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Fala já, Kátia Abreu.

A página da CNA, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, está fora do ar. O TSE , Tribunal Superior Eleitoral, também não abre o link que poderia mostrar quem financiou a campanha. A agência Talento Comunicação e Marketing, de Palmas, Tocantins, também não tem site na internet. O Blog Democratas não dá uma linha sobre o tema. Em meio à falta de informação e de notas oficiais, vale o que a Veja publica: a campanha de Kátia Abreu(DEM-TO) pode ter sido paga pela CNA, que ela dirigia, num total de R$ 650 mil. Lendo a Veja, podemos dizer: é praticamente certo que a campanha de Kátia Abreu foi paga com dinheiro de uma entidade setorial que cobra contribuições compulsórias de seus associados. Ou seja: um órgão público foi usado para bancar a campanha eleitoral de uma das senadoras que vinha se destacando pela combatividade, tornando-se uma grande aposta do Democratas. A denúncia é repleta de evidências: a agência não consegue mostrar uma só peça da campanha do "Voto Consciente"; a agência não consegue mostrar uma só despesa de fornecedor ou veículo de comunicação associada à campanha citada; a agência emitiu duas notas fiscais com números redondos, com vencimento contra "apresentação"; o valor de R$ 650 mil, para um mercado como Tocantins, é como se uma agência de São Paulo cobrasse R$ 10 milhões para "produzir peças"para uma campanha. A senadora Kátia Abreu deve explicações sobre o fato. Imediatas. Urgentes. Contundentes. Ou vai dizer que não sabia que a agência de propaganda que fez a sua campanha eleitoral estava prestando serviços milionários à entidade da qual era presidente?

Com o mau exemplo do companheiro Cappo dei tutti Cappi Lula, a corrupção não perdoa. Expalha-se como um cancer em todos os partidos e em todas as sociedades.

Quero ver agora os lulopetistas defenderem a Senadora Kátia Abreu, já que a denuncia foi feita pela revista veja e a senadora é do Dem.

Tocantins em polvorosa.

Não é apenas a denúncia da Veja contra a senadora tocantinense Kátia Abreu(DEM). O prefeito petista de Palmas, capital do Tocantins, Raul Filho, também teve a casa invadida pela Polícia Federal, na Operação João-de-Barro, por ser suspeito de desvio das verbas do PAC do companheiro Lula e da companheira Dilma. O prefeito disse que recebeu com naturalidade os agentes federais e que está tranqüilo com relação à operação. “Eles levaram alguns documentos pessoais meus o que é normal. Se há denúncia tem que se apurar. Estamos tranqüilos porque não há nenhum problema com as licitações realizadas em Palmas, muito menos as referentes a convênios do PAC”, explicou. Palmas já recebeu R$ 80 milhões do PAC, sendo uma das cidades mais favorecidas no Brasil. Raul Filho é candidato à reeleição. Na sua campanha anterior, o petista também foi acusado de receber dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

É tudo com a mãe.

Pegos pela Operação João-de-Barro, da Polícia Federal, que vasculhou os seus gabinetes na Câmara em busca de provas de desvios nas verbas do PAC, os deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG) disseram ontem que não têm emendas ao Orçamento nem liberaram verba para obras do Programa de Aceleração do Crescimento. "Quem libera as verbas para o PAC é o governo, é a Casa Civil. A liberação dessas verbas não tem interferência política. Os deputados não participam em nenhum momento", defendeu-se Magalhães. "Todos sabem que quem libera recursos do PAC é a Casa Civil", frisou Camilo. Como podemos ver, é tudo mesmo com a mãe.

PF acerta no que Tarso não viu.

A Operação Influenza, levada a cabo ontem, pela Polícia Federal, teve menos destaque do que a Operação João-de-Barro, que levantou R$ 700 milhões em fraudes no PAC do Lula e da Dilma Rousseff. Perfeitamente compreensível. A operação que virou quase secreta para a mídia nacional acertou em cheio o PT catarinense e dois dos seus próceres: Décio Lima(PT-SC), deputado federal e protetor de Lurian, a filha de Lula, nos seus tempos de Blumenau, e Volnei Morastoni(PT-SC), prefeito de Itajaí e administrador de um dos maiores portos do Sul do país. Tarso Genro mirou no que viu e acertou no que não viu. Décio Lima foi presidente do Porto de Itajaí, antes de se eleger deputado federal. Vários presos faziam parte da sua equipe. Os dirigentes do Porto de Itajaí, que foram presos, são indicados pelo prefeito petista da cidade. Para entender, leia aqui e aqui.

Dilma Teflon

Lideres do PSDB/DEMO e representantes do PIG reunidos esta semana em Higianopolis resolveram mudar a estratégia e parar de tentar macular, denegrir a imagem da Dilma Rousseff.

