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Vida longa

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Vida longa aos homens de bom humor
Vida longa aos homens que cuidam dos filhos
Que cozinham
Que nos fazem rir
Que nos suportam quando estamos insuportáveis
Que nos toleram quando estamos intoleráveis, agindo como crianças mimadas
Que nos elogiam mesmo quando estamos nos sentindo horrorosas 
Que de repente, não mais que de repente nos leva a lugares inusitados e nos presenteiam flores recheadas com beijos gostosos e inesperados.

Vida longa 
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Comprar do Michê é crime de receptação




De maneira mais diplomática foi isso que o senador Roberto Requião disse a os que participarão de Encontro promovido pelo jornal Financial Times, confira abaixo a carta do senador:

Ao Financial Times, "Se Temer entregar o país, nós o recuperaremos" Nova Iorque, EUA


Prezados Senhores,
Chegou a nosso conhecimento que se prepara para o fim do mês, em Nova Iorque, sob os auspícios do "Financial Times", um encontro com investidores internacionais no qual o atual ocupante da Presidência do Brasil, Michel Temer, pretende oferecer oportunidades de investimento oriundas de uma escalada de privatizações. É possível que Vv.Ss. só tenham informações parciais dos eventos políticos em curso entre nós , os quais se caracterizam por profunda divisão da sociedade em torno, justamente, da questão da privatização, da desnacionalização e da entrega ao setor privado de patrimônio público.
O ocupante da Presidência não tem legitimidade para por em andamento o programa de privatização mencionado, mesmo porque não foi eleito para isso. O programa que impôs ao país, sob o nome de "Ponte para o Futuro", é produto de um grupo de arrivistas que, por sinal, está sendo acusado de corrupção pela Procuradoria Geral da República. A maioria parlamentar que, até o fim do próximo ano, deve dar suporte ao Governo não resistirá às eleições do próximo ano, já que se apóia exclusivamente nas manobras de cúpula, sem suporte do povo, que terá oportunidade de tomar a prestação de contas de seus traidores.
Esta carta é, pois, um meio público de advertir a todos os investidores que se reunirão com Michel Temer em Nova Iorque para evitarem, sob risco de perdas financeiras e patrimoniais, a compra dos ativos brasileiros que se prepara para serem levados a leilão. Como presidente e secretário executivo da Frente Parlamentar Mista pela Defesa da Soberania Nacional, com mais de 200 parlamentares integrantes, já anunciamos à Nação a proposta de convocação de um referendo revogatório de todas as medidas anti-povo e anti-nacionais do Governo ilegítimo, para anulá-las na primeira oportunidade. Este é um compromisso sagrado.
Não reconheceremos direito adquirido acima do interesse público. E se tivemos, no passado, a partir dos anos 30, governos progressistas que construíram as bases físicas da nacionalidade, reagiremos aos que, agora, num golpe oportunista, estão destruindo as próprias bases da Nação. Aos que acham que o governo golpista e antinacional é eterno, que se lembrem da história brasileira desde os anos 30: com curtos interregnos entreguistas, construímos o desenvolvimento com Vargas, Juscelino, Jango e os próprios militares, nesse caso a despeito do fator negativo do autoritarismo. Se Temer entregar o país, nós o recuperaremos.
Frente Parlamentar Mista pela Defesa da Soberania Nacional
Senador Roberto Requião - Presidente

Religiosos brincando de telefone


Acredito que está charge estaria na série "Gênio total" do saudoso Neno Cavalcante
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Defesa de Lula pede afastamento de Moro por suspeição de imparcialidade

