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Sobre histórias de Palocci e motoristas plantadas hoje contra Lula




A Lava Jato tem quase 200 delatores beneficiados por reduções de pena. Para todos perguntaram do ex-presidente Lula. Nenhum apresentou prova nenhuma contra o ex-presidente ou disse ter entregue dinheiro para ele. Antonio Palocci, preso, tentou fechar um acordo com o Ministério Público inventando histórias sobre Lula. Até o Ministério Público da Lava Jato rejeitou o acordo por falta de provas e chamou de “fim da picada”.

Mas o TRF-4 decidiu validar as falas sem provas de Palocci, que saiu da prisão e foi para a casa, com boa parte de seu patrimônio mantido em troca de mentiras sem provas contra o ex-presidente. O que sobra são historinhas para gerar manchetes caluniosas.

Todos os sigilos fiscais de Lula e sua família foram quebrados sem terem sido encontrados valores irregulares.

Há outros motoristas e outros sigilos que deveriam ser analisados pelo Ministério Público, que após anos, segue sem conseguir prova nenhuma contra Lula, condenado por “atos indeterminados”. Curiosa a divulgação dessa delação sem provas justo hoje quando outro motorista ocupa o noticiário.

Assessoria de Imprensa do ex-presidente Lula

Lava jato: o crime compensa



Foto: Agência Brasil

O ex-ministro Antônio Palocci é mais um corrupto assumido premiado pela farsa jato. Depois de delação combinada com a Polícia Federal contra Lula e Dilma, sem apresentar uma miséra prova, os comparsas da de sejumoro no trf-4 premiaram o ladrão confesso, mandaram ele pra mansão desfrutar do que roubou. Além da liberdade Palocci embolsou 30 milhões de propinas esquentadas pelo corruptos togados de Curitiba e do "com supremo com tudo.
O crime compensa.
Vida que segue...

***

Joaquim de Carvalho: Palocci embolsará 30 milhões quando a delação (sem provas) for homologada

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Dois aspectos chamam a atenção na notícia vazada pela Polícia Federal de que o ex-ministro Antônio Palocci fechou acordo de delação premiada.
Uma delas é a data em que a informação foi vazada, imediatamente após a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal de tirar de Moro a delação da Odebrecht referente a Lula.
Cheira à contra-ataque, retaliação à decisão da corte em Brasília.
Outro aspecto que chama a atenção é que o acordo de delação premida está sendo costurado pela Polícia Federal, não pelo Ministério Público Federal.
Até então, a força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol era a responsável por todos os acordos de delação premiada homologados pelo juiz Sergio Moro em Curitiba.
“Coincidência ou não… não me lembro de nenhum delator fechando acordo em Curitiba depois da minha entrevista ao jornal El Pais  em julho do ano passado”, anotou Rodrigo Tacla Durán através do Twitter.
Tacla Durán é o advogado que denunciou à imprensa e à CPI da JBS um amigo de Sergio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, também advogado, como intermediário numa negociação para vender facilidades em um acordo de delação premiada.
Pagando 5 milhões de dólares por fora, Tacla teria expressiva redução da pena e ficaria com 5 milhões de dólares de uma conta dele em Cingapura, bloqueada por Moro.
Tacla Durán não aceitou e, refugiado na Espanha, onde tem cidadania, resistiu ao pedido de prisão de Moro, e a justiça do reino espanhol negou a extradição.
Tacla Durán vive livremente na Espanha, onde tem empresa e de onde costuma publicar tuítes que minam a credibilidade da outrora chamada República de Curitiba.

Veja mais uma estória de carochinha


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O panfletinho da Editora Abril publica que Antonio Palocci disse que alguém lhe disse que Kadafi deu 1 milhão de dólares para campanha eleitoral de Lula em 2002. E por causa desta acusação pede a cassação do PT.
Perguntas:

  • Tem número de conta bancária?
  • Tem áudio, vídeo, foto?
  • Alguma prova ou é apenas a palavra do delator?
- Nenhuma prova. Somente a palavra de um delator que está preso e tenta de todas maneira fechar um acordo de delação combinada e premiada.

