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Política: destaque dominical



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A esquerda que quer voltar ao gueto, por Luis Nassif
Há dois momentos que ameaçam um grupo político: o do sucesso e o da derrota.
O sucesso tende a minimizar os riscos e os inimigos. Melhor exemplo foi o incomparável sucesso de Lula no período 2008-2010 e o de Dilma Rousseff nos dois primeiros anos, que os fez cegos aos movimentos de desestabilização que já estavam em andamento.
A derrota tende a promover a desesperança, como reação, despertar a busca de saídas mágicas. É um momento em que proliferam oportunistas, vendedores de poções mágicas do velho oeste, anunciando balas de prata aqui e acolá, que resolverão todos os problemas instantaneamente. Usam despudoramente o recurso aos fake news para oferecer informações ou análises falsas, explorando a boa fé dos que precisam se iludir para superar a decepção com os rumos do país.
Hoje em dia, os vendedores de poções e os radicais de gueto são as maiores ameaças à reconstrução de um centro-esquerda que consiga recuperar o poder.
Há dois enormes desafios pela frente: vencer as eleições e montar a governabilidade. Suponha-se, numa hipótese distante, que Lula conseguisse concorrer e vencer as eleições. Como governaria? Poderia abrir mão do PDT, do PSB, do PCdoB, de setores progressistas do PMDB, de lideranças da indústria e do trabalho? É evidente que não. E uma eleição sem Lula torna a construção de consensos uma necessidade ainda maior.

TI - Tecnologia da Informação

[...] o desafio no Brasil

No ano passado, o setor de TI (Tecnologia da Informação) faturou US$ 81 bilhões no país, equivalente a 4% do PIB e representando o sexto ou sétimo mercado mundial. Não entraram nessa conta o setor de telecomunicações e de datacenter.

Desse total, foram exportados US$ 2,5 bi, enorme avanço perto de exportações zero quatro anos atrás, mas quase nada perto dos US$ 60 bi exportados pela Índia.

Quando Dilma Rousseff foi à China, foi solicitado à Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) um estudo com subsídios para alterar o desenho do comércio bilateral – muito focado em exportações de commodities pelo Brasil e de manufaturas pela China.
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Os números levantados são portentosos. O mercado brasileiro já é enorme, cresce a 12% ao ano, emprega 1,2 milhão de profissionais com salário médio 2,5 vezes a média nacional.
Nos próximos dois anos, Brasil será quinta economia do mundo, metade do PIB mundial será dos BRICs, tem uma demografia favorável, em comparação com Estados Unidos, Japão e Europa – com População Economicamente Ativa declinante.
Apenas devido ao bônus demográfico, os emergentes jogarão 300 milhões de consumidores no mercado, demandando serviços de TI em saúde, educação, sistema bancário, áreas onde o Brasil é competitivo.
Para 2020, estima-se um mercado global de TI na casa dos US$ 3 trilhões, dos quais US$ 900 bi serão dessas tecnologias nas quais o Brasil é candidato natural.
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A partir daí, aparecem os entraves a serem trabalhados.
Custo de mão de obra. Devido aos encargos trabalhistas, é a mais cara do mundo. Foi proposto para o Ministro da Fazenda Guido Mantega e para o Secretário Executivo Nelson Barbosa trocar os 20% do INSS por um percentual entre 2,7% a 3,2% do faturamento. Essa troca evitará perdas de arrecadação, mesmo sem contar o chamado bônus da formalização: os funcionários que hoje trabalham em regime de Pessoa Jurídica.

Formação de mão de obra. Até 2020, só para atendimento de desenvolvimento de software, hardware e serviços, o setor necessitará de 770 mil trabalhadores a mais. Hoje em dia, à falta de técnicos de informática, o setor tem contratado pessoas com maior especialização (e maior salário) para serviços menores. Além disso, há um enorme conjunto de buracos, de especializações não atendidas pela oferta de mão de obra. No caso de engenheiros de software, por exemplo, praticamente toda a mão de obra formada é contratada pela Petrobras, Embraer e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Segundo Gil, a grande saída será o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica). Se funcionar conforme o planejado, diz Gil, permitirá formar pelo menos 400 mil alunos/ano para o setor. Outro avanço é a ampliação para 75 mil bolsas de nível superior para cursar no exterior.

Infraestrutura de TI. Brasscom contratou um estudo da A.T.Kearney que estimou que para a Copa e as Olimpíadas serão transmitidas 36 bilhões e imagens. Não há infra para tanto.
Em 2020, o mercado interno brasileiro será de US$ 200 bi. As exportações poderão chegar a US$ 20 bi. Mas, antes, há esses desafios a serem enfrentados.

STF: direito de posse é do suplente do partido

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STF
Continuo convicto de que o Supremo Tribunal Federal (STF) está certo ao determinar que os deputados que se afastam do cargo sejam substituídos pelo 1º suplente do seu partido e não pelo da coligação que este integrava quando da eleição, como vem fazendo a presidência da Câmara.