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Abaixo trecho do diálogo que prova cabalmente a afirmação da defesa:
Paciente: E vou terminar fazendo uma pergunta pro Senhor, Doutor: Eu vou
chegar em casa amanhã, vou almoçar com oito netos e uma bisneta de seis
meses, eu posso olhar na cara dos meus filhos e dizer que eu vim a Curitiba
prestar depoimento a um juiz imparcial?
Juiz Federal: Hum...Bem primeiro não cabe ao senhor fazer esse tipo de
pergunta pra mim, mas de todo modo, sim.
Paciente: Sei, porque não foi o procedimento na outra ação, Doutor.
Juiz Federal: Eu não vou discutir a outra ação...
Paciente: Não foi.
Juiz Federal: ...com o senhor, senhor Ex-Presidente. Se nós fossemos discutir aqui, a minha convicção foi que o senhor é culpado. Não vou discutir aquele processo aqui, o senhor está discutindo lá no Tribunal e apresente suas razões no Tribunal, certo? Se nós fossemos discutir aqui, não seria bom pro senhor.
Paciente: É, mas é porque nós temos que discutir aqui...
Juiz Federal: eu vou interromper aqui a gravação.
Paciente: ... Eu vou continuar...
Juiz Federal: Certo...
Paciente: ...esperando que a Justiça faça Justiça nesse país.
Juiz Federal: Perfeito. Pode interromper a gravação (destacou-se).
Muito embora a parcialidade da autoridade coatora não seja qualquer novidade para o Paciente e para todo o Planeta, o que o trecho acima transcrito enuncia, às expressas, é que a Autoridade Coatora tem o juízo de culpa sobre o Paciente já previamente formado e consolidado. Isso antes mesmo de se realizarem as diligências de que cuida o artigo 402 do CPP e das derradeiras alegações do MPF e da Defesa...
Sua assertiva oração não deixa qualquer dúvida: “o senhor é culpado”.
Comentário:
Depois do Mentirão 470 realizado no STF, quando um togado condenou sob a teoria do domínio da farsa, outro porque o réu não provou a inocência (inversão da prova) e uma togada condenou baseada em literatura, quem há de ficar surpreso com togado condenando por convicção, igual aos denunciantes do MPF? Julgar baseado apenas nos autos? Isso não vem ao caso, é coisa de gente antiga, fora de moda.
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Ciro em quais das versões do Palocci tu assina embaixo?



No depoimento de Antonio Palocci deu a Sérgio Moro, dia (06/09), ele afirmou que jamais mexeu pessoalmente com dinheiro, recebeu ou fez pagamentos.
Agora conta outra estória, qual a que valerá para a quadrilha de Curitiba?
A que mais prejudicar o ex-presidente Lula.
Bingo!
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Sede de Poder