- Ah, então tá.
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Omerta curitibana

Moro e colegas da quadrilha de Curitiba copiam o voto de silêncio da máfia italiana e não falam uma palavra sobre o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran a CPMI nem sobre quem é o DD que Carlos Zucolloto (amigo e padrinho de casamento de Moro) citou em negociata para benefícios em delação combinada e premiada.


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O pato caiu na delação

por Bernardo Mello Franco 
As delações dos marqueteiros Duda Mendonça e João Santana ajudaram a desvendar os esquemas do PT. Agora é a vez de Renato Pereira abrir a caixa-preta do financiamento das campanhas do PMDB.
 
As confissões do publicitário atingem figurões do partido nas duas maiores cidades do país. No Rio, ele delatou Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes. O primeiro está preso, o segundo é o atual governador e o terceiro quer disputar a cadeira em 2018. O plano pode ser abortado se a doutora Raquel Dodge completar o serviço do antecessor.
 
Na delação, Paes é acusado de organizar um caixa clandestino com dinheiro de empreiteiras e da máfia dos ônibus. Numa passagem, o marqueteiro diz que o ex-prefeito o orientou a buscar R$ 1 milhão em espécie na sede das empresas de Jacob Barata Filho, que voltou a ser preso nesta semana. Paes nega as acusações.
 
Em São Paulo, Pereira delatou Paulo Skaf e Marta Suplicy. A dupla defendeu as cores do PMDB nas últimas eleições para o governo e a prefeitura. No ano que vem, Skaf pretende disputar o mesmo cargo. Marta tentará a reeleição no Senado.
 
Segundo o publicitário, a ex-prefeita usou um contrato do Ministério da Cultura para cobrir gastos eleitorais. Se as provas forem suficientes, ela pode ser denunciada por peculato.
 
Na terça-feira, o ministro Ricardo Lewandowski cobrou ajustes no acordo de delação. A decisão abre espaço para que Pereira esclareça alguns pontos cegos do depoimento.
 
No capítulo sobre Skaf, o marqueteiro diz que recebeu dinheiro da Fiesp e do Sistema S para promover o empresário "com vistas à disputa eleitoral de 2018". O desvio de finalidade está claro, mas o valor do serviço ainda é desconhecido.
 
Pereira também afirma que a campanha "Quem vai pagar o pato?", que ajudou a instalar o PMDB na Presidência, foi fruto de uma fraude. Ele conta que Skaf direcionou uma licitação para beneficiar sua produtora. Falta dizer quanto ganhou pela ideia.
- Folha de São Paulo

Tacla Duran diz que vai desmontar a farsa da lava jato, com provas

Na 7ª reportagem sobre a indústria da delação premiada da farsa jato, realizada em conjunto do GGN e o DCM, um aperitivo do que vai ser o depoimento do advogado Tacla Duran a CPI e a Justiça brasileira. Se quiserem ouvi-lo é claro. Confira:

A indústria da delação premiada



***


Quadrilheiro de Curitiba ameaça deputado Paulo Pimenta


O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da farsa jato ameaçou veladamente o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS). Motivo?...

O parlamentar investiga as denúncias de vendas de delações premiadas feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que envolvem a esposa de Sérgio Moro e um amigo de ambos, além de procuradores da quadrilha de Curitiba. Confira:
Abaixo a resposta do deputado:

ESTADO POLICIAL EM UM ESTADO DE EXCEÇÃO!!!

AGORA SOU AMEAÇADO POR INTEGRANTE DA FORÇA TAREFA DA LAVA JATO, POR MINHAS OPINIÕES SOBRE O INSTITUTO DAS DELAÇÕES PREMIADAS.

Um deputado federal emite uma opinião em um espaço democrático do Congresso Nacional. Logo em seguida, um Procurador Federal, contrariado com o conteúdo da manifestação, usa sua rede no Facebook para ameaçar o parlamentar. Sem qualquer explicação plausível, faz referências a 2018 e avisa: “2018 vem aí “!! Na sequência, um horda de bajuladores passa a me atacar. Não vote nele, Carlos Fernando avisou.