É que pesquisas realizadas a mando deles revelaram que, além de Dilma estar sendo beneficiada com a exposição do seu nome nos "escândalos" patrocinados pelo PIG o povão já reconhece ela como a escolhida de Lula e quase 80% dos que aprovam ele votariam no candidato apoiado pelo mesmo.

Pior, diferente de muitos auxiliares de Lula (José Dirceu, Palloci, José Genoíno, etc), a ministra da casa civil revelou virtudes até pouco exclusivas do presidente.

Dilma Rousseff é como massa de pão quanto mais bate, mais ela cresce.

Pior ainda, ela também é protegida por teflon.

O que levou a um dos lideres presente dizer: "Agora arranjamos o chápeu da viagem, para ficarmos pelo menos mais 4 anos fora do palácio do planalto"

Mascote do PRL - Partido das Ratazanas Lulistas


PF prende grupo por desvio do PAC

Esquema, que envolveria dois deputados, controlava R$ 700 milhões em contratos de saneamento e habitação

Felipe Recondo

A Polícia Federal desbaratou ontem um esquema de desvio de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), montado por empresários e lobistas com a suposta participação de deputados, prefeitos e servidores. O que a PF chama de organização criminosa controlava contratos de R$ 700 milhões, no total, relativos a obras de saneamento e construção de casas populares. Mais R$ 2 bilhões em recursos provenientes de emendas parlamentares e financiamentos da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), estariam na mira do grupo. Esse dinheiro deve ficar retido durante as investigações, para evitar novos desvios.

A Operação João de Barro envolveu mil agentes para cumprir 38 mandados de prisão e 230 de busca e apreensão em São Paulo, Minas, Rio, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Goiás e Tocantins -, além do Distrito Federal. No total, são alvo das investigações 119 prefeituras, a maior parte de Minas.No Congresso, os policiais vasculharam os gabinetes dos deputados mineiros João Magalhães (PMDB) e Ademir Camilo (PDT). Os dois são suspeitos de apresentar emendas para destinar recursos do Orçamento da União para prefeituras mineiras onde o grupo atuava com mais freqüência. Em troca, segundo as investigações, receberiam propina de 10% do valor da obra. Eles são investigados por suspeita de formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência e concussão.

Dos 38 mandados de prisão, 26 foram efetuados até o fim do dia. Entre os presos estão um funcionário do Tesouro Nacional e servidores do Ministério das Cidades e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), do Ministério da Integração Nacional. As investigações mostram que eram encarregados de analisar os projetos e liberar recursos. São acusados, ainda, de repassar informações privilegiadas para empresas interessadas nos contratos.

Além dos 12 acusados que estão foragidos, a PF pode obter autorização para prender prefeitos. Os pedidos já foram levados à Justiça, mas não analisados. Os investigadores não revelaram quantos podem ser presos nem as cidades envolvidas. Com os documentos e computadores apreendidos, a polícia pretende colher mais provas contra os suspeitos e descobrir o valor exato dos desvios.

A PRINCÍPIO esquema foi montado por três grandes grupos de empresas e começou no governo Fernando Henrique Cardoso, informou a PF. Os empresários e lobistas manteriam sob seu controle funcionários públicos federais e municipais, encarregados de analisar os projetos de interesse das empresas e repassar informações privilegiadas.Quando a verba estava prestes a ser liberada, os lobistas ou parlamentares, ainda segundo a PF, faziam a aproximação dos empresários com os prefeitos. Dava-se então o direcionamento das licitações. As empresas entregariam obras com padrão de qualidade abaixo do combinado. O dinheiro não gasto seria rateado entre os envolvidos: empresários, prefeitos, servidores, fiscais e parlamentares.As apurações começaram no Tribunal de Contas da União (TCU), com 29 municípios mineiros. Comprovado direcionamento das licitações, a PF de Governador Valadares (MG) foi acionada. Quando chegou aos deputados, que têm foro privilegiado, remeteu o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro que relata o caso, Cezar Peluso, enviou para a primeira instância as investigações de servidores e empresários e para a Justiça Federal as denúncias contra prefeitos. De acordo com o superintendente da PF em Minas, David Salem, serão abertos 200 inquéritos, um para cada obra fraudada.

À noite, o Ministério das Cidades informou em nota que demitiu os servidores Luis Cláudio de Vasconcelos e Frederico Carlos de Carvalho Soares, presos na operação. A nota acrescentou que o ministério não firma contratos com prefeituras nem com governos estaduais, sendo essa atribuição específica de instituição financeira.

Até o esquema de corrupção do PT é copiado do governo FHC.......