É o caso de ontem, quando o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, seguiu entendimento de colegas seus na Corte e determinou que a Câmara dê posse a Severino de Souza Silva (PSB-PE), suplente do partido, na vaga do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que assumiu a Secretaria das Cidades do governo de Pernambuco.

Na minha avaliação, aliás, a justificativa do ministro é absolutamente irretocável: "A votação nominal se faz no número do candidato, sendo que os dois primeiros algarismos concernem à legenda e não a um imaginável número de coligação - que nem tem número. Encerradas as eleições, então, não se pode cogitar de coligação. A distribuição das cadeiras - repito - ocorre conforme a ordem da votação nominal que cada candidato tenha recebido, vinculado sempre a um partido político."

Suplente de senador e coligação proporcional têm de acabar


Fica mais óbvio, a cada dia, que se o deputado de um partido se licencia ou renuncia deve assumir o 2º mais votado de seu partido e não da coligação, a esta altura, como destacou o ministro Marco Aurélio, já inexistente.

Coligação, aliás, que não tem sentido no sistema proporcional e precisa ser extinta pelo reforma política. O STF tem dado sinais claros de que considera o suplente de senador e a coligação proporcional incompatíveis com nosso sistema constitucional, o que leva, então, à necessidade de os dois assuntos serem tratados com urgência e, inevitavelmente na reforma política em discussão.

Mas, lamentavelmente, a Câmara e o Senado fazem de conta que os dois assuntos não dizem respeito ao Congresso Nacional. Constatação óbvia diante desta situação: quanto mais tempo demorar a reforma política, maior será a instabilidade institucional e a insegurança jurídica.

Abominável loteamento

Quem quiser que bote panos quentes, mas a verdade é que neste período de montagem do ministério de Dilma Rousseff o país vem assistindo o mais um abominável espetáculo de loteamento do poder público e de chantagem explícita feita contra a presidente eleita.  Desde a instauração da Nova República não se via coisa igual. Aliás, é preciso debitar parte da precipitação da doença de Tancredo Neves às pressões por ele sofridas nas vésperas de sua posse, que não houve. Naqueles idos, PMDB e Frente Liberal, cada um com grupos e alas conflitantes, todos de goela aberta, levaram o saudoso mineiro a desabafar: “resolvam vocês mesmo, eu já não agüento”. E não agüentou.


Dilma agüenta, mas enfrenta verdadeiro massacre que Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique e o próprio Lula não enfrentaram. Dirão os otimistas que na transição da ditadura para a democracia reuniram-se forças tão díspares ao redor de Tancredo quanto outras se juntaram agora, para a eleição de Dilma. Pode ser, mas a explicação não justifica essa corrida desavergonhada ao poder.



Porque não se trata apenas de reivindicações do PMDB, do PT e dos penduricalhos. Falasse cada partido uma só linguagem e  ainda poderiam compor-se com Dilma. O diabo é que em todas as legendas situam-se alas e grupos estanques e independentes, cada qual  julgando-se no direito de impor seus representantes.



Por exemplo: há o PMDB de Michel Temer, mas também o PMDB do Rio de Janeiro e o PMDB do Nordeste. Como existe o PT de Minas Gerais, o PT de São Paulo, o PT do José Dirceu e o PT da Bahia, entre muitos. Já não tentam impor apenas ministérios, tanto os que detém no governo Lula quanto outros. Levam abertamente aos coordenadores da transição imposições a respeito das presidências e das diretorias do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do Dnit, da Petrobrás e de uma infinidade de empresas públicas e órgãos da administração direta.



Raras vezes se tem loteado o poder como agora. Registre-se o brado ímpio do ressuscitado  Severino Cavalcanti , do PP: “Pernambuco não pede. Pernambuco exige!”


Completa essa equação de horror o componente Lula. Por mais que o presidente repita  não indicar nem vetar ninguém, do lado da Dilma todos pisam em ovos na simples suposição de que o primeiro-companheiro poderia gostar ou não gostar desta ou daquela indicação.   Acresce que eles tem conversado sobre nomes, como na madrugada de terça-feira, no palácio da Alvorada.



Em suma, se não tiver havido ou se não houver um basta, nas próximas horas, a nova presidente da República assumirá enfraquecida e refém do que há de pior em sua base política. Como temos sugerido, urge um murro na mesa e uma determinação fundamental para o futuro: escolher os melhores e os mais capazes sem aceitar imposições.

Carlos Chagas
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Desmancha-se o blocão sonhado pelo PMDB

"Se alguém pensa que com ameaças vai conquistar seus interesses, vai perder. Não é um, nem serão dois partidos que vão definir a composição das mesas da Câmara e do Senado", avisa o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao analisar a tentativa de formação do bloco partidário comandada pelo PMDB.


