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A hora e a vez dos sem médicos

A notícia espetaculosa de que dois presidentes de conselhos regionais de medicina renunciaram só para não ter que assinar as licenças para médicos estrangeiros trabalharem onde os brasileiros recusam é apenas a ponta do iceberg de um sistema de saúde de profissionais formados para subordinar o atendimento aos interesses do complexo empresarial do ramo.

Na verdade, não é aos profissionais pátrios que servem esses obsoletos conselhos corporativos em sua insana, desumana, mesquinha, hipócrita, inglória e odienta campanha para manter milhões de brasileiros sem médicos, pelo crime de não se enquadrarem nos perfis do mercado da

Nessa orquestração dolosa o que se pretende proteger é um sistema mercantil e corrupto, formatado como subproduto de uma ditadura que fomentou a privatização do ensino e dos serviços médicos, introduzindo a terceirização que facilita a fraude, os extorsivos planos de saúde e aniquilando o sistema público que era modelar nos tempos dos IAPs e do SAMDU.

Isso está cada vez mais claro nas atitudes arbitrárias de alguns controladores desses conselhos, no confronto cego com a opinião pública, inclusive de muitos colegas que já começam a dar demonstração de que estão envergonhados diante de práticas tão deletérias, com a exibição da mais sádica insensibilidade, permeada de demonstrações sórdidas como o corredor polonês que alguns médicos fizeram no Ceará para insultar seus colegas cubanos

e até mesmo de renúncias psicóticas e suspeitas.

Colegas que vêm de um país onde os índices de saúde dão um banho nos nossos e, em alguns casos, até mesmo nas grandes potências, país pequeno mas indomável, onde a saúde pública alcança rigorosamente (e bem) a todos os seus habitantes, apesar do boicote econômico cruel e imoral que sofre do vizinho todo poderoso.

De tão ignominiosa é essa resistência que os brasileiros, como eu, já começam a temer pelo atendimento prestado, inclusive aos 40 milhões que se sentem obrigados a pagar caríssimos planos privados, tal a imagem que brota de toda uma classe que lida com o mais sagrado de nossos bens, a vida.

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SUS atenderá portadores de NIA

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, confirma que cidadãos que sofrem da síndrome  de NIA - necessidade infinita de aparecer - terão  assistência médica.

A presidente Dilma encarregou-o de criar um programa específico para os que sofrem deste mal.

Aécio Neves, Eduardo Campos, José Serra, Marina Silva e outros políticos serão os primeiros atendidos.

Internautas se divertem com calote de Eike Batista

O ex-bilionário Eike Batista, que nesta terça-feira (1º) deixou de pagar uma dívida de US$ 45 milhões de uma de suas empresas, a OGX, virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Os internautas chamaram o empresário de caloteiro e lembraram que um dia Eike disse que seria o homem mais rico do mundo. Mas a maioria preferiu o bom humor ao comentar a notícia do calote. "Eike Batista saindo de casamento com 10 bem-casados no bolso do terno da Colombo ", tripudiou um internauta no Twitter.

Uma internauta publicou: "O Eike Batista não vai pagar uma dívida de 45 mi de dólares, e eu reclamando da paçoquita de 50 centavos". Outro completou: ""OGX de Eike diz que não pagará dívida milionária. E você reclamando que o tio da pamonha volto troco a menos."

Apesar da notícia de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) não está disposto a socorrer o empresa, muitos internautas se mostraram apreensivos quanto à possibilidade de o governo abrir o cofre. "Uma boa tarde pra você que vai ajudar a pagar esses US$ 45mi do calote que o Eike deu...", escreveu um internauta

Houve quem se lembrasse dos tempos que Eike, ativo nas redes sociais, dava de presente iphones para alguns seguidores: "Pobre compra iPhone e fica se sentindo o Eike Batista".

Otimistas, internautas começaram a sonhar com a possibilidade de equiparação patrimonial com o ex-bilionário, como por exemplo, no seguinte comentário: "Se até o Eike Batista vai ficar com o nome sujo na praça e ai eu só digo algo pra ele: TAMU JUNTO MERMAO".

"Não tá fácil pra ninguém", lamentou um internauta. Outra, esperançosa, comentou: "Tava fazendo uns cálculos pra ver se falta muito pra eu ser rica igual ao Eike". Até os estagiários se sentiram reconfortados com a situação financeira do ex-bilionário: "Quem diria que o Eike ia dever mais que um estagiário". Em outro comentário, lia-se: "Eu tô que tô, eu tô na pista, eu tô ostentando mais do que o Eike Batista.

