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Hoje a um mês de Dilma Rousseff tomar posse, novos nomes surgiram como cotados para compor a equipe ministerial

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que o secretário de Saúde do estado, Sérgio Côrtes, foi convidado pela presidente a assumir o Ministério da Saúde.

Cabral disse que o convite foi aceito por Côrtes e já anunciou o nome de quem substituirá o secretário no cargo. O acerto foi feito durante uma reunião de mais de três horas entre o governador e Dilma, na noite de segunda (29), em Brasília. 

Nesta tarde, após uma reunião de Dilma com o vice-presidente eleito, Michel Temer, e o presidente do Senado, José Sarney, ambos do PMDB, uma fonte ligada ao gabinete de transição afirmou ao G1 que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, do PT, deve assumir o Ministério das Comunicações ou o da Previdência Social.

Se concretizado o cenário de Bernardo como ministro das Comunicações, a pasta será retirada da "cota" do PMDB, que ocupou o ministério durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As assessorias de Temer e Sarney confirmaram ao G1 que os dois negociaram com Dilma nesta manhã cargos no futuro governo.

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Outro ministro que pode continuar no mandato da presidente eleita é Fernando Haddad, do Ministério da Educação. Na segunda (29), Lula dedicou o dia a fazer elogios a Haddad. Os dois participaram de três eventos públicos em Brasília. Nesta tarde, Lula citou avanços na educação como um dos marcos do atual governo.

Em discurso, o presidente também deu a entender que a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, pode permanecer. "A gente vai preservar o meio ambiente e produzir muito mais. E a Izabella será a companheira, a parceira disso", disse.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também pode continuar cargo, assim como o ministro da Defesa, Nelson Jobim, segundo informou o Jornal Nacional. Na última sexta (26), Dilma se reuniu com Jobim na Granja do Torto. No encontro, ela teria formalizado o pedido.

Na última quarta (24), a presidente também se reuniu com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT). Ele deve assumir o Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior.

Já o senador Alozio Mercandante (PT), derrotado na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições de outubro, pode ocupar o Ministério de Ciência e Tecnologia.

A chamada "cozinha do Planalto", considerada estratégica, também está sendo desenhada por Dilma. O deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), um dos coordenadores da equipe de transição, é cotado para chefiar a Casa Civil

Ao lado do presidente do PT, Eduardo Dutra, e do deputado Eduardo Cardozo (PT-SP), Palocci foi um dos chamados "três porquinhos" na campanha presidencial. A nomenclatura foi dada carinhosamente por Dilma aos três principais colaboradores dela na corrida pelo cargo.

A Secretaria-Geral da Presidência deve ficar com .

A equipe econômica foi a primeira a ser anunciada oficialmente pela presidente.
 
Dilma manteve no cargo o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, e escolheu a coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, para assumir o Ministério do Planejamento.
 
A presidência do BC - Banco Central - ficou com o diretor de normas do BC, Alexandre Tombini.

Brizola Neto - Combater o tráfico sem criminalizar a pobreza

1982 - Oscar Niemeyer, Leonel Brizola e Darcy Ribeiro diante de uma maquete: como seriam as favelas cariocas hoje se os Cieps estivem de pé? Entrevista com o deputado Brizola Neto. A Bruno Huberman

Combater o tráfico sem criminalizar a pobreza

O deputado Brizola Neto, em entrevista, rechaça a postura das elites de exaltação do extermínio nos morros cariocas e relembra a tentativa de seu avô, Leonel, quando governador, de mudar a postura preconceituosa e racista da polícia

O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), mesmo em fim de mandato, tem acompanhado atentamente o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Apoiador de primeira hora das Unidades de Polícias Pacificadoras (UPPs), confia na aliança do governador Sérgio Cabral com o presidente Lula, apoiado pelo ótimo momento econômico do País, para sanear os problemas estruturais das periferias cariocas.

Brizola Neto também discute o discurso fascista das elites, que exalta execuções sumárias e lamenta o pouco sangue derramado pela polícia na ocupação dos morros da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão. Contudo, atenta para o olhar seletivo dos policiais nas ações nas comunidades carentes e afirma que a primeira e única vez em que se tentou mudar essa cultura de extermínio da polícia, foi quando seu avô, Leonel, era o governador fluminense.