Minha gente, onde nós estamos. Nem a ditadura ameaçava seus opositores de forma tão explícita. Será que isso tem a ver com o conteúdo do áudio de Rodrigo Tacla Duran, que eu e Wadih Damous protocolamos hoje na CPMI?

Ou por eu ter recebido do MPF detalhes sobre a "farra das viagens e diárias" dos procuradores, e que, por coincidência, Carlos Fernando dos Santos Lima aparecia como um dos que mais se utilizava desse expediente.

Em levantamento, via Lei de Acesso à Informação, verificou-se que o procurador Carlos Fernando Santos Lima recebeu R$ 429.313,74 em diárias entre 2013 e fevereiro de 2017. Entre os destinos do procurador estão viagens para Estados Unidos e Áustria.

Dr. Carlos Fernando, ainda não nasceu o Procurador que vai me intimidar!!

PS - minha crítica foi sobre delações obtidas de forma ilegal e criminosa, se o senhor se sentiu atingido, lamento. Confesso que não foi do senhor que lembrei na hora.

Temer em pânico

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"Não sei mais o que fazer para sair daqui", diz Geddel Vieira Lima - o homem de 51 milhões de reais  e membro da quadrilha comandada por Michel Temer-.

Brasil 247 - O maior pesadelo do Planalto pode estar prestes a se concretizar; o ex-ministro Geddel Vieira Lima diz que está chegando a seu limite e fará uma delação; ou seja: fechando o acordo de colaboração premiada, o político baiano pode revelar para quem se destinava a fortuna de R$ 51 milhões encontrada em dinheiro vivo em seu bunker em Salvador; revelação tem potencial para complicar ainda mais a situação de Michel Temer.
Polícia Federal | REUTERS

GGN e DCM vão investigar a indústria da delação combinada

(...) Pela primeira vez, o DCM e o Jornal GGN, duas das marcas mais conhecidas do jornalismo digital, vão participar juntos de um projeto de crowdfunding.
Nos últimos anos, o maior negócio do meio jurídico foi a indústria da delação premiada na Lava Jato.
Advogados foram contratados por honorários milionários, de dezenas de milhões de dólares, para oferecer aos clientes o conforto de uma negociação confiável com procuradores e juiz da Lava Jato.
Ter a confiança do magistrado passou a ter um valor inestimável. Ao mesmo tempo, surgiram discrepâncias variadas entre as sentenças proferidas, algumas excessivamente duras, outras inexplicavelmente brandas.
Tudo isso ocorre no reino de Curitiba, território em que a justiça criminal é dominada há anos pelo grupo que conduziu a Lava Jato, juiz Sérgio Moro à frente.
Esse modelo ganha consistência no caso Banestado, em que não houve culpados.
As reportagens visarão levantar as origens dessa parceria, as razões de criminosos notórios, como Alberto Yousseff, sempre sair beneficiados, o caso da advogada Beatriz Catapretta e os negócios envolvendo Rosângela Moro e escritórios de advocacia de Curitiba, incluindo as relações entre ela e Marlus Arns, consolidadas no período em que ambos atuavam para a APAE do Paraná.
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Um capítulo especial será dedicado ao aprofundamento das revelações do advogado Rodrigo Tacla Durán, que teria sido procurado pelo também advogado Carlos Zucolotto Júnior, amigo de Moro, com uma oferta de venda de facilidades na Lava Jato, com um acordo de delação premiada em condições mais favoráveis.
O dinheiro arrecadado servirá para custear o trabalho dos repórteres em Curitiba, Belo Horizonte e outras cidades, eventualmente do exterior. As matérias serão publicadas nos dois sites simultaneamente.
No final, um vídeo reportagem será produzido.
Contamos com você.
(...) E conta com você

Não gosto de chutar rato morto


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Geddel é um gato morto que deve ser ressuscitado, por J. Carlos de Assis
Para todos os efeitos, dado o caráter absolutamente indefensável de seu crime de acumulação de dinheiro ilegítimo, Geddel Vieira Lima é um rato morto, à espera apenas da sentença. Sua sobrevida só pode ocorrer numa circunstância: ressuscitar-se mediante uma delação premiada de seus comparsas, entre os quais não surpreenderia a presença de Michel Temer. Entretanto, no mundo da Lava Jato e de suas congêneres, delação premiada não segue um curso linear. Às vezes tem sido forçada mediante tortura psicológica, porém de uma forma cuidadosa, debaixo dos panos.