O ministro tem toda razão. Como, aliás, está certa a bancada do PT na Câmara, ao não aceitar a tese esdrúxula de rodízio na presidência da Casa. A vingar uma proposta destas, os deputados federais petistas estão certos quando estabelecem que ela tem de prevalecer também para a presidência do Senado, onde os peemedebistas elegeram a maior bancada e tem o direito de presidir a Mesa.

Fora daí, e no sistema presidencialista vigente no país, nem merece maiores comentários a aberração representada pela constituição de um bloco para pressionar por cargos ou pleitear o congelamento da atual participação dos partidos no futuro governo.

A legítima participação dos aliados no novo governo



Até porque a presidenta eleita, Dilma Rousseff (PT) comandará os entendimentos com o seu e os demais partidos para assegurar a governabilidade à futura administração dentro do mais absoluto respeito aos acordos firmados quando da composição da aliança política que a elegeu.


Nem pode estar em questão nem ser posto em dúvida o fato de que a presidenta, respeitada a sua autoridade suprema na escolha dos componentes e na formação de seu governo comporá os quadros de sua administração de acordo a vontade soberana das urnas.

É evidente que ela reconhece como legitima e necessária a participação em seu governo dos partidos que a apoiaram na aliança política e na coligação partidária que sustentaram sua candidatura e campanha eleitoral.

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Eleição: Chegar ao nível do povo

