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Zorra Total

Um programa feito para divertir
Um programa fenomenal...
Genial...
Melhor não pode existir
Não faz bem...
Não faz mal...
Muito menos, a gente rir.

É o fenômeno da inteligência humorística nacional
Qual o segredo?

"Não tem bordão".

Durma-se com minha incapacidade de não entender a graça dos editores.

Fernando Henrique Cardoso, Angela Merkel e David Cameron estão a morrer de gargalhar (discretamente, claro).



Para ganhar na megasena

Basta não mentir. Digo e provo, vê:
Uma mulher foi comprar um bilhete da megasena, mas estava indecisa sobre que números escolher, vai até o vendedor e pergunta:
- Eu quero jogar, mas não sei qual as cinco dezenas que devo escolher, você pode me ajudar?
- Claro, diga-me, quantas vezes você já saiu do país?
- Quatro vezes.
- Perfeito, essa é a primeira dezena (zero quatro). Agora me diga, quantos filhos você tem?
- Hum casal. Uma menina e um menino. 
- Ok, este é a sua segunda dezena (zero dois). E quantos livros você leu este ano?
- Cinco. O vendedor coçou a cabeça, e perguntou:
- Agora por favor, responda-me, quantas vezes por mês você faz amor com seu marido?
- Ah, Isso é muito pessoal, não respondo.
- Bem, você quer ou não ganhar na loteria?
- Quero. Ok, três vezes.
- Certo. Para a senhora ganhar, diga-me: Quantas vezes na sua vida você traiu o seu marido?
-Tenha vergonha, eu não sou esse tipo de mulher. Jamais fiz ou farei isso com ele. Eu sou uma mulher honesta, eu sou uma mulher sincera, eu sou uma mulher fiel. 
- Ok, tá certo. Não precisa ficar braba, me desculpe. As dezena para você jogar e ganhar são 04, 02, 05, 03 e 00.
A mulher paga, e no dia seguinte a primeira coisa que faz é olhar o resultado. As dezenas sorteadas foram: 04-02-0503 e 09...Buaaaaaa

A falta que não me faz tudo que não tenho

Dizem que o departamento de marketing do Paraíso identificou um problema crônico na principal criação divina.
Além de ficar fascinado com coisas como relógios digitais, em sua configuração padrão, o Homem vinha com um selo de inquietude chamado “Quero +MAIS!”. O ‘qué+’ era nada menos que aquela vontadezinha louca de trocar de carro todo ano. É aquele sapato lindo que você vai usar uma vez. É aquele novo telefone idêntico ao seu, mas com nome diferente. São aqueles “dois quilinhos” que todo mundo tem que perder.
É aquela aflição titânica de nunca estar satisfeito.
A vontade insaciável de querer mais, não importando o quanto tenha. Normalmente, quanto mais se tem, mais se quer. E quanto mais se quer, menos se dá valor ao que tem.
O pessoal do marketing então enviou um e-mail comunicando o defeito. Receberam uma resposta curta e direta, até um tanto ríspida:
“Defeito foi a criação do Marketing. A quebra do selo é primordial para a experiência completa do Projeto Vida.
Att,
Eu.”
 Não sei se estava nos planos evolutivos da espécie — ou mesmo divinos — que a humanidade chegaria nesse ponto em que estamos. Há tanta coisa fascinante que nós simplesmente não nos impressionamos mais. Tudo é banal, tudo é “ok”. E se não for, fica sendo depois de alguns dias de uso.
Fomos condicionados tal qual pequenas cobaias a prazos de validade cada vez mais curtos.
É como uma droga. No início, só aquele tapinha já é o suficiente. Em alguns anos, você é insaciável. Quer mais, mais, mais e mais. O que já temos são apenas coisas que, na sua cabeça, sempre estiveram lá.
O que não temos é a mais viciante e mesquinha das drogas. Porque o que não temos está sempre ali, perto e, ao mesmo tempo, inalcançável. E o que não temos nem sempre é aquilo que nunca tivemos.
Quantas coisas você já teve uma vez, por algum motivo perdeu, deu ou vendeu, que queria muito ter de volta? Você não se sente meio estúpido por ter tido aquilo em mãos e de repente não ter mais?
Quantos “eu te amo” você devia ter falado? Quantos “me perdoa”? Quantos “eu perdoo”?
Escutemos o que o Asimov tem de mais curto a dizer
Enjoamos das coisas, enjoamos das pessoas, enjoamos do mundo. Somos um raça bem da mal agradecida, se querem minha opinião.
Não aqueles que, por causa dos mal agradecidos, não tiveram chance alguma na vida. Esses, os que menos tem a agradecer, são ironicamente os mais gratos

