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Briguilina da hora

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O General Assis Brasil "garantia" o esquema militar de Jango. Algo como a PF - Polícia Federal - "Republicana" de Eduardo Cardozo. Deu no que deu.
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Paulo Nogueira "Jangou"

E então me dá uma sensação ambígua depois de todas as lembranças nascidas dos 50 anos do golpe.

Nunca falamos tanto de tanta gente.

“Janguei”, por exemplo. Cresceu em mim a admiração por João Goulart, o presidente deposto em 1964 e depois, por tantos anos, exposto a uma terrível propaganda caluniosa e infame.

(“Jangar” era o verbo usado na música de Jango nas eleições de 1961. O cantor dizia que ia “jangar”, votar em Jango.)

Tanta coisa foi silenciada em torno de Jango. Soubemos agora que ele era um presidente altamente popular quando foi derrubado. Era o primeiro nas preferências dos eleitores para as eleições de 65, bem à frente de seu carrasco, Lacerda, o Corvo.

Soubemos também que ele planejava dar voto aos analfabetos, na época cerca de 30% dos brasileiros. Só muitos anos depois os analfabetos foram libertados da exclusão eleitoral.

Também vimos que ele criou coisas como o 13.o salário, que na primeira página o Globo definiu como uma calamidade.

Como ministro do Trabalho de Getúlio, no começo da década de 1950, foi Jango quem fez os empresários aceitarem que greve não era coisa de polícia. Ele forçou as negociações entre as partes e mudou a história do sindicalismo no país.

Jango preferiu perder o poder a trair seus amigos sindicalistas. Em sua última conversa com o general sem cujo apoio os golpistas não teriam sucesso, Jango ouviu que poderia permanecer no poder desde que rompesse com os sindicalistas.

Não rompeu.

Soubemos, ainda, que numa entrevista inédita concedida a um brasilianista poucos anos depois da queda, ele argutamente identificou como um dos fatores chaves para Março de 64 a brutal guerra comandada pela mídia para desmoralizá-lo.

Foi bom reencontrar um Jango tão diferente daquele que nos habituamos a ver em anos de desinformação da ditadura.

É como se ele tivesse sido, enfim, reabilitado.

Mas o que mais me tocou foi o reencontro fugaz com os jovens idealistas que tombaram na busca de um Brasil melhor.

Foram capturados, foram torturados, foram mortos. Mas não foram derrotados porque seu sonho vive em todos os que rejeitam uma sociedade tão iníqua, tão injusta, tão cheia de privilégios para uns poucos.

Gabeira, numa entrevista à Folha, disse uma tolice. Afirmou que eles lutaram pela ditadura do proletariado, e não pela democracia.

Os anos parecem ter tirado a visão de Gabeira, ele próprio um militante da luta armada.

A luta dos jovens idealistas era, simplesmente, por um Brasil justo. Viveram para isso, e morreram por isso.

Foram, durante anos, satanizados por aqueles que favelizaram e sangraram o Brasil. Eram terroristas sanguinários, segundo as autoridades e a mídia.

Como Jango, também eles foram simbolicamente enfim reabilitados nestes 50 anos de golpe.

Eram os melhores de sua geração, os mais sensíveis aos horrores sociais promovidos pela ditadura, os mais generosos, e os mais dispostos a imensos sacrifícios.

Nos últimos meses, mergulhei na vida de muitos deles em livros, artigos, documentários. Dodora. Beto. Tito. Ana K. Aurora. Soledad. Tantos.

Encerrados os eventos em torno dos 50 anos do golpe, é tempo de deixá-los, enfim, em paz.

Eles saem agora do palco para o qual foram trazidos, do jeito certo, nos últimos meses.

Como que me acostumei à presença deles, e vou sentir a falta deles, como se fossem amigos que partem, eles, aqueles jovens brasileiros que ousaram enfrentar a ditadura e os homens maus que a mantinham.

Não existe “se” no futebol. Nem na política. Nem na vida.