CartaCapital: Como você enxerga essa onda fascista que surgiu de uma parte da população que defende o extermínio dos marginais no confronto da polícia com o tráfico?

Brizola Neto: Existe o aproveitamento de certos setores da sociedade, principalmente do Rio de Janeiro, e de alguns meios de comunicação, de pegar esses episódios, que são tristes e duros para a sociedade carioca, e dar esse tratamento, uma espécie de criminalização da pobreza. Nós tememos, inclusive, as consequências que isso pode causar. O momento que o Rio de Janeiro vive é diferente. Nós não podemos esquecer o grande entendimento que há entre o governo do Estado e o presidente Lula, no sentido de grande investimento nas comunidades pobres. É inegável a quantidade de dinheiro público investido na parceria do governo estadual com o federal na Rocinha, no Complexo do Alemão, ou seja, em comunidades importantes e estratégicas. Assisti a uma entrevista do governador em que ele reforça exatamente esse lado. Em nenhum momento está colocando a polícia para fazer uma onda de extermínio, para matar e atirar a torto e a direito. A polícia está garantindo que o Estado possa estar presente nesses locais e possa promover as transformações sociais. Claro que no meio de tudo isso há exageros e deturpações devido a cultura que existiu nas forças de segurança pública do Rio de Janeiro e que foi muito combatida nos governos do Brizola para tirar esse viés que a polícia tinha de aparato de repressão da pobreza. Um aparato de contingência para garantir a tranquilidade de uma elite que vivia isolada. É inegável que existia um grande contingente populacional que vivia subjulgadas pelo tráfico. Eu tive a oportunidade de conversar com diversas pessoas que moravam em comunidades carentes e viviam verdadeiros problemas como o medo de ver a sua filha ser explorada pelos líderes do tráfico. Existe um novo momento no nosso país com o avanço da economia, que se possibilita a criação de novos empregos e permitem investimentos na área social que precisavam ser feitos há muito tempo. Outros governos, principalmente nas décadas de 1980 e 90, não puderam contar com o governo federal nesse tipo de investimento. Eu lembro que no governo Brizola, a construção do Cieps (Centros Integrados de Educação Pública), por exemplo, foi uma iniciativa independente sem nenhum apoio do governo federal.

CC: Essas mesmas pessoas dizem que o crescimento do tráfico no Rio de Janeiro se deve à conivência do governo Brizola com esses criminosos.

BN: É justamente isso que não pode prosperar. É quando vemos o oportunismo de determinados setores que querem usar o que está acontecendo no Rio para fazer valer suas velhas teses de criminalização da pobreza. Se pudessem jogavam uma bomba de nêutrons nas favelas. O que foi que o Brizola fez que causou tanto repúdio nessa elite do Rio? Ele justamente mudou a abordagem da Polícia Militar. A polícia passou a mudar sua cultura a partir da nomeação do coronel Nazareth Cerqueira como comandante da PM, que era um negro, o primeiro a ocupar esse cargo no Rio. Ele justamente combateu essa cultura de criminalização da pobreza e racista da polícia. O olhar seletivo que a polícia utilizava em suas ações, que servia para a elite como meio de contenção das grandes desigualdades, que no Rio de Janeiro são ainda mais latentes, porque as zonas ricas são entremeadas por favelas e populações de classes mais baixas. Tem uma interrupção desse processo no governo Moreira Franco, quando volta à velha cultura de criminalização da pobreza e o Brizola retoma essa mudança em 1990. Então, ele colocou como vice-governador e secretário de Segurança o Nilo Batista, um símbolo desse combate. Eu lembro que no governo Marcelo Alencar, que o sucedeu e retomou essa velha cultura de extermínio, chegou-se a criar a famosa "condecoração faroeste", destinada aos policias que matavam os ditos e supostos alvos de resistência.

CC: É possível acabar com o tráfico de drogas?

