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STF decide que denúncias baseadas apenas em delação devem ser rejeitadas


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Decisão tomada hoje (14/08) pela 2ª turma do stf - supremo tribunal federal - deve frear um pouco a sanha punitiva do mpf - ministério público federal - e de juízes midiáticos. Por três votos a um, os ministros da Segunda Turma, que conduz os processos sobre os desvios da Petrobras, declarou que uma denúncia baseada apenas em delação premiada não pode ser recebida. Ou seja, se houver apenas os depoimentos dos delatores e as provas apresentadas por ele, um inquérito não pode ser transformado em ação penal — e, portanto, deve ser arquivado.

Foi com essa tese que a Segunda Turma rejeitou nesta terça-feira uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Ciro Nogueira, presidente do PP do Piauí, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava-Jato. Para a maioria dos ministros não havia prova suficiente para justificar a abertura da ação penal. Em julgamentos anteriores, o colegiado tinha esse entendimento em relação à condenação de um réu. Agora, também há restrição às delações sozinhas para uma fase anterior: a da transformação de inquérito em ação penal.
A tese foi levantada pelo ministro Dias Toffoli e recebeu o apoio de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Como de costume, o relator da Lava-Jato, Edson Fachin, ficou isolado no julgamento em defesa do recebimento da denúncia. Celso de Mello, que também integra a Segunda Turma, não compareceu à sessão. A maioria dos ministros alegou que a lei de delações premiadas não permite a condenação de um réu com base apenas nos depoimentos de colaboradores.
Fachin alertou para o fato de que, nesse momento, estava em jogo apenas a abertura da ação penal, e não a condenação do investigado. Os demais ministros, no entanto, concordaram que se não houver uma prova mínima que possa levar à condenação depois das investigações, não seria o caso de abrir a ação.
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Retrato fiel do judiciário brasileiro

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Isso é o que falam das brechas da lei ou representa a decadência sem nenhuma elegância do mais corrupto dos poderes brasileiro?
Eu fico com a segunda opção e você?
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Diferença de classes

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- Patroa, lá na favela tem muita gente na
miséria extrema, voltaram para o mapa
da fome!
- Miséria extrema, mapa da fome?
Não me interessa nada disso.
O importante é que Lula esteja preso
E que não seja candidato para reconhecer
direitos de pobres.


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De evangélico e louco, esse tem é demais


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Interna!!!
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Boa noite

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Que não te falte:
Um teto para te abrigar
Comida para te alimentar
Roupa para tu vestir
Novidades para tu aprender
Um lugar aconchegante para tu ir
Algo para tu agradecer
E alguém para tu amar
Boa noite!

Foto
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Briguilinas

stf retira de sejumoro delação combinada contra Lula e Mantega


Por três votos (gilmar mendes, dias toffoli e ricardo lewandowski) a hum (luis fachin), a segunda turma do stf decidiu que as delações combinadas contra o ex-presidente Lula e o ex-ministro da fazenda Guido Mantega não tem relação com as "investigações" da farsa jato, presidida por sejumoro.
O chefe da quadrilha de Curitiba deve ter ficado bem contrariado, tiraram uma fonte de factóides para a mídia amiga.

Esq.: Lula Marques - Agência PT / Dir.: em cima (Fabio Pozzebom - ABR) - embaixo (Ueslei Marcelino - Reuters)

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#RecadoDoLula

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Com meu nome aprovado em convenção, a Lei Eleitoral garante que só não serei candidato se eu morrer, renunciar ou for arrancado pela justiça eleitoral. Não pretendo morrer, não cogito renunciar e pretendo brigar pelo meu registro até o final.