É que, dado o exemplo de Antônio Palocci, não basta fazer delação premiada, com ou sem tortura. É preciso que a delação pareça espontânea. Do contrário, um bom advogado pode derrubá-la em juízo sob a alegação bastante provável de que ela resultou de tortura psicológica não baseada em provas. Como o juiz Moro e seus promotores de Curitiba é gente altamente inteligente, provavelmente combinaram com Palocci que não lhe daria o prêmio pela delação agora, mas em momento insuspeito do futuro, eventualmente após condenação definitiva de Lula.

Delação premiada para quem e contra quem? por Robson Leite

😁É impressionante como a mídia e o judiciário ainda possuem um enorme poder de influência nas opiniões do nosso país. Chega ao ponto de confundir até aos militantes mais inseridos no dia-a-dia da política e da área de comunicação. A delação premiada do ex-Ministro Antônio Palocci é um excelente exemplo que ilustra bem essa minha afirmação.

O ex-Ministro ficou preso quase dois anos. A sua condenação o deixaria pelo menos mais 20 na cadeia. Ele pediu vários habeas corpus nesse último período e todos foram negados. O Ministério Público afirmou que ele só seria solto e teria sua pena reduzida para menos de três anos em regime aberto (ou seja, só mais alguns meses e cumprida em casa) se fizesse uma delação "que colaborasse com o objetivo do trabalho do MP". Ele tentou vários acordos e nenhum foi aceito, pois não continha nada contra o Lula e o PT. Ele topou fazer a delação que atendesse a esse propósito, mas não teria como provar. O MP aceitou. Isso também aconteceu com o Delcídio que afirmou, inclusive, coisas piores sobre Lula e Dilma. Como não havia provas, o STF inocentou-os um ano e meio depois da delação - agora comprovadamente mentirosa - do ex-Senador Delcídio do Amaral. Porém, depois desse tempo todo, apesar da absolvição dos acusados, o estrago político já tinha sido feito, incluindo aí o impeachment, pois essa famosa delação foi antes da votação do dia 17 de abril de 2016.

Grampeador-Geral da República x Ladrão-Geral da República

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O golpe revelou o maior ladrão da nação 