                                                 Há uma excelente geração de novos dirigentes latino-americanos surgidos nos últimos anos e que vem operando transformações importantes na América Latina. Eles precisam ser vistos para muito além da ótica restritiva da questão ideológica, sendo aquilatados por seus feitos administrativos e pela devoção à vida pública. E a história corre célere no jovem continente cheio de riquezas naturais, povoado por centenas de milhões de pessoas produtivas e conscientes, ávido de recuperar o tempo perdido e assumir o lugar que o aguarda no cenário mundial.
Somos surpreendidos pela grandeza dos destinos da América Latina e pela força de sua gente. Ainda agora, depois de quatro governos da Concertação Democrática no Chile, que sepultaram a longa noite de trevas da ditadura de Pinochet, o empresário liberal Sebastián Piñera chegou ao poder numa eleição disputadíssima, com um discurso bastante interessante e sem baixar o nível do debate eleitoral uma vez sequer. Na noite de sua vitória, o ex-presidente Eduardo Frei, por ele derrotado, estava ao seu lado, cumprimentando-o e desejando-lhe um bom governo.
No Uruguai o presidente José Mujica, o popularíssimo “Pepe”, venceu nas urnas o ex-presidente Alberto Lacalle em um pleito duro e disputado. Mas, em momento algum, o nível da disputa foi rebaixado por nenhum dos candidatos. O eleito contou com a presença do derrotado em sua posse, em gesto civilizado e democrático, e goza de imensa popularidade ao continuar o fabuloso governo de Tabaré Vasquez, também um líder de esquerda. Pepe Mujica, como Dilma Rousseff, esteve preso por muitos anos nos cárceres da ditadura militar uruguaia, sofreu toda espécie de torturas e, igual a ela, se caracteriza pelo espírito conciliador e pela absoluta ausência de qualquer sentimento de vingança ou ódio no coração. Um homem no sentido mais completo, amplo e digno da palavra.  Seu governo, com altíssima aprovação popular, não tem senão recebido elogios de todos os setores, mantendo as políticas do governo anterior, ampliando conquistas e preparando a pequena e valorosa Nação uruguaia para um grande salto qualitativo rumo ao futuro. Ninguém, nem os adversários de Mujica, viram no ex-guerrilheiro tupamaro um “terrorista”: pesou a seu favor a coragem de ter combatido uma ditadura sanguinária, como a que tivemos na mesma época aqui no Brasil, e o seu imenso sofrimento nos 14 anos de cárcere, tortura e entrega à causa de seu país.
Nossa importante parceria com o Paraguai é obra de um intenso trabalho iniciado pelo presidente Juscelino Kubitschek, coroado pelos esforços do Itamaraty na celebração do Tratado de Itaipu e consolidado com a construção da maior usina hidrelétrica do mundo. O governo Lula, com a visão humanista do presidente, com seu acentuado sentimento de latinidade e a notória competência negocial de nossa diplomacia, conseguiu chegar a bom termo nas tratativas de continuidade da parceria exitosa na gestão da Itaipu Binacional. Não faltaram críticas a posição do Brasil em relação ao Paraguai, cedendo aqui ou acolá em nome tanto da continuidade da parceria quanto da constatação de que é necessário ajudar um povo amigo, irmão e sofrido como o bravo povo guarani. É preciso recordar, também, a existência de milhares de produtores rurais brasileiros estabelecidos no Paraguai, produzindo lá, integrados à vida daquele país com suas famílias, e que não poderiam ser alvo de qualquer tipo de retaliação ou hostilidade por parte de quem quer que fosse. Não podemos e nem devemos nos esquecer do massacre a que submetemos aquela gente, dizimando numa guerra desigual quase 100% da população masculina do país. O Duque de Caxias, ao ver o que as tropas do Conde D’Eu haviam feito contra os vencidos, chocou-se e impediu a festa da vitória, mandando rezar uma missa pelos mortos de ambos os lados. Millôr Fernandes, com a sabedoria de sempre, numa frase supera todos os livros e tratados históricos sobre a Guerra do Paraguai e o que fizemos por lá: “a história do Brasil, vista do Paraguai, é outra...”
A exploração do narcotráfico como tema de campanha é demagogia, quando sabemos que nunca se combateu tanto o plantio, o refino, a distribuição e o comércio de drogas na América Latina. Esse combate tenaz se iniciou com um alentado programa do governo norte-americano, através do DEA, com a participação ativa dos governos da Colômbia, Equador, Bolívia, Paraguai e Peru, dentro outros. Além de treinamento de pessoal e material bélico (helicópteros de combate, por exemplo), os EUA irrigaram a luta anti-narcóticos com grandes e necessárias dotações orçamentárias, que permitiram que os cartéis da droga e os grupos paramilitares a eles ligados sofressem pesadas perdas e, nos dias de hoje, estivessem mesmo às portas da extinção. No Brasil a ação conjunta do DPF e das Forças Armadas praticamente desarticularam o tráfico em nossas fronteiras, diminuindo sabidamente a ação desse flagelo da humanidade. O que não foi devidamente combatido, desarticulado e nem vencido, infelizmente, foi a “Cracolândia”, no centro de São Paulo, onde se podem ver milhares de crianças e adolescentes consumindo o crack e vegetando em condições sub-humanas, em região degradada e abandonada pelo poder público. Vejam a ironia: a luta vitoriosa das Forças Armadas e da Polícia Federal sendo desmerecidas pelos partidos que não conseguiram vencer o crack no centro da maior cidade do país!
Eis que chega ao Brasil o novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. É sua primeira viagem como presidente e veio visitar o presidente Lula e agradecer a colaboração do governo do Brasil à luta do povo colombiano contra o narcotráfico e a guerrilha. Apesar disso, a oposição insiste em utilizar fantasiosas relações do PT e do governo Lula justamente com aqueles que foram combatidos pelo mesmo governo.  Seria surrealismo, não fosse pura má-fé.
O debate político não permite a negação dos valores pessoais e políticos do adversário. Como negar os avanços sociais no atual mandato do peruano Allan Garcia apenas pelo fato de ser um líder carismático e popular? Como negar a Evo Morales o sucesso de sua gestão, apoiada por mais de 80% dos bolivianos em sucessivos pleitos e plebiscitos, com políticas sociais e estabilidade econômica, além de notória seriedade pessoal e de propósitos, apenas pelo fato de ser um homem de esquerda? No Equador, mesmo os mais encarniçados adversários de Rafael Correa são unânimes em reconhecer, depois da costumeira bateria de críticas de ordem política, sua honradez pessoal e a profunda sinceridade com que defende suas convicções. Fazer uma campanha eleitoral mentindo, mascarando a verdade, armando jogadas, desmerecendo os adversários e, sobretudo, acreditando que o povo brasileiro não se dá conta de tamanha impostura, é o prenúncio de uma derrota anunciada. Aliás, uma grande derrota.
Os que mistificarem a discussão política em proveito do resultado eleitoral pagarão um preço alto nas urnas. Não só a América Latina como o Brasil tem passado por um processo de transformações profundas, onde o povo tem a exata noção de sua importância, de sua força e de seus verdadeiros interesses. O rebaixamento do nível da discussão política ao rés do chão em nada irá colaborar para o processo de aprimoramento das instituições ou do avanço social. O nível de nosso povo é alto, e preciso ser acompanhado pelos candidatos que insistem em fazer da campanha um palco de permanente baixaria. Os candidatos, especificamente os da oposição do presidente Lula, precisam subir ao nível do povo. Resta-nos o consolo de saber que, do alto de sua sabedoria, o povo negará a eles o seu bem mais precioso: a confiança expressa através do voto.
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Candidatura Serra empacou

Apesar de todo apoio da midia a candidatura presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) dá sinais de esgotamento e não cresce. A imprensa perdeu totalmente a compostura, mas está no seu direito.

Lamentável é que não assuma editorialmente e de forma clara para seus leitores essa adesão à oposição. Mas, entenda-se, se o fizesse teria que assumir a defesa do DEM, o que não fica bem para sua postura hipócrita e farisaica com relação à ética.

A crise em Minas e no Rio é apenas sintoma do que acontece em nível nacional na candidatura Serra. O fato é que nos principais colégios eleitorais, a aliança tucano-pefelista não tem força para enfrentar Dilma Rousseff, a candidata do PT, do presidente Lula, do governo e dos partidos aliados.

A candidatura Serra enfraqueceu-se seja pelo apoio e aprovação populares ao presidente e à sua administração (na faixa dos 80% atestam as pesquisas), seja pela força do PT e da aliança nacional.