Jornal Nacional exige agenda sexual dos irmãos Marinho

Fantástico:
Hoje (11/07/2015) Ali Kamel o dono do porcalismo da Rede Globo de televisão bateu o recorde mundial de liberdade empregatícia. Sem choro nem vela, exigiu:

"João, José e Roberto Marinho me enviem a agenda sexual de vocês, é imperioso divulgarmos no Jornal Nacional e demais teleporcalismo da emissora. Estamos perdendo em audiência até para As receitas da Vovó Briguilina. Assim não pode, assim não dá."

Quanto a Gilmar Dantas, Aécio Never, o Vampiro desdentado e fhc...juntando os quatro, aduba menos que merda de porco. 

Não satisfeito Never desdenhou:

Em 2018 ele vai fazer propaganda como Geraldim, Geraldo ou Geraldão? Stop, ediviges e finório.

Sem melas nem xurumelas.



Eleição 2016: com ou sem apoio do governador

Tá decidido.
Lula, Dilma, Camilo Santana apóie ou não o PT terá candidato a prefeito ano que vem.

No mais, apenas um lembrete:

Na hora que for anunciado o nome do candidato do PT à prefeito de Fortaleza (seja quem for), antes da primeira entrevista, membros do MPF começa a latir...e a mídia a repercutir.
Anotem e me cobrem.

Tempos modernos

- Estamos numa época que o casal posta uma foto e a amante curte, compartilha e comenta: Felicidades! Roberta Alves

- O amante também! Vagner Reis





Frango com laranja

Ingredientes
frango inteiro  
500 ml de caldo de frango
50 gr de cebola fatiada 
25 gr de cenoura em rodelas 
25 gr de salsão fatiado 
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colheres (chá) de amido de milho
50 ml de vinagre branco
25 ml de curaçao
3 laranjas, sal a gosto 
 Como fazer
Tempere o frango com sal e pimenta do reino branca a gosto. Amarre as pernas e as asas para que não abram durante o cozimento. Disponha em uma assadeira com grelha, com os miúdos cortados em pedacinhos por baixo. Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por cerca de 1 hora. Após os primeiros 40 minutos, acrescente a cenoura, a cebola e o salsão por baixo da grelha, juntamente com os miúdos.  Enquanto isso, coloque em uma frigideira à parte o açúcar e o vinagre. Reduza até formar um caramelo claro. Acrescente 300 ml do caldo de frango e deixe reduzir em fogo baixo. Assim que o frango estiver assado, retire-o e reserve quente. Retire o excesso de gordura da forma do cozimento e coloque o restante do caldo de frango para fazer uma deglaçage. Deixe reduzir e incorpore essa deglaçage incluindo os legumes e os miúdos na mistura de açúcar com vinagre. Dilua o amido de milho em 10ml de Curaçao e despeje essa mistura aos poucos no molho até obter a consistência desejada. Deixe reduzir e passe tudo por uma peneira de ferro.

Mensagem da Vovó Briguilina

Boa noite!
As vezes não entendemos porque as coisas estão acontecendo de uma forma e não de outra. Mas, se avexe não. Na vida tudo tem sua hora. Calma, tranquilidade, paz. Amanhã será outro dia e você será (como merece), feliz. Porém, lembre, sempre de agradecer...


