Leonel Brizola

Uma brasa sempre acessa

Dilma reeleita - Com a força do povo, venceremos de novo. Viva o Brasil! Viva o Povo Brasileiro!

Companheiras e companheiros,
Agradeço, do fundo do meu coração, mais esta prova de confiança.
Estou com a alma tomada da mais profunda gratidão e alegria.
Quero transformar, mais uma vez, este sentimento em compromisso — e também em convocação.
Por isso, digo:
É hora de seguir em frente, companheiras!
É hora de fazer mais mudanças, companheiros!
É hora de construir mais futuro, queridos militantes e queridas militantes!
É hora de ampliarmos a extraordinária transformação pacífica que estamos fazendo há mais de uma década!
Quatro anos atrás, eu disse em uma convenção igual a esta:
“Lula mudou o Brasil e o Brasil quer continuar mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança.”
No meu discurso de posse, eu disse:
“Temos um desafio enorme porque o país é outro, porque mudou de patamar, e todo povo que muda de patamar quer mais e melhor. Não quer e não pode retroceder”.
Hoje, estas palavras continuam bem atuais.
Elas demonstram visão estratégica e trazem uma forte sensação de dever cumprido.
O Brasil quer seguir mudando pelas mãos dos que já provaram capacidade de transformar profundamente o País e melhorar a vida de nosso povo.
Nós — o PT e os partidos aliados — tivemos competência de implantar, nos últimos 11 anos, o mais amplo e vigoroso processo de mudança da história do país.
Que, pela primeira vez, colocou o povo como protagonista;
Que retirou 36 milhões de brasileiros da miséria;
Que levou 42 milhões para a classe média;
Que fez, em pouco mais de uma década, a maior redução da desigualdade social de nossa história.
E isso não pode parar.
Companheiros e companheiras,
Quero conversar com vocês sobre as grandes batalhas que vamos enfrentar.
Se na eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação; o nosso projeto de futuro deve vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado.
Presidente Lula: quando há 12 anos, você assumiu a presidência, o Brasil era um.
Quando a deixou, o Brasil era outro, completamente diferente e muito melhor. De fato, a esperança tinha, em definitivo, vencido o medo
Quando eu assumi o governo, o mundo era um. Pouco tempo depois, o mundo era outro.
A verdade é que a crise econômica e financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das maiores economias do mundo, mas boa parte do sistema político e econômico mundiais, ao aumentar o desemprego, abolir direitos e semear a desesperança.
Porém, o Brasil, dessa vez não se rendeu, não se abateu, nem se ajoelhou!
O Brasil soube defender, como poucos, o mais importante: o emprego e o salário do trabalhador – e foi o País que melhor venceu esta batalha!
Antes dos nossos governos, o Brasil se defendia das crises arrochando os salários dos trabalhadores, aumentando as taxas de juros a níveis estratosféricos, aumentando o desemprego, diminuindo o crescimento, vendendo patrimônio público.
Com essa política desastrosa alienavam o futuro do País!
A partir de nós, não.
Pela primeira vez em nossa história, o trabalhador não pagou o preço da crise.
Enquanto, no resto do mundo, a crise devorou, desde 2008, 60 milhões de empregos, aqui foram criados 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.
Mantivemos a política de valorização do salário mínimo e reajustamos o benefício do Bolsa Família sempre acima da inflação.
Fomos o país que mais venceu a luta contra a miséria.
O que consolidou o maior programa de habitação popular e o que está realizando algumas das maiores obras de infraestrutura do mundo.
O País que, fortalecendo a Petrobrás, descobriu o pré-sal e criou o modelo de partilha.
Este novo Brasil conseguiu implantar o maior programa de educação profissional de nossa história.
Conseguiu ampliar as oportunidades para as mulheres, os jovens e os negros;
Levar + médicos a 3.800 municípios;
Melhorar a qualidade do ensino em todos os níveis;
E acelerar os avanços de nossa infraestrutura econômica e social.
Conseguimos fazer isto porque nunca esquecemos os nossos compromissos mais profundos.
Sempre que as dificuldades aumentavam e o governo recebia pressões de todos os lados, eu repetia para mim mesma:
Eu não fui eleita para trair a confiança do meu povo, nem para arrochar salário de trabalhador!
Eu não fui eleita para vender patrimônio público, mendigar dinheiro ao FMI, e colocar, de novo, o país de joelhos, como fizeram!
Eu fui eleita, sim, para governar de pé e com a cabeça erguida!
Companheiras e Companheiros,
Fizemos muito, mas precisamos fazer muito mais, porque as necessidades do povo ainda são grandes.
Por mais que a nossa década tenha vencido o legado perverso das décadas perdidas que herdamos, ela não poderia ter resolvido problemas que se arrastam há séculos.
O povo quer mais e melhor — e nós também.
