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Eles sabem o que são


De Famiglia os donos da in\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\veja entendem
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Amizades são feitas de pedacinhos.



Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.
Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo,
mas a qualidade do tempo que vivemos com ele Cinco minutos
podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro.
Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhadas...
Outras de escola... Outras de saídas, cinemas, diversões...
Há ainda aquelas que nascem e a gente nem sabe de quê,
mas que estão presentes Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos,
ou de simpatia mútua sem explicação.
Diferentes até, mas não menos importantes
Aprendemos a amar as pessoas sem o julgamento da aparência ou modo de ser...
Sem etiquetas ou títulos Amigos de verdade não precisam disso!
O tempo que passamos com os amigos de verdade não é tempo gasto...
É tempo ganho,aproveitado, vivido.*.*....

Revista Veja é criminosa


O principal cenário da “denúncia” da Veja desse final desse final de semana é o Hotel Naoum, em Brasília. Nele, segundo a revista, José Dirceu tem um “gabinete” instalado, onde “o ex-ministro recebe autoridades da República para, entre outras atividades, conspirar contra o governo Dilma.”
A matéria traz uma sequência de dez fotos tiradas do andar em que fica o apartamento de José Dirceu. Numa delas, aparece o próprio. Nas demais, ministros, deputados, senadores que lá estiveram. Por isso, entrevistei há pouco Rogério Tonatto, gerente geral do hotel.
Viomundo — No seu ramo de negócio, privacidade é vital. A do Naoum, porém, foi quebrada com a reportagem da Veja. O senhor não teme que, por isso, clientes deixem de se hospedar no seu hotel?

Rogério Tonatto — Eu não acredito, não, porque todo mundo conhece a nossa respeitabilidade. O hotel tem 22 anos, é considerado o melhor da cidade. É o hotel que mais recebeu comitivas oficiais em todo o país, da Princesa Diana a  Fidel Castro.  São mais de 150 comitivas oficiais.
O que foi feito aqui é uma coisa criminosa, que a gente repudia. Nós estamos realmente chocados, pois temos uma história muito forte com a cidade.  Não vamos deixar que episódio isolado como esse abale o nome do hotel.

Viomundo – Acha mesmo que não vai ter repercussão na sua clientela? As fotos exibidas na Veja demonstram que a privacidade do seu cliente está em risco.
Rogério Tonatto – A privacidade de clientes está sob risco em qualquer lugar do mundo.  O que fizeram no hotel é um crime. Aliás, muitos clientes têm-nos ligado para prestar solidariedade, dizendo que o hotel não merece isso.
Viomundo – O senhor sabe como foram feitas as imagens?
Rogério Tonatto — A gente não sabe ainda com certeza, pois a questão está sob investigação.  A nossa suspeita é de que essa câmera foi plantada. Achamos que não saíram do circuito interno  do hotel.
Viomundo — Não saíram mesmo do circuito interno?

Rogério Tonatto — Nós estamos investigando.  Mas tudo indica que não. Até porque a maioria dos nossos funcionários tem muito tempo de casa, são pessoas comprometidas  com o hotel. Eu sinceramente não acredito que possa ter saído de forma inconseqüente do hotel. Nisso, a gente está bem tranqüilo.
Já falamos com todos os funcionários, a começar pelo pessoal de segurança. Está todo mundo muito chateado, muito perplexo.  São pessoas que têm um carinho muito grande pelo empreendimento. Você não tem noção do que a gente realmente está passando…
Viomundo – É possível dizer com 100% de certeza que as fotos não foram tiradas do seu sistema de segurança?
Rogério Tonatto – Neste instante, não tenho condições de precisar 100%.  A principal hipótese é a de que uma câmera tenha sido plantada no hotel.  A gente trabalha mais com essa hipótese.
Viomundo – A sua equipe tem condições de avaliar se as imagens saíram ou não do circuito interno, não tem?
Rogério Tonatto – Tem, sim, e já detectaram algumas diferenças em relação às fotos publicadas. Por exemplo, são horas diferenciadas em relação às presenças das pessoas citadas.  Mas isso a Polícia Civil de Brasília e a Polícia Federal estão apurando. Agora, é precipitado eu falar mais coisas. Não quero atrapalhar a investigação. O que eu posso dizer é que vamos apurar todo esse delito até o final.
Viomundo — Tem ideia de quem teria filmado o andar do apartamento do ex-ministro José Dirceu?
Rogério Tonatto — Não temos a menor ideia.  Sabemos que um repórter esteve lá, que tentou invadir um dos apartamentos. Prontamente nosso staff não deixou. É um staff bem preparado, conseguiu detectar a tentativa de invasão. Demos queixa na polícia. Enfim, tomamos todas as medidas que medidas que tem de ser adotadas nessas circunstâncias.
Esse é um caso que tem de ser apurado pela polícia especializada, porque a gente não compartilha com esse tipo de conduta, independentemente de quem seja o cliente.
Viomundo – O senhor disse que a Polícia Federal está apurando o caso…
Rogério Tonatto —  A Polícia Federal foi acionada, está tomando providências, já está  no caso, assim como a Polícia Civil. Elas já estão no encalço de quem cometeu esse crime. Nós estamos trabalhando em todas as frentes para que ele  seja solucionado o mais rapidamente possível.
Viomundo — Que medidas o hotel vai tomar em relação à Veja?
Rogério Tonatto – Amanhã às 9 horas da manhã já temos uma reunião agendada com os nossos advogados. Neste momento, não tenho condições de dizer se a gente a vai processar a Veja.  Não sou competente na área, preciso de orientação jurídica sobre as medidas a serem tomadas.
Viomundo – Quem vai pagar os prejuízos do hotel, já que a imagem dele foi  manchada?
Rogério Tonatto — Nós estamos realmente indignados e preocupados com tudo isso. Mas uma coisa garanto: alguém vai pagar. Não sei lhe precisar quem neste momento, mas alguém vai pagar.  Vamos tomar todas as medidas para que esse episódio não fique impune. Nós estamos muito seguros da nossa importância. E o hotel não merece um espetáculo criminoso como este.
Conceição Lemes

