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Derrota da Cia no Irã após o fiasco espetacular na Turquia, por J. Carlos de Assis


Nem todas as coisas vão de mal a pior em termos de geopolítica. Na Coréia do Norte o “homem foguete”, com evidente apoio chinês e russo, está tendo relativo sucesso em desafiar o império americano na sua sanha de governar o mundo sozinho. Mais espetacular, porém, foi o contragolpe que acaba de ser desfechado pelo Governo iraniano para desarticular o golpe armado pela CIA contra o país. Nos anos recentes, só se viu algo parecido quando a Turquia liquidou com tremenda eficiência outro golpe armado pelos americanos.

A tentativa de golpe iraniano seguiu o figurino da chamada Primavera Árabe: uma vanguarda de militantes financiados pela CIA apostou na possibilidade de incitar uma sublevação geral para quebrar a espinha do Governo e assumir o poder. Não eram bandos organizados. Eram basicamente anarquistas, americanófilos, nazistas (como na Ucrânia) sem compromisso com um projeto futuro para a nação, qualquer que fosse. Vimos isso na Líbia. A força destrutiva da CIA, ali experimentada, matou Kadafi e literalmente destruiu o país.
Fui um dos primeiros jornalistas no país e em grande parte do ocidente que percebeu a extensão do golpe que a CIA havia preparado para liquidar com o governo de Erdogan, na Turquia. Não foi uma investigação em campo, mas pura dedução. Muitos ainda se lembram do caça russo que derrubou um avião de guerra russo na fronteira da Síria. Isso, naturalmente, enfureceu Moscou. Entretanto, alguns meses depois Putin propôs uma troca de missões comerciais com a Turquia. Queria melhorar as relações entre os dois países.
Como isso aconteceu? O desenrolar do golpe, e do contragolpe, explicou tudo. O serviço secreto russo (provavelmente com apoio do muito competente serviço secreto chinês) descobriu que os norte-americanos estavam alimentando um golpe de estado contra Erdogan tendo como líder o clérigo Fathullah Gulen, dono de um vasto patrimônio pessoal na Turquia, que vai de escolas a bancos. Ele vive nos Estados Unidos e é tido pela CIA como aliado incondicional. Erdogan esperou que os golpistas botassem a cabeça para fora a fim de liquidá-los com inteligência russa e apoio militar e do povo.
O que se seguiu foi uma lição exemplar de reação ao golpismo padrão patrocinado por Washington, cujo objetivo estratégico, no caso, era tornar a Turquia um estado vassalo no plano geopolítico. No eixo do golpe estavam milhares de integrantes do corpo jurídico do país, de juízes a advogados (qualquer semelhança com o Brasil não é  mera coincidência),  todos encarcerados e acusados de conspiração. Tanto os EUA quanto a Europa, tendo culpa  no cartório, não ousaram condenar o contragolpe. Limitaram-se a pedir o respeito aos direitos humanos dos presos.
A compreensão desse processo é essencial para se entender o desenrolar recente das relações entre Turquia e EUA. Membro da OTAN como um Estado tampão entre o Oriente e o Ocidente, a Turquia é um aliado de extrema relevância para a Aliança militar ocidental . Entretanto, indignado com as reincidentes intervenções norte-americanas e israelenses  em países como Irã e Síria, visando a sua desestabilização,  Erdogan vem de ameaçar os EUA com a ruptura de relações diplomáticas e, como consequência, das relações militares.
Se isso vier a acontecer, é a primeira grande perda de OTAN desde o fim da União Soviética. Se não acontecer, é que o império ainda consegue conservar os seus limites numa posição logística confortável. Acostumada a engolir países europeus do Leste numa escalada impressionante desde o fim da União Soviética – foram 12 países, desde 1991 -, a ordem militar ocidental enfrentaria um tremendo desafio geopolítico se a Turquia cumprir a ameaça de desconectar-se do grande eixo militara do Ocidente. Em qualquer hipótese, à custa de um caça derrubado, a Rússia soube como obter seu primeiro ganho geopolítico desde a URSS.
Site parceiro: frentepelasoberania.com.br
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A CIA é uma Gestapo gigantesca