Temos, agora, uma oportunidade rara na história: criamos as condições para defender os grandes resultados de um ciclo extraordinário e, ao mesmo tempo, temos força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento.
Este novo ciclo manterá os dois pilares básicos do nosso modelo – a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais – e trará avanços ainda maiores na melhoria da infra-estrutura e dos serviços públicos, na qualidade do emprego, no desenvolvimento tecnológico e no aumento da produtividade da nossa economia.
Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação.
E não adianta ficar dando voltas: a transformação da educação só se consolida com a valorização plena e real do professor — com melhores salários e melhor formação.
Já começamos a fazer isso e vamos acelerar muito mais quando ingressarem os 75% dos royalties do petróleo e os 50% do excedente em óleo do pré-sal. Todos destinados à educação.
Companheiros e companheiras,
Nos últimos onze anos, o país testemunhou o maior crescimento do emprego, a maior valorização do salário e a maior distribuição de renda da sua história.
O salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação e geramos mais de 20 milhões de novos empregos com carteira assinada.
Foi também o mais longo período de inflação baixa da história brasileira.
No novo ciclo que vamos construir é necessário consolidar e aprofundar ainda mais estas conquistas.
Um avanço decisivo será melhorar a qualidade do emprego.
Isso pressupõe melhor ensino técnico e formação profissional, inovação e desenvolvimento tecnológico. A conseqüência será um forte aumento da produtividade da nossa economia
Para melhorar a formação profissional dos brasileiros, implantei o Pronatec: o maior programa de ensino técnico e qualificação de nossa história.
Demos, também, continuidade a obra extraordinária de Lula, consolidando o Enem, ampliando o Prouni e o Fies, criando novas universidades e escolas técnicas.
Implantei a política de quotas para as escolas públicas e o Ciência sem Fronteiras, o maior programa de bolsas de estudos no exterior de nossa história.
O Pronatec já tem 7,4 milhões de matrículas.
Um feito e tanto que não vai parar por aí!
Na quarta-feira passada, lançamos o Pronatec-2 que, a partir de 2015, vai ampliar para 12 milhões estas vagas, distribuídas em 220 cursos técnicos e 646 cursos de qualificação, todos gratuitos.
Em 2018, teremos formado 20 milhões de brasileiros e brasileiras.
Companheiros e companheiras,
São tão amplos os desafios, as propostas e as tarefas que temos, que é mais apropriado chamar o que nos propomos construir de “novo ciclo histórico” — e não apenas de “novo ciclo de desenvolvimento” –, o que nos propomos construir, junto com o povo brasileiro.
Este ciclo pressupõe uma transformação educacional, uma revolução tecnológica e uma revolução no acesso digital. E, ao mesmo tempo, uma reforma dos serviços públicos, uma reforma urbana, uma reforma política e uma reforma federativa.
Este novo ciclo histórico já está sendo gestado, em parte, pelos programas e projetos que estão em andamento, como o PAC, o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec, o Ciência sem Fronteira e os grandes investimentos em infraestrutura.
O Minha Casa, Minha Vida é, na verdade, um vigoroso pilar do grande plano de reforma urbana que já começamos a implantar.
Como também o são os vultosos projetos de mobilidade em execução nas principais cidades brasileiras, que somam recursos de 143 bilhões de reais.
Junto com todos os investimentos em saneamento básico e acesso ao abastecimento de água.
Durante a campanha, teremos condições de debater e aprofundar, com a sociedade brasileira, o Plano de Transformação Nacional, e todo seu conjunto de reformas que produzirá um novo salto de desenvolvimento para o Brasil.
Uma peça importante do plano é o programa Brasil Sem Burocracia. Nenhum país do mundo acedeu ao desenvolvimento sem romper as amarras da burocracia.
Para avançarmos, é necessário tornar o Estado brasileiro, não um estado mínimo, mas um Estado eficiente, transparente e moderno.
Outro programa decisivo é o Banda Larga para Todos, com o qual vamos promover a universalização do acesso de todos os brasileiros a um serviço de internet barato, rápido e seguro.
O programa pressupõe tanto a expansão da infra-estrutura de fibras óticas e equipamentos de última geração, como o uso da Internet como ferramenta de educação, lazer e instrumento de participação popular, em especial nas decisões do governo.
A reforma urbana que imaginamos engloba não apenas a rediscussão do uso do espaço urbano — e a melhoria da oferta da casa própria e do saneamento básico — mas também transformações decisivas na mobilidade, no transporte público e na segurança.
Já a reforma dos serviços públicos dará uma atenção especial à melhoria da qualidade da saúde.