O futebol, é claro, não poderia ficar de fora dos comentários gaiatos: "Agora entendi o porque do Eike Batista torcer para o Botafogo : Apareceu , subiu , fez graça e afundou".
Eike e o crediário.

Sem perder o humor, alguns internautas defenderam o tratamento igualitário entre Eike Batista e a turma do crediário. "U$ 45 milhões em calote e o Eike não vai para o Serasa? Por muito menos, a Casas Bahia detona o cara que não paga o carnê em dia!", lembrou o internauta.

E para os que não perdem o otimismo nem mesmo em um dia difícil, o recado certeiro do internauta : "Sorte do dia: você não é acionista de nenhuma empresa do Eike Batista".

Caetano magoou o Reinaldo Azedo

m sua coluna no Globo, ao falar sobre direita e esquerda no Brasil, ele disse que Azevedo parece se alegrar em ser lido por malucos que acham que a Globo está a serviço do comunismo internacional.

Foi uma definição dura, precisa e nada lisonjeira do público que Reinaldo Azevedo gosta tanto de invocar.

Num texto sobre as revelações de Glenn Greenwald veiculadas no Fantástico, muitos leitores de Azevedo disseram que a Globo estava cada vez mais à esquerda.

Pausa para risada.

Semanas atrás, sobre o mesmo assunto, eu dissera algo parecido sobre as pessoas que frequentam o blog: Reinaldo Azevedo escreve coisas repulsivas para leitores repulsivos.

Tinha me chamado a atenção, particularmente, o conteúdo homofóbico, preconceituoso e ignorante dos leitores de Azevedo ao comentar um texto sobre o parceiro de Greenwald, que fora detido em Heathrow.

Caetano fez uma conexão entre os leitores de Azevedo e os do filósofo, aspas, Olavo de Carvalho. Para os últimos, de acordo com Caetano, o NY Times é um perigoso agente do comunismo.

Nova pausa.

Outro blogueiro da Veja, Rodrigo Constantino, entrou na briga. Sua maior contribuição – além de sugerir que Caetano está senil – foi apoiar a hipótese de que o NY Times é realmente subversivo.

Bem, sobre o comunismo da Globo Constantino silenciou.

Reinaldo Azevedo parece transmitir a seus leitores com desvelo a chamada ignorância enciclopédica. Nos últimos dias, por exemplo, foi cômico vê-los combater, como se fossem Cíceros, as bases do voto com o qual Celso de Mello aprovou os embargos infringentes. Não sei se Mello agradeceu pelas aulas recebidas, em jurisdiquês, de Azevedo e amigos de jornada.

No texto que doeu em Reinaldo Azevedo, Caetano Veloso citou uma frase de Paulo Francis. Francis, em sua monumental arrogância, dizia que leitor que escreve carta para jornal só entrava a bala em sua casa.

É um absurdo, naturalmente. Mas no caso específico dos leitores de Reinaldo Azevedo – um grupo pequeno e ruidoso que costuma perder todas as eleições e cujo poder de convencimento fora do gueto exíguo é zero – a frase de Paulo Francis até que faz sentido.

Eles são grosseiros, toscos, desinformados, egoístas, maldosos. Torcem fanaticamente pelo câncer dos "petralhas". Parecem acreditar que vivemos numa ditadura "bolivariana" e que os médicos cubanos são espiões comunistas.

Como o padrão dos comentários é constante, suponho que sejam sempre as mesmas pessoas que se conectam o tempo todo ao blog e ali se animam a compartilhar diariamente suas convicções com a humanidade.

O nível conta muito sobre o próprio Reinaldo Azevedo, uma vez que é ele quem aprova – ou censura – cada comentário. O que ele publica é, portanto, o que ele tem de melhor a oferecer no que diz respeito ao cérebro de seus seguidores.

Caetano Veloso não poderia estar mais certo.
Paulo Nogueira

Natureza

Aceito o teu convite e me aventuro
nas curvas que me mostras prazerosa
a degustar do mel, cheiro de rosa,
aromas e sabor que bem apuro.

            A brisa da manhã te põe langosa
            e vou além buscando, em canto escuro,
            a fenda que se esconde e onde procuro
            a mina de água pura e deleitosa.

Dois picos que se erguem portentosos
no ápice dos montes, glamorosos,
convidam meu olhar. Neles descanço!

            Eu sigo após, a me embrenhar na mata
            onde me acolhes ternamente grata
            em gruta aconchegante. Meu remanso!