por Janio de Freitas
A última novidade americana de que temos notícia já não é uma Casa Branca manicomial, mas não foge à linhagem das contribuições psicopáticas à cada dia mais desatinada "civilização ocidental". Além de penetrar à vontade nas comunicações telefônicas mundo afora, como aconteceu a conversas de Angela Merkel, Dilma Rousseff e outros governantes, e de entrar nos computadores alheios, o serviço de espionagem e sabotagem dos EUA – CIA – pode valer-se dos aparelhos domésticos de TV para captar e transmitir-lhe as conversas no respectivo ambiente. Sem palavras rastejantes, a CIA é uma Gestapo gigantesca, planetária, levada às últimas possibilidades de invasão das mentes e da vida humana.
 
Diante desse poder cibernético, o que pode o mundo, sua vítima, é repetir a divisão motivada pelo poder nuclear. De uma parte, os países que desviaram imensas fortunas para entrar no círculo atômico; de outra, os que se sujeitam à subalternidade ou preservam uma posição digna no mundo por meio de uma posição independente e estrategicamente habilidosa.
 
Michel Temer falou há pouco da importância reconhecida ao Brasil. Apenas três dias antes, o correspondente Henrique Gomes Batista transmitira as palavras do brasilianista Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue: "Antes, toda vez que eu voltava do Brasil, as pessoas queriam saber o que o país estava fazendo, se havia novidades. Hoje o país perdeu a relevância". A palavra "hoje" define o que era o "antes".
 
No "antes", talvez referente sobretudo ao plano interno, a estratégia e a política internacionais do Brasil foram fundamentais para as "novidades". Mas foi também nele que isso começou a esvaziar-se, pelo plano secundário em que foi deixado por Dilma Rousseff. Sem reclamações internas. Primeiro, porque a imprensa/TV no Brasil faz jornalismo tipicamente periférico, repetidor de uns poucos (hoje em dia, pouquíssimos) temas do jornalismo internacional dos centros mundiais de decisão.
 
Além disso, porque interessar-se pela virada que a "política exterior ativa e altiva" introduziu, em seguida a um período caudatário dos ditames americanos até na política econômica, fortaleceria um governo e várias políticas indesejados pelo poder econômico. Por mais que estivesse beneficiado pela ação comercial incluída na nova política externa.
 
A África representou muito nessa política. Os Estados Unidos têm grande interesse na face africana voltada para o Atlântico Sul: ali está o petróleo alternativo para previsíveis problemas com sua fonte petrolífera na Arábia. Os americanos veem a África Ocidental como uma espécie de reserva sua não declarada. Mas a costa atlântica da África está voltada também para o Brasil. E em frente às jazidas e poços brasileiros, inclusive do pré-sal. A busca de relações profundas com essa África, importantes até para a soberania brasileira, levou a iniciativas que a Lava Jato entende como picaretagem. Na cooperação militar, a Marinha brasileira tem até presença expressiva na Namíbia.
 
Nessa política, as multinacionais brasileiras tinham um papel e uma fonte de ganho, com igual relevância. Sua atividade em quatro dos países africanos e em um sul-americano compõem os capítulos de um livro que, afinal e quase inexplicavelmente, moveu o jornalismo brasileiro para parte das iniciativas africanas do Brasil. É uma reportagem, rara no tema e ótima na realização, que proporciona também uma visão social e política, como um fundo que dá ao livro dimensão bem maior do que o indicado no título, "Euforia e Fracasso do Brasil Grande". Jornalista de primeiro time, Fábio Zanini deu uma leitura agradável e informativa a um tema desprezado que vale a pena conhecer.
 
E quem quiser saber o que é diplomacia, e o que nela foi a ação que por certo tempo incluiu o Brasil nas decisões mundiais, as respostas estão dadas pelo ex-ministro Celso Amorim, em "Teerã, Ramalá e Doha — memórias da política externa ativa e altiva". Livro ótimo, para hoje e para o futuro. Mas que dá certa nostalgia, no Brasil que "perdeu a relevância". 
no Folha de São Paulo
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Paulo Nogueira: Qual a relação entre o líder do Vem Pra Rua e a Stratfor?

A grande mídia brasileira nunca, jamais decepciona quem dela não espera nada.