Nota do delator Joesley Batista em resposta a que Michel Temer chama o empresário de "grampeador geral da república". Joesley não deixou por menos e foi curto e direto, confira:
"A delação premiada é por lei um direito que o senhor presidente da República tem por dever respeitar. Atacar seus delatores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna ladrão geral da República, envergonha a todos nós brasileiros."
Leia a íntegra da nota do LGR - Ladrão-Geral da República -, Michel Temer
A suposta segunda delação do doleiro Lúcio Funaro, que estava sob sigilo na Procuradoria-Geral da República (PGR) mas tem vazado ilegalmente na imprensa nos últimos dias, apresenta inconsistências e incoerências próprias de sua trajetória de crimes. Funaro acionou meses atrás a Justiça para cobrar valores devidos a ele pelo grupo empresarial do senhor Joesley Batista. Por alegados serviços prestados, negando que recebesse por silêncio ou para evitar delação premiada.
Ainda não está claro como se deu sua conversão diante do procurador-geral da República. Nem sabemos quais benefícios ele obteve em sua segunda delação, se chegam perto do perdão total e da imunidade eterna concedidos aos irmãos Batista. Que, aliás, acabam de refazer sua delação, demonstrando terem mentido e omitido fatos, sobretudo em relação às falcatruas contra o BNDES. Pegos na falsidade pela Operação Bullish, não tiveram a delação anulada, mas puderam, camaradamente, 'corrigir' suas mentiras ao procurador-geral. Sem um puxão de orelhas sequer.
Voltando a Lúcio Funaro, assim o Ministério Público Federal o descreveu há um ano: “O histórico profissional de Funaro indica que nenhuma outra medida cautelar (senão a prisão ) seria eficiente e útil para estancar suas atividades ilícitas.
Trata-se de pessoa que tem o crime como modus vivendi e já foi beneficiado com a colaboração premiada, um dos maiores incentivos que a Justiça pode conceder a um criminoso, a fim de que abandone as práticas ilícitas. No entanto, prosseguiu delinquindo, mesmo após receber o benefício. Cuida-se de verdadeira traição ao voto de confiança dado a ele pela Justiça brasileira.”
Qual mágica teria feito essa pessoa, que traiu a confiança da Justiça e do Ministério Público, ganhar agora credibilidade? Repentinamente muda-se o quadro, pois antes ele era uma das “pessoas que vivem de práticas reiteradas e habituais de crimes graves, (que) sem qualquer freio inibitório, colocam em risco, concretamente, a ordem pública ".
O doleiro, cujo testemunho serve agora para sustentar uma denúncia contra a Presidência da República, foi preso há um ano também por ameaçar de morte seus ex-parceiros comerciais. Segundo relatou a PGR, ele ameaçou matar um idoso de mais de 80 anos (Milton Schahin) e a um outro (Fábio Cleto) prometeu "colocar fogo na casa dele com os filhos dentro."
Agora, diante da vontade inexorável de perseguir o presidente da República, Funaro transmutou-se em personagem confiável. Do vinagre, fez-se vinho. Quem garante que, ao falar ao Ministério Público, instituição que já traiu uma vez, não o esteja fazendo novamente? Se era capaz de ameaçar a vida de alguém para escapar da Justiça, não poderia ele mentir para ter sua pena reduzida? Isso seria, diante de sua ficha corrida, até um crime menor.
O presidente Michel Temer se resguarda o direito de não tratar de ficções e invenções de quem quer que seja. Jamais obstruiu a Justiça e isso está registrado no diálogo gravado clandestinamente por Joesley Batista - sujeito desmentido pela própria esposa no curso desse processo vergonhoso. No diálogo com Joesley, o presidente afirma não ter feito nada por Eduardo Cunha no STF (prova de não obstrução), e alerta o interlocutor de que contatos com o ex-ministro Geddel Vieira Lima poderiam ser vistos como atos de obstrução de Justiça (ora, querer evitar o crime é forma de se ligar a ele?). A gravação usada pelo seletivo acusador desmente a acusação.
Outro agravante é o fato de o grampeador-geral da República ter omitido o produto de suas incursões clandestinas do Ministério Público. No seu gravador, vários outros grampos foram escondidos e apagados. Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão eterno do procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso ainda mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.



Josias de Souza - caso Delcídio é vital para o futuro das delações


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O procurador da República Ivan Marx, que atua em Brasília, acusou o ex-senador petista Delcídio Amaral de mentir nos depoimentos que prestou como colaborador da Justiça. Pediu a absolvição dos delatados Lula e André Esteves, isentando-os de culpa no caso da tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobas Nestor Cerveró. E recomendou a anulação dos benefícios judiciais concedidos a Delcídio. A resolução deste caso é vital para o futuro do instituto da delação premiada.
As delações têm papel central na apuração do maior surto de corrupção já detectado na história do país. O sucesso da Lava Jato assenta-se em três novidades: 
1) a roubalheira passou a dar cadeia 
2) o medo de ser preso soltou a língua dos criminosos
3) e a deduragem impulsionou as investigações. Para que esta engrenagem continue funcionando, é preciso assegurar que delatores mentirosos recebam punição exemplar.
A delação de Delcídio foi negociada pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, cujo mandato expira no próximo dia 17 de setembro. Há dois meses, Janot pegou em lanças para defender no Supremo Tribunal Federal os termos do acordo que firmou com a turma da JBS, premiada com a imunidade penal.
Por decisão da maioria dos ministros do Supremo, ficou entendido que acordos de delação não podem ser revistos pelo Judiciário senão na fase de julgamento dos processos. Ainda assim, a eventual revisão do prêmio concedido a um delator está condicionada ao descumprimento das cláusulas do acordo. Nessa equação, a mentira dissolve qualquer acerto.
Rodrigo Janot trava uma corrida contra o relógio. Num esforço para esvaziar suas gavetas antes de repassar o cargo à sucessora Raquel Dodge, ele solta uma flecha atrás da outra. O doutor fará um bem enorme à sua biografia se desperdiçar um naco do seu tempo para verificar o que se passa com Delcídio. Constatada a mentira, o delator precisa sentir rapidamente o peso da mão do Estado. A alternativa é a desmoralização.
***
Em tempo: é tão vital para o passado das delações premiadas quanto para o futuro delas. O delator não pode, sobe hipótese alguma receber benefícios do judiciário por denunciar outras pessoas sem que prove.


