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Desculpa eterna


O desemprego continua alto, também por causa da greve dos caminhoneiros em 2018. Parece que não bastou tirar a Dilma e o PT para tudo melhorar, muito pelo contrário, não é mesmo golpistas canalhas?
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Mais pobres pagam conta da greve dos caminhoneiros (?)

"O Diário Oficial da União (DOU), na edição extra desta quinta-feira (31), traz medida provisória que estabelece o cancelamento dotações orçamentárias em diversas áreas, como programas de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), concessão de bolsas, aquisição de áreas para a reforma agrária e policiamento de rodovias, entre outras. No total, foram extintas despesas que somam R$ 1,2 bilhão. A meta é viabilizar recursos para o programa de subsídio do óleo diesel, que manterá preços fixos do combustível até o fim do ano.

O governo também vai usar recursos de reservas de contingência que não estavam sendo usadas porque extrapolam e emenda do teto dos gastos, no valor de R$ 6,2 bilhões, bem como uma outra reserva de capitalização de empresas públicas: R$ 2,1 bilhões.
Além disso, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, anunciou a sanção do projeto de reoneração da folha de pagamento para 39 setores da economia, que vai gerar economia de R$ 830 milhões, além da redução e eliminação de incentivos fiscais para exportadores e indústrias química e de refrigerantes, somando outros R$ 3,18 bilhões. No total, o governo espera arrecadar R$ 13,5 bilhões para viabilizar o desconto no diesel."
Traduzindo: O governo do canalha e golpista Michel Temer tira dos mais pobres, que necessitam dos serviços do Estado para garantir lucros para os rentistas da Petrobras.
Os coxinhas, seguidores de patos e paneleiros vão embolsar quanto mesmo?
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Cantiga da perua

Pior ainda que antes
Ao fim e ao cabo a desastrosa política de preços da Petrobras quedou intacta. Com o agravante de que quem vai pagar a conta, para preservar os lucros e dividendos dos acionistas da empresa, é todo o povo brasileiro através de uma câmara de compensação.
Ou seja, o orçamento público, já garroteado pela PEC do Teto, será ainda mais aviltado para subsidiar o preço do diesel. Como a política dos golpistas é a de importar combustíveis, principalmente dos EUA, e sucatear nossas refinarias, vale dizer que o dinheiro público estará preservando os lucros dos acionistas e, pior ainda, o diesel produzido nas refinarias estrangeiras.
A política do golpe é uma desgraça em si mesma. E agora é uma desgraça com requintes de crueldade pois traz um remédio grotesco para algo que já era também grotesco.
Confiam na burrice alheia; confiam que ninguém além deles próprios tenha percebido o absurdo inimaginável do "acordo" que foi feito para encerrar o movimento paredista.

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Calcanhar de Aquiles

- Crianças, quais são os pontos fraco do vampiro?
- Crucifixo.
- Água benta.
- Caminhoneiro.



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Bob Fernandes: os poderes divinos do Deus Mercado

bobcam
Até uma semana antes, diante de um país ajoelhado e crente, pregavam os poderes divinos do “Deus Mercado”.
“Mercado” é imemorial engrenagem da vida econômica-social. Mas, nestes tempos, vendido e comprado como ente onipresente, Supremo.
Esse “Mercado” tornado divino foi atropelado. Junto, atropelado o país crente e ajoelhado.
Atropelado por outra entidade apresentada como sobrenatural: “Os Caminhoneiros”. Na vida terrena seriam 1,5 milhão entre sindicalizados e autônomos.
Obviamente de todos os credos. Mas é fato que Bolsonaro os atiçou publicamente.
É fato que muitos “Caminhoneiros” juraram amor a Bolsonaro… E que trancaram estradas para derrubar Dilma.
E fato que agora, sem perceber o que avançava no rastro do caos, esquerdas embarcaram nessa.
Só depois se perceberia: “Caminhoneiros” são peões. E seus patrões exploraram suas pautas e misérias. Tramaram e pilotaram essa “greve”; o “locaute”, ilegal.
Razões são infindáveis: a geopolítica dos produtores mundiais de petróleo. Tensões múltiplas no Oriente Médio. Trump ameaçando o Irã…
Valorização do dólar de apostadores externos diante do real…
Política de preços da Petrobras; para corrigir retenção via subsídios do governo Dilma, a diarréia mercadísta: em 30 dias, 16 aumentos da gasolina e diesel…
País refém de caminhões em rodovias, sem sistema ferroviário, hidroviário etc.
Mas não faltaram avisos, por escrito. Dos patrões e peões. Para governo que inexiste. Por ser ilegítimo, produto de uma Farsa.
Farsa porque depôs governo acusando-o de corrupção sabendo que empossaria quadrilhas.
Farsa porque berros anticorrupção silenciariam. Porque seletivos, mesmo diante da mais escancarada corrupção.
Farsa porque tantos que comandaram espaços, vozes e atos não resistem às próprias histórias. E a de seus negócios.
Farsa por venderem que “o Estado” é só “O Mal”. E que “O Mercado” é “Divino”.
Agora, 10 bilhões de subsídios… Do Estado…contribuintes. E prejuízos estimados em mais de 10 Bilhões.
Farsa com entreatos de comédia; como pizzas sendo entregues a cavalo em São Paulo.
Farsa que, com ou sem “Caminhoneiros”, não acabará… Farsas podem se transformar em tragédia.
Comentário do jornalista Bob Fernandes no Jornal da Gazeta, ontem a noite. O resumo perfeito do momento nacional.
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Caminhoneiros: o maior impacto na História do Brasil, por Aldo Fornazieri