Considere o caso de Rogério Chequer, o novo herói da direita.
Nas últimas semanas, é uma figura ubíqua em jornais e revistas graças a um método infalível para quem quer holofotes: falar mal do governo.
Chequer, aos 46 anos, é o líder aparente de um obscuro movimento chamado Vem Pra Rua.
O VPR, agora, está pregando o impeachment de Dilma, por razões tão obscuras quanto o próprio grupo.
A pergunta essencial que um leitor espera ver explorada, na mídia, é esta: quem é este tal de Chequer, que se julga apto a cassar 54 milhões de votos?
Há uma informação chave sobre seu passado que merecia ampla e irrestrita informação.
E o que a mídia faz com ela? Ignora.
Chequer, num vazamento feito pelo Wikileaks, apareceu vinculado à Stratfor, uma empresa americana privada de inteligência que é conhecida como uma segunda CIA.



Convenhamos.
Chequer não viu seu nome ligado ao McDonalds ou à Disney.
A Stratfor fornece informações geopolíticas a empresas e agências governamentais americanas.
Chequer foi ao Roda Viva, comandado pelo Brad Pit de Taquaritinga. Ninguém, no pelotão de entrevistadores, e menos ainda o apresentador, perguntou a ele sobre a Stratfor.
Ele concedeu uma entrevista ao jornalista Pedro Dias Leite, da Veja. Mais uma vez: nenhuma menção à Stratfor.
O jornalismo acabou salvo no único território genuinamente livre da mídia nacional: a internet.
No Tijolaço, o blogueiro Fernando Brito – um dos melhores textos da imprensa brasileira, aliás – ofereceu à sociedade a chance de saber que Chequer aparentemente trabalhou na Stratfor.
Chequer tem tido dificuldades em explicar de onde vem o dinheiro do VPR.
Graças à incompetência (ou má fé) da imprensa brasileira, ele até aqui se livrou de explicar algo muito mais complicado: sua associação com uma empresa sempre comparada à CIA.
no Diário do Centro do Mundo

EUA e Reino Unido teriam roubado dados da maior fabricante de SIM cards do mundo

Mais uma revelação bombástica feita por Edward Snowden coloca em xeque as definições de segurança e privacidade em tempos digitais. Segundo o ex-administrador de sistemas da  Agência Central de Inteligência (CIA) e da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, o país norte-americano ajudou o Reino Unido a hackear a Gemalto, empresa franco-holandesa e maior fabricante de SIM cards do planeta.
A denúncia foi revelada por meio de documentos fornecidos por Snowden e publicados nesta quinta-feira (19) no site The Intercept. De acordo com a publicação, a NSA e a Sede Governamental de Comunicações do Reino Unido (GCHQ) roubaram uma série de códigos de criptografia da Gemalto. Com essas informações, é possível monitorar e interceptar ligações e dados transferidos entre aparelhos celulares de diversas partes do mundo, tudo sem mandado judicial nem autorização das operadoras de telefonia.

Cia é cúmplice dos grandes produtores e traficantes de drogas

A CIA deu proteção aos grandes traficantes de drogas do mundo.
A imprensa norte-americana, prostituída por acesso ao poder, promove a guerra contra as drogas — que gasta bilhões de dólares sem resultados.
A solução para o problema do tráfico é dar poder às comunidades afetadas pelo comércio e consumo das drogas.

Estas são algumas conclusões de Michael Levine depois de 25 anos de experiência como agente secreto da Agência de Combate às Drogas (DEA) dos Estados Unidos. Norte-americano do Bronx, ele escreveu três livros nos quais conta, em detalhes, todas as operações que poderiam destruir grandes cartéis, mas que foram sabotadas pela CIA, a Central de Inteligência.

Emir Sader: Os tucanos, a Marina,o PSol, o que acham da espionagem dos EUA no Brasil? Não acham nada? Ou não tem nenhuma importância,por isso não falam nada?