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Lula imbatível


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Michê coloca força nacional contra o PT

O golpista Michel Temer assinou portaria publicada no DOU - Diário Oficial da União - que libera a Força Nacional para atuar contra os manifestantes que apoiam o PT e pretendem participar de manifestações a favor do registro do ex-presidente Lula, que venceria a disputa no primeiro turno com mais de 50% dos votos válidos, e por este motivo é mantido preso em Curitiba pelos criminosos togados.
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Sobre a "Escola do lar"

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Nos comentários a um post anterior,   quando me insurgi contra o absurdo de estar-se votando, no Supremo Tribunal federal, o fim da obrigatoriedade da matrícula de crianças nas escolas , apareceram diversas pessoas acusando-me de “dizer besteira”.
Algumas, talvez até bem intencionadas, criticaram o fato de que a escola, no Brasil, é deficiente  – o que é uma verdade – e estão convencidas que podem fazer melhor em casa.
Reafirmo o que disse e “apanho” com prazer se for para defender as crianças, a que fui, as que criei e estou criando e todas elas, sejam daqui ou da China.
Hoje, saem números da Unicef para mostrar o quão absurdo é esta visão neoliberal e – porque não – “meritocrata” da infância.
32 milhões de jovens (ou 61% dos 53 milhões que formam a população brasileira com menos de 18 anos) são pobres e sofrem de diversos tipos de carência.
Como os limites usados foram o mínimo do mínimo – por exemplo, a renda per capita ficou em R$ 346,00 por pessoa por mês na zona urbana e R$ 269,00 na zona rural – não é nenhum exagero dizer que este número, para padrões médios, ficaria entre 40 e 50 milhões.
Falta-lhes tudo: casa, comida, água, esgoto, proteção contra o trabalho infantil,  informação…
Com todas as carências que possam ter, as escolas é onde se pode levar, com a rapidez que a urgência da situação exige, um pouco de tudo isso e ainda mais: socialização, assistência, acompanhamento de saúde, proteção contra eventuais maus-tratos domésticos.
Numa palavra: humanidade, o que esta sociedade injusta lhes nega.
O que inspirou Darcy Ribeiro e Brizola a fazerem os Cieps foi exatamente isso e nos surpreendemos com quantas carências encontramos quando meninos e meninas puderam ficar na escola o dia inteiro. Lembro de algumas, das mais incríveis: de cada dez crianças, pelo menos uma tinha deficiências visuais sérias, que impediam o aprendizado e o convívio pleno e que não foram percebidas ou tratadas pelas famílias!
Em quantas crianças, ao longo de décadas, minha mãe, professora primária, identificou problemas e não ajudou as famílias a enfrentá-los?
É claro que os ricos – e bem ricos, pois nem a classe média em geral pode – dar boa educação a crianças sem que elas saiam de suas casas. Podem contratar professores, governantas, mini personal trainers, cozinheiras, até mesmo nutricionistas.
Sim, porque não serão eles que vão ficar ensinando MMC e divisão de frações à noitinha, quando chegarem em casa, todos os dias, não é?
O primeiro ensino, no século 19, era dado pelos preceptores, uma espécie de “criados categorizados” das famílias abastadas.
Não tenho dúvida que os Lehmann, os Setúbal ou até gente da alta classe média pode pagar bons professores particulares para seus “reizinhos”.
Mas a lei é a lei e se o rico não for obrigado a matricular seu filho numa escola, porque o pobre o seria?
Ah, mas terão, de tempos em tempos, de fazer exames de suficiência! E se não passarem, quem reporá o tempo perdido? Serão levados à escola à qual não se acostumaram compulsoriamente, como cachorros para a “carrocinha”?
Não se enganem: a maioria – não todos, é verdade – destes “educadores domésticos” quer é isolar os filhos da diversidade humana para doutriná-los furiosamente. O “partido” de sua escola é o deles e apenas o deles, o partido único do fundamentalismo.
Não percam seu tempo com discursos em favor da “liberdade de ensino” e o “direito de escolha”. Ninguém tem o direito de criar pessoas que vão participar da vida social, como cãezinhos em jaulas.
Até porque, mais cedo ou mais tarde, eles irão viver em meio a vasta fauna humana e, queria deus, não como ferozes sociopatas.
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Organização criminosa é isso




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Sejumoro, gebran neto, thompson, raquel dodge, galloro
1ª instância de Curitiba, trf4, pgr e pfResultado de imagem para ministros do stf
"com supremo com tudo"...
Corja!
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O papel do Roda Viva no desafio da imprensa: colocar Alckmin no segundo turno, por Joaquim Carvalho