Paulo Braga Silveira Junior – Setembro/2013  
http://poesiaemsonetos.blogspot.com

A reda da Blablarina quer se "armar" no tapetão

Este é o novo jeito de fazer política com "sustentabilidade"
Advogados de Marina Silva têm tudo pronto para entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal com pedido de liminar pelo funcionamento do Rede Solidariedade; atendimento respeitaria prazo limite de 5 de outubro para registro e deixaria caso sub-judice; entrada do documento será feita assim que TSE divulgar decisão sobre o destino do Rede; previsão é sombria; ex-presidente do STF Ayres Britto idealizou a manobra, mas está cumprindo quarentena legal; mandado será impetrado, caso TSE negue o registro, pelo ex-juiz do TSE Torquato Jardim; na última instância, aos 44 minutos do segundo tempo, Marina Silva jogará todas as suas chances para concorrer em 2014; qual dos magistrados do Supremo terá o destino político dela e do Rede nas mãos?
Uma dramática manobra jurídica está em curso, neste momento, no comando do Rede Solidariedade, o partido de Marina Silva cujo registro será definido pelo Tribunal Superior Eleitoral nas próximas horas: um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal.
Certa de que perderá a batalha no TSE pelo reconhecimento das 95 mil assinaturas que separam o Rede de seu registro, Marina acatou uma ideia de seu principal conselheiro no campo jurídico, o ex-presidente do STF Ayres Britto. Ela e a cúpula de seus apoiadores entrarão com um mandado de segurança no STF assinado pelo ex-juiz do TSE Torquato Jardim.
A argumentação para um pedido de liminar a favor do funcionamento do Rede será a de que as assinaturas são válidas e, com mais tempo, isso poderá ser comprovado. O acatamento deixaria o caso sub-judice e daria novo fôlego ao Rede para tentar desatar o nó jurídico em que se envolveu a partir da glosa, pelos cartórios eleitorais, do contingente de nomes apresentados.
No Supremo, a entrada do mandado de segurança já é esperada. A apresentação do documento deve acontecer logo após o TSE proferir sua decisão sobre o registro do Rede. Haverá festa se der zebra, quer dizer, se os juízes aceitarem o pedido apesar de, desde ontem, manifestação formal do Ministério Público ter recomendado a rejeição.
Caso os prognósticos de derrota do Rede se confirmem no TSE, o mandado de segurança será impetrado no momento seguinte. O documento já está sendo escrito pela dupla Britto-Jardim e seus auxiliares. O TSE deve se manifestar sobre o Rede entre esta quarta-feira 2 e amanhã. O prazo para o registro de novos partidos a tempo de participarem das eleições presidenciais de 2014 termina no sábado 5.
Em segundo lugar nas pesquisas, a ex-senadora Marina Silva amargou, nas últimas pesquisas eleitorais, uma queda em suas intenções de voto. O principal motivo é a falta de definição sobre o Rede, o que está elevando ao máximo a tensão entre seus apoiadores. Na tentativa de manter a chama acesa na opinião pública e, ao mesmo tempo, sensibilizar o TSE, o Rede disparou nas redes sociais uma série de artigos com artistas famosos garatindo que o Rede cumpriu a lei e "não precisa de jeitinho", como disse o global Marcos Palmeira.
A cantora Adriana Calcanhoto, o ator Wagner Moura e o compositor Caetano Veloso, em seu artigo dominical no jornal O Globo, defenderam publicamente o Rede.
Mas, agora, na hora do vamos ver, o que vai resolver mesmo será um mandado de segurança no STF. Qual dos juízes do Supremo terá o destino de Marina e do Rede nas mãos assim que o documento chegar?

PSB e Campos, socialistas demoniacos

Essa a nova maneira de fazer política do neto de Arraes. Esse menino não longe.
Frequentador da caderneta de políticos que Lula se empenhou para expurgar do Senado na eleição de 2010, o ex-senador Heráclito Fortes abandonou o DEM. Em cerimônia comandada pelo governador Wilson Martins, do Piauí, o arquirrival do PT filiou-se ao PSB. Vai ao palanque presidencial de Eduardo Campos em 2014 como candidato a deputado federal.
Eduardo estimulou o ingresso de Heráclito no partido. É o segundo inimigo figadal do PT que vira socialista em pleno voo. No final de agosto, tornou-se presidente do PSB de Santa Catarina Paulo Bornhausen (ex-DEM e ex-PSD), filho do ex-senador Jorge Bornhausen, outro velho desafeto de Lula e do PT. Num mundo de fronteiras ideológicas flexíveis, o PSB diversifica suas atividades. Além de partido, tornou-se clínica de cirurgias plásticas.
Josias de Souza