Mas, esgotou-se particularmente pelos palanques estaduais que vivem situações opostas: os da oposição (Serra) estão frágeis, divididos e se desmontando; os da situação (Dilma) estão fortes, coesos e ampliados com contínuas adesões

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Tão fascinante quanto nebuloso, segue o debate sobre o que há de ruptura ou continuidade no governo Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao de Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana FHC voltou ao tema, com a bem humorada expressão “marca original do fabricante”. 

FHC tem razão quando reivindica não ter havido no governo Lula mudança relevante na arquitetura institucional, especialmente nos mecanismos econômicos. 

Segue firme o tripé responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante (este último, meio de mentirinha). Vão intactos o esqueleto das agências reguladoras e as normas de como regular. E de tempos em tempos o Comitê de Política Monetária define autonomamente a taxa básica de juros. 

Mesmo em relação às privatizações, a crítica do PT ao PSDB é essencialmente propagandística. O governo do PT não reestatizou nenhuma das empresas privatizadas por FHC. Esse é um fato. Nem tomou, uma vez no poder, qualquer iniciativa para que se investigasse a venda das estatais no governo tucano. Esse é outro fato. 

Fez assim por estar convicto ou por ser mais conveniente? Mas a colocação de tal dúvida apenas reforçaria outra tese oposicionista: o PT está disposto a abrir mão de toda convicção, ou mesmo da defesa dos legítimos interesses nacionais, desde que haja conveniência. 

Teorias à parte, é mesmo curioso que o PT não tenha tocado no assunto das privatizações, a não ser para constranger a oposição. Um argumento possível é o batido “vamos olhar para adiante, e não para trás”, mas ele é raso. Todo governo tem obrigação de corrigir o que encontra de errado ao assumir. Aliás, essa é uma das razões de o eleitor votar na oposição. 

A não ser que falte força para tanto. Mas daí decorre outra suposição: se alguém deixa de fazer algo hoje só por debilidade política, é razoável supor que o fará quando reunir as energias suficientes. 

O PT tornou-se o maior e mais forte partido brasileiro. Uma vez no governo, mostrou-se competente para levar o país a crescer algo mais que antes, ampliou os programas sociais, deu uma bela turbinada no salário mínimo e no crédito. E tem Lula, o comunicador. 

Em condições tão favoráveis, seria ingenuidade o partido embrenhar-se agora pelo debate ideológico, programático. Muito mais inteligente é o que está fazendo. Pergunta a toda hora “se a situação está boa, por que mudar?”. 

Mas aqui aparece a curiosidade do jornalista. Qual é hoje a ideia estratégica do PT para a sociedade brasileira? E para a economia brasileira? O que o partido deseja alterar na arquitetura institucional para o Brasil transformar-se numa nação como o PT acha que deve ser? Nada? 

Fala-se da reforma política e da tributária. É um debate empobrecedor. A primeira tende a resumir-se ao voto em lista fechada (preordenada pelos partidos) e ao financiamento exclusivamente público das campanhas eleitorais. A segunda vai concentrar-se na supressão da guerra fiscal pelos estados. 

É só isso mesmo? Então seria forçoso reconhecer que a proposta estratégica do PT se reduziu à “administração das coisas”. Governar de modo a incrementar a renda nacional e a distribuição dela, o que aparentemente (dizem os fatos do governo petista) seria possível sem rupturas no plano da propriedade e da democracia representativa (uma redundância). 

Disse lá no começo que o debate é fascinante. Pois a lógica leva a concluir que a principal distinção entre PSDB e PT seria então gerencial. Com vantagem aparente para o segundo (dados os resultados). Discorda dessa redução? Então diga uma lei aprovada por FHC, das importantes, que o PT no poder mudou. 

Claro que “gerencial” não pode ser tomado só pelo valor de face. Diferenças gerenciais costumam ter origem na política. Lula não apenas continuou os programas sociais de FHC, mas investiu neles um tanto que representou mudança de patamar. Haveria outros exemplos. 

Mas todos quantitativos, no que a expressão é específica. 

Ou esta coluna pode estar completamente na contramão. O Brasil com que sonha o PT será institucionalmente diferente do atual? Quem pode esclarecer? A candidata Dilma Rousseff.

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Ceará - Articulação para reeleição de Cid Gomes agradou a coligação

O Professor Francisco Pinheiro - vice-governador - esclarece saída da chapa para reeleição de Cid Gomes:


O vice-governador do Estado, Professor Francisco Pinheiro, disse que a articulação feita para contemplar as forças políticas que apoiam a candidatura do governador Cid Gomes (PSB) deixou todos os partidos do grupo satisfeitos. Ele afirmou que o governador, antes da convenção, o procurou para falar da dificuldade de acomodação dos partidos e comunicar a indicação de outro candidato a vice-governador.