Cia não consegue decifrar e-mails de alguns brasileiros

LINHA DO EQUADOR 
Duas unidades da CIA entraram em colapso na tarde de ontem após sucessivas tentativas de quebrar o código das correspondências eletrônicas entre Djavan e Gilberto Gil. "Logramos êxito em compreender códigos nazistas, letras do Luiz Melodia e peças do Gerald Thomas. Conseguimos encontrar sentido no que dizem Tiago Leifert e Luciana Gimenez. Num esforço sem precedentes, deciframos até mesmo colunas do Merval Pereira. Mas a conversa entre o Sr. Djavan e o Sr. Gil utiliza um aparelho linguístico sofisticado demais", revelou o espião James Michelin.

Intrigado com o que chamou de "questão de segurança nacional", o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se apressou na contratação de seis mil espiões cubanos. "Parece que há um jovem gênio em Havana que invadiu os computadores da Nasa, encontrou as usinas de enriquecimento de urânio norte-coreanas e, pasmem, decifrou os versos Açaí/ guardiã/ Zum de besouro/ um imã/ Branca é a tez da manhã", comemorou.

Sem hashtag porque a Cia não tá para brincadeira

Edward Snowden, Julian Assange e Bradley Manning deveriam ser condecorados por seus serviços prestados à humanidade.
No entanto, um está sendo julgado por ter denunciado os crimes de guerra praticados pelas forças armadas dos EUA; outro está ameaçado de morte em seu próprio país, por ter revelado os crimes de espionagem cometidos pelas Agências de Inteligência dos Estados Unidos; e o terceiro está confinado há meses numa embaixada em Londres, perseguido também por ter vazado documentos que revelam o jogo sujo praticado pelo governo estadunidense contra democracias de todo o mundo para defender o lucro dos conglomerados capitalistas americanos que sustentam a indústria da guerra, mantida como permanente política de governo dos Estados Unidos, independentemente do partido que esteja no poder.

Os três tiveram todos os seus direitos sequestrados por esse governo criminoso, genocida e araponga de Barack Obama.

Uma pergunta e uma consideração.

A pergunta:
Por que a imprensa tem noticiado que Edward Snowden revelou "segredos de Estado" do governo estadunidense, ao invés de dizer que Snowden revelou CRIMES COMETIDOS PELO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS??? E se essas práticas de espionagem estivessem sendo praticadas por algum governo vizinho sul-americano? A imprensa já teria exigido que o Brasil declarasse guerra. Mas como é o Titio Sam...

A consideração:
Se eles - Snowden, Assange e Manning - fossem cubanos, eles poderiam viajar todo o mundo fazendo propaganda contra Cuba, falando mal do governo cubano, demonizando a família Castro e, ainda assim, poderiam voltar para casa quando bem entendessem, como faz a blogueira farsante Yoani Sanchez.

A China que se cuide

É o alerta que o jornalista Carlos Chagas faz. E está coberto de razão e argumentos.


Vale o preâmbulo de que toda nação tem direito à autodeterminação. Quando submetida ou subjugada por outra, caracteriza-se violência inadmissível, a menos que seu povo careça de condições econômicas, políticas e culturais de governar-se sozinho.


O Tibet, tradicionalmente, forma uma nação, e vem sendo dominado pela China há décadas ou, se quiserem, há séculos. Tem os tibetanos o direito indiscutível de independência. Só que surge um problema: por que, de repente, eclode não apenas no Tibet, mas no mundo inteiro, intensa campanha de resistência e até de rebelião contra o governo de Pequim?

Certas coisas não acontecem de graça. A China incomoda meio mundo, ou mais. Aliás, já incomodava desde 1949, quando Mao Tsetung tomou o poder e estabeleceu o comunismo à moda chinesa, mais duro e inflexível do que outros espalhados pelo planeta.

Mesmo agora admitindo uma espécie de capitalismo singular, ou por causa disso, a China entrou feito faca na  manteiga na economia ocidental. Através de suas multinacionais, as grandes potências financeiras aceitaram, até porque tiraram e tiram  proveito das mudanças promovidas por Deng Tsiauping. Afinal, a mão de obra que utilizam em território chinês é infinitamente pior remunerada do que em seus países de origem. Ganham rios de dinheiro, as multinacionais e a China, mas o crescimento econômico  e político de nossos antípodas, importa repetir, incomoda e significa um perigo dos diabos para o capitalismo mundial, nas próximas décadas.