O timoneiro do golpe

clinton-e-fhcpor Mauricio Dias — na Carta Capital.
A memória nacional não esquecerá a pregação conspiratória de FHC, repetida pela oposição e aplaudida pela mídia dita isenta e imparcial
A primeira lenha atirada no fogaréu já existente está no discurso paroleiro de Fernando Henrique Cardoso, o timoneiro do golpe: "O governo Dilma perdeu a credibilidade"
Da convenção do PSDB, realizada em 5 de julho em Brasília, saiu a palavra de ordem de orientação aos partidos oposicionistas, com a finalidade de abalar ainda mais a situação política e econômica do País: botar lenha na fogueira e criar um clima de crise insuperável para forçar o impeachment da presidenta Dilma.
Assim o golpe foi anunciado. Mas será consumado? A primeira lenha atirada no fogaréu já existente está no discurso paroleiro de Fernando Henrique Cardoso, o timoneiro do golpe. Com as mãos no leme o ex-presidente sentenciou: "O governo Dilma perdeu a credibilidade".
Desqualificar a capacidade da presidenta de governar é um achado malévolo premeditado pelo ex-presidente. Nessa desqualificação está embutido o preconceito da suposta fragilidade da mulher para exercer o poder. É o impulso machista movendo interesses políticos sombrios. Que no futuro ele não repita, como fez no passado, o pedido para ser esquecido pelo que faz no presente.
A oposição pode ser dura. Não pode ser irresponsável. Mas foram irresponsáveis os discursos radicais dos tucanos. Disparados na convenção do partido, deduzem que Dilma não vai concluir o mandato conquistado democraticamente nas urnas. Será derrubada antes.
Esse pessoal tem mais ousadia do que coragem. Entre a teoria e a prática há um abismo.
Embora todos os golpes se pareçam, há sempre, entre eles, um diferencial. O de agora é expressivo. Para o pesar dos oposicionistas não há tropas à disposição. A crise está circunscrita ao golpe, sem tropas nas ruas. Assim, só restou à oposição cuspir fogo.
Aécio Neves avançou contra o governo com a violência de noviço excitado

Ditado bairrista

Não digo que todo humorista do Ceará é bom.
Mas, afirmo:
Todo bom humorista é do Ceará.




Então vamos falar dos sonhos

"Boulevard of Broken Dreams", de Gottfried Helnwein

"Boulevard of Broken Dreams", de Gottfried Helnwein

(...) Não dos sonhos realizados, mas dos sonhos perdidos. Sonhos perdidos. Acho essa expressão sublime. Poética, lírica, poderosa. Os sonhos que me interessam são os perdidos. Não resisto à tentação de interromper a mim mesmo e falar de um quadro inspirado num outro de Edward Hopper, o grande retratista da solidão americana. O quadro se chama Boulevard of Broken Dreams. Rua dos Sonhos Perdidos. Não troco dez Monas Lisas por aquele pequeno grande quadro.

A minha tese a respeito de sonhos é: eles não existem para ser realizados. Existem apenas para ser sonhados e, depois, perdidos. O sonho realizado morre. O sonho perdido se eterniza. Contemplem, por favor, o quadro que ilustra este texto e digam se não estou certo. Os sonhos perdidos reunidos naquela lanchonete são para sempre. Nem os meteoros destruidores do filme Armageddon seriam capazes de obliterar a Rua dos Sonhos Perdidos.

E então eu olho para mim mesmo e para meus sonhos. Meu primeiro sonho sério amoroso foi, como uma vez contei, com Constanza. Outro dia, ao mexer em velhos livros, encontrei uma dedicatória de Constanza. Era um livro francamente horrível. Um tratado de semiótica. Não o li na época e jamais o lerei. Mas vou guardá-lo até o fim de meus dias, como um pequeno troféu, pela dedicatória. "Espero que você goste. Mas, tratando-se de Fabio Hernandez, nunca se sabe".

A dedicatória me devolveu à memória o rosto jovem de Constanza. E depois a reconstruiu, como um escultor meticuloso, como naquela noite de sábado em que a beijei pela primeira vez. O vestidinho azul. A camisa amarela por baixo dele. O ar ingenuamente sexy de bandeirante. E sobre os olhos mais verdes que as águas do Caribe eu prefiro nem falar.

