na mira porque demonstra a necessidade de imediata regulação das responsabilidades dos meios de comunicação. É importante deixar claro, em respeito a todos os que acompanham a nossa trajetória de 75 anos de vida, que a UNE não cometeu irregularidades e não é alvo de investigações de nenhum tribunal de contas. Se, o pedido de investigação feito pelo procurador do ministério público junto ao TCU apontar qualquer equívoco em nossa prestação de contas, – não há provas de que tenha ocorrido – será fruto de imperícia técnica, mas nunca de má fé”. Diz ainda que, se for constatado qualquer problema, devolverá o dinheiro.

A UNE também cobra “responsabilidade na veiculação e análise das informações e esclarecemos que a compra de alguns itens de vestuário foram feitas para a construção de instalações (artes visuais) e para o figurino de peças de teatro, atividades da Bienal da UNE, o maior festival estudantil da América Latina”. As matérias e editoriais, embora longos, não esclarecem questões como essa, o que passa a ideia de que a UNE estaria gastando dinheiro público para práticas religiosas do candomblé.

Quanto às notas fiscais supostamente irregulares, a entidade nacional dos estudantes brasileiros explica que o processo de contratação foi feito via pregão eletrônico, por meio da empresa “Terceiro Pregão”, especializada em licitações para o terceiro setor. “A UNE cumpriu a sua parte contratual. Caso tenha ocorrido qualquer irregularidade por parte das empresas contratadas, a UNE apoia a investigação do ocorrido e a adoção de medidas legais cabíveis”.

A UNE fez bem em divulgar a nota e não deve esmorecer na luta pela democratização nas comunicações no país. Como diz a nota, ela tem tradição de 75 anos nas lutas democráticas. Os jornalões já não podem dizer o mesmo. Não podemos esquecer das relações carnais entre boa parte da chamada “grande imprensa” e a ditadura militar instalada no Brasil em 1964.

Web Analytics – Muito Mais Que Page Views


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Web Analytics é muito mais que page views, é uma poderosa ferramenta de suporte às decisões estratégicas de presença online das empresas além de poderoso indicador para precificar ativos. Quando bem interpretados, os dados de acesso proporcionam uma







7 vacinas que os adultos necessitam tomar


O Dia da Imunização, 9 de junho, serve para lembrar que não são apenas as crianças que devem estar com a carterinha em dia. Ninguém reluta em levar o filho para tomar uma vacina contra sarampo ou paralisia infantil, mas na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp. 

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. 

"No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação. 


Julgamento do "mensalão" como arma eleitoral da oposição tucodemo?

Estou louco, ou a aposta do uso do julgamento do "mensalão" em agosto como arma eleitoral é um tiro que tende a sair pela culatra? Senão vejamos:
 1) A estratégia da mídia tucodemo é colocar o tema diuturnamente nas manchetes, para abafar qualquer outro tipo de discussão (pirataraia, cachoeira, a própria mídia...)
2) Finalizado o julgamento, eles perdem esse " álibi", qualquer que seja o resultado...vão sobrar os factóides de sempre....mas....
3) É a oportunidade de jogar no colo deles, também diuturnamente, através dos blogs, redes sociais, etc, o que se esconde, para escancarar as diferenças: julgado o " mensalão do PT", a quantas anda o " mensalão do PSDB"? Será a hora de entrar com tudo nesse tema: levantar a quantas anda o processo, quem pediu vistas, quem não pediu, como anda a cobertura na mídia, espalhar  " eu quero o julgamento do mensalão do PSDB", "eu quero o mensalão do PSDB na Veja (cachoeira news), na globo, na folha" no facebook, Twitter, etc....isso às vésperas das eleições...
Estou louco ou o tiro sai pela culatra?
por Mauro segundo 2

Julgamento do “mensalão” em paralelo com a campanha eleitoral: uma decisão temerária e nada republicana. E o caso Varig?

Tirado de pauta no dia do julgamento em 2009 para facilitar acordo, mostra incoerência do Supremo


"O recebimento da denúncia (ocorrido a 28 de agosto de 2007) interrompe a prescrição, que começa a ser contada de novo a partir desse ato judicial". 

Saulo Ramos, jurista e professor de Direito.


"A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa".
Código Penal (Decreto-Lei 2848/40), artigo 110, parágrafo 1º


"Todos sabem que este julgamento é uma batalha política. E essa batalha deve ser travada nas ruas também porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas. É a voz do monopólio da mídia. Eu preciso do apoio de vocês".
José Dirceu, principal alvo do processo do "mensalão", em discurso diante de 1.100 estudantes da UJS-PC d B, na UERJ, sábado, dia 9 de junho de 2012.
                                                         
 
 

Presidente do Supremo, ministro Ayres de Britto sabe que vai haver pressão de todos os lados porque no período de campanha eleitoral tudo será visto com olho nas urnas.

José Dirceu pede apoio aos estudantes para ser absolvido no julgamento do STF. O ambiente vai estar carregado.

O governo anunciou que negociaria dívida com a Varig em 60 dias. Até hoje, nada. E o STF calou.

 
  
 O processo do "mensalão" arrasta-se no STF há 5 anos. Na pauta para agosto e metade de setembro, mais de 6 semanas seguidas, rivalizará com as campanhas eleitorais nos municípios, sofrerá influência de sua atmosfera e influenciará o voto, sobretudo nas grandes cidades.
 
Independente de simpatias ou antipatias em relação aos acusados, é um julgamento inegavelmente político e só um idiota não vê sua intempestividade. Se esperasse passar o pleito, nada aconteceria em matéria de prescrição, pois a data aceitação da denúncia é que define os prazos.
 
Por trás desse agendamento pode estar tudo, desde a contrariedade da corte por conta dos cortes no seu orçamento abusivo para 2012, que reajustava os vencimentos dos ministros em 14,79% até o interesse de minar o julgamento, tornando-o inócuo e vulnerável a todo tipo de leitura.
 
Já no caso do processo da Varig, iniciado em 1992, esse mesmo tribunal não tem pressa, embora a matéria tenha saído de pauta no dia 25 de março de 2009 para facilitar um acordo no prazo de 60. Não houve acordo e, inacreditavelmente não se falou mais nisso no STF.
 
 
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