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 Foi difícil de assistir, mas necessário: o Roda Viva de ontem confirmou que o programa se tornou um palanque para a candidatura de Geraldo Alckmin.
“Estará no segundo turno”, profetizou o jornalista que representava a Globo, Ascânio Seleme, ex-diretor de redação. E seguiu-se pau, primeiro em Bolsonaro, depois em Lula, pelas bocas de Eliane Cantanhede, do Estadão, e Clóvis Rossi, da Folha de S. Paulo, além de Ascânio.
Eliane Cantanhêde e Clóvis Rossi, com variações de estilo, manifestavam uma certa indignação com o fato de Lula pleitear a candidatura, mesmo “sabendo” que não conseguirá a legenda com base na lei da ficha limpa.
“É uma situação que é patética. Você tem um candidato que é, tecnicamente, ele não é candidato, ele não pode ser candidato. (…) Já que a gente fala tanto em fake news, é uma candidatura fake”, bradou a colunista do Estadão e Globonews.
“O Lula jamais permite que alguém, nem sequer grama pode nascer à sombra de um caudilho desse porte, quanto mais uma palmeira, que seria um candidato presidencial. Por isso que ele vai levar até o fim. Só vai ter um candidato pela impossibilidade de levar (a candidatura dele, Lula)”, disse Clóvis Rossi.
Se é assim como diz o veterano jornalista, o que explica que Lula não tenha disputado a eleição em 2014, quando havia um movimento no PT para que ele assumir no lugar de Dilma? Lula é criticado por não ter sido candidato, o que, para muitos, evitaria a crise que levou ao impeachment.
Não foi e conta por que, no livro a “Verdade Vencerá (editora Boi Tempo):
— Eu tinha a clareza de que 2014 seria o ano para que eu voltasse à Presidência da República, mas tinha clareza também de que eu devia respeito à democracia estabelecida pelo próprio partido. Quando indiquei a Dilma [para a eleição de 2010], disseram-me que ela seria uma “candidata-tampão”, que a gente deveria se reunir com ela e dizer que ela seria candidata só para guardar a vaga para o Lula voltar. Eu recusei a ideia da candidata-tampão, ela era candidata plena e, se ela fosse bem, teria o direito de ser candidata à reeleição. A única possibilidade de eu ser candidato era se a Dilma me procurasse e dissesse: “Lula, eu acho que você deveria voltar a ser candidato”. Como ela nunca me procurou, e o partido começou a insinuar uma campanha “volta, Lula”, eu fui a um ato no Anhembi, a Dilma estava chegando, e aí acabei com a ideia do “volta, Lula”. “É preciso parar com brincadeira, nós temos candidata, que é a Dilma, e vamos à luta”.
Jornalistas antecipam um julgamento na justiça eleitoral que, se confirmado, contraria precedentes da corte, que foram reunidos em um estudo que os advogados do PT pretendem apresentar na defesa da candidatura, quando esta for impugnada na justiça eleitoral.
Segundo a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, são mais de cem casos.
“Um desses casos é de um prefeito no meu Estado (Paraná), Porecatu. Ele estava preso, disputou a eleição, venceu e tomou posse, depois que a justiça eleitoral levantou a inelegibilidade dele”, afirmou.
A questão é: ainda que Lula venha ter a candidatura impugnada e, depois, o registro cassado, por que ele abriria mão do direito de pleitear a legenda?
Num comentário na Globonews, a mesma Eliane Cantanhêde reclamou que o movimento político de Lula prejudica as demais candidaturas.
“Está tudo paralisado, porque os demais candidatos farão sua estratégia em torno da candidatura de Lula. Enquanto ele não se define, as campanhas ficam paralisadas”, disse.
É uma análise estreita, por duas razões: como se Lula tivesse cometido um crime pela popularidade que tem e, em razão disso, tivesse a obrigação de facilitar a vida dos adversários.
Seria mais ou menos como os torcedores brasileiros culparem o goleiro da Bélgica pela desclassificação do Brasil na Copa do Mundo, por causa das defesas que fez no jogo contra a Seleção Brasileira. Queriam o quê? Que ele entregasse o jogo?
Em relação a Lula vale o mesmo raciocínio, com a diferença de que se está falando de um país, sua soberania, e os valores da democracia, consagrados pela Constituição de 1988 — na essência, um pacto de convivência —, em que se destaca o princípio da presunção de inocência, o mesmo que ampara a postulação de Lula.
Lula tem o direito de ir até o fim e, na defesa desse direito, propôs um desafio ao juiz Sergio Moro — retórico, claro, mas fácil de entender.
Em suas conversas no cárcere, já há alguns meses, mandou o recado: se até o dia 15 (amanhã), Moro apresentar uma prova de que tenha cometido crime, ele desiste de ser candidato.
Em relação ao triplex do Guarujá, caso que gerou a sua condenação, não há prova de que o imóvel seja dele, nem sequer a descrição de uma conduta criminosa.
Lula, como dono do triplex, era um boato no Guarujá que foi para as páginas de O Globo, se transformou em processo e, numa velocidade incomum, gerou a condenação.
Desde que lançou o desafio a Moro, em vez de provas, surgiram evidências de que a justiça persegue Lula.
Tanto que o juiz responsável pela sua condenação interrompeu as férias para, numa ação em que sequer foi provocado, determinar que não se cumprisse a ordem de soltar Lula, dada pelo desembargador de plantão no TRF-4.
Outro desembargador agiu em sintonia com aquele juiz e, segundo nota publicada na imprensa, admitiu que não observou a letra fria da lei.
O diretor da Polícia Federal contou que deixou de cumprir o HC por determinação do presidente do TRF-4, dada por telefone.
E a procuradora-geral da república, Raquel Dodge, segundo o mesmo delegado, também agiu fora dos autos para evitar que a ordem judicial fosse cumprida.
Como jornalistas, Cantanhede, Clóvis Rossi e Ascânio deveriam trabalhar com o que é notícia — e essa movimentação atípica do Judiciário e do Ministério Público Federal, indicadora de conduta abusiva, é notícia.
Jornalista tem lado, é o da sociedade, e a sociedade hoje se inclina, majoritariamente, por Lula.
Na entrevista ao DCM, Gleisi Hoffmann contou que pesquisas qualitativas revelam que o povo vê o Jornal Nacional por força do hábito, mas não acredita no que a Globo informa.
Esta é uma das razões que explicam o crescimento da candidatura de Lula, mesmo depois de horas de reportagens negativas.
No meio jornalístico, há uma imagem que define a profissão: a imprensa seria como o cão de guarda. No jardim, late para tudo o que ameaça a segurança dos que vivem dentro da casa, no caso a sociedade.
Viciada em negócios, a imprensa brasileira se tornou um doberman velho e hoje invadiu a casa e tem mordido os donos.
Foi o que se viu no Roda Viva. Na essência, os jornalistas culparam o povo pela escolha que tem feito.
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Golpistas escrotos, saiam dos esgotos