Artigo semanal de Delúbio Soares

O BRASIL E SUA PRIMAVERA
 Depois de inverno mais rigoroso que de costume, a primavera explode nos ipês floridos que alegram a paisagem ressequida do cerrado e seus chapadões. Não há um recanto sequer no planalto central, seja em Goiás, em Minas Gerais, Tocantins ou nos dois Mato Grosso, em que essas belas árvores não se apresentem ao desfrute de nossos olhos com suas cores impressionantemente belas, vivas e brasileiríssimas. Pelas ruas e praças de Goiânia, colorindo a natural beleza de nossa moderna capital, elas anunciam num show de tons e formas a chegada da primavera e das chuvas, reconfirmando a beleza de nossa terra. Indo para minha Buriti Alegre, observo atentamente os ipês que desafiam as grandes plantações, surgindo entre elas num espetáculo onde a riqueza que brota da terra cede espaço à beleza e seu colorido. Soja e flores, milho e ipês, gado e sombra.

Como na natureza, obedecendo estrita ordem das estações, o Brasil também conheceu um recente e duro inverno. Foram os tempos infames do neoliberalismo econômico, do achatamento salarial, da criminalização da atividade política, da entrega à preço vil de nossas maiores empresas estatais, da humilhação aos aposentados (“vagabundos”, segundo FHC), do sucateamento da máquina pública, do empobrecimento da classe média, do desinvestimento em educação, do colapso da saúde, da fria e calculada desnacionalização de nossa indústria, do desemprego atingindo patamares inéditos... Tempos do PSDB, dos tucanos, do “estado mínimo”, da “mão invisível do mercado”. Tristes tempos de um inverno que nos castigou na alma.

Como nos ipês que deslumbram a paisagem, o Brasil vive sua primavera. Não que ela tenha chegado sem seus pesados custos, sem os que tombaram pelos caminhos da luta, sem a despolitização do debate político em favor do terror midiático, dos julgamentos medievais ou da calúnia pura e simples. Não. Alcançamos os elevados IDH e IDHM, além de outros importantíssimos indicadores sociais e econômicos que comprovam a existência de um “outro” Brasil, um Brasil mais justo, mais solidário, muito mais dos brasileiros. Ele é um novíssimo país, segundo organismos internacionais insuspeitos como a ONU, a OMS, a UNESCO, a OIT, etc, etc... Os mesmos organismos que alertaram e comprovaram nossa quebra e desmoralização nos anos infames de FHC e do tucanato.

Mas que país é esse? E só isso nos basta? Já fizemos tudo o que era necessário?

As mudanças profundas pelas quais passou o Brasil na última década, ainda que inovadoras, audaciosas, radicais e beneficamente transformadoras, ainda não nos bastam. Há muito a ser feito. Em 2003, ao iniciar o ciclo virtuoso em que vive o Brasil, o presidente Lula encontrou um país destroçado internamente, com sua economia estagnada, o desemprego galopante levava o terror econômico e o desamparo social à vida dos trabalhadores e suas famílias. Tudo isso coroado pelo inacreditável descrédito internacional em que nos víamos mergulhados, depois de três quebradeiras durante os dois mandatos do imortal Fernando Henrique, o “Príncipe da Privataria” segundo o best-seller do consagrado jornalista Palmério Dória. Só existia uma coisa maior que o estupor que nos causava a real situação do país: a certeza absoluta de que Lula, o PT e os partidos da base aliada conseguiriam responder à confiança recebida de forma consagradora nas urnas em 2002. E estávamos certos.

Hoje, uma década depois, após dois profícuos mandatos de um Estadista como Luiz Inácio Lula da Silva, e sob o comando clarividente da corajosa e competente companheira Dilma Rousseff, podemos dizer que estamos resgatando a imensa dívida social, econômica e institucional que recebemos. Temos a certeza do dever que se cumpre a cada dia, a cada momento, a cada ação afirmativa de nossos compromissos com a população e o futuro do Brasil.

Enganam-se redondamente os que pensam que o Pro-Uni, o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o Mais Médicos, são siglas vazias ou apelos clientelistas. O sucesso de cada um dos programas sociais implementados por Lula e Dilma é fato irretorquível, exposto à luz da verdade e sustentado por amplo apoio popular. Cada um deles exerce papel fundamental em suas áreas: educação, saúde, habitação, alimentação e assim por diante. Além de atenderem dezenas de milhões de brasileiros, tais programas mudaram em muito a face cruel de um país que é mais justo e mais nosso a cada novo dia, a cada nova primavera.

