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A chantagem dos grandes empreiteiros


Para enfrentar a chantagem na área de infraestrutura, o estado brasileiro precisa sair da dependência institucional da iniciativa privada. 

A retomada de grandes obras públicas, com a parceria entre estatais brasileiras e de países emergentes pode provar que existem alternativas para promover o crescimento.

Mauro Santayana na Carta Capital

A verdade do dia

Ora, qual agente público, ministro, que nunca fez isso em época de eleição? Essa porra toda que você tá vendo aí é culpa do financiamento de campanha, A chaga aberta que não cicatriza. Os caras vivem com o pires na mão atrás de empreiteira "...
por Luiz Antonio Pagot [ ex-chefão do Denit]

Brazil sui generis

O Brasili é mesmo especiali.  

Teve ditadura... Não teve ditador.

Teve e tem corrupto... Não tem corruptor.

Tem corrupta [a mídia] que  faz  o papel da oposição e preserva os corruptores com maestria impar. 

É bancada por eles todos  sabem, poucos dizem. 

Temem o poder destruidor da calúnia, infâmia e difamação que o Pig tem.

Esta é uma verdade. Muitas outras verdades  são escondidas pela corja.

Mas, quer saber onde encontrar os corruptores?...

Abra os jornalixos, revistas e sites nas  colunas sociais e verá muitos lá. 

Alguns nem ali aparecem, detestam a luz, são animais de esgoto e escuridão.
Onde estão os corruptores do Ministério dos Transportes?...
Onde estão os corruptores do Denit?...

por Carlos Chagas

Ao deixar claro que Luiz Antônio Pagot não volta ao Dnit a presidente Dilma Rousseff mostrou  que quem manda é ela. Nem poderia ser diferente, sob pena de desmoralização de seu governo. O recado foi claro, apesar das tentativas do PR e do próprio Pagot de se aproveitarem da mudança no ministro dos Transportes para deixar tudo como estava. Não está nem estará. Se o já agora ex-diretor-geral do Dnit recolheu os flaps e desistiu de jogar barro no ventilador sobre o PT e o governo, foi por ter calculado mal os efeitos da intervenção do palácio do Planalto no carcomido sistema de transportes instalado no país desde o começo do governo Lula. Imaginou que depois das férias voltaria ao cargo. 

Acontece que o  novo ministro, Paulo Passos, tem carta branca para passar o rodo na sujeira anterior e, se necessário, substituir mais gente além dos quatro altos funcionários já arcabuzados pela presidente, inclusive Pagot.  A cúpula e as bancadas do PR podem continuar fingindo que mantém o controle do ministério, mas em momento algum ousarão passar da  portaria do prédio, onde certamente seus nomes, fotografias e perfís constam da lista de indesejáveis, em poder do guarda lá postado.

COMEÇOU A LIMPEZA
A impressão que se tem é de que começou a limpeza na banda podre da administração federal, aquela que foi entregue a ministros sem a menor ligação com Dilma, impostos a ela por contingências partidárias e pessoais. A saída de Antônio Palocci, por evento inesperado, não programado e infeliz, referente ao seu enriquecimento subito, propiciou à presidente dar início ao processo de depuração em seu governo. Porque logo depois foi a vez de Alfredo Nascimento.
É claro que não será divulgada nenhuma lista dos candidatos ao cadafalso. Essas coisas obedecem a uma estratégia meticulosa que o acaso muitas vezes comanda. Explica-se, assim, porque Dilma, dias atrás, elogiou nominalmente  os ministros que a imprensa vem considerando descartáveis. Gesto que não afasta o fato de terem sido empurrados goela abaixo dela pelo PMDB, o PT e penduricalhos, ou deixados pelo ex-presidente Lula como herança indesejada. Especialmente agora que o Congresso está de recesso, mais uma peça poderá ser  expulsa do tabuleiro, depois de Palocci e Nascimento.

