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LULA: ‘vamos responder com sabedoria ao ódio

Hoje domingo (24/07) durante a convenção do PT de São Paulo que oficializa a candidatura à reeleição do prefeito Fernando Haddad, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou entusiasmado. Exaltou os feitos da administração do prefeito Fernando Haddad e recomendou sabedoria para lidar com o ódio. 

"Vamos responder com sabedoria ao ódio. E não vamos abaixar a cabeça. Haddad, você não precisa falar mal de ninguém. Você tem obra, você tem sabedoria. É isso que você tem de mostrar", afirmou. 

Para Lula, Haddad é vítima de "do preconceito de que sempre fomos vítimas por aqui". "Se vocês pegarem o mapa de São Paulo, vocês vão ver que sempre enfrentamos o preconceito da elite conservadora desta cidade. Temos que provar que nossa força de vontade, garra e nossa causa podem fazer a diferença". 

Lula disse que o o Brasil foi educado para que "a elite tivesse seu espaço isolado". "Estamos aprendendo a compartilhar o espaço público", disse Lula. "A campanha é curta, mas vai ter debate. E é no debate que a gente vai ver claramente quem está mais preparado", acrescentou. 

A campanha de 2012 e as pesquisas que apontavam as intenções de voto para Haddad também foram lembradas pelo ex-presidente. "Todas as eleições, ganhamos na periferia", disse, ao relembrar que o prefeito era chamado de "candidato em liquidação" e ganhou o pleito, no segundo turno.

Lula encerrou sua fala na convenção desejando boa sorte a Haddad e Gabriel Chalita, que é candidato a vice na chapa do petista. "Boa sorte Haddad, quero ter o orgulho de dizer que ajudei São Paulo a eleger o que há de melhor desta eleição".

Dilma - a resistência ao golpe vai continuar

A respeito do noticiário deste final de semana, informando que a presidenta Dilma Rousseff "teria jogado a toalha" e vê diante de si a possibilidade de vitória do impeachment, a Assessoria de Imprensa da presidenta Dilma Rousseff esclarece:

Não existe, nem nunca existiu, a hipótese de renúncia. Isso vem sendo alardeado por parte da imprensa de maneira insistente desde antes do início do processo de impeachment. Por mais que este seja o desejo dos adversários políticos e do governo golpista, a presidenta Dilma Rousseff segue firme e determinada na luta para voltar ao Palácio do Planalto, como forma de resgatar a democracia, em respeito aos 54,5 milhões de votos que obteve em 2014.

Não é verdade que a presidenta Dilma Rousseff tenha se encontrado recentemente com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Declarações supostamente atribuídas a ele não passam de especulação da imprensa, que continua produzindo ficção em vez de reportar fatos.

Não é de hoje que parcela da imprensa brasileira alardeia que a presidenta Dilma Rousseff considera improvável sua vitória no Senado. E que deveria desistir. Isso não vai acontecer. A resistência ao golpe vai continuar por meio de viagens da presidenta pelo Brasil e por meio do diálogo politico construtivo com o Senado.

O desejo dos golpistas é esconder a realidade: um processo de impeachment baseado em uma fraude, pois não aponta qualquer ato da presidenta Dilma Rousseff que possa configurar crime de responsabilidade.

Aqueles que noticiam uma renúncia que jamais acontecerá desejam manter um aparente quadro de normalidade e encobrir com a renúncia a anomalia deste impeachment sem crime de responsabilidade, que é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e à Constituição.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

Dilma Rousseff - a realidade brasileira

"O que estamos enfrentando é uma imagem de tranqüilidade aparente que, mais cedo ou mais tarde, acabará por rebentar, porque você não pode sustentar indefinidamente a ocultação da realidade, e a realidade é o golpe", afirmou. 

Sobre protestos durante os Jogos Olímpicos da Rio 2016, a presidente Dilma disse que não pode controlar os movimentos sociais.

"Nós não controlamos esses movimentos a partir daqui, o Palácio da Alvorada. Agora, eu acho que é lógico que haverá manifestações durante os Jogos Olímpicos. É processos típicos golpistas querem silenciar os protestos, os governos que não têm votos são intolerantes. Os líderes do golpe querem sempre o silêncio."

STF é omisso em relação à perseguição política a Lula, por Weden

Que o juiz Sérgio Moro age como juiz acusador e com o intuito de perseguir  Lula politicamente já não cabem muitas dúvidas. Mas é preciso compreender também que o Supremo Tribunal Federal vem avalizando de maneira irresponsável este tipo de comportamento absolulutamente contrário aos direitos de um cidadão previstos numa democracia. Na verdade, o que aconteceu até agora é que, assim como no caso do golpe de estado por via parlamentar, o que o Supremo fez foi lavar as mãos. Mas sem a justificativa. agora. da tese da não intervenção em decisões de outro Poder.

Não estamos nos referindo aos militantes anti-PT do Supremo, como Gilmar Mendes e, mais discreto mas não menos partidarista, Celso de Mello. A surpresa para a maioria dos observadores atentos vem de outro lado, daqueles que supostamente pautaram suas carreiras sob o rigor da doutrina jurídica e se inserem numa tradição mais garantista.