Nós, os milhões de brasileiros que elegemos e apoiamos Lula e Dilma, desafiamos o conformismo, o preconceito, a desinformação, a má-fé, o segregacionismo da elite tupiniquim, o claro compromisso de nossos adversários com o projeto excludente de um país para muito poucos. Com nossa saudável teimosia referendada nas urnas a cada nova eleição, a cada novo embate com as forças do atraso, a cada desafio que enfrentamos (e vencemos!), estamos mudando um país grande para que seja uma grande Nação.

No inverno que passou, pior que as injustiças que se cometeram, foi a constatação impressionante de que nossos adversários, incrustrados na mídia, no judiciário, no legislativo, no seio da elite reacionária que está perdendo o bonde da história, foi a constatação de que eles não tem um projeto alternativo de poder. Sequer tem candidatos competitivos para as eleições presidenciais de 2014. Nossos adversários nada oferecem ao Brasil, além do pasmo e do ódio diante do ocaso cinzento e invernal de um Brasil mesquinho que lhes é grato, mas que nós o revogamos a cada nova eleição, a cada novo dia, a cada nova luta. Eles perderam.

A primavera que chega, não sem as marcas do inverno (e elas fazem parte da luta, por que não?), é o retrato de um país bastante melhor, que demandará – ainda e por muito tempo – nosso combate incessante contra o medo, a desesperança, a desinformação e o preconceito. Venceremos.

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    Eles são os maiores admiradores das mães


    Fiquei a pensar que eu queria uma menina antes de Pietro nascer, achava que seria melhor companhia para mim, já que sou bastante sozinha aqui em BSB, minha família toda vive no sul e nos vemos pouco. Mas aprendi que Deus sempre tem razão no que faz. 

    Ontem, eu nem estava prestando a atenção na TV, pois baixei o Candy e lá tava eu no celular dedilhando, de repente, Pietro agarrou-se ao meu pescoço e me lascou um beijão. Eu quase mandei ele de volta continuar a tarefa escolar quando ele solta: 

    -Mãe, você é uma mulher mais bonita do que elas, muita mais! É a mais bonita de todas, acho que é a mulher mais bonita do mundo, tá? E então, prestei a atenção na TV e vi passando um comercial de calçados em que belas mulheres apareciam desfilando, fotografando e expondo sua vaidade. 

    As mães de meninos tem razão quando dizem que eles são os maiores admiradores da mãe. Não sei como é ter uma menina, mas sinceramente, não tenho mais a mesma visão. Nenhuma poderia ser mais companheira, gentil e amável do que o meu menino. Amo.

    Mary Fontela

    Menos médicos em pânico

    Esta semanas chegam mais dois mil médicos cubanos.

    Por Yara Aquino, repórter da Agência Brasil

    Até o final desta semana chegam ao Brasil mais 2 mil médicos cubanos para a segunda etapa do Programa Mais Médicos. Hoje, os primeiros 135 profissionais de Cuba desembarcam em Vitória. Na próxima segunda-feira (7), os 2 mil cubanos iniciam o módulo de avaliação que tem duração de três semanas com aulas sobre língua portuguesa e o sistema brasileiro de saúde pública. As informações são do Ministério da Saúde.

    Além dos 2 mil cubanos, os 149 médicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do Mais Médicos iniciam o módulo de avaliação no dia 7. As aulas ocorrerão no Distrito Federal, em Fortaleza, Vitória e Belo Horizonte.

    Na primeira fase do Programa Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o final do ano, 4 mil médicos cubanos. Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

    Assim como os médicos com diploma do exterior que se inscreveram individualmente, os cubanos que vêm pelo acordo com a Opas não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior) e, por isso, terão registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde forem designados.

    Edição: Talita Cavalcante

    O irresponsável Joaquim Barbosa critica o Judiciário

    Uma das coisas que mais me irritam é alguém se queixar de alguma coisa que esteja sob seu comando, como se tivesse a impotência do porteiro.

    Vi isso muitas vezes na minha carreira. O cara comanda uma empresa ou um departamento e faz críticas como se não tivesse nada a ver com nada.

    Seria como se eu, aqui, reclamasse do espírito e dos textos do DCM.

    É bizarro o que estou narrando, mas é comum, e imagino que você já tenha visto muita coisa parecida em sua vida.