BN: Claro que não vai se acabar com o tráfico de drogas. No Rio não se vende droga apenas nas favelas, mas também na Vieira Souto e nos endereços mais nobres da cidade. O que talvez seja possível é acabar com esse aparato bélico que o tráfico tinha alcançado e que criou áreas de exceções que submetiam populações não ao julgo do Estado de Direito, mas ao dessas pessoas, que pelo uso da força, faziam valer a sua lei. Agora, os fuzileiros vão sair, assim como os subcomandantes e delegados que estavam comandando as operações, que de certa maneira garantiam um viés mais institucional do Estado. Garantiam que não acontecessem grandes desvios de conduta, embora saibamos que teve muitos excessos, muita morte e muito sangue. Como é que vai se dar esse processo de implantação das Unidades de Polícia Pacificadora? O que é preciso fazer nessa ocupação para ser permanente e não ser apenas um espetáculo terrível que levou à morte de várias pessoas? É preciso complementar essa ocupação com a chegada verdadeira do Estado com a urbanização, escolas, atendimento de saúde, coleta de lixo, ou seja, serviços públicos permanentes. Senão, veremos o velho filme que já vimos outras vezes, que depois da ocupação, o local está novamente abandonado e os traficantes voltam com tudo. Essa dita pacificação ocorrerá apenas quando vier junto de investimentos sociais para sanear os problemas dessas áreas e passarem a integrar o restante da cidade.

CC: O ex-secretário Luiz Eduardo Soares disse que o crescimento do tráfico se deve a sua aliança com policiais corruptos. Se não houver uma reforma na polícia, mesmo se chegarem esses aparatos estatais após a implantação das UPPs, o problema não será resolvido.

BN: Tem toda razão. É fundamental a formação de uma nova polícia para que possamos superar essa velha cultura de corrupção, de criminalização da pobreza, descriminação racial, que vem desde antes a ditadura. As forças militares sempre foram usadas como instrumento de contenção da desigualdade. É fundamental que esse momento de crise seja usado para ser feito um investimento social, porque não basta que seja feito um investimento apenas na polícia. Precisa investir na estrutura dessas áreas até mesmo para que os policiais atuem com dignidade. É preciso criar novos quadros nas polícias, melhorar seu salário, mas não pode ser apenas isso. Tem que colocar professores de qualidade para dar uma melhor formação para essa juventude das favelas, que acaba sendo tragada pelo processo de violência. Ninguém é forçado a integrar o tráfico, mas os jovens fazem essa opção. Em algumas comunidades havia jovens fazendo fila para entrar para o tráfico, porque viam ali uma oportunidade. Não é possível que o Estado brasileiro não consiga dar a esses jovens algo mais alentador. Eu tenho muita esperança que esses episódios que estamos vendo não sejam simplesmente mais um espetáculo e seja sim uma retomada dessas áreas. Tenho confiança na parceria do presidente Lula com o governador Sérgio Cabral que isso será uma ação eficaz e não apenas um extermínio.

CC: Segundo dados do Nupeve (Núcleo de Pesquisas das Violências da Uerj), as milícias dominam 41,5% das favelas, o tráfico 56.9% e as UPPs apenas 2,6%. O poder das milícias tem crescido cada vez mais, inclusive há quem afirme a existência de uma aliança com a facção Terceiro Comando, a terceira maior do Rio. Como o governo Cabral pode combater o crescimento desse novo poder paralelo?

BN: Eu acho que tem sido enfrentada durante o governo Cabral e foi incentivada no governo passado. Tinha um secretário de Segurança, o Marcelo Itagiba, que depois foi eleito com votações justamente nas áreas de milícia. Milicianos com mandatos de vereador e deputado foram presos. A união entre as facções criminosas mostra que há esse enfrentamento. As noticias que temos é que a Rocinha, que era uma área dominada pelo Terceiro Comando, está recebendo os traficantes que conseguiram fugir da Vila Cruzeiro e do Alemão.

CC: Dizem que as ordens dos ataques partiram de lideranças detidas no presídio de segurança máxima de Catanduva. O nosso colunista Wálter Maierovitch aponta como um dos graves problemas da segurança pública brasileira, a ausência de uma polícia penitenciária. Como você enxerga essa falha nas prisões e a necessidade da criação de uma polícia especifica para elas?

BN: A situação carcerária é um verdadeiro quadro de horror, admitida, inclusive, pelo Conselho Nacional de Justiça. Teve um amplo processo de visitas e apuração do sistema carcerário. Teve, inclusive, uma CPI na Câmara em que o deputado Domingos Dutra (PT-MA) revelou que a prisões brasileiras são tudo, menos instrumento de ressocialização. Elas têm como depositários fiéis os jovens, os negros e os jovens negros de baixa renda, principalmente nas grandes cidades. Há uma discussão profunda do que o sistema carcerário tem feito, se tem combatido o crime ou se tornou uma máquina de incentivo à criminalidade.