Assim...  Assim, interessa aos incomodados criar dificuldades e reduzir ao máximo a influência chinesa no mundo. Que melhor oportunidade haveria do que desacreditar a China e seu regime do que quando mais um passo significativo está prestes a ser dado para  ampliar sua  presença em todos os continentes? Qual? A evidência de que enquanto a Europa e os Estados Unidos enfrentam dificuldades sem conta, os chineses nadam de braçada no rumo da consolidação de sua economia.

Explica-se, por aí, a crise no Tibet. De repente, os vassalos do Dalai-Lama vão para as ruas em suas principais cidades, protestando contra a dominação chinesa. Mais estranho ainda, em capitais da Europa e adjacências multidões invadem as embaixadas da China, queimam suas bandeiras e, como por milagre, acenam com milhares de bandeiras do Tibet, costuradas e distribuídas sabe-se lá por quem.

Corrigindo, sabe-se muito bem: pelos artífices da política de dominação  elaborada nas sombras, nos becos inidentificáveis e nos gabinetes secretos e refrigerados dos donos do poder mundial. Os mesmos que fomentam rebeliões onde quer que surjam obstáculos à sua prevalência universal. No caso, não apenas rebeliões armadas, mas movimentos  culturais, religiosos, familiares, sociais e congêneres. 

Agiram com sucesso para derrubar o  Muro de Berlim e levar a União Soviética à extinção. Não que aquela nação deixasse de dar motivos  para ser relegada ao  lixo da História, mas até o Papa João Paulo II integrou-se na conspiração.  Tinham feito o  mesmo no Chile, na Guatemala, até no Brasil, só para ficarmos nos tempos modernos.

Parece óbvio que não podem virar a China de cabeça para baixo, mas terão sucesso parcial se puderem  criar empecilhos ao seu crescimento e à sua influência,  fomentando insurreições como a que acontece no Tibet, tudo com o objetivo de  travar e até  desmoralizar a nova superpotência. 

Em suma, tem azeitona nessa empada, com a evidente colaboração da mídia internacional. Erra quem supuser apenas uma operação rocambolesca da CIA, porque essa trama envolve muito  mais agências, empresas, governos, recursos  e quadrilhas. Os instrumentos de conflito são outros, neste início do novo século. Nada de bombas atômicas e batalhas de tanques. Minar os adversários por dentro pode ser mais complicado, ainda que mais eficiente. A China que se cuide.

O Poder desestabilizado

...A encruzilada dos States

Não consigo entender a razão que me impede de ser um grande admirador dos Estados Unidos da América do Norte. E olhe que já tentei: comprei um chapeuzinho do Mickey na Disneylândia, fantasiei-me de Homem Aranha no Carnaval, compadeci-me com os assassinatos de John Kennedy e Martin Luther King, tenho uma nota de um dólar guardada como talismã, mas não tem jeito, não consigo engolir o tal ‘american way of life’.
Devo confessar, inclusive, que tenho grande admiração pela produção cultural norte americana, sua literatura, seu teatro dramático e musical, o blues e o soul na música, muitos de seus filmes, poetas como Whitman e Auden, dramaturgos como Albee, Miller e Tennessee Williams, escritores do talento de Faulkner e Baldwin… E a lista aqui seria extensa.

Mas quanto à sua decantada democracia e o seu papel de polícia do mundo, não. Aí, não… Aí o assunto se reveste de inquestionável transcendência.  O mundo já está cansado da intromissão direta de siglas como CIA, DEA, FBI, MARINES ou indireta como FMI, ONU, OEA, OTAN (onde prevalece a ‘visão norte americana’ e corporativa do mundo capitalista) e outras menos conhecidas pelo grande público, mas não menos importantes ou perniciosas.

A canalhice Yanque como ela é

Sob as leis da guerra, os soldados dos exércitos tradicionais não podem ser processados e punidos pela morte de forças inimigas em uma batalha. 


Os Estados Unidos alegaram que, devido a Al Qaeda não obedecer aos requisitos estabelecidos nas Convenções de Genebra – como estar vestindo uniformes – eles não têm direito às regras. 


Os operadores dos aviões-robôs, vinculados à CIA “também não usam não usam uniformes”, diz o NYT. Leia mais Aqui