Tive então o impulso de ir ao condomínio de prédios onde, lá para trás, se realizou o baile em que demos nosso primeiro beijo. Desci do carro e me sentei num banco diante do condomínio. Fiquei apenas olhando, e olhando, e olhando. Na verdade eu não estava ali. Eu estava a muitos anos de distância dali. Uma jovem se aproximou e perguntou, gentil e preocupada, se estava tudo bem. "Sim", respondi. "Foi só um… sonho". Ela não pareceu convencida. "Tem certeza de que está tudo bem?" Fiz que sim com a cabeça. Um dia ela também retornaria a seus sonhos perdidos.

E agora me ocorrem meus somnhos literários. Aos 20 anos eu sonhava escrever romances. Muitos romances. Romances como os de Dostoiévski, Jorge Amado e Fitzgerald, meus preferidos naqueles dias. Todos eles tinham lançado seu primeiro romance na casa dos 20 anos. Acho que Jorge Amado até antes. Mas a vida me transformou não num romancista sério, mas num escritor barato. Vejo agora mesmo diante de meus olhos uma estante imaginária com os romances importantes que jamais escrevi.

Um dia, alguns anos atrás, falei dessa minha frustração com Tio Fabio, um homem sábio do interior. Ele não disse nada. No dia seguinte, me entregou seu exemplar desgastado de tanto ser usado de Os Maias, de Eça de Queirós. Eu ainda não o tinha lido. Ao lê-lo entendi por que Tio Fabio me dera o romance. O final fala exatamente dos sonhos perdidos. Dois amigos conversam pelas ruas de Lisboa sobre seus sonhos destruídos. Um deles, Ega, como eu, nunca escreveu o romance que toda Lisboa tanto esperara. Entendi enfim terminada a leitura, que sem sonhos perdidos não haveria a grande arte de Os Maias, ou de Hopper, ou de tantos outros gênios. Não haveria aquela formidável tocha que se alimenta da dor para produzir romances, poemas, canções, quadro, filmes que iluminam e aquecem a humanidade. E então eu soube que a maior miséria de todas é não ter uma coleção de lindos sonhos perdidos.
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Camila Nogueira
Sobre o Autor
Camila Nogueira, nossa correspondente de literatura, tem a impressionante capacidade de ler romances de 600 páginas em dois dias -- e depois citar frases inteiras da obra. Com apenas 18 anos, ela já leu as obras completas dos maiores mestres da literatura - como Balzac, Dumas, Fitzgerald e Dickens.

Então vamos falar dos sonhos

"Boulevard of Broken Dreams", de Gottfried Helnwein
"Boulevard of Broken Dreams", de Gottfried Helnwein
(...) Não dos sonhos realizados, mas dos sonhos perdidos. Sonhos perdidos. Acho essa expressão sublime. Poética, lírica, poderosa. Os sonhos que me interessam são os perdidos. Não resisto à tentação de interromper a mim mesmo e falar de um quadro inspirado num outro de Edward Hopper, o grande retratista da solidão americana. O quadro se chama Boulevard of Broken Dreams. Rua dos Sonhos Perdidos. Não troco dez Monas Lisas por aquele pequeno grande quadro.
A minha tese a respeito de sonhos é: eles não existem para ser realizados. Existem apenas para ser sonhados e, depois, perdidos. O sonho realizado morre. O sonho perdido se eterniza. Contemplem, por favor, o quadro que ilustra este texto e digam se não estou certo. Os sonhos perdidos reunidos naquela lanchonete são para sempre. Nem os meteoros destruidores do filme Armageddon seriam capazes de obliterar a Rua dos Sonhos Perdidos.
E então eu olho para mim mesmo e para meus sonhos. Meu primeiro sonho sério amoroso foi, como uma vez contei, com Constanza. Outro dia, ao mexer em velhos livros, encontrei uma dedicatória de Constanza. Era um livro francamente horrível. Um tratado de semiótica. Não o li na época e jamais o lerei. Mas vou guardá-lo até o fim de meus dias, como um pequeno troféu, pela dedicatória. "Espero que você goste. Mas, tratando-se de Fabio Hernandez, nunca se sabe".
A dedicatória me devolveu à memória o rosto jovem de Constanza. E depois a reconstruiu, como um escultor meticuloso, como naquela noite de sábado em que a beijei pela primeira vez. O vestidinho azul. A camisa amarela por baixo dele. O ar ingenuamente sexy de bandeirante. E sobre os olhos mais verdes que as águas do Caribe eu prefiro nem falar.
Tive então o impulso de ir ao condomínio de prédios onde, lá para trás, se realizou o baile em que demos nosso primeiro beijo. Desci do carro e me sentei num banco diante do condomínio. Fiquei apenas olhando, e olhando, e olhando. Na verdade eu não estava ali. Eu estava a muitos anos de distância dali. Uma jovem se aproximou e perguntou, gentil e preocupada, se estava tudo bem. "Sim", respondi. "Foi só um… sonho". Ela não pareceu convencida. "Tem certeza de que está tudo bem?" Fiz que sim com a cabeça. Um dia ela também retornaria a seus sonhos perdidos.