Sérgio Côrtes aceita ser ministro da Saúde de Dilma

O governador Sergio Cabral confirmou hoje, durante inauguração da UPP - Unidade de Polícia Pacificadora - que o secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff, para assumir o cargo de Ministro da Saúde em seu governo.

Segundo Cabral, o assunto foi discutido durante reunião realizada com Dilma na noite de ontem [segunda-feira], mas a confirmação só foi dada depois que Côrtes foi consultado.

A  subsecretária executiva de Saúde estadual assumirá o cargo no lugar do atual secretário.

Cresce no governo a preocupação com a crise econômica mundial

As declarações em que o atual e futuro ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantou a política econômica - principalmente a que vai ser seguida em 2011 -  expressam a crescente preocupação do governo atual e do que tomará posse dia 1º de janeiro com a situação da economia mundial. A preocupação principal no novo ano é com os sinais claros de que os problemas da Irlanda contaminam toda a economia da zona do euro.

Os sinais da economia mundial e as soluções encontradas para a falência irlandesa anunciam um longo período de baixo crescimento e austeridade fiscal com repercussão no nível do comércio e dos investimentos em todo mundo. Mas, no Brasil a diretriz é seguir estimulando o crescimento da nossa economia.

A situação de crise vivida pela Europa - com irradiação pela economia mundial - é agravada pela ausência de lideranças e a falta de acordos na área do G-20 (grupo dos países desenvolvidos e dos emergentes) sobre como reorganizar as finanças e o comércio mundial depois da crise norte-americana.

Brasil: medidas em defesa de sua economia

É, assim, um quadro econômico que leva o Brasil a ter que tomar medidas não apenas para defender a sua economia da valorização cambial, mas para evitar qualquer risco de endividamento público fora do controle e suas repercussões inflacionárias.

A questão é que não se pode apenas controlar os gastos públicos e reduzir o déficit sem tomar medidas para reduzir os juros e, assim, eliminar o principal estímulo a tendência mundial de desvalorização do dólar. Essa depreciação impõe ao país, de fora para dentro, uma valorização contínua de sua moeda.

É uma situação agravada, também, pelas políticas da maioria dos países tendo a frente os Estados Unidos e a China, de administrar o câmbio de uma forma ou outra sempre para expandir as exportações, seja para manter o seu crescimento - caso da China -, seja para minorar a situação de seu balanço comercial e de contas correntes - caso dos Estados Unidos.

País não pode continuar com real supervalorizado

Assim, com ou sem controle dos gastos públicos de que tanto falam, o Brasil não pode deixar de tomar medidas com relação aos juros e ao câmbio. Cortar gastos apenas, ainda que seja do custeio, é se iludir. O país não pode continuar com as atuais taxas de juros reais e muito menos com sua moeda super valorizada como está.

Precisa, urgentemente, fazer uma reforma tributária e reduzir não apenas seus custos de transporte - de logística e de infraestrutura em geral - mas, principalmente, seus custos financeiros. Pode adotar tudo isso, tomar as devidas providências, mas já não pode mais fugir de enfrentar a valorização cambial e seu irmão siamês, os juros [leia] algumas das principais diretrizes econômicas anunciadas pelo ministro Mantega).
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Governo estuda desonerações para banda larga


Car@ Internauta,

Nesta terça - feira, 30, o o terceiro Fórum Brasil Conectado debateu a implantação do Plano Nacional de Banda Larga no país, que pretende oferecer internet rápida a preços baixos.Confira a cobertura do evento na #dilmanarede!

Governo quer desonerar modems e dar incentivos para baratear o acesso à internet http://pud.im/inz

Metade das ações do PNBL estão concluídas ou encaminhadas, diz Anatel http://pud.im/ioj

Transição: Seminário sobre saúde acontece nesta quarta http://pud.im/iok

Vídeo: Os desafios de Dilma, por Emir Sader http://pud.im/ifv


Saiba mais sobre a #dilmanarede

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Abraços
Time #dilmanarede



Seguros Na Ponta da Corda





Um grupo de botânicos estava procurando por uma rara flor existente no Himalaia. Ao encontrar o que buscavam em um local de difícil acesso, junto a um precipício íngreme,

ofereceram uma quantia em dinheiro a um menino da localidade caso ele pudesse ajudá-los a chegar até o lugar onde a flor se encontrava. O menino [pediu aos botânicos que aguardassem um momento e correu até a sua casa, retornando alguns minutos depois com seu pai. Oferecendo a um dos homens uma ponta da corda que seu pai havia trazido, disse-lhe que poderia descer sem medo porque estaria bem seguro para

recolher a flor que tanto almejava.

