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Dilma: Indústria da defesa é sobretudo a indústria do conhecimento


O fato de o Brasil ser um país pacífico, sem conflitos com seus vizinhos, não é motivo para que o país não tenha uma indústria da defesa forte, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante a inauguração da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) em Itaguaí (RJ), nesta sexta-feira (1º). Ela destacou a importância do setor para o desenvolvimento tecnológico e para garantia do soberania do país, que ganhou destaque internacional nos últimos anos.
“O Brasil assumiu nos últimos anos uma grande relevância. (…) Entramos num seleto grupo, dos únicos a ter acesso à tecnologia de construção do submarino com propulsão nuclear, que são os integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. (…) Ser um país pacífico não nos livra de termos uma indústria da defesa que vai colaborar na garantia da nossa soberania”, afirmou Dilma.
A estrutura é parte integrante do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que desenvolverá a tecnologia de construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear. Para possuir a tecnologia, que só é detida pelos países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), foi firmada uma parceria estratégica entre Brasil e França.

Todo o complexo de fabricação, estaleiro e Base Naval constituem um investimento de R$ 7,8 bilhões e deve gerar 9 mil empregos diretos e 32 mil indiretos. O término da construção do estaleiro está previsto para dezembro de 2014, e da base naval para 2017. O primeiro de quatro submarinos convencionais será entregue para operação em 2017, e o primeiro com propulsão nuclear estará pronto em 2023.

Passado, volver!

Vendo o ceticismo dos mal-intencionados ante o acordo com o Irã, lembro que ainda estão na memória do mundo inteiro os assassinatos de milhares de iraquianos por parte dos Estados Unidos, Inglaterra e outros aliados, em nome de um suposto combate às armas químicas de Saddam Hussein que, soube-se mais tarde, não existiam, só mesmo nas cabeças de George W. Bush, o "vaca louca", e do sonso Toni Blair.

A indústria bélica, de grande influência nos poderes, inclusive na mídia (4º poder), não está nem aí para a vida, lucra com a morte, com o extermínio.