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* A Globo é caloteira costumaz


barreiras

Tijolaço não falha: a agropecuária marinha de Paraty usa "fachada ambiental
[***] Agora que estou convencido de  que João Roberto Marinho, que pediu a publicação de esclarecimentos na condição de jornalista –  e, portanto, deve estar atento à nossa missão profissional de defender o bem e os bens públicos – estou me dedicando a reunir material, já imaginando aquela matéria longa no Jornal Nacional sobre a Agropecuária Veine Patrimonial,  uma picaretagem internacional destinada a encobrir a propriedade de uma mansão em Parati.
Pois  encontrei documentos oficiais – requerimentos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, a partir de uma dica dada por um leitor – que definem, afinal, para que se montou um empresa aqui, controlada primeiro por uma offshore panamenha e , depois, por uma empresa do “miniparaíso fiscal” do Estado de Nevada, nos EUA, montada pela mesma Mossack-Fonseca que a Lava Jato fiz que é uma oficina de lavagem de dinheiro.
Está sentado? Sente-se, se não está.
A Agropecuária Veine construiu uma mansão milionária em área pública, com heliporto, e operava o helicóptero Agusta 109 prefixo PT-SDA em parceria com a Brasif, que contratou Mírian Dutra para, segundo ela, pagar a pensão do “ex-pai” de seu filho,  porque “se dedica a serviços de preservação de animais silvestres, especialmente vieiras e mexilhões para preservação ambiental”.
Não, eu não estou maluco, não.
É a afirmação contida num documento em que a Agropecuária Veine pedia o registro da marca Santa Rita – nome da praia onde está a mansão e, por acaso, enfrentou no registro de marcas e patentes a oposição da Céu Azul Alimentos, que desde 1997 havia registrado Santa Rita a marca de frangos que produz.
Como se sabe, frangos não são marítimos, a não ser na Rua Miguel Couto, no Centro do Rio, onde os portugueses assim chamam a sardinha frita, deliciosa, que servem, embora os portugueses possam ser Vieira, também.
Mais ainda, é o que consta em seu contrato social, que que se diz que, além de explorar imóveis e prospectara investimentos financeiros, sua atividade é a “manutenção de  animais em cativeiro, para fins de preservação”, tudo registrado em cartório…
Que meigo, não é? Um anônimo quer preservar nossos animais silvestres e, para isso, constrói uma mansão e opera um helicóptero de luxo.
Parece piada, Dr. João?
O documento está aqui e tenho todos os outros, inclusive a cópia do contrato social da Veine, guardados comigo. É só pedir a um jornalista – jornalista, viu, não oficial de justiça – que forneço com o maior prazer.
Eu sei que o senhor e os leitores dos seus jornais, espectadores de sua televisão e ouvintes de suas rádios não  podem acreditar que uma empresa offshore, montada no Panamá, venha para o Brasil  para “defender os animais silvestres”, especialmente as vieiras – também conhecidas como coquilles saint-jacques – e mexilhões com uma mansão cinematográfica e se registrando como operadoras de helicóptero .
A alegação de cultivo de ostras e mariscos é picaretagem conhecida, tanto que Luciano Huck a usou – e tomou uma tunda na Justiça – para fechar a praia diante de sua mansão em Angra, como publicou a Folha, em 2011.
Essa gente está tripudiando das autoridades e do povo brasileiro, João Roberto.
Será que foram eles que disseram à Bloomberg que a mansão era de sua família?
Não sei, este pessoal que manipula informações e se esconde no anonimato é capaz de tudo.
Aliás, não sei porque o senhor mandou uma advogada me “notificar” com um pedido de esclarecimentos por e-mail, um troço sem valor jurídico nenhum.
Vou continuar procurando, João Roberto, e partilhando tudo aqui, porque imagino que,  esta altura, equipes inteiras da Globo procurem os donos de fato desta “agropecuária marinha”.
Se o senhor ajudar , disposto a revelar quem é o farsante que está usando a Agropecuária Veine, tenho certeza que iremos desmascarar esta turma de aproveitadores.
PS. Espero ter lembrado o colega de pagar aquela merreca devida à União, por ocupar um terreno público  de mais de 130 mil metros quadrados.
* O título da postagem é meu.



O poder dos irmãos Marinho


O senador Delcídio Amaral (PT-MS) no exercício do mandato foi preso acusado de tentar obstruir a Justiça. Prova apresentada? 