Fizemos o Samu, as Upas, os medicamentos gratuitos do Aqui Tem Farmácia Popular, a Rede Cegonha e o + Médicos, um programa estratégico que fortalece o SUS e, portanto, a atenção básica de saúde .
Temos nos esforçado muito, mas os serviços de saúde precisam sofrer, ainda, uma transformação mais profunda para ficar a altura das necessidades dos brasileiros.
Companheiras e companheiros,
Um Plano de Transformação Nacional desta envergadura, só pode se concretizar com uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados.
Não é por acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais.
É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados, porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança.
É importante que a redefinição do pacto federativo integre o âmbito da grande reforma política que o Brasil necessita.
Esta reforma é fundamental para melhorar a qualidade da política e da gestão pública.
A transformação social produzida por nossos governos criou as bases para a promoção de uma grande transformação democrática e política no Brasil.
Nossa missão, agora, é dar vida a esta transformação democrática e política, sem interromper, jamais, a marcha da grande transformação social em curso.
Não vejo outro caminho para concretizar a reforma política do que a participação popular, mobilizando todos os setores da sociedade por meio de um Plebiscito.
Companheiros e companheiras,
Nosso Plano de Transformação Nacional será a ampliação do grande conjunto de mudanças que estamos realizando, junto com o povo brasileiro.
Significa mais oportunidades para os brasileiros no nosso território e mais oportunidades para o Brasil no mundo.
Oportunidade tem sido nossa palavra-chave.
Antes do PT e dos partidos aliados chegarem ao poder, as oportunidades para um brasileiro subir e crescer na vida eram poucas, quase nulas.
Hoje são muitas!
Vamos continuar transformando o Brasil em um país de oportunidades para todos, em especial para os grupos majoritários historicamente marginalizados: as mulheres, os negros e os jovens.
Como mulher — e primeira presidenta — sei que a igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia e um poderoso estímulo ao progresso de uma nação.
Sei, que nesta tarefa de continuar mudando o Brasil, conto com o apoio insuperável desta combativa militância do PT, e de todos os nossos partidos aliados.
É uma sorte e um privilégio contar com vocês!
É uma sorte e um privilégio ter um vice da estatura de Michel Temer — um estadista e um companheiro de todas as horas.
Sou, hoje, uma governante ainda mais madura e disposta a enfrentar desafios.
Pronta para ouvir e propor novas idéias.
Tive o desafio de suceder uma lenda viva.
Um gigante que em muitas áreas fez mais, em 8 anos, do que outros governos em 80.
Eu preciso de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos e desafios do Brasil.
Para fazer isso, preciso do apoio dos brasileiros e, especialmente, desta grande militância.
Precisamos ir às ruas explicar o que fizemos e o que podemos fazer.
Precisamos ter uma conversa toda especial com os mais jovens, pois eles não puderam testemunhar todo processo de transformação que o Brasil passou nos últimos onze anos.
A campanha é para isso: para lembrar o passado e, antes de tudo, explicar o futuro.
Mas a nossa campanha tem que ser uma festa de paz.
Eu nunca fiz política com ódio.
Mesmo quando tentaram me destruir física e emocionalmente, por meio de violências físicas indizíveis, eu continuei amando o meu país e nunca guardei ódio dos meus algozes. Por isso vencemos a luta pela democracia.
Eu sou como o povo brasileiro.
Não tenho rancor, mas não abaixo a cabeça. Não insulto, mas não me dobro. Não agrido, mas não fico de joelhos para ninguém.
Não perco meu tempo odiando meus adversários porque tenho um país para governar, um povo para representar, um modelo de emancipação popular para executar e proteger dos que tentam bloqueá-lo.
A nossa campanha precisa ser, antes de tudo, uma festa de alto astral.
Abaixo a mediocridade! Abaixo o pessimismo e o baixo astral!
As grandes vitórias brasileiras são construídas com o fermento da alegria e do otimismo.
Vejam como a Copa está dando uma goleada descomunal nos pessimistas.
Sonhemos, companheiras e companheiros!
Sonhemos sonhos heróicos e sem limites.
Antes de tudo, amemos o Brasil e nossos compatriotas, com toda a força do coração.
Não deixemos o ódio prosperar em nossas almas.
Recolhamos as pedras que atiram contra nós e as transformemos em tijolos para fazer mais casas do Minha Casa, Minha Vida.
Recolhamos os panfletos apócrifos, com falsas denúncias, e os transformemos em cartilhas e material pedagógico para assegurar educação de qualidade para nosso povo.
Recolhamos os impropérios e as grosserias e os transformemos em versos de canções de esperança no futuro do Brasil.
Com a força do povo, venceremos de novo. Viva o Brasil! Viva o Povo Brasileiro.

