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O lulismo refundara o Brasil

Preparando-se para condenar e talvez prender Lula, o complexo jurídico-midiático estará selando uma derrota estratégica que se repercutirá nos anos futuros de forma ainda mais retumbante do que o Peronismo para os argentinos ou o Gaullismo para os franceses.
A inviabilização de Lula é a inauguração e não pós mortem, como costuma ser o caso pela perda do grande líder, do Lulismo; um inesgotável e vitorioso movimento que ecoará através dos tempos.
Mas por que se trata de uma derrota acachapante para o esquema que pretendia sepultar a esquerda brasileira? Porque o objetivo estratégico não era e nunca foi o de arruinar o Lula pessoa física e de cassar o seu CPF, mas o de não deixar pedra sobre pedra sobre o Lula líder, de enxovalhar o seu legado, a sua honra e a dos seus. Esse objetivo estratégico pelo qual a grande mídia se empenhou por vários anos JAMAIS será alcançado. O que pode a Globo agora que os seus feitiços já não funcionam mais? Implorar e de joelhos num editorial que Lula seja preso. E o que há de novo nisso? A derrota de ter que explicitar o que quer de forma direta, demonstrando que as suas forças se esvaíram.
De fato o esforço midiático de arruinar Lula produziu o contrário, agigantou perante a injustiça das ruas o líder perseguido. Confrontado como diz Luis Nassif à verdadeira bacanal em que se converteu o exercício do Poder no Brasil, o povo constata com clareza de que lado está a razão. E não há volta.
Ora, a lógica da exclusão de Lula das eleições de 2018 acentua o problema e mina irreversivelmente a idoneidade, já corroída, dos seus algozes e do golpe. A explicitação ostensiva da injustiça por um Judiciário que deveria zelar pela justiça, é a derrota estratégica da direita brasileira da qual esse Judiciário se tornou a última esperança. Há aí um ponto final da viabilidade política do golpe no curto prazo e do projeto do conjunto da direita no longo prazo. Não podemos prever quando o fruto podre cairá no chão, mas já se constata que podre está e não subsistirá ao tempo. Imaginemos o que será a votação da Reforma da Previdência com Lula condenado! Ou a que destino está reservado a candidatura Alckmin...
Pior para os golpistas, a antecipação recorde do julgamento para o dia 24 de janeiro, dia por dia, o aniversário de um ano do acidente vascular cerebral de Dona Marisa, o uso na UFMG pela PF de verso da música O Bêbado e o Equilibrista, utilizada como tema nas despedidas do Reitor Cancellier, para batizar a operação e as conduções coercitivas repetidas e impunes, apesar de flagrantemente ilegais, rompem com a tradição do humanismo cristão do país e vão tingindo o conjunto da estratégia golpista de um escárnio tão repugnante que não encontra paralelo na nossa cultura senão no que se entende por satanismo.
Projetemo-nos em 2018 quando os efeitos do arrocho orçamentário estarão nas ruas transfigurados em miséria das maiorias e em dificuldades materiais imprevisíveis para as classes médias e quando teremos um Lula (a pessoa física, mas não o líder) assediado e possivelmente preso por forças que se posicionaram no lado tenebroso da força.
Há quem fale em necessidade de insurreição. Mas o Brasil nunca foi um país de insurreições e isso não ocorrerá. Talvez se fiem nessa verdade histórica achando que porque não haverá insurreição não haverá nada. Trabalham na superestrutura política, com vilipêndio, sem perceber que a modelagem última das instituições é a vontade coletiva das maiorias e que, cedo ou tarde, essa irrompe como um novo ordenamento, como ocorreu na ditadura.
Mas a corrosão e a podridão estão vomitadas na rua. E nada mais há que possa ser feito para limpá-la. E o julgamento de Lula está agendado para o dia 24 de janeiro em homenagem a Dona Marisa, um imperdoável escárnio.
À nossa revelia vamos sendo tangidos para a luta mitológica que refundará o Brasil.
No dia 24 de janeiro, condenado e humilhado, tratado com a crueldade inenarrável de um julgamento em data de sofrimento pessoal maior, Lula fundará, no meio do povo gaúcho, terra de Getúlio, e em vida o Lulismo!
Dará frutos cem por um!

