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Oito motivos para amar um Nerd

por Vinny
1. Você pode ter certeza daquilo que ele é, e de como será. Nerd não muda.
Ele não tenta fingir que é outra pessoa só para te agradar, porque nem se ele quisesse ele saberia como parecer legal, bonito, etc. As qualidades de um NERD são imutáveis. Se ele gosta de C++, vai morrer gostando de C++. Pode até ser que passe a usar Java também, mas no fundo é tudo a mesma coisa.

Se ele gosta de De Volta para o Futuro, vai morrer gostando disso.
Se hoje ele é gordinho, amanhã será gordinho.
Se hoje ele é magrelo, amanhã será magrelo.
Diferente dos garotos que fazem musculação para você achar que eles são gostosos, e depois que você casar eles vaõ virar uns gordos barrigudos?

2. Se ele diz que vai fazer uma festa em rede é verdade.
Sabe aquele papo dos homens comuns de falar que vai jogar futebol e ir a outro lugar? Se Nerd fala que vai a casa de alguém para fazer uma Festa em Rede e jogar Doom, é porque ele vai fazer isso.

Ele não vai mentir para você, falando que vai fazer uma coisa e ir fazer outra coisa.


3. Nerd tem empregos estáveis.
Muita gente diz que mulher gosta de dinheiro, tremenda mentira.
O que mulher odeia são homens idiotas que não conseguem ter um emprego decente. Até porque senão você ( mulher ) tiver um marido com emprego tosco, ainda tem que ouvir sua mãe, suas amigas falando:
– Nossa! Mas que marido você arrumou, ele é um banana?

Com Nerds não tem preocupação. Até porque Nerd sempre faz algo que ninguém entende, e daí parece ser muito mais importante o emprego dele do que realmente é.
– Ah! Meu marido cuida de um Servidor de rede?
4. Nerd sempre resolverá o problema do seu computador muito mais rápido e melhor que o suporte técnico. E o melhor, de graça.

Economia em destaque


A volta dos "nerds" excêntricos


A nova bolha da Internet norte-americana está atingindo níveis de especulação à altura da primeira grande bolha, no início da década.


Uma empresa de aluguel de quartos - isso: aluguel de quartos! - a Airbnb levantou US$ 100 milhões no mercado, para uma avaliação inicial de US$ 1 bilhão. E está montando uma esbórnia com dinheiro dos investidores.


Acaba de um pedaço de avião da Pan Am para fazer uma outra ala. A nova sede tem uma sala de estar em uma casa em cima da árvore, chamada de Domo Mushroom, com uma área de cochilo no andar de cima. Ou seja, um duplex sobre uma árvore.


Para estimular os funcionários e iludir investidores, inventou vários happenings – da mesmíssima maneira da bolha anterior, em que se montava uma start-up (empresa nova), contratava um “nerd” excêntrico, indisciplinado e com cara de gênio e ia-se atrás dos investidores.
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Na versão segunda rodada de bolha, as excentricidades voltaram como parte integrante do modelo.


Na segunda-feira, na Airbnb todos usam bigode de mentira; na terça, aulas de Yoga; na quinta, jogos com bola e degustação gourmet.
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Ontem, o The Wall Street Journal trouxe matéria sobre essa incrível Airbnb e a nova geração de “nerds.


Segundo o jornal, há algumas star-ups festejando o lançamento como se estivessem em pleno 1999.


Há uma farra ampla com dinheiro do investidor. No mês passado, as start-ups Peanut Labs Inc. e AdParlor Inc. patrocinaram o lançamento de um filme pagando US$ 600 por pessoa. Desenvolvedores estão sendo contratados a peso de ouro e cobertos de regalias.
Muitas dessas empresas se transformaram em verdadeiros acampamentos juvenis, onde a rapaziada para o trabalho para tocar guitarra ou competir em jogos eletrônicos.
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É possível que excentricidades como essa levem ao descrédito toda cadeia de valor das novas empresas tecnológicas.


Segundo Marcelo Ballona, analista brasileiro residente nos Estados Unidos, alguns analistas já apostam no fracasso do IPO do Zynga como o deflagrador do estouro da nova bolha tecnológica.


É uma empresa especializada em jogos online que tem no “FarmVille” seu campeão de vendas.
A empresa pretende levantar US$ 2 bilhões em um IPO em que se valor está fixado em US$ 20 bilhões – mais que o valor de mercado do Yahoo.
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Tudo isso reflete os problemas da política econômica norte-americana pós-crise de 2008. Havia duas maneiras de se combater a crise. A primeira, resolvendo a questão do endividamento das famílias e atuando sobre a produção. A segunda – vitoriosa -, injetando uma dinheirama no sistema bancário, para impedir sua quebradeira.


Com a economia fraquejando, o dinheiro não circulou na produção. Ficou empoçado, no início. Depois, passou a buscar mercados especulativos – commodities, moedas e, agora, a nova bolha tecnológica.
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Quando a bolha estourar, os estragos não serão tão amplos quando no início da década, quando somou-se à bolha da Internet outras bolhas até maiores, como das telecomunicações. De qualquer modo, comprova que não há crise que deixe lições definitivas. Quando há excesso de dinheiro circulando, repetem-se todos os pecados da especulação.