Quis o destino que o corpo do presidente João Goulart chegasse a Brasília no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal concluiu etapa substancial do julgamento do “Mentirão” – o que deve levar ex-dirigentes petistas para a cadeia, entre eles o ex-ministro José Dirceu.
Dilma emocionou-se ao lado da viúva de Jango, na homenagem ao presidente deposto. De alguma forma, Dilma é a ponte entre duas tradições políticas: o trabalhismo de Vargas/Jango/Brizola e o PT. Ao fim da ditadura (depois de pegar em armas, sendo presa e torturada), Dilma escolheu o PDT de Brizola para atuar politicamente. Dilma já fez elogios abertos a Jango e à tradição brizolista.
Curioso que o PT tenha surgido nos anos 70/80 com um discurso de crítica à herança trabalhista. Mas, no poder, Lula aproximou-se da simbologia e das tradições varguistas. Curioso também pensar que, se o “Mensalão” não tivesse existido, hoje o presidente talvez não fosse Dilma, mas exatamente o ex-ministro agora ameaçado de prisão. “Se”. Se Gighia não tivesse acertado aquele chute rente à trave, o Brasil não teria perdido do Uruguai em 1950… Como dizem os comentaristas, não existe “se” no futebol. Nem na política. Nem na vida.
Ainda assim, é possível estabelecer paralelos entre os ataques sofridos pelo PT e o lulismo e aqueles desferidos contra Vargas e Jango. Vargas – não resta dúvida – foi um ditador nos anos 30 e 40. Mas em 1950 voltou ao poder como líder democrático, e foi acuado pelo conservadorismo a serviço dos Estados Unidos. Lacerda tentou cobrir Vargas com o “mar de lama”. Nos anos 50, o discurso udenista sustentava que Vargas comandava um governo corrupto. Contra Jango, em 1964, pesavam as mesmas acusações, e ele ainda era apontado como líder de uma certa “República Sindicalista”.
Vargas deu um tiro no peito em 1954, dentro do Palácio. Jango foi derrubado por um golpe. Na época, a imprensa golpista comemorou: “Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas” - era o que dizia a “Tribuna da Imprensa”, jornal de Carlos Lacerda. 
Mentira, claro. Jango tinha apoio popular – era o que indicavam as pesquisas às vésperas do golpe, como mostra Jorge Ferreira, em excelente livro sobre Jango. A imprensa golpista de 64 criou o clima de caos e deu a impressão de que todos queriam o golpe. Jango não saiu “escorraçado” do poder. Foi derrubado.
“O Globo” também curtiu e compartilhou a ditadura: “Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos” – dizia editorial de Roberto Marinho. Aqui, na Carta Maior, você lê outros textos publicados por nossa brava imprensa democrática, nos dias seguintes ao golpe.
Certos setores de esquerda cultivaram durante anos a tese de que Jango foi “covarde” por não reagir ao golpe. Quem acompanhava de perto o presidente deposto diz que ele estava preocupadíssimo com uma possibilidade: se resistisse, daria aos golpistas a desculpa para pedir a intervenção dos Estados Unidos. Numa conversa recente, o jornalista Mauro Santayanna disse a um grupo de blogueiros que teve o prazer de ouvi-lo: “Jango temia a divisão física do Brasil”. Assim como haviam feito na Koreia (e como fariam depois no Vietnã), os EUA poderiam intervir e dividir o Brasil em dois. Jango preferiu manter a integridade territorial brasileira. Teoria conspiratória?
Durante anos, a ideia de que Jango teria sido envenenado em 1976 (durante o exílio) também parecia uma “teoria conspiratória”. Por insistência da família Goulart, o Brasil finalmente vai tentar descobrir a verdade. Foram muitos anos, e talvez os traços de um suposto veneno já não possam ser encontrados. Mas o governo Dilma toma uma atitude de imenso valor simbólico. O corpo exumado em São Borja (RS) foi levado a Brasília.
Jango “acovardado-escorraçado” dizia Lacerda. Jango estadista, recebido com honras de chefe de Estado. A história se escreve lentamente. O passado está sempre em disputa.
Dirceu, em algumas horas, pode ser preso como símbolo do “maior escândalo da história” – como dizem os mesmos jornais golpistas de 64. A imprensa podre quer mostrar Dirceu algemado, humilhado – da mesma forma que Lacerda tentou humilhar o presidente deposto em 64.
Dirceu pode ter cometido erros. Mas está sendo condenado sem provas. Isso está claro.  “Escorraçado, amordaçado e acovardado”   - assim jornais e revistas gostariam de ver o homem que comandou a “virada” do PT rumo ao poder. Pelo que se conhece da história de Dirceu, não vai se acovardar.
No curto prazo, parece derrotado politicamente. Jango também parecia derrotado inexoravelmente em 64. Quase 50 anos depois, recebe as justas homenagens no Palácio. A vítima de 64 não foi Jango, mas a democracia brasileira.
Derrubado pela Guerra Fria, pelos Estados Unidos e o conservadorismo brasileiro, Jango é o estadista, vitorioso. Lacerda e os golpistas estão derrotados pela história.  ”O Globo” pede desculpas envergonhadas pelo apoio ao golpe criminoso.
Que papel estará reservado a Dirceu na história brasileira? “Maior vilão do país”? “Chefe da quadrilha”? É o que berram por aí blogueiros rotweiller, editorialistas decadentes, revistas ligadas a bicheiros…
Quem venceu a batalha? A Globo? A Veja e seus asseclas judiciais? Ou o homem que ajudou a construir um governo que – apesar de tantos erros e recuos - prestou homenagens a Jango,  e tenta acertas as contas com a Democracia?
A História se escreve lentamente. Ainda mais no Brasil.
por Rodrigo Viana