Não é concebível que o Supremo tenha se silenciado - mesmo depois de retoricamente ter condenado tal gesto - acerca de uma escuta ilegal, com divulgação em rede nacional, de um diálogo entre a presidente e um ex-ocupante do cargo. Qualquer juiz que fizesse isso em países realmente democráticos estaria sob sérios apuros.

Por muito menos em outros casos, o STF interveio em que pese a importância das investigações. Não é sequer razoável que, com todas as demonstrações de atitudes discricionárias do juiz de Curitiba, a corte devolva para ele o caso de Lula, sem qualquer ligação com a operação Lava Jato.

Se ninguém tem dúvida de que o STF vai continuar se omitindo com relação ao golpe em curso, é melhor que acrescente ao seu ceticismo o entedimento de que o Supremo também não será um tribunal garantidor da lei para Lula. Neste caso, se Moro e, num segundo plano mas de forma não menos ativa,  Janot tratam Lula como inimigo político, o Supremo reconhecerá, ainda que de forma elegante e retórica, a legitimidade desta exceção à lei.

É imprescindível e urgente que os advogados de Lula levem este caso às esferas internacionais (tribunais, governos, imprensa e organizações de direitos humanos), denunciando desde já a complacência da corte nacional com a mais ignominiosa perseguição política pós-ditadura.

Se, por conta da pressão de duas ou três poderosas corporações midiáticas, o Supremo se inibe diante de um juiz de primeira instância, ousado a ponto de grampear presidentes e prestigiar lançamento de livro que antecipa a acusação de um "reú", sem que nada lhe aconteça, que seus integrantes passem aos olhos do mundo como o que realmente são: omissos, medrosos e complacentes em relação a violações do estado de direito.

P.S: STF, não é "omisso" a perseguição a Lula e o PT nem ao golpe. É cúmplice!

Josias de Souza - desconfie de candidatos endinheirados


Vai começar em 16 de agosto um espetáculo político diferente: uma eleição municipal em que as contribuições de empresas privadas estão proibidas. Considerando-se a estatística repassada por João Santana a Sérgio Moro —"98% das campanhas no Brasil utilizam caixa dois"—, pode-se intuir que a verba que circula por baixo da mesa vai aumentar. Se esse dinheiro saísse do bolso dos candidatos ou das caixas registradoras que os apoiam, tudo bem. O diabo é que cada centavo tem uma única origem: os impostos que o eleitor entrega ao fisco.

Antônio Ermírio de Moraes costumava definir a política como "a arte de pedir recursos aos ricos, pedir votos aos pobres e mentir para ambos na sequência." Nessa formulação, somente o político é vilão. O oligarca faz companhia ao desafortunado no papel de vítima dos políticos venais. Traído pelo destino, Ermírio morreu em agosto de 2014, cinco meses após a explosão da Lava Jato. Uma pena. Vivo, o mandachuva Votorantim seria compelido a reformular sua tese.

Se o petrolão demonstrou alguma coisa é que a política no Brasil não passa de um conluio entre as oligarquias política e empresarial, para assaltar o eleitorado em dia com o fisco e usar parte do produto do roubo no financiamento da propaganda eleitoral que o fará de idiota. Quem não quiser passar por imbecil, deve tomar suas precauções. A primeira delas é fugir de candidatos marquetados. Sob pena de eleger a melhor encenação, não o melhor prefeito.

Nunca foi tão fácil detectar os cleptocandidatos. Além de proibir a verba empresarial, as regras eleitorais fixam um teto para a tesouraria dos comitês. O pé-direito do caixa varia de R$ 108 mil, valor máximo de uma campanha à prefeitura dos municípios com menos de 10 mil eleitores, até R$ 45,4 milhões, limite estabelecido para a cidade de São Paulo. Num cenário ideal, os próprios adversários cuidarão de denunciar os excessos. Com sorte, alguns atores enxergarão o novo momento do país.

Estão na cadeia empresários poderosos como Marcelo Odebrecht, políticos influentes como José Dirceu, gerentes de arcas partidárias como João Vaccari Neto, ex-diretores da Petrobras como Renato Duque e até um marqueteiro do porte de João Santana. A corrupção agora dá cadeia, eis a novidade. Se os empresários tivessem amor às suas logomarcas, fechariam o caixa dois. Se os políticos tivessem vergonha na cara, fariam da tesouraria limpa um mote de campanha. Se o eleitor tivesse juízo, fugiria de candidatos marquetados.

Quanto mais rica a campanha, maior a mistificação. Quanto mais tempo de propaganda no rádio e na tevê, mais inconfessáveis os acordos que aumentaram a coligação partidária. Se quisessem ser levados a sério, os partidos deveriam começar o debate sobre uma reforma eleitoral por duas providências simples.

Numa, a propaganda cinematográfica seria substituída por debates ao vivo entre os candidatos, transmitidos por um pool de emissoras e pela internet. Noutra, partidos que deixassem de apresentar candidatos no primeiro turno para vender seu tempo de tevê perderiam automaticamente a vitrine eletrônica e a verba do Fundo Partidário.

P.S: será que a mídia e a quadrilha de Curitiba acredita que o povo acredita que o Psdb não faz parte dos 98% que recebeu do caixa 2? Parece que sim. Mas eles que fiquem sabendo, a gente sabe que eles são tucanos.