Francisco Pinheiro pleiteava, dentro de seu partido, apoio para, mais uma vez, ser indicado como o candidato a vice-governador. Ao que se comentava, a indicação dele contava com a simpatia inclusive do próprio Cid Gomes. No último momento, entretanto, a indicação foi para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Domingos Filho (PMDB).

"O governador me procurou na noite de sexta-feira (dia 25 de junho, antes da convenção) nós tivemos uma conversa muito fraterna. Ele me disse da dificuldade que estava tendo e a minha afirmação foi que nós estaríamos no projeto em qualquer condição", disse o vice-governador, em entrevista ao Diário do Nordeste.

A sua saída da chapa majoritária não causou qualquer problema nem para ele nem para o PT, pelo que disse. "Eu deixei bem claro que eu não seria empecilho para as coligação não acontecer. E eu tenho certeza que ele fez o que era o melhor para a coligação", enfatizou.

Pinheiro deixou claro que a até a articulação para formação das chapas foi feita entre todos os partidos, inclusive a formação das chapas proporcionais foi debatida entre todas as lideranças políticas que compõem o grupo de apoio do Governo.

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Militância, agora, vamos às ruas!

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Neste início de campanha oficial, o balanço que publico para vocês mostra que abrimos com chave de ouro essa nova etapa da disputa eleitoral. 

Constituímos para o pleito deste ano, as mais amplas coligações partidárias e alianças políticas da história do país. E o melhor, conseguimos estruturá-las tanto para as disputas majoritárias estaduais (para governador e senador) quanto montar nos Estados os mais fortes palanques de sustentação ao nome de Dilma Rousseff, a candidata do presidente Lula, do governo, PT e partidos aliados a Presidência da República. 

São coligações e alianças que possibilitarão, na certa, a eleição de uma ampla base de apoio para o governo Dilma na Câmara e no Senado e da maior bancada de deputados e senadores do PT já eleita nos 30 anos de sua existência. Leia mais>>>

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Ciro Gomes, Cid Gomes, Tasso Jereissati - Gratidão?..

Gratidão, por quê?

Em política, ninguém dá nada a ninguém. Quem nos dá, quem nos ajuda, é pai, é mãe. Assim Cid Gomes foi escolhido candidato a prefeito do governador porque era o único nome de sua facção que sabia falar e não sofria restrições. Só um dos candidatos de Tasso Jereissati ao mesmo posto foi eleito. Os outros sofreram derrota fragorosa. Todo mundo lembra que o político sobralense foi apontado candidato ao Governo do Estado porque era o que tinha ibope, saldo de popularidade e garantiria ao então governador uma vitória. De seu grupo, ninguém senão ele e Ciro saíram candidatos a governador. Logo, ele tinha méritos próprios para ser o que foi e é.
Tradição

Agora, a família de Ciro Gomes faz política em Sobral desde antes da Independência do Brasil. Seu antepassado Inácio Gomes Parente foi eleito deputado às cortes em Lisboa e não quis assumir, deixando espaço para José Martiniano de Alencar. Quando o descendente se integrou no grupo que viria a se chamar tucano já era suplente de deputado, sobrinho de deputado estadual e filho de prefeito. Sem falar na competência de tribuno, que já demonstrava. Não nasceu politicamente por obra e graça dos novos aliados.
Aliança

As alianças políticas se mantêm quando são convenientes às duas partes. Se era bom para Tasso dispor de um orador empolgante para disputar posto majoritário, era igualmente bom para Ciro saber de alguém que mobilizava recursos para sua campanha. Não existe amor dum lado só em política. Ou, então, não se trata de política.
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PSC e PTC apoiam Dilma

Dilma agrega.

O PSC anunciou hoje que vai apoiar Dilma. Segundo o vice-presidente do partido, pastor Everaldo Pereira, a prioridade do PSC é eleger deputados federais. 

Outro partido que passa para o lado de Dilma é o PTC. 

Em convenção realizada hoje em Brasília, a sigla abriu mão de candidatura própria para coligar-se ao PT. De acordo com o presidente da legenda no DF, Divino Omar do Nascimento, “foi uma decisão por unanimidade”.
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Patrus vice de Hélio

Patrus Ananias anunciou hoje que será candidato a vice-governador na chapa do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas Gerais. 


O acordo foi fechado por Patrus numa conversa com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, com a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, e o próprio Hélio Costa. 


Ao aceitar o convite, Patrus fortalece a aliança com o PMDB.

PMDB e PT formam chapa em Minas

Os diretórios do PMDB e PT de Minas Gerais adiaram para o próximo dia 30 as suas convenções.

Será uma convenção conjunta, e contará com a presença de Dilma, Hélio Costa e Patrus Ananias.

Cogita-se que Lula poderia prestigiar o evento por causa da posição estratégica que Minas sempre teve nas eleições presidenciais. Porém, assessores não confirmam a presença do presidente.