Pra desopilar


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Professor: Qual as principais reações causadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólica? 

Aluno: Ficar rico, valente pegar mulher feia.

Professor: Tirou nota dez.

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Um bebum pergunta a outro:

- Você é sabe fazer contas?

- Sei sim.

- Pois quanto é cinquenta e hum (51) dividido por dois?

- Meio litro para cada hum.

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Um pastor pregava em uma praça:

- Sai demônio!!!

Bolsonaro passava na hora e diz:

- Saio não. A praça é pública!

Cartão natalino


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De um advogado para outro:

Desejo que em 2018 teus processos sejam julgados com a celeridade dos contra Lula e as garantias dos processos contra tucanos graúdos.

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Experiências midiáticas


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Crônica sabática

Mãe, posso dormir na casa da vó hoje?

Escutei dentro do ônibus hoje de manhã.
Quando consegui me virar para ver a criança  que me fez voltar ao passado apenas com uma frase, ela já não estava mais ao alcance dos meus olhos. Viajei...

Quando foi que o tempo passou e nos fez adultos cheio de prioridades chatas?

Lutamos todos os dias por alguma coisa que não sabemos se é o que realmente queremos, quando na verdade, casa de vó é o que todo mundo precisa para ser feliz.

Casa de vó é onde os ponteiros do relógio tiram férias junto com a gente e passam os minutos sem pressa de chegada.

Casa de vó é onde uma simples macarronada e um doce caseiro ganham sabores diferentes, deliciosos.

Casa de vó é onde uma inocente tarde pode durar uma eternidade de brincadeiras e fantasias.

Casa de vó é onde os armários escondem roupas antigas e ferramentas misteriosas.

Casa de vó é onde as caixas fechadas se tornam baús de tesouros secretos, prontos para serem desvendados.

Casa de vó é onde os brinquedos raramente surgem prontos, são todos inventados na hora.

Casa de vó tudo é misteriosamente possível de acontecer, mágico, sem preocupações.

Casa de vó é onde a gente encontra os restos da infância dos nossos pais e o início de nossas vidas.

Casa de vó, só mesmo lá dentro, no endereço do nosso afeto mais profundo, tudo é permitido.

Esse luxo não pode me pertencer mais - infelizmente - viverá comigo apenas nas mais bonitas recordações. Mesmo assim se eu pudesse fazer um pedido agora, qualquer pedido, de todos os pedidos do mundo eu iria pedir a mesma coisa.

Mãe posso dormir na casa da vó hoje?

(Autor desconhecido)

A voz dessa jovem cantora é celestial!

Uma Escola de Base a cada dia

Por Nereide Beirão, No Observatório da Imprensa

O processo segue o mesmo roteiro. A polícia, procuradores, promotores fazem, com estardalhaço, uma acusação, enquanto investigados são presos ou, eufemisticamente, conduzidos coercitivamente por policiais fortemente armados para depor. Os delegados, promotores e juízes comandam o espetáculo. Convocam a imprensa, dão entrevista, expõem suas suposições, que viram verdades, sem contestação. Os jornalistas reproduzem as informações, complementando com uma curta defesa do acusado ou do seu advogado, que mal conhecem a acusação. Os nomes e as imagens dos investigados, alçados à condição de acusados e culpados, são expostos, sem qualquer pudor. O linchamento moral está feito. Não há retorno.

Foi isto que aconteceu em 1994, com o caso que ficou conhecido como Escola Base, em São Paulo. Um delegado recebeu denúncia de mãe de aluno de que o filho estaria sofrendo abuso sexual, informou a imprensa sobre a suspeita e acusou seis pessoas, dentre elas, os proprietários da escola. A irresponsabilidade do delegado e o sensacionalismo da imprensa destruíram a vida dos acusados, sem qualquer chance de defesa. O caso virou exemplo de erro policial e jornalístico, que muitos esperavam não ver repetido.