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Ciro Gomes: o custo da traição, por Marcio Valley
A capacidade de alguns seres humanos de materializar a hipocrisia parece ser ilimitada. Frequentemente testemunhamos pessoas ultramoralistas e conservadoras, defensoras intransigentes da ética, da ordem, da moral, dos bons costumes, da família, da monogamia e da heterossexualidade, pegas em flagrante praticando pedofilia, ou em relação homossexual, ou com malas de dinheiro em suas garçonniéres, ou em qualquer situação atentatória às pregações que até então realizava. Na verdade, alguns exercitam a hipocrisia a um tal nível que, mesmo após flagrados contrariando o próprio discurso, continuam a exigir dos outros o que não praticam.
Há poucos dias, uma jornalista da Globonews, demonstrando que, fora do teleprompter, a inteligência na Globo é bastante rasa, publicou em seu twitter uma crítica ao Lula por ter ele adjetivado Palocci de calculista e frio, enquanto, no passado, o elogiava. Todos sabemos que os jornalistas da grande imprensa, notadamente os da Globo, são absolutamente “imparciais”. Produzem críticas indiscriminadamente para todo e qualquer político, desde que não sejam do PSDB, preferencialmente sejam da esquerda e, melhor ainda, do PT. Em poucos segundos uma sagaz internauta respondeu ao “tweet”da jornalista: “Quando você chamou Aécio pra padrinho do seu casamento também devia achar muita coisa boa dele, né? Acontece…”. Essa resposta, como não poderia deixar de ser, acabou gerando um gigantesco compartilhamento, possivelmente para desespero da pouco inteligente jornalista, que deveria ter consciência do próprio telhado de vidro.
Nem vale a pena comentar a hipocrisia explícita que reinou no Congresso quando da votação do impeachment da Dilma e a implícita, que acomete os tribunais, principalmente o Supremo.
E quem acaba de ingressar no panteão pouco glorioso da hipocrisia oportunista nacional? Sim, ele mesmo: Ciro Gomes. Sugere ele que o povo não é imbecil e está percebendo as contradições na narrativa de Lula sobre as investigações da Lava Jato. Ciro sustenta que Lula se equivoca ao abraçar Renan Calheiros nas manifestações e que há contradição no PT ter votado no Eunício Oliveira para a presidência do Senado. Afirma que Lula não pode se dizer perseguido pelo sistema, pois quem o está acusando é um companheiro de décadas.
Ciro jogou para a plateia, tentando abocanhar uma fatia do eleitorado antipetista nacional e também dos neutros. Ciro conhece a militância petista e sabe que esta declaração o afastará definitivamente de qualquer simpatia desses militantes. O estrago eleitoral junto aos petistas é irreversível. Se algum petista convicto o considerava uma opção, isso definitivamente acabou. Como, ao menos ao que parece, é impossível classificar Ciro Gomes como um jumento político, um ignorante que tateia aleatoriamente no escuro das possibilidades eleitorais, o que o teria levado a abdicar de quase um terço do eleitorado nacional? Teria sido uma jogada super inteligente que nos escapa, a nós que não possuímos o mesmo atributo de genialidade? Não, não foi. O que o moveu, para ficar numa palavra, foi o desespero. A fonte desse desespero político? A sede de poder que sempre orientou cada passo de Ciro Gomes e a percepção de que o seu tempo está passando sem a abertura de uma janela política favorável. O sentimento de que a desesperança de parcela importante dos eleitores não petistas está sendo canalizada, por eleitores que estão aquém do uso da inteligência, para figuras abjetas que se situam nos limites do gradiente político. A sensação de que, ainda que Lula não seja candidato, o PT possivelmente terá candidato próprio, quem sabe Haddad, quem sabe Lindberhg ou, ainda, Gleise Hoffmann.
Essas percepções aterrorizam Ciro Gomes, pois ele é, nada mais, nada menos, do que uma Marina da Silva ou uma Martha Suplicy do gênero masculino, movido pela mesma impressão messiânica de que tem um destino heroico traçado pelos deuses e que tudo e qualquer um que se interpuser nesse caminho é um empecilho a ser afastado ou mesmo destruído. Assim como Marina e Martha, Ciro delira que nasceu para ser presidente do Brasil, de modo que eventuais pecados cometidos no percurso constituem um dano colateral aceitável em função de um projeto maior e mais importante. Os fins justificam os meios, como diria Dostoiévski através de Raskolnikov. Se a realidade, por vezes, imita a ficção, é interessante lembrar que Raskolnikov não teve um final muito feliz.
Por que entender a declaração de Ciro como demonstração de pura hipocrisia oportunista? Porque ele é um político experiente que não desconhece que, em política, somente os tolos jogam para o tudo ou o nada. Esse é um dilema ético, sem dúvida, mas que é imposto pela realidade inescapável e não pela vontade individual. Ciro sabe que houve um “racha” no PT em relação à votação no Eunício, com grande parte dos parlamentares manifestando-se pela não adesão à chapa do PMDB. A parcela mais “afinada” com a militância, como Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Fátima Bezerra, foram contra.
O problema é que, graças ao trabalho incessante da grande mídia e de instituições públicas que abdicaram do seu dever constitucional de zelar pela imparcialidade e legalidade, o PT perdeu fatia importante do poder político. Se abdicasse da mesa do Senado, perderia mais uma importante ferramenta política. De que interessa ao cidadão que um partido se torne totalmente incapaz de influir nas políticas públicas? Ciro quase certamente faria o mesmo, mas assume a postura hipócrita de exigir um purismo programático que não possui, pois praticou e pratica durante a vida pública a mesma política de coalizão praticada pelo PT, que exige, vez ou outro, a exibição de um sorriso amarelo ao abraçar um adversário num palanque.
Quanto a Palocci, Ciro resolve “esquecer”, assim como fez a repórter tucana da Globonews, que a credibilidade das afirmações do ex-ministro de Lula é inversamente proporcional à tortura psicológica que lhe foi imposta pelo grupo de justiceiros de Curitiba: prisão preventiva fundamentalmente ilegal há mais de um ano e possibilidade de ficar preso por vários outros anos caso não mencionasse o nome de Lula. Relembra-se que, inicialmente, mesmo condenado, Palocci nada disse contra Lula. Todavia, não possuindo a mesma integridade moral de um José Dirceu, sucumbiu à tortura e possivelmente denunciaria a própria mãe se moros e dallagnóis assim exigissem.
Como toda pessoa instruída e politizada desse país, Ciro Gomes sabe que Lula sofre uma perseguição política implacável da mídia e da “justiça” desse país. Ele possui perfeita ciência de que o objetivo é varrer o PT e Lula do cenário político brasileiro e evitar à todo custo que Lula seja candidato. E é justamente esse último objetivo que interessa a Ciro e decidiu levá-lo a se tornar sócio do linchamento midiático-jurídico que tenta massacrar Lula. Ainda que ao custo sabido de perder a simpatia dos eleitores petistas.
Ciro imagina que o ganho será maior do que a perda. Quase certamente perceberá que o custo da traição às próprias convicções não está limitado à perda direta da confiança dos prejudicados. Ninguém gosta de traidores, nem de um lado, nem do outro. A aposta já foi perdida: Ciro não será presidente da República na próxima eleição e, a partir de agora marcado pelo signo do oportunismo hipócrita, talvez, nunca.
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