"O medo tem alguma serventia, mas a covardia, nenhuma" 
Nenhum acontecimento da história do Brasil teve um impacto tão avassalador sobre o conjunto da sociedade e do Estado, em todas as suas dimensões, tal como este produzido pelo movimento paredista dos caminhoneiros. Nem a Independência, nem a proclamação da República, nem a Revolução de 1930, nem a Segunda Guerra, nem o golpe militar de 1964, nem o Plano Collor, nada produziu um efeito tão universal sobre todos os aspectos da vida nacional. Com exceção de poucos lugares remotos do país, todos os demais lugares setores foram afetados. Nem mesmo uma guerra teria um efeito tão avassalador. Foi como se o Brasil fosse atacado em todo o território nacional, em todas as suas cidades, em todos os ramos de atividade, em todas as linhas de  abastecimento. A singularidade que o movimento dos caminhoneiros produziu talvez não tenha similaridade em nenhum outro país.
O movimento dos caminhoneiros revelou o grau de abandono do povo brasileiro e desnudou a mediocridade da política nacional - da direita, do centro e da esquerda; do governo e da oposição. Pôs à luz do sol a falência das instituições do Estado, dos partidos e das lideranças políticas. Espatifou a autoridade do Executivo, do Legislativo e do Judiciário reduzindo-os à impotência. Emudeceu os falsos moedeiros do mercado e ensinou aos movimentos populares como se para o país. Comprovou os equívocos das nossas opções estratégicas de desenvolvimento. Ninguém tinha nada a fazer e ninguém tinha nada a dizer. O povo, mesmo sacrificado pelo desabastecimento, na sua sabedoria espontânea, fez o que era certo: apoiou o movimento porque suas demandas são justas e o que é justo precisa ser apoiado.

Luis Nassif: A rendição do Michê e a não solução para a greve

O tic de fechar a boca, como quem está engolindo a saliva que escorre do beiço; as mãos magras, desossadas, melífluas, espelhos da alma; a dissimulação de disfarçar a leitura do teleprompter com observações vazias, e, principalmente, o tom impositivo, ridículo para cenas de rendição, como que estivesse batendo em retirada de costas, para não levar projéteis no traseiro. Todo esse conjunto ajuda a compor a mais execrável personalidade política da história da República.
Depois de ameaçar os caminhoneiros com processo e prisão, depois de anunciar o fim dos bloqueios várias vezes, o presidente Michel Temer encerra o dia pedindo pelo amor de Deus para os caminhoneiros voltarem ao trabalho. E paga a conta com recursos fiscais, sangrando ainda mais um quadro fiscal desastroso. Aliás, em todos esses movimentos, não foi notada a presença do Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
A subordinação da política energética à lógica de mercado atropela o próprio documento legal que dispõe sobre o tema, a Lei 9478/97, como informa a economista Ceci Juruna. Aliás, a posição de parte majoritária da velha mídia, não aceitando qualquer decisão que possa impor algum custo aos acionistas da Petrobras, ainda que à custa do bolso do contribuinte e do consumidor, é significativa desses tempos de profunda ignorância jurídica, de desconhecimento sobre o chamado interesse nacional e de adesão cega ao mercadismo mais irresponsável.
É um tratamento escandaloso, a começar do mega-acordo da Petrobras, nas ações propostas por minoritários norte-americanos. Diz a lei:
CAPÍTULO I - Dos Princípios e Objetivos da Política Energética Nacional

Art. 1º As políticas nacionais para o aproveitamento racional das fontes de energia visarão aos seguintes objetivos: 
- preservar o interesse nacional;
II - promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos; 
III - proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos; (...)