PT A caminho das últimas alianças

Melhor, estraga. Nos últimos Estados (Minas, Paraná, Santa Catarina e em Brasília) onde o PT ainda precisa fechar as alianças caminhamos bem na marcha batida para concluir a formação de palanques fortes de sustentação das candidaturas próprias do PT, dos aliados que decidimos apoiar, e de nossa candidata à sucessão do presidente Lula, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). 

Em Brasília, tradicionalmente uma boa fortaleza de votos do PT, fechamos o acordo com o PMDB que indicou em convenção seu deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF) para vice-governador de Agnelo Queiroz, nosso candidato ao Palácio Buriti. Convenções realizadas pelo PSB, PDT e PC do B no último sábado aprovaram o apoio desses partidos à chapa Agnelo-Felipelli. 

Lá teremos como candidatos às duas vagas no Senado o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que vai para a reeleição e já foi nosso governador na capital federal. É uma chapa não só para vencer no DF, mas para garantir mesmo uma ampla vitória a Dilma. Em Minas, tudo indica, está selada a unidade do PT estadual e consolidada a aliança com o PMDB em torno da candidatura a governador do ex-ministro e senador Hélio Costa. 

A prosa interpatidária mineira se encaminha para o anúncio (que pode ser nos próximos dias) do ex-ministro Patrus Ananias aceitando ser vice na chapa PMDB-PT - o Patrus, conforme revelou, para isso já tem até a benção de sua mãe, Maria Tereza, 84 anos. Nas Geraes resta a questão do suplente do candidato ao Senado pelo PT, Fernando Pimentel, suplência pleiteada pelo PR para apoiar a chapa PT-PMDB, o que acho uma reivindicação muito legítima. 

No Paraná, a aliança PDT-PMDB-PT está praticamente acertada com uma chapa com grandes chances de vitória tendo o senador Osmar Dias (PDT) para o Palácio Iguaçu, um vice do PMDB indicado pelo governador Orlando Pessuti (PMDB) e a dupla Roberto Requião (PMDB) - Gleisi Hoffmann (PT) para o Senado. 

Sobre o Maranhão

do Tijolaço
Não comentei o assunto por toda a quinta-feira porque acho que mais importante do que ficar publicando certas iniciativas  que tomo é que elas sejam eficazes. Mesmo tento saído notas em O Globo e no Valor Econômico sobre o fato de eu e o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, estarmos fazendo força por uma aliança, já no primeiro turno, entre Jackson Lago, do PDT, e o deputado Flávio Dino, do PCdoB, achei melhor ficar quieto.
Jackson é um histórico lutador da esquerda maranhense. Médico, professor, é um homem simples e honrado. Foi vítima de um dos maiores paradoxos da Justiça Brasileira: ser punido por um suposto abuso de poder político e econômico contra o mais poderoso – política e economicamente – clã maranhense, a família Sarney.
Flávio Dino é uma grata revelação da política. Um homem que deixou a segurança do cargo de juiz para descer à luta rasa – e dura – da política. Alguém sobre quem tenho de testemunhar a enorme correção com que tratou todas as negociações que travamos.
Tenho trabalhado para que os dois estejam juntos. É onde devem estar os homens de bem do Maranhão, seja de que partido forem.
Entendo as razões do presidente Lula e dos dirigentes do PT. Não pensem que sou um purista inconsequente que, diante do destino do país, hesitaria ante decisões difíceis como as que Lula tem de tomar.
Não colocou o interesse partidário sobre o interesse nacional. E tenho certeza que nenhum de nós ficaria feliz em saber que faltaram 500 mil ou um milhão de votos maranhenses para que vencesse o projeto de Brasil que Lula e Dilma defendem, por ele não haver cedido às pressões que de lá vinham.
Nosso foco não deve ser criticar Lula pelo que ele foi obrigado a fazer.
Nosso foco deve ser em livrar Lula destas pressões e, ainda mais, livrar delas Dilma Roussef.
Sarney pressionou pelo apoio do PT a Roseana porque o clã Sarney sabe que Lula e Dilma serão os grandes eleitores no Maranhão.
Mas se os adversários de Sarney forem, mais do que qualquer sarneysta pode ser, os grandes defensores de Dilma no Maranhão, de que terá valido todo o lobby de Sarney?
É hora de uma grande reflexão e desapego nosso.
A luta contra Sarney não é apenas de Lago, Dino ou de Domingos Dutra.
Temos de nos unir e salvar o Maranhão de uma Sarney, a Roseana. E de livrar Lula de outro, o José Sarney.
Mas, sobretudo, temos de livrar o Brasil do pesadelo de um retrocesso.
Cabeça fria, pragmatismo, desambições pessoais. O Maranhão pode simbolizar  um novo equilíbrio onde Dilma não tenha de sofrer as desumanas pressões com as quais Lula teve de conviver.
Não quero me alongar, nem entrar em detalhes que fazem parte do entendimento em curso.
Confiemos na sabedoria de nossos companheiros.
Mas, sobretudo, confiemos no povo, que é mais sábio que qualquer um de nós.
Comentário:
Perfeito deputado! Os “puristas” que entendam um pouco do jogo político! Enquanto o país tiver gente na miséria, e um congresso com a configuração que possui, esse tipo de acordo é necessário. Purismo é luxo para sociedades desenvolvidas, aonde ideologia derrotada não significa gente morrendo de fome.
Torço para que sua atuação, do Paulinho e do Jackson Lago colabore para um entendimento mais elevado da questão. A esquerda está com Flavio Dino, e esse trabalho com o povo em cada estado, de consciência, de q deputado não é pra votar em amigo ou vizinho, que é pra votar com mérito com tal rigidez como se fosse para um funcionário público concursado, que fará nosso congresso ser muito melhor e essas coalizões serem mais digeríveis.
Parabéns mais uma vez por sua visão elevada e sua afinidade de ponto, estou a alguns dias falando o mesmo com a base no Twitter que questiona a posição no Maranhão, e eu ressalto isso: em país que se tenha ao menos um miserável, ser ideólogo purista é arriscar no futuro ver ele morrer de fome.

