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Paciência tem limites

Me irrita profundamente quando pessoas inteligentes comparam
Um verme ao burro ou ao jumento

Eles não sabem da inteligência dos burros?
Eles não sabem da inteligência dos jumentos?
Eles não sabem dos maléficios que um verme pode causar?

Chega de insultar animais.
Paciência tem limite!



Vida que segue...

Juíza não distingue um burro de um jumento e pretende condenar prefeito


Do Jornal de Notícias
O novo prefeito de Passa Sete, pequena cidade do sul do Brasil com cerca de 5.000 habitantes, corre o risco de ser processado por ter chegado à cerimônia da sua própria posse montado num burro.
Prefeito brasileiro pode ser processado por ir à sua tomada de posse montado num burro
Prefeito pode ser processado por ir à sua tomada de posse montado num burro 
O uso do animal como meio de transporte foi uma forma irónica de Vanderlei Batista responder a um adversário na campanha eleitoral, que lhe terá chamado "burro" durante um debate numa estação de rádio local.
A cena pitoresca violou uma ordem judicial que já tinha sido emitida para proibir o novo prefeito de continuar a usar referências ao burro para atacar os adversários.
Na ordem judicial, a juíza Luciane Glesse afirma haver forte evidência de que o prefeito eleito estava a usar a imagem do burro para "satirizar" e "ofender" não apenas os membros dos partidos de oposição, como a "democracia como um todo".
Em resposta à violação da ordem, a juíza solicitou ao Ministério Público Eleitoral a abertura de uma ação penal contra Vanderlei Batista.

Tucademopiganalhada deu com os burros nágua

por Evando Peixoto

Esse Arthur Virgílio tem credibilidade tanto quando Demóstenes, o grande vestal da República. Não teve voto para se reeleger, mas mantém-se empedernido na tagarelice, com o discurso tucano para lá de desgastado.

Mas vamos ver aqui algumas coisinhas sobre o que ele diz. Afirma que “se Lula agisse de boa fé, não mentiria dizendo que nunca houve mensalão. Afinal, ele mesmo, à época do escândalo, foi à televisão pedir desculpas à nação”.
A primeira observação é quanto ao linguajar. Virgílio já se deu muito mal ao se dirigir a Lula de forma agressiva, com ameaça de surra. Perdeu a eleição seguinte à bravata. Agora, acusa o ex-presidente de mentir.
Lula não está mentindo quando diz que nunca houve mensalão. Apenas contesta a caracterização de dinheiro de caixa dois distribuído entre partidos e candidatos durante e após o processo eleitoral como sendo um esquema estruturado para funcionar durante o seu mandato, com o intuito de comprar votos no parlamento.
É exatamente isso que o STF está para julgar e dizer o que de fato houve. Mas Virgílio já julgou. E não dá ao ex-presidente sequer o direito de discordar do seu julgamento. Diz que Lula mente. Apega-se ao fato de que “falou-se em refundar o PT”. Falou-se, é verdade. Tarso Genro, à época ministro, levantou essa hipótese. Opinião minoritária, mas existiu, não se pretende negar os fatos. O partido entrou, sim, em crise. Fosse caixa dois ou mensalão, era grave.
Para Lula, foi caixa dois. Ele frisou isso à época. “Coisa que todos os partidos sempre fizeram e fazem”. Não disse, porém, que não se tratava de crime e que, por isso, não deveria haver punição dos culpados.
O ex-presidente não só sustentou lá atrás que o ocorrido foi caixa dois como disse e continua dizendo que o tal mensalão é uma farsa, um expediente midiático utilizado com o intuito de desgastar o seu governo para derrubá-lo do cargo. Coisa que a caracterização de caixa dois, embora fosse também crime, não teria potencial para alavancar o intento dos golpistas. Era preciso cunhar e massificar o bordão golpista.
E, ainda hoje, como se nota, Virgílio e demais artífices da vendeta contra o operário de origem nordestina que ousou conquistar o cargo de Presidente da República seguem dependentes de um mensalão que, como diz Mino Carta, “ainda está por provar-se”.
Virgílio diz também que “Lula acenava para as oposições com a proposta de não disputar a reeleição, em troca de não ser proposto seu impedimento”. Trata-se de uma informação a um só tempo falsa e distorcida. Falsa porque Lula não fez aceno à oposição para manter o seu mandato. Distorcida porque o que Lula fez foi mandar um recado aos demo-tucanos dizendo o seguinte: se tentarem golpe, chamo o povo para a rua.
A demonstração de que havia total disposição para mobilizações em defesa do mandato de Lula veio por carta dos movimentos sociais – com assinatura de CUT, MST, CPT, UNE e centenas de outras entidades – intitulada “Carta do Povo Brasileiro – Golpe Não!”, numa alusão à Carta ao Povo Brasileiro que Lula havia divulgado durante a sua campanha eleitoral.
Na mesma semana em que as entidades se reuniram e divulgaram a carta, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi tomada por manifestantes gritando “Golpe NÃO”. Os demo-tucanos simplesmente amarelaram. Botaram o rabinho entre as pernas e passaram a adotar a tática de “deixar” Lula sangrar até ser derrotado nas urnas. Ou seja, viram que não teriam chances de disputar o poder ocupando as ruas e se contentaram em ocupar a mídia (onde sempre tiveram lugar cativo) com a farsa do mensalão. Deram com os burros n’água. Foram derrotados também pelo voto popular nas duas eleições seguintes. Então, Virgílio, muda o disco. Essa sua cantilena já deu o que não tinha mesmo que dar. Perdeu, meu caro. Você e o Demóstenes.