As manifestações em quadrinhos

"(...) se alguém ainda tinha qualquer dúvida sobre a natureza da "greve", esta foi eliminada pelo acordo CRIMINOSO feito entre o "governo" de Temer, o Pequeno, e os "grevistas". Basicamente, o governo concordou em subsidiar o mercado, usando dinheiro público para manter o valor da Petrobrás para os acionistas (com grande número de estrangeiros) ao mesmo tempo em que diminui o valor do diesel para o patronato, os donos das frotas (que compõem a maioria da malha de transporte rodoviário)", Pablo Villaça

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Coxinha arrependida


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Militares estão preocupados com estoque de combustível para agir contra caminhoneiros

Só um instantinho General, estamos chegando para desobstruir as estradas e botar estes caminhoneiros baderneiros para correr.


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Força militar chegando para acabar com a greve dos caminhoneiros

Rir é o melhor remédio


Duvido que essa paralisação passe de hoje
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Parente debocha de Temer, Temer debocha do povo



"Segundo a legislação do petróleo, enfrentamos livre competição e somos livres para determinar nosso preço", Pedro Parente, presidente da Petrobrás.

"A Petrobrás não terá nenhum prejuízo, nós [Estado] vamos bancar a iniciativa privada", Michel Temer, presidente golpista do Brasil.

Traduzindo: O canalha promete retirar o pouco dinheiro que o Tesouro Nacional tem para aplicar em Educação, Saúde, Segurança etc para o cidadão brasileiro, para cobrir eventuais "prejuízos" de rentistas e agiotas internacionais.
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Raimundo Bonfim: Não é dos caminhoneiros, é locaute dos empresários com forças do capital


Não é greve dos caminhoneiros, é locaute dos empresários com apoio das forças do capital e golpista
De forma apressada e sem uma análise mais acurada da situação, setores da esquerda e dos movimentos sociais  tentam apoiar e até mesmo participar do movimento grevista. Isso não é greve, é locaute liderado pelos empresários da área de transporte. É um erro afirmar que é um movimento de caminhoneiros. Eles apenas estão executando uma ordem de seus patrões. O alastramento das paralisações e trancássos de rodovias pelo país afora não tem como objetivo defender a Petrobras, que está sofrendo o mais forte ataque desse sua criação. Ninguém nega o absurdo do escandaloso aumento da gasolina, gás e demais derivados, além da entrega da exploração do pré-sal a grupos estrangeiros. Mais é de alto risco apoiar um movimento que tem a sustentação dos meios de comunicação  privados, liderados pela Globo. É bom lembrar de 2013. Naquele momento no início a direita era contra a pauta e as mobilizações do MPL, mais rapidamente apoiou e fez do movimento uma trincheira de oposição ao governo Dilma, ao PT e a esquerda. E quando a esquerda tentou entrar no movimento foi expulsa das ruas pelo fascismo. A quem diga que o golpe em curso começou em 2013, acho que foi em 2005 com aquela farsa que ficou conhecida de mensalão.
Agora a situação é bem mais perigosa, pois a depender do avanço do movimento e do tamanho do caos social e desabastecimento podemos terminar em ditadura. A quem interessa nesse momento derrubar o governo Temer? Nós? Qual a solução no lugar de Temer? Rogrigo Maia preposto  do grande capital?
Vamos juntos para as ruas liderados pela Globo? As forças do capital e do golpe podem se aproveitar desse movimento e encaixar o discurso perfeito para cancelar as eleições de outubro e instalar um governo do judiciário e da mídia, a serviço do mercado e da restauração do neoliberalismo.  Com os candidatos deles patinando nas pesquisa e o Lula (mesmo preso) liderando as intenções de voto, um movimento que paralisa o abastecimento de combustível, alimentos, atinge a própria produção e circulação só seria favorável a nós se estivéssemos no controle do movimento e preparados para tomar o poder e colocar o Estado sob o controle da classe trabalhadora. Daí ser precipitado o apoio e participação no movimento.
Não podemos repetir 2013.
Raimundo Bonfim -  Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)
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Pitaco do Briguilino: Caro Bonfim, já vivemos sob a vontade do judiciário, da mídia, a serviço do mercado e do neoliberalismo. Eles já derrubaram Dilma e prenderam Lula, não será nenhuma surpresa adiarem as eleições. E na minha opinião, se isso acontecer será melhor para o país, porque é mais fácil derrotar uma ditadura assumida que uma enrustida igual a que estamos vivendo no momento, uma ditadura de toga.
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Dilma, a Petrobrás, o Estado e a iniciativa privada

Bom a gente lembrar a diferença entre Dilma e os liberais. Ela pensava no país e no povo. Os privatistas, entreguistas e golpistas defendem exclusivamente os grandes capitalistas. Nosso problema é que muitos que mal tem onde viver se imaginam parte da banca e do rentismo. Ah, coitados...