    Veja Joaquim Barbosa, presidente do Supremo. Numa reunião promovida pela revista Exame, ele insultou a justiça brasileiro como se fosse contínuo do Supremo, e não presidente.

    Que ele fez, numa carreira já longa, para mudar alguma coisa entre tantos problemas que apontou – a maior parte, aliás, acertadamente?

    JB disse que a justiça brasileira é a mais confusa do mundo. Ele comandou, recentemente, um julgamento, o do Mensalão, que foi o triunfo do caos e da falta de nexo.

    Um dia a posteridade há de usar as devidas palavras pejorativas para falar, por exemplo, da "dosimetria". Com ares científicos, os juízes estipularam penas que simplesmente não fazem sentido.

    Comentei aqui, já. Marcos Valério recebeu uma pena duas vezes maior – 40 anos – do que a aplicada na Noruega a Anders Breivik, assassino confesso de dezenas de jovens.

    Ainda hoje, li na mídia estrangeira que um tribunal internacional condenou um antigo ditador africano a 50 anos de prisão por genocídio. Mais um pouco e Valério teria a pena de um genocida.

    Um amigo meu, grande jornalista, me contou que um dia acompanhava uma votação do Mensalão numa padaria, ao lado de algumas pessoas. Um juiz proferiu sua longa sentença, e ao fim dela um cliente da padaria fez a pergunta fatal: "Condenou ou absolveu?"

    Barbosa criticou a pompa cafona com a qual os juízes se expressam. Ele já ouviu a si próprio? Ou a Marco Aurélio de Mello, ou a Gilmar Mendes? Solenes, prolixos, vazios, rebarbativos, patéticos.

    JB poderia ter dado o exemplo, e falado em português claro. Na Inglaterra, o juiz Brian Leveson comandou um inquérito sobre os crimes da mídia num inglês compreensível para qualquer pessoa alfabetizada. Acompanhei o caso.

    Nada funciona mais que o exemplo pessoal quando você é, como JB, um líder.

    Ele tocou em outro ponto: a questão das indicações políticas. Condenou as articulações que os magistrados fazem para obter altas posições.

    Ora, todos sabemos o que ele fez nesse campo. Incomodou um alto funcionário do governo Lula no aeroporto de Brasília porque sabia que Lula procurava um juiz negro para o Supremo. Agiu como um tremendo cara de pau para praticar politicagem.

    É difícil discordar das críticas de JB à justiça. Nenhuma delas é um erro. Faltou apenas listar outras. Por exemplo, a relação promíscua que juízes de altas cortes têm com a mídia. Para lembrar o grande editor Joseph Pulitzer, jornalista não tem amigo. E nem juiz deveria ter. Pior ainda quando são amigos entre si, a ponto de um dar emprego para o filho do outro.

    Não vou ficar surpreso se um dia JB falar uma coisa dessas, à Pulitzer, como se mantivesse distância olímpica dos jornalistas.

    Numa frase que entrou para a história, Gandhi disse que cada um de nós devíamos ser a mudança que gostaríamos de ver no mundo. É uma frase que cai melhor em JB do que seus ternos comprados no exterior.

    por Paulo Nogueira

    Oposição não tem plataforma de governo

    Três presidenciáveis – um já lançado, outro que tenta viabilizar o partido para concorrer e um que ainda não bateu o martelo se é ou não -, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a ex-senadora Marina Silva (Rede sustentabilidade) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falaram ontem em teleconferência no Exame-Fórum 2013.

    O local não podia ser mais apropriado: um seminário promovido pela Editora Abril (via sua principal publicação de economia, a Exame), uma empresa cujas revistas se dedicam a fazer oposição radical ao PT e aos nossos governos. A mídia deu amplo espaço à fala dos três, como sempre dá às criticas e propostas dos presidenciáveis da oposição. Agora, com vistas à eleição de 2014, e nos pleitos presidenciais anteriores de 2002, 2006 e 2010.

    Aécio prometeu o que ele e os tucanos não fazem

    O senador Aécio Neves prometeu o que promete sempre, que um "eventual"- o termo foi usado por ele mesmo – governo tucano cortará o número de ministérios e fará uma reforma administrativa sem aparelhamento da máquina pública, com estímulo à meritocracia e aos investimentos privados. Ou seja, prometeu o que não fez em oito anos como governador de Minas (2003-2010) e o PSDB não faz em São Paulo, onde governa há 20 anos, e nem nos demais Estados (outros seis) que administra.