Assim deve acontecer com nossas vidas cristãs. Enquanto Deus está segurando uma das pontas da corda, precisamos seguir fielmente a Sua vontade, segurando a outra ponta e crendo que desta forma, estaremos seguros porque Ele não permitirá que venhamos a cair.

Quão difícil é trilhar os caminhos da vida sem a certeza de que chegaremos ao lugar proposto. A estrada pode ser longa e cheia de obstáculos e precisamos ter a certeza de que, nesta busca por nossos sonhos e realizações, mesmo que tenhamos de enfrentar montanhas ou precipícios, estaremos seguros e com a vitória garantida.

A melhor maneira de conseguirmos os objetivos sem riscos de nos perder ou cair pelo caminho é estarmos ligados a Deus em todos os momentos. Ele disse que "estaria conosco todos os dias" basta que seguremos a ponta da corda que nos oferece e não correremos o perigo de fracassar seja qual for a circunstância que nos envolva.

Você sente insegurança no caminhar diário? Segure a ponta da corda que Deus lhe preparou!
Paulo Barbosa, Pr.

O ministro X-9



Aí, eu disse para o embaixador: "Esse Samuel é uma cobra!"

Uma informação incrível, revelada graças às inconfidências do Wikileaks, circula ainda impunemente pela equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, costumava almoçar com o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil Clifford Sobel para falar mal da diplomacia brasileira e passar informes variados. Para agradar o interlocutor e se mostrar como aliado preferencial dentro do governo Lula, Jobim, ministro de Estado, menosprezava o Itamaraty, apresentado como cidadela antiamericana, e denunciava um colega de governo, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, como militante antiyankee. Segundo o relato produzido por Clifford Sobel, divulgado pelo Wikileaks, Jobim disse que Guimarães "odeia os EUA" e trabalha para "criar problemas" na relação entre os dois países.

Para quem não sabe, Samuel Pinheiro Guimarães, vice-chanceler do Brasil na época em que Jobim participava de convescotes na embaixada americana em Brasília, é o atual ministro-chefe da Secretaria Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE). O Ministério da Defesa e a SAE são corresponsáveis pela Estratégia Nacional de Defesa , um documento de Estado montado por Jobim e pelo antecessor de Samuel Guimarães, o advogado Mangabeira Unger – com quem, aliás, Jobim parecia se dar muito bem. Talvez porque Unger, professor em Harvard, é quase um americano, com sotaque e tudo.

Após a divulgação dos telegramas de Sobel ao Departamento de Estado dos EUA, Jobim foi obrigado a se pronunciar a respeito. Em nota oficial, admitiu que realmente "em algum momento" (qual?) conversou sobre Pinheiro com o embaixador americano, mas, na oportunidade, afirma tê-lo mencionado "com respeito". Para Jobim, o ministro da SAE é "um nacionalista, um homem que ama profundamente o Brasil", e que Sobel o interpretou mal. Como a chefe do Departamento de Estado dos EUA, Hillary Clinton, decretou silêncio mundial sobre o tema e iniciou uma cruzada contra o Wikileaks, é bem provável que ainda vamos demorar um bocado até ouvir a versão de Mr. Sobel sobre o verdadeiro teor das conversas com Jobim. Por ora, temos apenas a certeza, confirmada pelo ministro brasileiro, de que elas ocorreram "em algum momento".

Mais adiante, em outro informe recolhido no WikiLeaks, descobrimos que o solícito Nelson Jobim outra vez atuou como diligente informante do embaixador Sobel para tratar da saúde de um notório desafeto dos EUA na América do Sul, o presidente da Bolívia, Evo Morales. Por meio de Jobim, o embaixador Sobel foi informado que Morales teria um "grave tumor" localizado na cabeça. Jobim soube da novidade em 15 de janeiro de 2009, durante uma reunião realizada em La Paz, onde esteve com o presidente Lula. Uma semana depois, em 22 de janeiro, Sobel telegrafava ao Departamento de Estado, em Washington, exultante com a fofoca.