Um país mais pobre sem Brizola

Dizem que ele ainda vive. Onde? Quem lhe segue os passos nos confrontos com os senhores do mundo?

Passei um bom tempo tentando escrever sobre Brizola neste décimo aniversário de sua morte.  Não consegui. Ando mesmo emocionalmente muito fragilizado. Nesta sexta, dia 21, submeti-me a uma nova ressonância magnética para conferir a intervenção no fígado - aquela ablação de que falei.Estava tranquilo, até por que também vibrei com a vitória da Costa Rica sobre a Itália. Mas é muita informação na minha cabeça. Todas conduzem a um dramático questionamento das minhas atitudes políticas recentes, impulsionadas pela emoção, que é a pior linguagem de sua dignidade e de sua coerência.
Resolvi, então, reproduzir o artigo que publiquei aqui em junho de 2011. Li e reli. Considero-o muito atual. Teria pouco a acrescentar.
Leia-o e me ajude a aprofundar as reflexões a respeito deste Brasil mais pobre sem Brizola. Meus nervos estão uma pilha.
 
 
Quanta falta Brizola faz (escrito em 2011)
Uns dizem que ele ainda vive. Onde? Como? Quem lhe segue os passos nos confrontos com os senhores do mundo?
 
 Como Leonel de Moura Brizola não existirá mais ninguém. Ele não chegou à Presidência da República, como sua ex-pupila Dilma Rousseff, mas e daí? 
 