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A direita em pânico com a possibilidade de Fernando Harddad registrar sua candidatura com o nome Fernando Lula Haddad. Mais que besteira, que os golpistas registrem seus candidatos com o nome dos que lhes apoiam, exemplo:
Henrique Michel Meirelles
Geraldo Temer Alckmin
Jair Ustra Bolsonaro
Álvaro Moro Dias
Marina Itaú Silva
e por aí vai
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Lula no New York Times


CURITIBA, Brasil – Dezesseis anos atrás, o Brasil estava em crise; seu futuro incerto. Nossos sonhos de nos transformarmos em um dos países mais prósperos e democráticos do mundo pareciam ameaçados. A ideia de que um dia nossos cidadãos poderiam desfrutar dos padrões de vida confortáveis ​​de nossos colegas na Europa ou em outras democracias ocidentais parecia estar desaparecendo. Menos de duas décadas após o fim da ditadura, algumas feridas daquele período ainda estavam cruas.  Leia +
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The New York Times: "I Want Democracy, Not Impunity", Lula

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CURITIBA, Brasil – Dezesseis anos atrás, o Brasil estava em crise; seu futuro incerto. Nossos sonhos de nos transformarmos em um dos países mais prósperos e democráticos do mundo pareciam ameaçados. A ideia de que um dia nossos cidadãos poderiam desfrutar dos padrões de vida confortáveis ​​de nossos colegas na Europa ou em outras democracias ocidentais parecia estar desaparecendo. Menos de duas décadas após o fim da ditadura, algumas feridas daquele período ainda estavam cruas.
O Partido dos Trabalhadores ofereceu esperança, uma alternativa que poderia mudar essas tendências. Por essa razão, mais que qualquer outra, vencemos nas urnas em 2002. Tornei-me o primeiro líder trabalhista a ser eleito presidente do Brasil. Inicialmente, o mercado financeiro se abalou; mas o crescimento econômico que seguiu tranquilizou o mercado. Nos anos seguintes, os governos do Partido dos Trabalhadores que chefiei reduziram a pobreza em mais da metade em apenas oito anos. Nos meus dois mandatos, o salário mínimo aumentou 50%. Nosso programa Bolsa Família, que auxiliou famílias pobres ao mesmo tempo em que garantiu que as crianças recebessem educação de qualidade, ganhou renome internacional. Nós provamos que combater a pobreza era uma boa política econômica.
Então este progresso foi interrompido. Não através das urnas, embora o Brasil tenha eleições livres e justas. Em vez disso, a presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment e foi destituída do cargo por uma ação que até mesmo seus oponentes admitiram não ser uma ofensa imputável. Depois, eu fui mandado para a prisão, por um julgamento questionável de acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
Meu encarceramento foi a última fase de um golpe em câmera lenta destinado a marginalizar permanentemente as forças progressistas no Brasil. Pretende-se impedir que o Partido dos Trabalhadores seja novamente eleito para a presidência. Com todas as pesquisas mostrando que eu venceria facilmente as eleições de outubro, a extrema direita do Brasil está tentando me tirar da disputa. Minha condenação e prisão são baseadas somente no testemunho de uma pessoa, cuja própria sentença foi reduzida em troca do que ele disse contra mim. Em outras palavras, era do seu interesse pessoal dizer às autoridades o que elas queriam ouvir.
As forças de direita que tomaram o poder no Brasil não perderam tempo na implementação de sua agenda. A administração profundamente impopular do presidente Michel Temer aprovou uma emenda constitucional que estabelece um limite de 20 anos para os gastos públicos e promulgou várias mudanças nas leis trabalhistas que facilitarão a terceirização e enfraquecerão os direitos de negociação dos trabalhadores, e até mesmo seu direito a uma jornada de oito horas de trabalho. O governo Temer também tentou fazer cortes na Previdência.
Os conservadores do Brasil estão trabalhando muito para reverter o progresso dos governos do Partido dos Trabalhadores, e eles estão determinados a nos impedir de voltar ao cargo no futuro próximo. Seu aliado nesse esforço é o juiz Sérgio Moro e sua equipe de promotores, que recorreram a gravações e vazamentos de conversas telefônicas particulares que tive com minha família e com meu advogado, incluindo um grampo ilegal. Eles criaram um show para a mídia quando me levaram para depor à força, me acusando de ser o “mentor” de um vasto esquema de corrupção. Esses detalhes aterradores raramente são relatados na grande mídia.
Moro tem sido celebrado pela mídia de direita do Brasil. Ele se tornou intocável. Mas a verdadeira questão não é o Sr. Moro; são aqueles que o elevaram a esse status de intocável: elites de direita, neoliberais, que sempre se opuseram à nossa luta por maior justiça social e igualdade no Brasil.
Eu não acredito que a maioria dos brasileiros aprove essa agenda elitista. É por isso que, embora eu possa estar na cadeia hoje, eu estou concorrendo à presidência. E por isso que as pesquisas mostram que se as eleições fossem realizadas hoje, eu venceria. Milhões de brasileiros entendem que minha prisão não tem nada a ver com corrupção, e eles entendem que eu estou onde estou apenas por razões políticas
Eu não me preocupo comigo mesmo. Já estive preso antes, sob a ditadura militar do Brasil, por nada mais do que defender os direitos dos trabalhadores. Essa ditadura caiu. As pessoas que estão abusando de seu poder hoje também cairão.
Eu não peço para estar acima da lei, mas um julgamento deve ser justo e imparcial. Essas forças de direita me condenaram, me prenderam, ignoraram a esmagadora evidência de minha inocência e me negaram Habeas Corpus apenas para tentar me impedir de concorrer à presidência. Eu peço respeito pela democracia. Se eles querem me derrotar de verdade, façam nas eleições. Segundo a Constituição brasileira, o poder vem do povo, que elege seus representantes. Então, deixem o povo brasileiro decidir. Eu tenho fé que a justiça prevalecerá, mas o tempo está correndo contra o democracia.
Lula

Lula na urna em 7 de outubro

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Milhares de pessoas estão mobilizadas para o ato de registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, nesta quarta-feira (15), em Brasília. Muitos duvidaram que chegaríamos com o candidato do povo a essa data do calendário eleitoral. Pois chegamos e iremos além: até 7 de outubro, com o nome de Lula na urna eletrônica.