UFSC

Mas, infelizmente, nos últimos anos, casos semelhantes se repetiram. O mais dramático foi o que culminou com o suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier. Ele e mais seis servidores da UFSC foram presos por um contingente de mais de cem policiais, com ampla cobertura da imprensa. Foi encaminhado para uma penitenciária, humilhado e impedido de entrar no campus da universidade, acusado de envolvimento no desvio dos R$80 milhões do Programa de Educação à Distância. O valor do desvio investigado era de pouco menos de R$500 mil e Cancellier não era o reitor no período em que teria acontecido. Mas a denúncia virou verdade, e o levou o à morte.

Acusações de corrupção em que as datas não batem, onde não há provas e onde os valores são turbinados em alguns dígitos para garantir manchetes parecem ser uma estratégia da polícia/justiça na busca de apoio e divulgação. Outro recurso é listar grande número de possíveis condenações. Como a acusação vem de fontes oficiais elas são reproduzidas, sem questionamentos.

A UFSC não foi a primeira universidade federal a sofrer com ações policiais espetaculosas, nos últimos doze meses. Outras cinco foram “investigadas” por operações da PF: a do Rio Grande do Sul (UFRG), do Paraná (UFPR), do Triângulo Mineiro (UFTM) e a de Juiz de Fora (UFJF). Mas depois da tragédia em Santa Catarina, muitos acreditaram que haveria um freio neste tipo de ação da Polícia Federal e da Justiça.

Por isso foi de certa forma surpreendente ver dois meses depois do suicídio do reitor da UFSC, um grande aparato de policiais federais, fortemente armados, executarem uma ação de busca e apreensão na Universidade Federal de Minas Gerais e conduzirem coercitivamente o atual reitor, a vice-reitora, duas ex-vice reitoras, o presidente da Fundação de Pesquisa (Fundep) e duas servidoras para deporem sob a acusação genérica de fraude na construção e implantação do Memorial da Anistia. Na entrevista que se seguiu à condução coercitiva ficou demonstrada a fragilidade da investigação e da acusação e a falta de justificativa para a ação violenta e ilegal, já que ninguém havia sido convocado a depor, anteriormente.

Se não mudou a ação da PF, pelo menos o efeito UFSC, agregado a repercussão negativa das outras operações em universidades federais, gerou inúmeras reações depois da invasão da UFMG. Entidades de classe, sindicatos, artistas, intelectuais, políticos, a comunidade acadêmica, movimentos sociais, todos se uniram para condenar a ação da PF e o infeliz e desrespeitoso nome da operação “Esperança Equilibrista”, fazendo ironia com o título da música símbolo da luta pela anistia no Brasil. A cobertura da imprensa, como é tradicional, reproduziu as acusações da Polícia no primeiro momento, mas desta vez houve críticas de muitos jornalistas, inclusive de colunistas dos grandes jornais. A ombudsman da Folha de São Paulo aproveitou o caso para questionar a forma como o jornal cobre as operações.

LAVA JATO

Antes das ações nas universidades, exemplos de exibicionismo de policiais, de procuradores, de juízes e casos de linchamentos, humilhações, erros e injustiças já vinham acontecendo há anos nas operações da Lava Jato, com acompanhamento diuturno e nada crítico da imprensa.

Um dos casos de linchamento moral aconteceu com a falsa acusação e prisão da “cunhada do Vacari, o tesoureiro do PT”. Confundida com a irmã na imagem do circuito interno de uma agência bancária fazendo um depósito em um caixa eletrônico, “a cunhada do Vacari” teve sua prisão decretada pela justiça. Como estava participando de um Congresso no exterior, não foi encontrada pela Polícia Federal. Durante dois dias, teve o seu nome exposto, minuto a minuto, em manchetes na TV, no rádio, nos sites e jornais, como foragida da justiça. Ela antecipou o retorno ao Brasil, se apresentou em Curitiba e foi imediatamente presa. Ficou na cadeira por cinco dias. Só foi libertada, quando se constatou que não era dela a imagem no banco. A sua libertação e o erro judicial não mereceram destaque. Para sempre será lembrada como corrupta e presa da Lava Jato.

Outro caso de injustiça flagrante aconteceu com um ex-diretor da OAS, também preso pelo juiz Moro, em Curitiba. Desde o início da investigação, ele e os outros diretores afirmavam que ele não atuava em nenhuma questão financeira da empresa. Só foi inocentado, depois de nove meses de prisão e de recorrer à segunda instância, que constatou que nada o incriminava. Perdeu o emprego, a mulher, meses da infância da filha, teve depressão. Mais uma vítima da Lava Jato.