Palanques fortes pró-Dilma desesperam mídia

Para entender a contrariedade e má vontade da grande mídia com o acordo PT-PMDB em Minas, é preciso levar em consideração que também temos dois bons palanques no Rio Grande do Sul, o do PT-PSB-PC do B, do candidato a governador Tarso Genro, e o do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), que apoia Jose Fogaça (PMDB) para governador e Dilma para presidente.

Em Santa Catarina e no Paraná caminhamos para ter palanques também fortes. A isso acrescente-se o fato de que Dilma já ultrapassou Serra, com muitos pontos na frente, no Norte e Nordeste e mesmo no Centro Oeste. Tudo somado dá para ter uma idéia da importância do acordo PT-PMDB de Minas e do desespero da mídia pró-Serra - Rede Globo à frente.

Alianças e chapas fortes pró-Dilma já fechadas em Minas Gerais, São Paulo, Rio e Espírito Santo, não são pouca coisa não. Mas, a esse fato político-eleitoral da maior importância a mídia impressa (jornalões e revistas) e a Rede Globo preferem dar destaque à versão dos tucanos a um dossiê que não existiu - um dossiê que não passa de uma miragem da oposição, ou "dossiê Porcina", que como a personagem criada por Dias Gomes na novela Roque Santeiro, "foi (viúva) sem nunca ter sido".

Já sobre o fato de que o tal dossiê foi uma armação deles que não deu certo, nenhuma palavra. Tampouco - à exceção da Carta Capital - sobre “Os porões da privataria” o livro em que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., revela bastidores do processo de privatização. Na obra Amaury mostra como Ricardo Sérgio de Oliveira - caixa de campanhas tucanas de FHC e de Serra - bem como parentes próximos de Serra teriam sido beneficiados pelas privatizações com dinheiro movimentado em empresas especialmente montadas em paraísos fiscais no Caribe.

Tudo de mais é veneno

Lula e o PT estão dando corda demais ao PMDB.

Não é de hoje que afirmo isto - leia Aqui -.

  • Em São Paulo Quercia - PMDB - apoia Serra.
  • No Rio Sérgio Cabral - PMDB - tem o apoio de Lula e do PT.
E também querem que o PT ceda a cabeça de chapa em Minas.

Será um erro tremendo se o PT não lançar os Pimentel - Fernando e José -, o primeiro ao governo mineiro. O segundo para dispuatr uma vaga para no senado pelo Ceará.

Em Minas Gerais, Hélio Costa candidato, o tucano Anastácia é eleito.

Como diz o ditado: Quem muito se abaixa, mostra a bunda.
  
Do jeito que o PT tá se baixando para o PMDB vai mostrar até o sul.

PMDB entregará propostas para Dilma na próxima semana, diz Temer


Eduardo BrescianiDo G1, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer, afirmou nesta terça-feira (1) que na próxima semana o partido entregará à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, suas propostas para um programa de governo. As propostas do PMDB foram divulgadas na semana passada e Temer já foi indicado pela Executiva do partido para ser vice na chapa de Dilma. A oficialização da aliança acontecerá apenas nas convenções partidárias.
O programa do PMDB defende a autonomia do Banco Central, a criação de uma poupança para crianças beneficiadas pelo programa Bolsa Família, a limitação de gastos públicos, a criação de um programa de combate ao crack, entre outros temas.
As propostas serão levadas à Dilma para ajudar na construção de um programa de governo para a aliança. O PT já aprovou também um progra ma que deverá ser usado da mesma forma. A entrega da parte do PMDB será feita pelo próprio Temer. “Nos encontraremos na semana que vem. Vamos entregar o programa do PMDB”, afirmou o pré-candidato a vice.
Questionado se há ruídos na aliança no que diz respeito à composição em Minas Gerais, o presidente do PMDB negou que exista o problema. “Minas já está se resolvendo, está tudo certo”.