No despacho, Sobel revela que Jobim foi além do simples papel de informante. Teceu, por assim dizer, considerações altamente pertinentes. Jobim revelou ao embaixador americano que Lula tinha oferecido a Morales exame e tratamento em um hospital em São Paulo. A oferta, revela Sobel no telegrama a Washington, com base nas informações de Jobim, acabou protelada porque a Bolívia passava por um "delicado momento político", o referendo, realizado em 25 de janeiro do ano passado, que aprovou a nova Constituição do país. "O tumor poderia explicar por que Morales demonstrou estar desconcentrado nessa e em outras reuniões recentes", avisou Jobim, segundo o amigo embaixador.

Não por outra razão, Nelson Jobim é classificado pelo embaixador Clifford Sobel como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil". Não é difícil, à luz do Wikileaks, compreender tamanha admiração. Resta saber se, depois da divulgação desses telegramas, a presidente eleita Dilma Rousseff ainda terá argumentos para manter Jobim na pasta da Defesa, mesmo que por indicação de Lula. Há outros e piores precedentes em questão.

Jobim está no centro da farsa que derrubou o delegado Paulo Lacerda da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), acusado de grampear o ministro Gilmar Mendes, do STF. Jobim apresentou a Lula provas falsas da existência de equipamentos de escutas que teriam sido usados por Lacerda para investigar Mendes. Foi desmentido pelo Exército. Mas, incrivelmente, continuou no cargo. Em seguida, Jobim deu guarida aos comandantes das forças armadas e ameaçou renunciar ao cargo junto com eles caso o governo mantivesse no texto do Plano Nacional de Direitos Humanos a idéia (!) da instalação da Comissão da Verdade para investigar as torturas e os assassinatos durante a ditadura militar. Lula cedeu à chantagem e manteve Jobim no cargo.

Agora, Nelson Jobim, ministro da Defesa do Brasil, foi pego servindo de informante da Embaixada dos Estados Unidos. Isso depois de Lula ter consolidado, à custa de enorme esforço do Itamaraty e da diplomacia brasileira, uma imagem internacional independente e corajosa, justamente em contraponto à política anterior, formalizada no governo FHC, de absoluta subserviência aos interesses dos EUA.

Foi preciso oito anos para o país se livrar da imagem infame do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer tirando os sapatos no aeroporto de Miami, em dezembro de 2002, para ser revistado por seguranças americanos.

De certa forma, os telegramas de Clifford Sobel nos deixaram, outra vez, descalços no quintal do império.

Dilma acompanha Lula na inauguração das eclusas de Tucuruí

A presidenta Dilma Rousseff acompanhará nesta terça-feira (30) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí, a 390 quilômetros de Belém, no Pará. É a primeira vez que Dilma acompanha Lula em uma inauguração desde que foi eleita.

A presidenta viaja no início da tarde atendendo ao convite do Planalto.

A previsão é que a presidenta eleita retorne a Brasília durante a noite.

Para acompanhar Lula, Dilma remanejou compromissos da transição previstos em sua agenda. Antecipou a conversa com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para ontem à noite e adiou para amanhã a reunião que teria hoje com especialistas em gestão  na área de saúde para discutir ações a serem implantadas no setor.

A obra a ser inaugurada por Lula nivela o Rio Tocantins e abre a Hidrovia Araguaia-Tocantins, ligando o porto de Belém à região do Alto Araguaia, no Mato Grosso. O projeto inicial é de 1981. Durante muito tempo a obra ficou parada, sendo retomada em 2006 pelo Ministério do Transportes e Eletrobras. O custo total da obra é de R$ 1,6 bilhão.

Pela manhã, Dilma está reunida na Granja do Torto com o ex-ministro Antonio Palocci, com seu vice eleito, Michel Temer, com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, com o tesoureiro de sua campanha e ex-prefeito de Diadema, José de Filippi.

