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7 vacinas que os adultos necessitam tomar


O Dia da Imunização, 9 de junho, serve para lembrar que não são apenas as crianças que devem estar com a carterinha em dia. Ninguém reluta em levar o filho para tomar uma vacina contra sarampo ou paralisia infantil, mas na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp. 

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. 

"No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação. 


Imunização

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE INCLUE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS E GESTANTES

O período entre os meses de abril e maio costuma ser o mais propício para surtos de gripe na Região Nordeste, deixando hospitais e clínicas superlotados. O combate à doença tem sido realizado com eficácia pelo Ministério da Saúde que, só em 2010, vacinou cerca de 88 milhões de brasileiros. Entretanto, há ainda vários mitos sobre a vacina contra a gripe, fazendo com que muitos não sejam imunizados.

Segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), Dra. Isabella Ballalai, "geralmente a gripe é considerada uma doença banal por ser confundida com um simples resfriado, porém é uma das infecções de maior impacto econômico e social, fazendo com que a imunização anual seja extremamente importante".

Vários são os motivos que levam as pessoas a não se vacinarem. Algumas acreditam que a vacina provoca efeitos colaterais ou não é eficaz, já que o Influenza, vírus causador da gripe, é altamente mutante. Outras alegam estar saudáveis e não precisar de imunização. Dra. Ballalai adverte, entretanto, que a vacina não causa gripe e que não se fica doente ou morre após a injeção. Para ela, um dos fatores mais comuns para a não vacinação é mesmo o medo de agulha.

Campanha

A campanha gratuita de vacinação contra a gripe deste ano acontece a partir de amanhã (prossegue até o dia 13 de maio) e traz como novidade o atendimento a crianças menores de dois anos e gestantes. O público adulto jovem (entre 18 e 59 anos) não será contemplado. No entanto, Dra. Isabella Ballalai reconhece a importância da vacinação universal. "Não vacinamos todo mundo não por ser irrelevante, mas porque não há vacinas suficientes para atender a todos". As crianças serão imunizadas em duas etapas. A segunda deve ser realizada 30 dias após a primeira dose. A vacina não é recomendada para indivíduos alérgicos à proteína do ovo.

Outra novidade é que, este ano, a vacina é tetravalente, ou seja, capaz de imunizar tanto contra a gripe causada pelo Influenza H1N1 quanto pelo H1N3 e o Influenza B. Conforme a professora adjunta de pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dra. Regina Succi, "a partir dos dados obtidos ao longos dos últimos anos, fica clara a importância de se usar vacinas tetravalentes, uma vez que há a circulação de vários tipos de vírus".

Mesmo que a vacina não esteja disponível gratuitamente para adultos jovens, eles também devem ser imunizados. Se em contato com o vírus, podem transmiti-lo para família e pessoas próximas. Além disso, a gripe é responsável pela maioria dos atendimentos hospitalares por problemas no aparelho respiratório, que levam a, no mínimo, dois dias de falta no trabalho. Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com a doença também é elevado. Foram cerca de 18 milhões só entre janeiro e novembro de 2009.

Sem medo

Com a vacinação, no entanto, as pessoas podem contar com 30% de proteção contra a síndrome gripal e 80% de eficácia contra o vírus Influenza. Dra. Ballalai explica que não há riscos para os pacientes, mas apenas a possibilidade de pequenas reações muito pontuais. O efeito imunológico só começa a acontecer dias após a aplicação. "Se antes disso as pessoas entrarem em contato com o vírus, a gripe chega, mas não por causa da vacina, uma vez que ela é inativada, contendo vírus mortos e fracionados", informa.

Para aqueles que têm pânico de injeção ou simplesmente não serão contemplados pelo programa de vacinação do Ministério da Saúde, a Sanofi-Pasteur, divisão de vacinas da Sanofi Aventis, lança uma nova vacina contra a gripe. A diretora de Saúde Pública da Sanofi-Pasteur, dra Lúcia Bricks, explica que também é tetravalente. A diferença é que, além de desenvolvida para atender o público adulto jovem, ajuda quem têm medo de injeção: a agulha é mais fina e 10 vezes menor (mede apenas1,5 milímetro).

Ao contrário das outras disponíveis no mercado, a aplicação é intradérmica (na camada superficial da pele). "O dispositivo é individual, mais seguro e de fácil administração, o que provavelmente aumentará a aceitação do público", diz a médica.