Chegamos mais fortes do que desejavam os adversários. Construímos uma coligação com o PC do B e com o Pros, fizemos uma aliança com o PSB que libera importantes setores do partido para apoiar Lula, teremos apoio de governadores de outros partidos e, o mais importante: a maioria da população.

Lula não ficará sem voz enquanto permanecer injustamente preso. Registramos como vice na chapa o ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad, para representá-lo nesta fase da campanha. E, quando concluirmos com êxito os trâmites do registro, a ex-deputada Manuela D'Ávila será a vice de Lula.

Temos todas as razões para seguir defendendo o direito de Lula ser candidato e o direito de o povo brasileiro votar livremente, apesar dos abusos, arbitrariedades e armadilhas jurídicas que enfrentamos. Abusos confessados com desfaçatez, no último fim de semana, em entrevista do diretor da Polícia Federal ao jornal O Estado de S. Paulo.

Lula foi condenado pelas manchetes antes mesmo da ação penal. Foi processado por um juiz parcial, Sergio Moro, que nem sequer tinha jurisdição sobre o caso. Foi condenado sem provas, por "atos indeterminados", o que não existe no direito. Sua pena foi aumentada, num julgamento combinado no TRF-4, na conta exata para evitar a prescrição do crime. Foi preso ao arrepio da lei, atropelando prazos.

A cada ação contra o ex-presidente, a grande mídia alardeou o fim de sua candidatura e até de sua liderança política. Mas o que se viu nas pesquisas foi o crescimento sistemático do candidato, que representa a esperança de superação da profunda crise a que o país foi levado pelo governo de Temer e do PSDB. Tudo ao contrário do que previam.

O país percebeu que Lula não foi preso para expiar crimes que jamais cometeu, mas para impedir que o povo o eleja mais uma vez. Não esperem que sancionemos essa violência, abrindo mão da candidatura que não pertence mais ao PT: é do povo.

Votar em Lula é a reação do povo aos que mentiram —partidos e lideranças, analistas de mercado, comentaristas do Grupo Globo—, dizendo que tudo ia melhorar quando o PT fosse apeado do poder. Aconteceu o oposto: o país andou para trás, a economia parou, a fome voltou, direitos foram retirados, a soberania nacional foi entregue.

É por isso —e por trazer bem viva a memória das conquistas alcançadas nos governos do PT— que o Brasil confia em Lula para conduzir o país de volta ao desenvolvimento com inclusão. Nenhuma outra liderança encarna tão fortemente a possibilidade real de superar a crise econômica, social e política. De dar prioridade aos trabalhadores e aos mais pobres. E não se enganem os senhores da fortuna e do poder: só ele pode conduzir o país de volta à estabilidade perdida.

Ao registrarmos o companheiro Lula, oferecemos ao país uma saída pacífica e legítima. Os precedentes da Justiça Eleitoral confirmam a legitimidade da postulação. Por que não valeriam para Lula? Só por uma violência jurídica. Se negarem esse caminho à nação, estarão assumindo as responsabilidades e consequências por fraudar a soberania do voto.

As forças democráticas muitas vezes foram capazes de derrotar o arbítrio, até mesmo em eleições manipuladas. O PT não fugirá do compromisso com o povo. Lula é quem representa esse compromisso. Ele estará na urna em 7 de outubro.

