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Opinião de Lula sobre o aborto

"Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal […]. Enquanto a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir para Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha."Lula

Concordo com a opinião do ex-presidente em número, gênero e grau. É exatamente assim que acontece, quem pode pagar vai fazer aborto noutro país ou mesmo aqui, ilegalmente em hospitais particulares. A mulher pobre toma remédios abortivos ou faz o procedimento com pessoas leigas a base de agulhas de crochê. Esta é a realidade. Quanto a críticas de evanjegues? Fodam-se!

P.S.: Eu sou contra o aborto!

Café com a Presidente

Programa Mais Médicos supera meta e chega a 50 milhões de brasileiros beneficiados 

Café com a presidenta
No programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (30), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou que o programa Mais Médicos do governo federal atendeu, em oito meses, a demanda de todas as prefeituras, levando profissionais a 3.819 municípios de todo o país.
A presidenta afirmou que 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, no interior do Brasil, distritos indígenas, dentre outras, e destacou a carência de profissionais nessas localidades.

O aborto é uma questão de saúde pública

Descriminalizar o aborto é salvar vidas 

De acordo com dados do SUS, mais de um milhão de mulheres recorrem ao aborto voluntário anualmente em nosso país e boa parte deles é feita em condições precárias de higiene. Apenas aquelas que possuem recursos financeiros conseguem ter acesso a clínicas especializadas e podem pagar não só pelo tratamento médico, mas também pelo silêncio.
Cálculos da OMS (Organização Mundial de Saúde) indicam que a taxa de mortalidade em decorrência de abortos induzidos varia de 0,2 a 1,2 mortes a cada 100 mil abortos nos países onde a prática é legalizada – ou seja, segura. Naqueles onde não é, o número sobe para 330 mortes a cada 100 mil abortos.
Adaptando um pouco essa conta: se o aborto é um fato cotidiano no Brasil e possui duas modalidades que dependem diretamente da renda da pessoa – a segura e a insegura, não é difícil concluir que estamos condenando à morte as mulheres pobres.
Reproduzo abaixo uma matéria que escrevi à época da campanha presidencial de 2010 e que continua absolutamente atual. 
Somos todas clandestinas