Em todos esses anos de denúncias, acusações, linchamentos morais, a imprensa deveria ter se lembrado da Escola Base. Fatos devem ser avaliados, em sua relevância e legalidade, mesmo que endossados, pela Polícia, Ministério Público e Justiça. Ao jornalista cabe apurar, investigar, aprofundar os fatos, ter senso crítico, questionar a autoridade policial ou judicial, e não ser apenas um reprodutor de acusações, muitas vezes infundadas e não comprovadas, que destroem vidas e reputações.

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Nereide Lacerda Beirão é jornalista. Foi Diretora de Jornalismo da EBC e da TV Globo Minas, além de professora. Ocupou também a diretoria do Centro de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais. É autora do livro “Serra”, publicado em 2012.

Sabe aquelas imagens que dispensam palavras?

Destaques do dia passado a limpo

Destaques do dia passado a limpo

No judiciário pobre não vota, não tem voz, não tem vez


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Leia (abaixo) o excelente artigo de André Singer publicado no jornal Folha de São Paulo. Ele demonstra com números o absurdo da possibilidade de três togados impedir que 120 milhões de cidadãos (ãs) escolham seu presidente.

Lulismo e antilulismo
crescimento da candidatura Lula recolocou a luta de classes, ainda que refratada pela forma “ricos versus pobres”, no centro da conjuntura. Em vinte meses de acusações, denúncias e condenação –multiplicada incessantemente pela mídia–, o ex-presidente duplicou as intenções de voto. Para desespero dos que planejavam sacá-lo de cena de uma vez por todas.
Em março de 2016, no auge da campanha feita para tirar Dilma do Planalto, Lula alcançou o máximo de rejeição e o mínimo de adesão. Recusado, desde 2002, por cerca de um terço do eleitorado, o líder petista chegou, então, a ter 57% contra si. Era o momento em que as gravações divulgadas por Sergio Moro alcançavam o grande público e as manifestações pelo impeachment reuniam multidões.
De lá para cá, contudo, Lula começou, de novo, a crescer. É como se, lenta e continuamente, a insatisfação causada pelo governo Temer tivesse escoado em direção àquele que simboliza um período de melhora, sobretudo para os mais pobres. É deles que veio a ressurreição do lulismo.
No ponto álgido do antilulismo, apenas 23% dos que estavam na base da pirâmide de renda continuavam fiéis ao criador da Bolsa Família. Agora, 45% dos que recebem até dois salários mínimos familiares mensais voltaram a depositar esperanças no ex-mandatário. O índice não está longe dos 55%, nessa faixa de renda, que optavam por Lula contra Alckmin às vésperas do primeiro turno de 2006, quando o realinhamento se fixou.
Em paralelo, a rejeição a Lula, que havia atingido 49% da população mais sofrida em março de 2016, mostrando que a onda antiDilma contaminara, também ali, a figura do antecessor, refluiu, agora, para 27%. Para que se tenha uma ideia da diferença, entre os mais ricos a rejeição é hoje de 63%!
Isto é, se conversarmos com três pessoas da faixa de renda superior, duas dirão que não sufragam Lula em hipótese alguma. Se repetirmos a experiência com o escalão mais baixo, não é certo que encontremos um com a mesma certeza.
Devido à resistência lulista, Jair Bolsonaro, que se coloca como o campeão do antilulismo, tem crescido. Ao vocalizar o “Lula nunca mais”, o ex-militar radical atrai, neste momento, os dois sujeitos de renda mais alta que, na conversa fictícia acima, dizem as piores coisas do antigo presidente. Não significa que votarão no parlamentar carioca em 7 de outubro de 2018, mas dado o horror ao lulismo, prestam atenção às atrocidades que ele diz a cada dia.
Rara vez o popular e o antipopular se confrontaram com tanta nitidez na história do país. A próxima batalha terá por cenário, em janeiro, o Tribunal Federal Regional da Quarta Região. Só que lá, os pobres não votam. 
André Singer

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