“SOFRE, PERÚ DESAVERGONHADO!”
Flores da Cunha era interventor no Rio Grande do Sul e mandava no estado como um rei. Em volta dele pupulavam amigos, parentes, empresários, políticos e toda uma fauna de sabujos interessados em suas boas graças e nas graças do poder. Seguiam-no por onde ia, até mesmo às  noites, quando  participava de tradicional roda de poquer, nos salões do Grande Hotel. Às suas costas, ao redor da mesa, postavam-se com permanentes exclamações de júbilo e admiração toda vez que o general   ganhava a mão ou praticava um blefe.
Certa feita Flores da Cunha recebeu quatro azes, na distribuição das cartas. Os sabujos viram, por trás, e entraram em delírio, não se contendo ao imaginar a vitória. Chateado com tanta subserviência, na hora de  pedir cartas, em vez de uma só, como indicava a lógica, o interventor pediu três. Diante da surpresa geral, virou-se para trás e exclamou: “sofre, perú desavergonhado!”  É verdade que o adjetivo foi outro, impublicável e referente à genitora do mais perplexo de seus acólitos…
A historinha se conta a propósito das surpresas capazes de sobrevir nesse fascinante jogo de poquer político em que se empenha a presidente Dilma. O PT que se cuide. E só para completar a rodada no Grande Hotel: o velho Flores  desprezou um four de ases, guardou  dois e recebeu três reis. Ganhou a mesa, assim mesmo, com full-hand.

PAGOT NÃO TOCA PIANO
A propósito das tentativas do Partido da República de emplacar Luiz Antônio Pagot em algum posto de importância no governo, mesmo não sendo mais a direção-geral do Dnit, vai outro episódio envolvendo o general Flores da Cunha. Feito interventor no Rio Grande do Sul, todo-poderoso representante da Revolução de Trinta, ele vivia atormentado pelas irmãs para nomear para algum  cargo o Pedruca, um sobrinho indolente, preguiçoso, que jamais trabalhara, mesmo já entrado nos trinta anos. Flores regateava,  empurrava os pedidos com a barriga, não sabia onde aproveitar e nem queria favorecer o malandrão.
O diabo é que não  aguentou a pressão das irmãs e um belo dia chamou seu chefe de gabinete, mandando que lavrasse ato nomeando  o Pedruca pianista do palácio Piratini. O auxiliar espantou-se e disse: “General, o palácio não tem piano”. Resposta: “Não tem importância. O Pedruca também não sabe tocar…”

Vitória no 2º tempo

Não poderia ser diferente, sob pena de desmoralização para o governo da presidente Dilma Rousseff:  Alfredo Nascimento pediu demissão do ministério dos Transportes na tarde de ontem, alternativa para não ser demitido. O desfecho custou um pouco, tendo em vista estar o já agora ex-ministro em situação irremediavelmente perdida a partir da decisão da presidente, domingo, de afastar as quatro principais figuras do ministério, por corrupção. Na segunda-feira Dilma resolveu dar uma última chance ao ministro,  que dizia desconhecer totalmente a lambança, mas estabeleceu uma premissa: se novas acusações surgissem, ele estaria fora do governo. Como surgiram, com a denúncia de que uma empresa do  filho de Nascimento avaliada em 60 mil  reais aumentara seu patrimônio em 52 milhões de reais, não teve mais jeito. Ninguém acreditaria que o pai também desconhecesse aqueles negócios mirabolantes e escusos.

Algumas  duvidas abrem-se a partir da demissão: a primeira, sobre quem Dilma Rousseff escolherá em definitivo para o ministério dos Transportes. Dificilmente alguém do Partido da República, envolvido até o  pescoço na corrupção, através de seu presidente de honra, o deputado Waldemar da Costa Neto. Ele até  despachava no ministério dos Transportes, sem ser seu funcionário, estabelecendo percentuais de superfaturamento de obras públicas, exigindo das empreiteiras propinas de até 5%. Mesmo necessitando do voto dos 40 deputados e 5 senadores do PR, dificilmente a presidente poderia deixar o ministério à sua disposição.