Cunha não citou Lula, delação não interessa a quadrilha de Curitiba


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Curitiba - Em negociação para fechar acordo de delação premiada Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Federal, revelou que em 2014 recebeu quase 150 milhões de reais para eleger sua própria bancada, cerca de cinquenta deputados.  Na tentativa de fechar acordo, Cunha citou várias empresas que bancaram os valores. Entre elas empresas de transporte, montadoras automotivas e as famosas Odebrecht e JBS. Porém nada disso comoveu os procuradores da força-tarefa. É que Cunha não falou a palavra mágica: Lula

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot encerrou a delação.

Brevemente tomara posse na PGR a procuradora Raquel Dodge, nomeada por Michel Temer - a segunda mais votada na lista tríplice - e flagrada em visita fora da agenda ao golpista.

Você acredita que essa delação que pega principalmente a facção criminosa do Pmdb comandada pelo Michê, saíra do papel?
Duvido!
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Amigo e padrinho de casamento de Moro intermediou negociatas


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Da  Folha:
O advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro, de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
A mulher de Moro, Rosangela, já foi sócia do escritório de Zucolotto. O advogado é também defensor do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima em ação trabalhista que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
As conversas de Zucolotto com Tacla Duran envolveriam abrandamento de pena e diminuição da multa que o ex-advogado da Odebrecht deveria pagar em um acordo de delação premiada.
Em troca, segundo Duran, Zucolotto seria pago por meio de caixa dois. O dinheiro serviria para “cuidar” das pessoas que o ajudariam na negociação, segundo correspondência entre os dois que o ex-advogado da Odebrecht diz ter em seus arquivos.
As informações e a transcrição da suposta correspondência estão em um livro que Duran está escrevendo e que pretende lançar até outubro. A Folha teve acesso à íntegra do texto, que foi publicado e depois retirado da internet.
A assessoria de Tacla Duran confirma que a obra é dele. Diz que o texto foi postado na rede por engano mas que será republicado em breve e sem alterações substanciais em seu conteúdo.
Zucolotto nega as acusações. Os procuradores citados por Tacla Duran afirmam que nem sequer conhecem o advogado amigo de Moro.
O juiz diz que Zucolotto é “sério e competente” e afirma ser “lamentável que a palavra de um acusado foragido da Justiça brasileira [Tacla Duran] seja utilizada para levantar suspeitas infundadas sobre a atuação da Justiça”.
Tacla Duran foi acusado de lavagem de dinheiro e de formação de organização criminosa pelo Ministério Público Federal. O advogado tentou fazer delação premiada, mas as negociações fracassaram.
Ele teve a prisão decretada por Moro. Chegou a ser detido na Espanha em novembro de 2016. Em janeiro, foi libertado. O Brasil pediu a sua extradição, mas a Espanha negou –Tacla Duran tem dupla cidadania.
Desde então, ele vem dando entrevistas com acusações à Lava Jato e à Odebrecht. Conforme a Folha publicou, ele diz que a empreiteira fraudou documentos apresentados em seu acordo de delação premiada.