    Prometeu, também, uma proposta de reforma tributária. Mas ele, seu partido e seus governadores não permitiram a reforma do ICMS – o então governador de São Paulo, José Serra, à frente, se bem que nesse sentido, só agisse na sombra, nos bastidores. Aécio fala, ainda, em educação e inovação, inserção do Brasil nas cadeias globais (sic), ou seja a abertura financeira e econômica sempre pregada e já feita pelos tucanos, com as consequências que conhecemos neste mundo de guerra comercial e cambial, protecionismo e crise.

    Mas, espera, nessa questão da educação e da inovação, os tucanos ficaram contra a modelo de partilha do pré-sal, que destinou 75% dos royalties para a área, ficaram contra exatamente à fonte de financiamento dos novos investimentos em educação e inovação.

    Marina, o discurso sem propostas

    Já a ex-senadora Marina Silva centrou sua proposta nas reformas politica e trabalhista. Fez uma ironia – "O sociólogo (FHC) não fez a reforma política e o operário (Lula) não fez a trabalhista". Ironia à parte, não disse nada mais em profundidade, não detalhou como concebe essas mudanças políticas e trabalhistas. Também não disse nada, nem sobre o PL 4330, o da terceirização do trabalho com a supressão de tantos direitos sociais…

    Ninguém sabe o que ela e sua Rede Sustentabilidade – seu partido cujo destino o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define depois de amanhã – propõem como reformas política, trabalhista, tributária… De Marina e de sua Rede, o que sabemos é que ela não consegue criar um partido e pressiona o TSE para deixar de lado a lei que vale para todos e aceitar o registro do seu partido de qualquer jeito, implorando por um casuísmo típico do atraso político que ela diz criticar.

    Marina criticou a infraestrutura do país, esquecendo – aí, auxiliada pela mídia, que com muito prazer a poupa – que ela foi e é uma das responsáveis por esse atraso quando se alia com setores do Ministério Público e das ONGs na paralisação de projetos, licitações e obras, a pretexto de defender o meio ambiente. A exemplo de Aécio, Marina critica a educação e a inovação desconhecendo os avanços do pais nos últimos anos. Proposta mesmo de reformas, mudanças, da parte dela, nada.

    Campos quer um Brasil sem maniqueísmo

    Presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos afirmou que o Brasil precisa ser debatido "fora do maniqueísmo". Também falando a empresários nesta 2ª feira, na teleconferência da Exame, Campos disse que não se pode "reduzir o Brasil entre nós e eles" e repetiu que seu partido entregou os cargos no governo federal para "discutir o Brasil com liberdade".

    José Dirceu

    "Não estamos indo fazer a crítica pela crítica, queremos ter a liberdade de poder discutir esse país. Estamos fazendo o inusitado, quando há vaga no governo e tem uma fila de partidos levando currículo, nós queremos fazer fila para levar ideias."
    Campos sugere "três pilares" para que o país avance: "Preservação do que já conquistamos – foi feito e todos colaboramos; não se restringir a um debate frio sobre produtividade; e permitir que o Brasil seja debatido além do maniqueísmo".

    Serra será o candidato do PSDB a presidência em 2014?

    A noto assinada pelo presidente do partido - Aécio Neves - parece dizer que sim.
    Caso seja isso mesmo, o que o mineiroca disputará, novamente o governo mineiro ou fica no senado mesmo?

    Leia a nota abaixo e tire sua conclussão

    José Serra é uma figura indispensável ao PSDB, de tal forma que sempre foi difícil para mim conceber nosso partido sem ele.

    Sua história de vida, seu papel na luta pela liberdade e na construção da democracia no Brasil, a exemplaridade com que exerceu seus mandatos, tudo isso faz dele credor da nossa estima e detentor de justo prestígio político e eleitoral.

    Assim, o protagonismo de José Serra no processo político, agora e nas eleições presidenciais que se avizinham, é um fato absolutamente natural e desejável não apenas aos meus olhos, como aos daqueles que buscam uma alternativa ao governo petista.

    Tenho me dedicado no exercício da presidência do PSDB, ao lado dos companheiros da direção do partido, a percorrer o país dialogando com os brasileiros, a reforçar nossa organização, a estreitar laços com aliados, a formular propostas concretas para superar os problemas que afetam a vida do nosso povo e comprometem seu futuro.

    Ainda não é o momento de definir a candidatura presidencial do PSDB e do conjunto de forças que se dispuserem a marchar conosco. A presença de José Serra em nossas fileiras fornece a nós, tucanos, e aos partidos aliados uma opção de grande dimensão política a ser avaliada no momento e segundo critérios adequados para o sucesso da luta comum.