Racismo, quidiabéisso?

Briguilinks para todos os gostos

Na Folha de São Paulo

Resultado de imagem para prepotênciaLimites constitucionais à prepotência

Como Collor, Cunha não parece muito afeito à ideia de limites estabelecidos pela Constituição

Há 25 anos, o então presidente Collor, indignado com o fato de o Congresso ter expressamente rejeitado uma de suas medidas provisórias, determinou que, com alguns disfarces, a medida fosse reeditada.
 
Essa farsa jurídica deu origem a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI-293), relatada pelo ministro Celso de Mello. Ao perceber a chicana, o então "novato" ministro do Supremo Tribunal Federal determinou a imediata suspensão da ilegítima medida provisória.
 
Para o ministro Celso de Mello, "modificações secundárias de texto, que em nada afetam os aspectos essenciais e intrínsecos da medida provisória expressamente repudiada pelo Congresso Nacional, constituem expedientes incapazes de descaracterizar a identidade temática que existe entre o ato não convertido em lei e a nova medida provisória editada".
 
Pela primeira vez, no curto e conturbado reinado de Collor, o Supremo se levantou para dizer, de forma clara, que o fato de ter sido eleito pela maioria não dava ao presidente Collor o poder para fazer o que bem entendesse.
 
Começava então a ruir um governo prepotente e arbitrário.
 
Como Collor, Eduardo Cunha parece não ser muito afeito à ideia de limites, mesmo que esses sejam estabelecidos pela Constituição. Circundado por suspeitas e vendo a confiança no parlamento rolar precipício abaixo, busca dispersar a atenção de todos, com a apresentação de medidas controvertidas e não necessariamente constitucionais.
 
Inconformado com a derrota no plenário da Câmara dos Deputados de sua proposta de emenda destinada a reduzir a maioridade penal (PEC 171), Cunha não vacilou: enviou ao plenário "emenda aglutinativa" com o mesmo objeto do projeto de emenda que havia sido rejeitado 24 horas antes.
 
O mais surpreendente desse episódio é que 323 deputados, sem qualquer cerimônia, chancelaram a manobra do presidente da Câmara dos Deputados, apesar da Constituição expressamente proibir que uma proposta de emenda rejeitada seja reapresentada na mesma sessão legislativa (artigo 60, paragrafo 5º, da Constituição Federal).
 
Importante frisar que essa não é uma regra destituída de sentido. Seu objetivo é esfriar o processo político, buscando impedir que a Constituição fique vulnerável a paixões momentâneas.
 
Ao estabelecer quórum diferenciado, votação em dois turnos, submissão às cláusulas pétreas, bem como proibir a imediata reapreciação de projeto de emenda rejeitado, o constituinte buscou proteger o texto constitucional de ataques aventureiros, ainda que respaldados por maiorias eventuais.
 