Fosse o triunfo a qualquer preço o elemento de avaliação não existiria nem o cristianismo. O enviado do Deus todo poderoso foi sacrificado na cruz porque incomodava os “sábios do templo”. E, segundo a Bíblia, quando os sacerdotes judeus pediram sua cabeça a Pilatos, Jesus Cristo foi abandonado por seu povo, que preferiu Barrabás, o zelota que atacava os dominadores romanos, em ações de “guerrilha”.
E não existirá mais ninguém porque o mundo hoje é dos ambíguos e dos transgênicos. É o mundo em que a biruta é a referência única dos profissionais da vida pública, todos, sem exceção: os indignados rabugentos ou estão a sete palmos ou são tratados como loucos desvairados, inconvenientes e jurássicos.
Ninguém nestas terras ousaria mais o embate desigual contra a potência imperial, muito menos contra a mais poderosa rede midiática do mundo, inflada no auge do obscurantismo e feita guardiã implacável da lavagem cerebral massiva e da imbecilidade compulsiva, graças às quais o charme da meninada que ainda podia espernear esmaece no gáudio das prebendas, ou se esvai no delírio ensimesmado ou na fuga dos alucinógenos hodiernos.
O trágico na lembrança de Leonel de Moura Brizola foi o corte epistemológico que sua morte encerrou, como se a tirania das elites houvesse ordenado a estigmatização de seu dístico. Uma corte inquisitorial oculta vedou as portas do destino a tudo o que lhe dizia respeito: suas idéias, seu modo de ser, seus compromissos, seus sentimentos combatentes.
Lembrar Leonel de Moura Brizola hoje é apenas mandar rezar uma missa. Suas barricadas foram desmontadas, pelo menos nestes dias arrivistas. Seus “continuadores” trocaram as armas da eloquência varonil pelo pires na mão.
Em seu nome, servem a Deus e ao diabo, bastando que se lhes saciem a gula anã. Já não ousam o despojado sonho de um porvir soberano e justo. Cuidam, tão somente, de encherem suas burras com as sobras dos podres poderes.
Não acreditam mais, ou talvez nunca acreditaram, na virtude das idéias. Não diferem dos outros, todos esses empostados que lavam as mãos com alcool depois de cumprimentarem os maltrapilhos. Que se dizem em público vestais dos bons modos, mas que, protegidos pela penumbra dos conluios, se jogam de cabeça na roleta das negociatas em causa própria.
 
 
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Conselho da Vovó Briguilina

Tenha argumentos e terá razão!

Felipão

Dez lições de gestão

1 -  Acredite em você
Sem currículo, Felipão recebeu uma proposta para treinar na Arábia Saudita por uns trocados. Aceitou o risco, foi bem e assinou novo contrato dez vezes maior. Se Fred Smith, fundador da FedEx, não acreditasse em si, desistiria de criar a maior companhia de entregas do mundo quando recebeu nota C para a ideia em uma aula de economia.


2 - Obedeça seus superiores
As ordens do pai de Felipão, como a de estudar seriamente, eram seguidas. A lição vale para o treinador em relação a seus chefes: José Maria Marin confere os convocados antes do anúncio. Quando chefe, o técnico exige que os jogadores andem na linha.


3 - Estude muito
Felipão estudou direito, contabilidade e educação física. Ele foi aceito no primeiro time profissional, o Aimoré, porque fazia contratos dos atletas. Ter especialidades é requisito para o sucesso.


4 - Seja leal aos amigos
Flávio Murtosa fez um favor a Felipão quando ele teve problemas no começo da carreira de técnico, e está ao seu lado até hoje. Os grupos de trabalho do treinador sempre são formados por amigos de confiança, cujas qualidades ele conhece. O preparador Paulo Paixão é um exemplo.


5 - Tenha fé
A devoção a Nossa Senhora do Caravaggio é uma marca do religioso treinador. Em 2002, foi ao santuário de Farroupilha-RS fazer uma promessa para a padroeira. Depois de conquistar o penta, fez a pé um trajeto de 16 km. Este ano, antes da convocação, também fez promessa para a padroeira.