    O que é certo é que estamos e estaremos juntos."

    Senador Aécio Neves
    Presidente Nacional do PSDB


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    Menos e-mails

    Um outdoor na barra da tijuca, bem ao lado da réplica da estátua da liberdade. jovem descolado, de sorriso perfeito e abotoaduras douradas, mostra seu modernoso celular inteligente e diz:
    "Seus emails, sempre com você."
    Pode algo ser mais apavorante? Meus emails sempre comigo. nunca mais desanuviar, nunca mais desligar, nunca mais desconectar. onde eu for, os emails estarão sempre chegando, sempre piscando, sempre acumulado, exigindo atenção, exigindo leitura, exigindo respostas, sem parar, sem descanso, sem trégua.
    Meus emails sempre comigo! 

    A balística da ‘Economist’ é coisa de profissionais

    The Economist vende semanalmente em 200 países um milhão e seiscentos mil exemplares. Destes, menos de nove mil (mais precisamente 8.508) são adquiridos no Brasil (em bancas, livrarias ou por assinatura). A edição impressa sai para o assinante por 505 reais – paga-se mais 127 reais pelo acesso à edição digital.

    Se a totalidade dos seus leitores brasileiros porventura indignados com a matéria de capa da última edição (28/9) resolverem boicotar a revista, e supondo que paguem a tarifa mínima, o prejuízo será de 1.080.516 reais.

    Só com a receita do colóquio "Brasil Summit 2013", a ser realizado em 24 de outubro, em São Paulo, a divisão de eventos da empresa deverá faturar cerca de 540 mil dólares – ou 1.196.640 reais, pelo câmbio de segunda-feira (30/9). No mínimo 300 pessoas estão dispostas a pagar 1.795 dólares para assistir às conferências de Joaquim Barbosa, presidente do STF, do publicitário Nizan Guanaes, do empresário David Marcus (presidente do Pay-Pal, nova carteira digital que substitui o cartão de crédito), do chef Alex Atala e do economista/investidor Gustavo Franco.

    Isso não significa que a revista britânica vive das cacetadas que desfere em suas páginas para depois embolsar uma grana preta em troca de um afago. O tema do evento será basicamente o mesmo da matéria de capa, portanto igualmente inconfortável: "Em meio ao lento crescimento e à agitação social, o Brasil precisa encontrar novos impulsionadores do sucesso econômico".

    Na mosca: qual o empresário que não gostaria de encontrar uma resposta clara e linear para a pergunta, sobretudo se formulada por uma celebridade?

    Bem amarrado

    The Economist realiza 100 eventos desse tipo por ano (média de 8,3 por mês, nos quatro continentes). Mesmo pagando robustos cachês aos palestrantes sobra uma apreciável receita. O que se pretende examinar aqui é a Indústria de Eventos, subsidiária da Indústria da Informação Bruta – ou, em miúdos, como a falta de debates e investigação na mídia local abre oportunidades para os gigantes da mídia internacional ocuparem os espaços.

    Quantas resenhas razoavelmente densas – a favor ou contra – foram publicadas em nossa imprensa desde a quinta-feira (26/9), quando as agências começaram a divulgar o teor da capa da Economist do dia seguinte?

    A brincadeira com o míssil desgovernado disparado do Corcovado foi registrada em jornalões e jornalinhos. The Economist é uma revista não apenas adulta, mas inteligente, provocadora. Porém, quantos textos com mais de um palmo de profundidade foram publicados em nossos jornais e semanários tentando responder à pergunta da revista – quem estragou a nossa festa? Convém lembrar que no último fim de semana, véspera do início do mês, os jornais estavam carregados de publicidade, sobrava espaço.

    A Indústria de Eventos é incubada nos enormes vácuos deixados pela mídia apressada, desatenta, incapaz de praticar um mínimo de ruminação. Eventos são obviamente eventuais, ocasionais, irregulares. São, antes de tudo, exercícios de sociabilidade, não atendem às necessidades constantes de conhecimento e discernimento que os periódicos estão aptos a fornecer. Mas fazem parte da bola de neve.

    The Economist maneja muito bem as três pontas da moderna operação jornalística: produz uma revista que surpreende o leitor, suplementa suas informações com fartas opções digitais e fecha o processo com eventos que geram movimento e interesse.

    Coisa de profissionais.

    Por Alberto Dines em 01/10/2013 na edição 766 do Observatório da Imprensa