Gleisi Hoffmann - senadora e presidente do PT

"Com supremo com tudo" querem assaltar mais 16,38% do trabalhador

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A decisão do Supremo Tribunal Federal e do Conselho do Ministério Público Federal de aumentar os salários de juízes e procuradores em 16,38% é cruel, ignominiosa e criminosa. É um assalto contra o povo e contra o Brasil. O teto salarial subirá para R$ 39,2 mil ou 41 vezes o valor do salário mínimo e provocará um efeito cascada de R$ 4 bilhões por ano. Os salários atuais da elite estatal já são indecentes. Junto com juízes e procuradores estão os deputados, os senadores e o alto funcionalismo dos três poderes, civil, militar e policial. Muitos desses agentes públicos, incluindo os juízes, extrapolam o próprio teto salarial, numa violação descarada das leis. Mais do que isto: agridem o povo com uma série incontável de privilégios, a exemplo do auxilio moradia, que supera a renda de 90% da população.
Esses salários exorbitantes e privilégios das elites do poder público são cruéis porque também são causas da manutenção da pobreza e da miséria da imensa maioria do povo. A renda média dos brasileiros em 2017 foi de R$ 1.268. Cerca de 106 milhões das pessoas vivem com até um salário mínimo, sendo que dessas, 57 milhões vivem com cerca de R$ 387 mensais (linha da pobreza) e 15 milhões vivem com até R$ 100, abaixo da linha da pobreza. São mais de 13 milhões de desempregado e falta trabalho para 28 milhões de trabalhadores. A decisão do STF e do MPF, além de cruel contra esses brasileiros, ofende a consciência moral, agride a dignidade das pessoas e revela a insensibilidade gélida desses assaltantes do povo que chega a causar horror.
A decisão é ignominiosa porque causa vergonha a todos os que têm humanidade na alma e expõe a desavergonhada ousadia dessas elites do setor público em assaltar os cofres da nação. Esse Estado que está aí não tem nenhum sentido universal, característico dos Estados republicanos e democráticos. É um Estado fatiado entre os vários grupos particulares que sugam o sangue e os direitos do povo para enriquecer. Há um conluio sedicioso entre as várias organizações criminosas que controlam as partes do Estado e se apoderam do orçamento: elite do funcionalismo público, juízes, procuradores, deputados, senadores, banqueiros, ruralistas e empresários de vários ramos. Uns assaltam através de altos salários e de privilégios inescrupulosos. Outros assaltam através de incentivos, benefícios fiscais, isenções, corrupções, sonegações e juros escorchantes. Quem paga tudo isto é povo pobre e trabalhador.
A decisão é criminosa porque ofende a dignidade do povo brasileiro. A sociedade está mergulhada numa vasta tragédia de múltiplas dimensões: são quase 64 mil mortes violentas, ocupamos o sétimo lugar entre os países que mais matam jovens, o quinto lugar entre os que mais matam mulheres e estamos entre os 10 países mais desiguais do mundo. O narcotráfico e o crime organizado se espalharam por todo o território nacional e adentraram as portas o poder. O próprio poder se tornou uma forma de crime organizado. Com todo esse abismo e horror, os gasto sociais estão congelados por 20 anos. As pessoas pobres, hoje, não só não têm mais acesso aos hospitais, mas também não têm mais acesso a médicos. Morrem doentes, com câncer e com ouras doenças, sem ser tratadas e sem assistência médica. Há filas nos hospitais e há filas daqueles que sequer conseguem chegar aos hospitais. As elites do setor público e as elites predatórias do setor privado precisam sentar no banco dos réus para que sejam julgadas pelos seus crimes brutais. Essa ideia precisa ser propagada para que um dia se torne realidade. É preciso odiar e pregar o ódio contra os privilégios.