Indaga-se, também, a respeito do  futuro  dos funcionários afastados, desde o diretor-geral do Dnit ao presidente da Valec, do chefe  de gabinete do ministro ao responsável pelos pagamentos na pasta. E quanto ao próprio Alfredo Nascimento, mesmo retornando ao Senado e dispondo de imunidades, se ficar comprovada sua participação nas maracutaias?
E quanto às empreiteiras que distribuíam propina e participavam do superfaturamento da obras, serão declaradas inidôneas, proibidas de trabalhar  com o governo?
De qualquer forma, Dilma Rousseff venceu a partida, ainda que no segundo tempo, talvez nos últimos minutos,  porque se a novela da demissão demorasse mais, não haveria final feliz para ninguém.
Resta saber o comportamento  do PT e do PMDB, ambos de olho num dos   ministérios que maiores verbas possui. Se a presidente abrir alguma brecha para eles, mais dores de cabeça terá.

O processo

O processo
Ao invés de perder tempo processando o governador do Ceará, Cid Gomes, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, bem que poderia cuidar mesmo era de tapar a buraqueira que toma conta de toda a malha rodoviária do país, tirar os nossos portos do listão dos piores e mais caros do mundo, além de tentar por fim ao caos que começa a tomar conta dos nossos aeroportos. O ministro sabe muito bem que esse tipo de processo não dá em nada. É coisa para a plateia. Não vai acabar nunca. Ciro Gomes tem foro privilegiado e só pode ser processado perante o Superior Tribunal de Justiça., Está na "cidadã". Isso já é uma garantia de que nunca será julgado. E tem mais, se ele deixar o governo e se eleger deputado federal, o processo sai do STJ e vai para o Supremo. Caso ele termine o mandato e não se reeleja, vai ao juizado comum. O senhor Nascimento deve pesar muito bem essa coisa de processo. Ele conhece bastante o assunto, já que responde a dezenas de processos, nas mais diversas instâncias, que envolvem desde acusações de improbidade administrativa, abuso de poder, superfaturamento, desvio de recursos públicos, advocacia administrativa ao tráfico de influência e outros penduricalhos. A imprensa da sua terra contabiliza 40 no STF. 15 na Justiça Federal e mais uns cem no TCU. E sabe que jamais será condenado em qualquer um deles, nesse país em que a justiça só pega mesmo preto, pobre e garota de programa que não sejam bem apadrinhados. E o nosso caro ministro corre ainda um sério risco. O governador do Ceará sabe das coisas. E tem no DNA dizer o que pensa e o que sabe sem pensar duas vezes. Afinal é filho do Euclides e irmão do Ciro Gomes. Sabe de muita coisa e pode contar em Juízo, o que, sem dúvida, não irá contribuir para melhorar a imagem já meio desfocada do homem dos transportes. Quem conhece os meandros da política de hoje sabe muito bem que a defesa do governador cearense será alimentada com informações preciosas por gente de dentro do próprio governo federal, e até do partido de Nascimento, como dita a moderna e usual tática do fogo amigo. O que tem de companheiro querendo a caveira do homem não está no gibi. De uma coisa podemos ter certeza: a de que nesse embate jurídico quem vai sair ganhando é o governador do Ceará. O engraçado é que ganharia mesmo que, por um gravíssimo acidente de percurso, a nossa Justiça chegasse ao julgamento, com um resultado desfavorável a ele.
Rangel

Concessão - Novo modelo

Um novo modelo permitirá licitação em mais de 20 mil km de rodovias federais

Um novo plano de concessão de rodovias está sendo preparado pelo governo para oferecer a iniciativa privada. 
 
Nos últimos 4anos, consertos e manutenção dessa malha custaram R$ 1,2 bilhão à União, segundo o DENIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes -. 
 
A nova proposta prevê a criação de uma modalidade de concessão na qual a empresa vencedora passa a responder apenas por serviços de reparo e manutenção das vias. Eventuais obras de grande porte, como a construção de viadutos e a duplicações de pistas, continuariam a cargo da União. Com isso, os preços cobrados do consumidor nas praças de pedágio serão muito menores que os atuais.
O projeto foi elaborado pelo Dnit, e será apresentado em fevereiro ao Departamento de Outorga do Ministério. 
"Não é papel do Dnit fazer políticas públicas, mas estamos ousando em sugerir ao governo federal essa nova modalidade de contrato, que seria uma concessão administrativa rodoviária", explica Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do órgão.
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