Lula conclui obra iniciada em 1981

A conclusão das obras das eclusas de Tucuruí, que será acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje, terça-feira (30), além de ser considerada uma dasmaiores obras de infraestrutura logística do país, é politicamente simbólica para o governo federal. Viabilizada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento de R$ 1 bilhão, a obra teve início há quase 30 anos e foi diversas vezes interrompida nas administrações anteriores.
“É uma vitória do trabalho sério e da persistência sobre a falta de vontade política, que havia paralisado os serviços diversas vezes desde que a obra começou em 1981”, comemora o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot.
Em 1989, a primeira paralisação – Inicialmente comandada pela extinta Portobras, aconstrução das eclusas teve andamento normal até 1984, quando o ritmo foi reduzido gradativamente até a interrupção em 1989. Nove anos depois, em 1998, os serviços foram reiniciados, mas houve nova desaceleração por determinação do Tribunal de Contas da União. Reativadas mais uma vez em 2004, as obras seguiram até outubro de 2005. Somente em março de 2007, após a inclusão no PAC e a assinatura do contrato de delegação firmado entre o Dnit e a Eletronorte, foi possível retomar a construção.
25 Maracanãs - A obra impressiona pela grandiosidade. O volume de concreto usado na obra seria suficiente para construir 25 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. São duas eclusas, com 210 metros de largura e 33 metros de comprimento cada – ligadas por um canal intermediário de 5,5 quilômetros – que permitirão apassagem de comboios de até 19 mil toneladas. Assim, esses comboios farão, sem dificuldade, o percurso de 445 quilômetros entre os portos paraenses de Vila do Conde e Marabá.
Até agora, estes comboios carregados de minério precisavam navegar de Marabá a Tucuruí. Lá, realizavam o transbordo para caminhões e, logo depois do desnível de 74 metros, a carga voltava a ser transportada pelo rio até os portos de Belém e Vila do Conde.
Transporte hidroviário - Com a conclusão das eclusas, o transbordo deixa de ser necessário e a viagem ficará mais curta. O que resulta em redução de custos, além de viabilizar a implantação da siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa). A Alpa representa um investimento de R$ 3,3 bilhões e a logística está inteiramente baseada no modal hidroviário.
Até 2025, segundo o planejamento do governo federal, 29% de todo o transporte brasileiro será efetuado por hidrovias, meio que polui menos e reduz custos de transporte, tornando os produtos mais competitivos no exterior. Atualmente, apenas 13% da carga no país é transportada por via fluvial.
Fonte: Brasília Confidencial
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Dilma garante a Cabral continuidade no combate ao tráfico

A presidenta eleita Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira o relato do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a respeito da situação da segurança pública no Estado. Em encontro na Granja do Torto, onde Dilma reside durante o período de transição, Cabral pediu a continuidade da parceria das forças de segurança do Estado e nacionais, e disse que assina nesta terça-feira uma solicitação ao Ministério da Defesa pedindo a permanência de um contingente de cerca de dois mil homens das Forças Armadas para o patrulhamento ostensivo do Complexo do Alemão.

Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação

A presidenta eleita Dilma Rousseff em reunião com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Também participaram Antonio Palocci (esq.) e Luiz Fernando de Souza Pezão

De acordo com o governador, esse patrulhamento é parte do processo que antecede a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), e deve continuar ao longo do primeiro semestre de 2011, ao fim do qual será instalada a unidade no local. O governador do Rio conversou por mais de duas horas com a presidenta eleita. Segundo Cabral, foi uma "longa conversa de amigos", da qual também participaram o vice-governador Luiz Fernando de Souza Pezão e o coordenador da equipe de transição Antonio Palocci.

"A presidente Dilma conhece o Complexo do Alemão, conhece sua população, que deu a ela e a mim uma eleição significativa", disse o governador. "A polulação sempre confiou que essa parceria seria traduzida não só em obras físicas, que já estão acontecendo com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas também na paz."

Após o encontro, Cabral destacou a jornalistas que o Estado do Rio tem os recursos necessários para implantar as UPPs, e que espera ainda o reforço de 7 mil homens para dar continuidade à retomada de territórios dominados pelo tráfico. O governador disse que, embora o modelo de parceria com o Ministério da Defesa por enquanto esteja sendo usado apenas no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, não se descarta a sua utilização em outras áreas que apresentem condições semelhantes. Cabral classificou a parceria como um "novo marco na política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil".

O governador do Rio contou que ficou "entusiasmado" em saber dos planos da presidenta eleita para a infraestrutura aeroportuária do País, em especial Rio e São Paulo. Segundo ele, a conversa também tratou de propostas de investimento visando à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olimpícos de 2016, e da meta de avançar três décadas ao longo dos próximos seis anos em termos de saneamento, transporte e mobilidade urbana.