Manchete de economia

Bancos inflam calote para sonegar, afirma receita.

Tradução: Bancos mentem sobre calote para roubar, afirmo

por Luis Nassif

 A falácia dos países sem moeda própria

Mesmo depois do desastre de Domingo Cavallo, na Argentina, há defensores da moeda única entre países.

A ideia por trás disso é que alguns países não conseguem ter disciplina fiscal. Passam então a emitir moeda de forma descontrolada. A maneira de "discipliná-los" é tirar-lhes esse direito, amarrando a moeda local a uma mais forte – o dólar ou, no caso da União Europeia, ao euro.

Ignora-se o papel central do câmbio na definição estratégica dos países.

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Tome-se o caso da Inglaterra no século 18, quando se preparava para se tornar a maior potência do mundo.

Portugal recebia muito ouro do Brasil. Por conta disso, tinha uma moeda muito valorizada. A Inglaterra ansiava por espalhar suas manufaturas pelo mundo. Sua estratégia consistia em comprar produtos primários e vender produtos acabados. Por sua vez, a Índia tinha uma indústria têxtil mais forte que a inglesa.

Aproveitando a diferença cambial com Portugal, a Inglaterra montou um acordo pelo qual os vinhos portugueses poderiam ser importados com isenção, tornando-os mais competitivos que os concorrentes franceses. Em troca, Portugal abriu seu mercado. As manufaturas inglesas invadiram o país, liquidaram com as fábricas portuguesas e conseguiram em pagamento grande parte do ouro extraído do Brasil.

Com esse ouro, a Inglaterra comprou produtos têxteis da Índia, mas não para consumo próprio – pois destruiria sua própria indústria. Revendeu-os para outros países, e com a receita adquiria matérias primas.

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Não é o único caso em que o câmbio marcou a diferença. Em 1944 o Tratado de Bretton Woods visou disciplinar as relações entre as moedas. O Brasil aderiu ao Tratado definindo a paridade da sua moeda em relação às demais. Só que este levou quatro anos para ser implementado. Nesse intervalo, houve inflação no Brasil que não foi levada em consideração. Consequência: até meados dos anos 60, o país viveu infindáveis crises cambiais que atrasaram o desenvolvimento industrial brasileiro.

No pós-guerra, a recuperação das economias da Itália, Alemanha e Japão foi impulsionada por câmbio desvalorizado. Assim como o grande milagre coreano: o que o precedeu foi uma moeda desvalorizada. Tanto assim que grandes economistas conservadores dos anos 50, como Eugenio Gudin e Roberto Campos, defenderam medida dessas para o Brasil.

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No caso argentino, Cavallo amarrou o austral ao dólar. O câmbio apreciado liquidou com a indústria local, empobreceu a população, derrubou a arrecadação fiscal. Mesmo assim, as províncias emitiam dívida até para pagar salário. Liquidou-se com a economia argentina sem disciplinar o gasto fiscal.

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O mesmo está ocorrendo com os países europeus imersos em crises terríveis. Se não estivessem amarrado ao euro, Grécia, Portugal, Espanha e Itália desvalorizariam suas moedas, ganhariam competitividade e teriam mais condições de enfrentar a crise atual. Sem o manejo do câmbio, afundam.

Pior que uma moeda sem flexibilidade é ter a flexibilidade e permitir que o câmbio destrua a indústria brasileira – como está ocorrendo agora.