O argumento de Raquel Dodge, de que "o aumento da despesa (com o aumento salarial) no Orçamento da União é zero", ou do procurador José Robalinho, de que "não está se buscando um centavo a mais por conta do reajuste" revela o quanto é a desfaçatez desses servidores que deveriam servir o povo, mas que servem a si mesmos. Ora, o orçamento do MPF é orçamento público, orçamento da União. Se parte dele é deslocada, de forma inescrupulosa, para a apropriação privada dos procuradores, que já recebem salários e privilégios abusivos, isto significa que este dinheiro está deixando de ser colocado ao serviço do interesse público para atender a ganância de uma corporação. Alguns chegaram a argumentar que o MPF e o Judiciário recuperam dinheiro público combatendo a corrupção. Como já recebem de forma exorbitante querem trocar uma corrupção por outra, porque salários e privilégios abusivos também são uma forma de corrupção. Querem transformar o dever funcional em privilégio indecente.
No Brasil, o bem público, o bem estar social do povo e os direitos de cidadania estão mortos. O Brasil está morto, tomado por uma canalhocracia de terno e toga. As oposições, impotentes, quando não coniventes, estão mortas. Os sindicatos, burocratizados, acomodados e oligarquizados, estão mortos. Perderam o ânimo da luta. O povo está entregue ao seu próprio desalento e desesperança. As religiões se esmeram em vender pedaços do paraíso no além enquanto o povo de Deus definha no aquém. Até que ponto o povo brasileiro será oprimido e bestializado na sua passividade? Passividade que, aliás, é cevada, com raras exceções, pelos próprios progressistas, pelas esquerdas e pela intelectualidade universitária. Esta última, quando não serve de forma aberta à elite predatória, a serve com sua racionalização esquemática, aprisionada às lógicas vigentes de poder.
Não é mais possível aceitar que se diga que falta dinheiro para a saúde, educação, segurança e direitos sociais. Não é mais possível aceitar a incompetência dos governantes, que manipulam 35% do PIB e não conseguem atender as necessidades urgentes da população. Isto tudo só acontece porque o poder do dinheiro nunca foi tão grande, perverso, egoísta e criminoso. Poder que tudo compra e que tudo cala. Poder que corrompe e acovarda. Cala aqueles que deveriam gritar e amansa aqueles que deveriam lutar. Não podemos aceitar esta redução à covardia histórica a que estamos submetidos.
As condições de indignidade e pobreza a que o povo está submetido não podem ser aceitas porque degradam a sociedade dia após dia. Essas condições tem responsáveis políticos, econômicos e intelectuais que precisam ser denunciados. Precisamos desejar que todos, que cada um de nós, como nos ensinou Stéphane Hessel, tenhamos vários motivos de indignação. Somente a indignação poderá dar vida às nossas almas, gritos à nossa mudez, fúria à nossa passividade.
Precisamos ser capazes de resgatar os jovens prisioneiros da ideologia do consumismo. Precisamos ajudar os jovens a atear fogo na imaginação para a busca corajosa de um mundo melhor. Esta campanha eleitoral que está em curso não pode ser feita com a racionalidade fria sobre o cadáver de um país morto. Não vivemos em tempos normais. O povo brasileiro está cativo da injustiça, escravo da opressão, disperso e sem líder, pois o único líder de fato, está cativo como o próprio povo. Nesses tempos anormais e imorais é preciso uma política da desmedida, da ousadia criadora e da coragem. Em 1989 e em 2002, Lula despertou paixões, acendeu as fogueiras das esperanças no coração dos brasileiros. O fez porque ele era a desmedida, ele encarnava a força criadora de um povo. O fez porque ele era emoção feita vontade e potência. Se os líderes que estão em campanha quiserem fazer algo significativo para o povo e para o Brasil precisam ser algo a mais do que máscaras de Lula.
Aldo Fornazieri