O calote do professor DELÚBIO

Ex-tesoureiro do PT não cumpre decisão judicial, deixa de devolver R$ 164,6 mil ao governo de Goiás e continua empregado, mesmo sem trabalhar

SÉRGIO PARDELLAS

"Não é possível que Delúbio, mesmo condenado, não tenha sido demitido" Fernando Krebs, promotor

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, um dos principais protagonistas do escândalo do mensalão, está novamente na alça de mira do Ministério Público. Desta vez, ele é acusado de desacatar uma decisão judicial e promover um calote contra o Estado de Goiás. Em maio de 2007, Delúbio foi condenado a devolver R$ 164,6 mil ao governo goiano, mas até agora, passado mais de um ano, não pagou nenhum centavo. O valor se refere aos salários que Delúbio recebeu, segundo a Justiça, de forma irregular, como professor contratado pela Secretaria de Educação. O ex-tesoureiro petista recebia os salários todos os meses, mas não punha os pés na sala de aula.

Delúbio foi contratado pelo governo de Goiás em 1974, mas se licenciou diversas vezes sob o argumento de atuar no Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintego).

Na sentença condenatória, o juiz Ari Ferreira de Queiroz, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, entendeu que, nos períodos de licença, Delúbio na verdade residia em São Paulo, trabalhava para o PT e não prestava serviços ao sindicato.

Além de não devolver o dinheiro recebido irregularmente, Delúbio continua como funcionário público do Estado de Goiás e permanece longe das salas de aula. "Não é possível que Delúbio, mesmo condenado, não tenha sido demitido", diz o promotor de Soares de Gouvêa, disse que o procedimento administrativo disciplinar contra Delúbio depende de parecer favorável da Procuradoria- Geral do Estado. "A Procuradoria nos comunicou que está fazendo um reexame do processo", disse à ISTOÉ a subchefe da Casa Civil, Avenilma de Lourenço Freitas. O problema é que um procedimento administrativo não pode se sobrepor a uma decisão judicial.

Ainda que as medidas internas do governo possam retardar a demissão de Delúbio, elas jamais poderiam impedir o cumprimento da pena imposta: a devolução dos R$ 164,5 mil recebidos ilegalmente.

Para o Ministério Público, os movimentos do petista contra a sua exoneração ocorrem porque ele planeja candidatar- se a deputado federal em 2010. "Sua exoneração a bem do serviço público poderá ser explorada negativamente numa futura campanha política", diz o promotor Krebs. Tanto o ex-tesoureiro do PT quanto seus advogados foram procurados por ISTOÉ, mas não foram encontrados.

O PT realmente não é um partido político. É uma organização criminosa que não respeita a lei nem a justiça.

Agenda de Zuleido revela supostas propinas a políticos

De Expedito Filho, na VEJA:

O empreiteiro Zuleido Veras, dono da empreiteira Gautama, foi flagrado pela Operação Navalha, desencadeada pela Polícia Federal em maio de 2007, no comando de uma quadrilha de assaltantes de verbas públicas. Na ocasião, a PF apreendeu milhares de documentos na sede da empreiteira, entre eles, as agendas que listavam os compromissos de Zuleido. O material, anexado à denúncia contra os envolvidos, estava protegido por segredo de justiça. VEJA revela agora seu conteúdo com exclusividade. As agendas mostram a desenvoltura com que o empreiteiro circulava nas camadas mais altas do poder, tanto em Brasília quanto nos estados com os quais mantinha negócios.

Uma das novidades é a citação freqüente do nome da senadora Roseana Sarney, candidata ao governo do Maranhão pelo PMDB. A parlamentar é apontada como beneficiária de dinheiro supostamente pertencente ao empreiteiro. A senadora não aparece no rol de indiciados pela Polícia Federal e nem consta da denúncia do Ministério Público, feita no mês passado, contra 61 envolvidos no esquema de Zuleido, entre eles o ex-ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e os governadores Teotônio Vilela Filho, do PSDB de Alagoas, e Jackson Lago, do Maranhão.
Em uma das anotações, datada do dia 16 de agosto de 2006, em plena campanha eleitoral, o nome de Roseana aparece associado à quantia de 200.000 reais. Em outra anotação, o empreiteiro relaciona doações que seriam destinados a estados e cidades. Roseana diz que não recebeu nenhum ajuda de Zuleido na campanha de 2006. “Pelo contrário, ele ajudou muito meu adversário na campanha”, afirmou a líder do governo.

O raio de ação de Zuleido, segundo as anotações, era imenso. Em 14 de julho de 2006, sob a rubrica “campanha política”, o estado do Maranhão aparece como recebedor de 1 milhão de reais; Alagoas, de 500.000; e Tocantins, de 200.000. Pernambuco ficaria com 2% de uma quantia não especificada. O estado de Sergipe é citado juntamente com o nome do deputado Albano Franco (PSDB-SE). Ao lado de Rio de Janeiro, está o nome de Sérgio Cabral (PMDB), então candidato ao governo, seguido de um sinal de interrogação. O nome “Lula” também consta da agenda, na mesma data, ao lado de uma interrogação.

A corrupção anda solta. Todo mundo roubando, gente do PT, do PSDB, do PMDB etc. E tem gente defendendo este estado de coisas.