Uma gravação!

Funcionários da Murray, empresa controlada pela lavanderia panamenha Mossack e Fonseca, foram presos acusados de tentar obstruir a Justiça. Prova apresentada?

Uma gravação!

Estas são as semelhanças do caso.

As diferenças?

Delcídio Amaral continua preso.

Os funcionários da Murray estão livres, leves e soltos.

Por que?

Simplesmente porque descobriram:

O triplex e helicóptero dos irmãos Marinhos (Rede Globo) estão em nome de laranjas a serviço da lavanderia Mossack & Fonseca.

Acha pouco esta tucanice?

Pois tem mais, o STF - Supremo Tribunal Federal - avaliza essa parcialidade criminosa.

Por isso pela bilionésima vez, repito:

O judiciário é o mais corrupto dos poderes!

Gênio total

:
Provavelmente os Marinhos aceitem incluir o helicóptero (também em nome de offshore) no negócio. Quem sabe, troca-lo pelo barco de alumínio de 4,100 reais ou pelas caixas 37 de bebidas.  Resta saber se a Mossack & Fonseca garante a assinatura do laranja.

Irmãos Marinhos - não damos satisfação a ninguém

Advogados de João, José e Roberto,  os irmão Marinho, disseram que eles não vão acatar a ordem do juiz que mandou demolir o triplex de Paraty, como também não darão satisfações pelo o helicóptero e muitas outras propriedades que estão em nome de laranjas. Quanto a pagar impostos devidos? "Isso é coisa de pobre, coisa da ralé", um serviçal da casa disse ser frase comum da família.

Nossos clientes não estão nem aí para PF, MPF, Judiciário ou qualquer outra instituição brasileira, que isso fique bem claro. Perguntado sobre se temiam o todo-poderoso Moro, a gargalhada foi triplex. 

"Aquele moleque de recado só faz a diferença para O Globo. Ele e a maioria dos togados desse país lambem nas nossas mãos, implorando por algumas migalhas de elogios nas nossas rádios, jornais, revistas e telejornais. Esse gentalha não vem ao caso e os usamos como bem nos convier".

Os advogados concluíram a entrevista com um: They can!


O laranjal dos Marinhos não interessa a Moro, PF e MPF, por que?

Extra: Helicóptero dos Marinhos foi registrado pela "agropecuária" dona do triplex em Paraty
ptsda
A planilha de registros aeronáuticos da ANAC, atualizada em dezembro do ano passado registrava como operador do helicóptero Agusta A-109, matrícula PT-SDA, utilizado pela família Marinho, o Consórcio Veine-Santa Amália. A Veine é a empresa que, formalmente, é “dona” da Mansão dos Marinho em Paraty, e tem participação de empresas panamenhas, representadas por “laranjas” brasileiros.
A empresa que, como revelou o Viomundo, foi aberta em  São Paulo com o nome de MB (Michel Bechara) Jr. Patrimonial e Investimentos Imobiliártios Ltda. e , um mês e meio depois de criada virou a  Agropecuária Veine Patrimonial Ltda., transferiu-se para o Rio com dois sócios: o contador Jorge Luiz  Lamenza e a a Sra. Lúcia Cortes Pinto.
Lamenza representava, com 90% do capital, a empresa panamenha Blainville International Inc..
Lúcia tinha os outros 10% e foi localizada por este blog, por telefone.
Negou ter tido qualquer ligação com esta empresa, mas reagiu de forma hostil até ao oferecimento de enviar-lhe os documentos oficiais onde consta como sócia, como naturalmente faria uma pessoa que nada tivesse a ver com o negócio. Apesar da gentileza com que foi tratada, demonstrou mais irritação que curiosidade e acabou por bater o telefone.
No momento do telefonema, não tínhamos os documentos que provavam ser a agropecuária operadora do helicóptero dos Marinho.
Será feito um novo contato amanhã cedo, com nova oferta de envio dos documentos, pois ninguém quer crucificar uma pessoa muito provavelmente utilizada  como “laranja”, pois vive em um apartamento de blocos, num bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.
Como a Dona Lúcia não quis que eu lhe mostrasse os documentos, os mostro aqui, na esperança de que ela, amanhã cedo, não queria entrar de gaiato no navio.
jucesp
consorcio