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#aCulpaÉdoParente ?




Além disso é bom lembrar que mafiosos do ministério público abriram processo contra a política de preços da Petrobrás adotada pela presidenta Dilma Rousseff que garantia preços mais baixos para o consumidor brasileiro.

Recordar faz bem e eu gosto.
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#GrevedosCaminhoneiros

Enquanto isso vou comprar um salgado no posto Ipiranga aqui do lado...
(Arlinds)
Rir é o melhor remédio


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Nota da AEPET sobre a política de preços da Petrobrás

A Associação reafirma o que foi escrito e publicado no Editorial "", em dezembro de 2017.
A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis, desde outubro de 2016, a partir de então foram praticados preços mais altos que viabilizaram a importação por concorrentes. A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil.
Ganharam os produtores norte-americanos, os “traders” multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobrás, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de “America first! ”, “Os Estados Unidos primeiro!”.
Diante da greve dos caminhoneiros assistimos, lemos e ouvimos, repetidamente na “grande mídia”, a falácia de que a mudança da política de preços da Petrobrás ameaçaria sua capacidade empresarial. Esclarecemos à sociedade que a mudança na política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa, na medida em que a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos.
A atual direção da Petrobrás divulgou que foram realizados ajustes na política de preços com o objetivo de recuperar mercado, mas até aqui não foram efetivos. A própria companhia reconhece nos seus balanços trimestrais o prejuízo na geração de caixa decorrente da política adotada.
Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito a suposta “quebra da Petrobrás” em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico.
Geração operacional de caixa, US$ bilhões
2011      2012      2013      2014      2015      2016      2017
33,03     27,04     26,03     26,60     25,90     26,10     27,11
A Petrobrás é uma empresa estatal e existe para contribuir com o desenvolvimento do país e para abastecer nosso mercado aos menores custos possíveis. A maioria da população quer que a Petrobrás atue em favor dos seus legítimos interesses, enquanto especuladores do mercado querem maximizar seus lucros de curto prazo.
Nossa Associação se solidariza aos consumidores brasileiros e afirma que é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros.
AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
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Michê e o locaute invertido



Locaute - "(do inglês lockout) é a recusa por parte da entidade patronal em ceder aos trabalhadores os instrumentos de trabalho necessários para a sua atividade. Ao contrário da greve, que ocorre com a paralisação dos trabalhadores, o locaute se dá pela paralisação dos empregadores." 

É locaute invertido por que nesse caso os patrões cedem o instrumento de trabalho (caminhões) para os trabalhadores bloquearem as estradas do país.






Nota de apóio a greve dos caminhoneiros

A responsabilidade pela escalda nos preços dos combustíveis está no Governo golpista e na política de desmonte da Petrobrás.  A politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados flutuantes. As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro. Enquanto isso, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, faz pronunciamentos de que é preciso abrir o mercado e que afirma que o monopólio é ruim para o Brasil. Porém esse monopólio foi quebrado em 1997 e mesmo assim nenhuma empresa privada investiu no refino brasileiro.

Após a mudança da politica de preço, que segundo o Pedro Parente, seria benéfica para o Brasil, as importações aumentaram. Só em janeiro e fevereiro elas cresceram 65%, segundo dados do próprio governo. O povo já sentiu o aumento dos preços do gás de cozinha, gasolina e diesel. De julho de 2017 para cá o preço da gasolina e do Diesel nas refinarias aumentaram 59%. Porém ao invés da Petrobrás aumentar sua produção para reduzir o preço para povo brasileiro, ou mesmo para aproveitar o preço mais alto e aumentar o caixa da empresa, acontece o efeito contrário de reduzir a produção nacional de 95% para 75% do que somos capazes de produzir facilitando que empresas estrangeiras concorrentes a Petrobrás entrem no mercado nacional.

Neste mês foi anunciada a privatização de quatro refinarias  (Rlam-Bahia, Refap-RS, Abreu e Lima –PE e Repar –Paraná). Muda-se a politica de preço da Petrobrás, reduz a produção nacional já instalada, aumenta-se as importações e anuncia o inicio da venda das refinarias já construídas pela Petrobrás. Essa é a politica de abastecimento do governo Michel Temer implementada pelo Pedro Parente para justificar a privatização da Petrobrás.

Por uma politica de preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento nacional Apoiamos a paralização dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel.

23 de Maio de 2018
*Frente Brasil Popular*

Caminhoneiro: vocês são de uma tv vagabunda chamada tv Globo






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