NA PARALELA
No texto publicado na internet, ele afirma que, entre março e abril de 2016, tratou das investigações da Lava Jato com Zucolotto. O escritório do advogado atuava havia dois anos como correspondente da banca Tacla Duran Advogados Associados, no acompanhamento de audiências trabalhistas e execuções fiscais.
“Carlos Zucolotto então iniciou uma negociação paralela entrando por um caminho que jamais imaginei que seguiria e que não apenas colocou o juiz Sergio Moro na incômoda situação de ficar impedido de julgar e deliberar sobre o meu caso, como também expôs os procuradores da força-tarefa de Curitiba”, escreveu Duran.
Ele diz que estava nos EUA e que, por isso, a correspondência entre os dois ocorria através do aplicativo de mensagens Wickr, que criptografa e pode ser programado para destruir conversas.
“Ao se prontificar a me ajudar”, segue, “Zucolotto explicou que a condição era não aparecer na linha de frente. Revelou ter bons contatos na força-tarefa e poderia trabalhar nos bastidores”.
Antes que Zucolotto entrasse no circuito, segundo ainda o texto de Duran, o procurador Roberson Pozzobon teria proposto que ele pagasse uma multa de US$ 15 milhões à Justiça. Duran diz que não aceitava a proposta.
“Depois de fazer suas sondagens, Zucolotto conversou comigo pelo Wickr”, afirma o ex-advogado da Odebrecht.
Na suposta correspondência, Zucolotto afirma ter “como melhorar” a proposta de Pozzobon. Diz também que seu “contato” conseguiria “que DD [Deltan Dallagnol]” entrasse na negociação.
Ainda segundo Duran, a ideia de Zucolotto era alterar o regime de prisão de fechado para domiciliar e diminuir a multa para um terço do valor, ou seja, US$ 5 milhões.
“E você paga mais um terço de honorários para poder resolver isso, me entende?”, teria escrito Zucolotto, segundo a suposta transcrição da correspondência entre eles. “Mas por fora porque tenho de resolver o pessoal que vai ajudar nisso.”
Duran diz então que, “de fato, os procuradores Julio Noronha e Roberson Pozzobon enviaram por e-mail uma minuta de acordo de colaboração com as condições alteradas conforme o que Zucolotto havia indicado em suas mensagens”.
*PS: A quadrilha de Curitiba e sua cúmplice, a mídia publica como favas contadas, verdade absoluta todas acusações contra Lula/Dilma ou qualquer outro petista. No título desta postagem faço eles provar do mesmo veneno.

Coluna dominical de Janio de Freitas, na Folha


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São Paulo - suspensão de negociações de acordo com Cunha parece birra
   
A suspensão, pelos procuradores da Lava Jato, das negociações para a delação premiada de Eduardo Cunha tem versões demais. No que mais interessa, nenhuma tem importância. A suspensão, sim, contém ameaças variadas à necessária verificação de ganhos ilícitos, de uma parte, e vantagens empresariais, de outra, em setores apenas sobrevoados ou nem considerados até agora nas delações e alegadas investigações.
Entre os já citados na Lava Jato, Cunha é, sem dúvida, quem mais conhece –por experiência pessoal e por sua bagagem de informações– a diversidade de setores e personagens ativos no mundo das transações obscuras. Exemplo recente da relevância de delações de Cunha veio da própria Polícia Federal, investigadora na Lava Jato.
Em relatório ao ministro Edson Fachin, a PF diz que "não encontrou" elementos comprometedores de Aécio Neves no chamado caso Furnas, que cochila há uns dez anos. Haja ou não o comprometimento comentado há muito tempo, não encontrar não significa inexistir. Cunha, a quem Aécio tratou no Congresso com muita deferência, conhece por dentro todo o caso. Desde a nomeação, para Furnas, do indicado de Aécio, Dimas Toledo.
Habitação popular? É com Cunha mesmo. Telefonia, negócios brasileiros e portugueses em torno da Oi são com Cunha. Caixa Econômica, seus (ex-)vices Geddel Vieira Lima e Moreira Franco e negócios ainda não apurados ou nem conhecidos são com Cunha. Dinheiro para determinadas votações na Câmara? Posto Ipiranga. Quer dizer, Eduardo Cunha, como tantos assuntos mais.
Não há dúvida de que as revelações oferecidas por Cunha para o acordo de premiação estão aquém do valor possível. Mas nem como pressão é promissor o corte das negociações, a um mês da substituição de Rodrigo Janot por uma situação de incógnita. Mais parece birra da presunção paranoide de alguns salvadores do país, confrontados com as resistências do seu prisioneiro.