Sejumoro e os procuradores da farsa jato querem nos roubar mais 16,38%


- Aonde tiver membros dos altos escalões da casta do judiciário e do ministério público, "se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão -
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O stf e o mpf assaltam o povo e o Brasil, por Aldo Fornazieri
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A decisão do Supremo Tribunal Federal e do Conselho do Ministério Público Federal de aumentar os salários de juízes e procuradores em 16,38% é cruel, ignominiosa e criminosa. É um assalto contra o povo e contra o Brasil. O teto salarial subirá para R$ 39,2 mil ou 41 vezes o valor do salário mínimo e provocará um efeito cascada de R$ 4 bilhões por ano. Os salários atuais da elite estatal já são indecentes. Junto com juízes e procuradores estão os deputados, os senadores e o alto funcionalismo dos três poderes, civil, militar e policial. Muitos desses agentes públicos, incluindo os juízes, extrapolam o próprio teto salarial, numa violação descarada das leis. Mais do que isto: agridem o povo com uma série incontável de privilégios, a exemplo do auxilio moradia, que supera a renda de 90% da população. Leia +

Mensagem da madrugada


O importante é isso:
Quem fica
Quem faz morada
E quem se faz abrigo
Quem mesmo estando longe, permanece por perto
Quem caminha junto, mesmo seguindo por outra estrada
Quem mesmo sem ser de sangue se faz família da gente de alma e de coração
(Monalisa Macedo)
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