A dissimulada "emenda aglutinativa" de Cunha, aprovada em clara afronta ao "devido processo legislativo", seguirá agora para o Senado, que terá a oportunidade de corrigir a falha grosseira cometida pelos deputados. Caso não o faça, restará ao STF a missão de preservar o cumprimento das regras do jogo.
 
Isso não deverá ser uma tarefa difícil para um tribunal que há 25 anos, ao impor limites à escalada autoritária do então presidente Collor, determinou que "a Constituição não pode submeter-se à vontade dos poderes constituídos... ao Supremo Tribunal Federal incumbe a tarefa, magna e eminente, de velar para que essa realidade não seja desfigurada".
​​
por Oscar Vilhena Vieira



Briguilinks

O que a grande e corrupta mídia não diz

Eles escondem que a inflação caiu, a cesta básica caiu, o dólar caiu e a produção industrial cresceu.

Os urubologos fazem questão de divulgar apenas notícias negativas, ruins.

Corja!

Dilma mostrará à direita as contas de sua súbita bondade?

Autor: Fernando Brito

Tomara que estejam certos os repórteres Max Leone e Marco Aurélio Reis, de O Dia, que anunciam que Dilma vai propor uma alternativa para viabilizar o aumento de aposentados com os mesmos índices de reajuste dados ao salário mínimo: a taxação de grandes fortunas.
Demorou, como diz a rapaziada aqui no Rio.
Porque é preciso colocar a direita brasileira, que hoje distribui prodigamente os aumentos salariais e benefício que jamais deram ao povo brasileiro com o claro intuito de inviabilizar as contas do Governo, aquelas que enchem a boca para dizer que têm de ser superavitárias.
Dizem os repórteres que  o reajuste dos benefícios estaria condicional à aprovação "do  PLC 130/2012 (que) prevê alíquotas de 0,5% a 1% que incidiriam sobre fortunas acima de US$ 1 milhão (R$ 3,4 milhões)".
Isso renderia, segundo as contas do jornal, uma arrecadação extra "de R$6 bi a R$10 bilhões", proveniente de 200 mil contribuintes. Ou 0,1% dos brasileiros, se tomarmos como base a população.
Já estava na hora de fazer voltar sobre eles a festança parlamentar o discurso que gostam de citar sempre, de que "não há almoço grátis".
Se é preciso melhorar aposentadorias e  vencimentos de carreiras do funcionalismo – dos salários eles não acham isso, porque o empresário tem de pagar – é preciso melhorar a arrecadação sobre quem tem para dar.
A carga tributária sobre as empresas tem a desvantagem de ir parar sempre sobre quem consome os produtos e serviços que elas fabricam ou prestam. Portanto, sobre o consumidor, não importa se rico, de classe média ou pobre.
Será que alguém vai desistir de ter R$ 5 milhões em títulos que rendem 1,07% num mês porque terá de pagar 0,5% ao ano de imposto?
E olhe lá, porque  provável  é que um Imposto sobre Grandes Fortunas, na difícil  – mas possível – hipótese de ser aprovado vai ter inúmeras deduções e uma espécia de "parcela a deduzir", calculando-se apenas sobre o excedente a ela…
Além do mais, sem grandes danos à arrecadação, pode-se reduzir o impacto  permitindo que se abata do limite o valor parte de um único imóvel de residência até uma quantia estabelecida, se este não for gerador de renda.
Quem sabe, junto, venha alguma decisão de  fazer os donos de jatinhos e iates pagarem algum imposto sobre seus brinquedos, assim como eu pago sobre a miniatura chinesa  de quatro rodinhas que me carrega?
E um ajustamento para os impostos existentes sobre herança, a maioria hoje em 4%, que são pesados para os pequenos mas, comparados com o restante do mundo, muito pequenos para os grandes herdeiros. Quem quiser entender como é diferente em outros países, veja aqui como é diferenciado (e muito mais pesado) para os maiores herdeiros nos Estados Unidos, o céu do dinheiro.
Vamos ver como suas excelências se comportam na hora de ter de votar sobre como pagar a conta das bondades.