Minha opinião: 
Birra uma ova!
A quadrilha de Curitiba está torturando e chantageando descaradamente Eduardo Cunha, da mesma forma como fez com Léo Pinheiro. Enquanto Cunha não denunciar Lula, continua preso e sem acordo de delação premiada. O Brasil assiste de braços cruzados servidores do Estado, pagos com nossos impostos cometerem crimes impunemente. Vergonha!

Quadrilha de Curitiba escancarou de vez

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1º) Não aceitaram a delação de Marcos Valério

2º) Não aceitaram a delação da Andrade Gutierrez

3º) Também não aceitaram a delação de Eduardo Cunha

O que há de comum nestes três casos em que os procuradores rejeitarem as delações?

Em nenhuma delas Lula é o delatado.

E, pior que ainda tem quem confie na imparcialidade e honestidade destes quadrilheiros pagos com o nosso suado dinheirinho.

Bandidos!
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Lava jato: MP acusa e Moro condena baseado em convicções


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GGN - Lava jato criou expectativa sem ter provas das delações
A Folha de S. Paulo produziu um editorial afirmando que a Lava Jato tem "dificuldade prática de encontrar um desfecho à altura de toda a expectativa que criou na sociedade" porque não tem encontrado provas diretas das delações premiadas que foram vendidas na própria grande mídia como verdade absoluta.
 
"Em meio ao oceano de delações, nas quais mais de uma centena de políticos são mencionados, constata-se que a tarefa de buscar provas suficientes para definir julgamentos é mais complexa", disse Folha.
 
A prova disso, na visão do jornal, é a briga pública entre Polícia Federal e Ministério Público. Há alguns dias, uma delegada publicou em despacho da Lava Jato que a delação de Sergio Machado (que gravou Romero Jucá falando em "estancar a sangria" e no "grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo") deveria ser anulada, pois não existem provas dos crimes denunciados.
 
O editorial é uma espécie de resposta à entrevista concedida por Sergio Moro, veiculada no último domingo (30), sobre as críticas enfrentadas pela Lava Jato.
 
O jornal rebateu a insinuação de Moro, de que a operação deve acabar sem corresponder às expectativas por culpa da inércia da classe política, que além de não fazer nada para acabar com a corrupção, tenta anistiar criminosos e criar leis que afrontam o Judiciário e o MP.
 
Sem citar o governo Dilma Rousseff ou Lula, que se gabam de ter dado independência às instituições que investigam e denunciam crimes, Folha disse que não é verdade que a classe política não tem ajudado no combate à corrupção, e mencionou a lei que permite a delação premiada como uma resposta política às manifestações de junho de 2013.
 
"Sem ambos (a lei de delações e a independência das instituições), dificilmente estaria em andamento a Operação Lava Jato que consagrou Sergio Moro", disparou a Folha.

Roteiro óbvio da novelinha, por Rei



1- Delação começa com esse papo furado de "desde os governos FHC..."
2- Acusações aparecem discretamente nos jornais com nomes do PSDB e do governo FHC. A esquerda se atiça com a possibilidade...
3- A parte da delação que atinge FHC e o PSDB é totalmente ignorada pelo MP e pelo juiz.
4- A parte que atinge PT e Lula é investigada com ou sem provas.
5- Manchetes de jornais massacrando o PT.
6- Mais um inquérito contra Lula, mesmo que sem provas...
A esquerda tem que parar de morder essa isca de "desde os governos de FHC" e desmascarar desde já essa tática.