Para entender a contrariedade e má vontade da grande mídia com o acordo PT-PMDB em Minas, é preciso levar em consideração que também temos dois bons palanques no Rio Grande do Sul, o do PT-PSB-PC do B, do candidato a governador Tarso Genro, e o do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), que apoia Jose Fogaça (PMDB) para governador e Dilma para presidente.
Em Santa Catarina e no Paraná caminhamos para ter palanques também fortes. A isso acrescente-se o fato de que Dilma já ultrapassou Serra, com muitos pontos na frente, no Norte e Nordeste e mesmo no Centro Oeste. Tudo somado dá para ter uma idéia da importância do acordo PT-PMDB de Minas e do desespero da mídia pró-Serra - Rede Globo à frente.
Alianças e chapas fortes pró-Dilma já fechadas em Minas Gerais, São Paulo, Rio e Espírito Santo, não são pouca coisa não. Mas, a esse fato político-eleitoral da maior importância a mídia impressa (jornalões e revistas) e a Rede Globo preferem dar destaque à versão dos tucanos a um dossiê que não existiu - um dossiê que não passa de uma miragem da oposição, ou "dossiê Porcina", que como a personagem criada por Dias Gomes na novela Roque Santeiro, "foi (viúva) sem nunca ter sido".
Já sobre o fato de que o tal dossiê foi uma armação deles que não deu certo, nenhuma palavra. Tampouco - à exceção da Carta Capital - sobre “Os porões da privataria” o livro em que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., revela bastidores do processo de privatização. Na obra Amaury mostra como Ricardo Sérgio de Oliveira - caixa de campanhas tucanas de FHC e de Serra - bem como parentes próximos de Serra teriam sido beneficiados pelas privatizações com dinheiro movimentado em empresas especialmente montadas em paraísos fiscais no Caribe.
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