6 - Compartilhe recursos
 
Na infância, sem dinheiro para comprar chuteiras, Felipão adquiriu um par com um amigo: um pé para cada garoto. É uma lição a ser seguida por empresas e governantes. A parceria dos Correios com a Telebrás para oferecer internet de banda larga nas áreas comuns do Mundial é um exemplo. Custa menos e  potencializa negócios.


7 - Exerça liderança
Felipão sempre foi capitão de seus times. James Norris, gerente do bem-sucedido Vanguard Group, afirmou que “líder é aquele que escolheu liderar”, e que não há fórmulas para produzi-los, eles simplesmente nascem. Em comum, todos têm o dom de ouvir outros líderes, algo que o treinador sempre praticou.


8 - Estabeleça hierarquias
Seus atletas sabem que uns são mais importantes que outros. E precisam aceitar. Na Copa de 2002, Ronaldo treinava chutes a gol depois do treino, o que obrigava os demais a esperar. Ninguém reclamava. Uma boa empresa se faz com privilégios para quem tem mais a oferecer.


9 - Economize para investir
Felipão segue uma regra da economia: poupar para depois investir. Até 1996, quando começou a ganhar títulos, ele dirigia um Monza 87. Ao comprar um carro novo, deu o Monza ao filho. Num âmbito mais geral, é uma bela lição: o mundo vive uma crise de escassez de recursos e não há motivos para descartarmos o que ainda funciona.


10 - Conte com a sorte
O trabalho vem primeiro, mas a confiança na própria estrela fortalece o homem. 

Humor

Yellow Block é suspeito de vandalizar cartão de crédito do papaizinho

SÃO PAULO - O petit comité começou pacífico, mas um pequeno grupo de Yellow Blocs invadiu a área VIP da Casa Pelé e promoveu um quebra-quebra de protocolos. "Parecia um rolezinho. Fiquei com medo de levar uma facada no baço", reclamou a empresária Roberta Albuquerque Figueiroa. "E o pior: estavam sem pulseirinha!", desabafou. 
Segundo a Folha de S. Paulo, o grupo de vândalos se apresentou como MSG, Movimento dos Sem Gel. "Eles passaram todo o jogo do Brasil portando bombas de chocolate nacional e coquetéis de Smirnoff. Uma pobreza! Me senti ameaçado", completou o psicólogo Andreas Maracanazzo. 
Ainda não foi apurada a denúncia de que um manifestante teria ultrapassado todos os limites do aceitável ao trazer um Ki-Doguinho no bolso do terno. "E não era de Ossobuco", salientou Andreas.
No final da manifestação, um grupo foi flagrado vandalizando o cartão de crédito dos próprios pais. 
"Da conta, da conta, da conta eu abro mão/ Eu quero é mais dinheiro pra gastar no meu cartão", cantavam, em falsete. 
“Não que eu seja melhor que ninguém, mas o meu limite passa de seis dígitos”, completou o jovem anarquista João Doria Neto.


Ângela Rô Rô - Amor, meu grande amor

Valter Pomar

Não é todo "escravo" que tem a mentalidade da Casa Grande

Nunca foi fácil - nem jamais será - a vida da militância de esquerda que defende o PT - Partido dos Trabalhadores -. Entretanto, contudo, todavia, ainda mais difícil anda a militância de esquerda e da direita que é contra o PT.

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Conselho da Vovó Briguilina


Troque as pessoas que te fazem perder tempo, por pessoas que te façam perder a noção do tempo


Para aqueles que se acham

Tu pode ser o melhor jogador do mundo e mesmo assim perder todas partidas que disputar, porque o coletivo sempre vencerá o indivíduo.

Bill Walton - grande jogador de basquete dos States

Dilma Invocada

O mercado vai comprar Armínio Fraga? Que faça bom proveito. Só um lembrete, depois não venham bater às portas da casa da "Viúva" - Governo Federal - pensando que ela vai pagar a conta. Nossa lema com especuladores é:
Vire-se!

Bom dia