Jango vive. Hoje mais do que nunca


Mais do que homenagens, devemos ao grande presidente o resgate e a visibilidade da sua obra



Brasília viverá um dia memorável nesta quinta-feira, 14 de novembro de 2013: a presidenta Dilma Rousseff e os demais governantes pós-ditadura farão o mais justo dos resgates históricos: os restos mortais de João Belchior Marques Goulart, nosso querido Jango, serão recebidos com honras de chefe de Estado, num ato de grande simbologia e inevitável transcendência. Será um marco que nos remete a uma enorme tarefa - refletir sobre um projeto de grande alcance social e patriótico, criminosamente interrompido por generais aliciados pelo governo imperialista dos Estados Unidos como parte de uma estratégia de consolidação dos seus interesses espoliadores sobre toda a América Latina.
É de grande significação que esse ato ocorra às vésperas dos 50 anos da quartelada de 1964 e num momento em que os brasileiros se dão conta de um grande logro: por estelionatos manipulados, o Estado democrático ainda não se livrou do lixo histórico deixado por 21 anos de ditadura perversa, como se fosse possível virar a página sem punir os usurpadores e seus colaboradores, numa capitulação que só serve para manter as cicatrizes e os fantasmas que comprometem a própria segurança institucional do país.

A homenagem ao presidente João Goulart não pode restringir-se à solenidade de uma efeméride. O devido esclarecimento de sua morte aos 57 anos, em 1976, resultado principalmente do trabalho incansável e corajoso do seu filho João Vicente, é antes de tudo um dever de todos os amantes da verdade. Ele foi assassinado por um complô de ditaduras na América do Sul.

Mais do que isso, porém, está na hora de resgatar o fio da história, trazendo às gerações de hoje informações imprescindíveis sobre o momento mais fértil do pensamento nacional e sobre aquele período que ainda está por ser resgatado como peça de referência dos passos futuros.

Já são decorridos 28 anos desde que nos noticiaram da restauração do regime de direito. As expectativas dos primeiros anos dessa nova etapa, que culminaram com a Constituição cidadã de 1988, não se concretizaram, porém.
 
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A exumação da ditadura, por Carlos Tautz




A exumação do corpo do ex-Presidente da República João Goulart tem uma importância histórica que transcende o direito da família de saber se Jango foi de fato envenenado em 1976 durante seu exílio na Argentina.
Produzir essa informação é urgente não apenas para a memória daquele que é o ex-presidente da história recente do Brasil que menos reconhecimento público recebeu. Sob certo sentido, investigar o suposto envenenamento de Jango significa exumar a própria ditadura empresarial e militar que se instalou no Brasil em 1964.

Descobrir se Jango foi assassinado, como denunciou um ex-agente da espionagem uruguaia, é um passo no sentido de descobrir quais foram os mecanismos, interesses e atores de uma série de golpes de estado, viabilizados pelo governo dos EUA, para impedir o amplo processo de autonomia que se instalava na América Latina desde a década de 1950.

Um hábito estadunidense que marcou a Guatemala em 1954, continuou na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai nas décadas seguintes, mas que não terminou com a Guerra Fria. Manteve-se na Venezuela contra Chávez em 2002 e no Paraguai em 2012 para depor Lugo.
Escavar a estória passada é escrever as histórias presente e futura em outros termos e abrir o caminho para uma necessária punição dos responsáveis pelos crimes contra João Goulart e contra toda a Nação.


Interessa ao povo brasileiro desafiar a verdade cômoda produzida pelos militares golpistas e empresários comprometidos com a repressão. Aquele golpe de 59 anos atrás reverteu uma tendência reformista que Jango representava para a economia brasileira.
Com a taxação da remessa de lucros das multinacionais e a nacionalização da cadeia produtiva do petróleo, entre outras medidas propostas por ele sob pressão popular, iniciava-se um processo que poderia alterar o modo de acumulação no País.
As reformas indicavam a possibilidade de realizar um Brasil à altura de suas possibilidade e dos sonhos de gente como Celso Furtado. Um Brasil que se colocasse no mundo de outra maneira, solidária, e não da forma vergonhosa como faz hoje, exportando com suas tropas repressão popular no Haiti e imperialismo econômico na América Latina, Caribe e África, como faz com a Vale, a Petrobras, a Odebrecht e outras corporações “Campeãs Nacionais” abastecidas com dinheiro público e interesses privados.
A recuperação da história real da morte de Jango precisa ser enquadrada, para além da justiça que se faz com alguém que protagonizou um dos momentos mais importantes e dramáticos de toda a história do País, no acerto de contas das instituições nacionais com o povo brasileiro.

Lula, Jango e JK, injustiçados

Jango

Durante o governo João Goulart, os jornalões o acusavam de corrupto. Por isso, foi derrubado pelos militares que, ao assumirem o poder, antes mesmo de institucionalizarem a tortura, criaram IPMs para perseguir os vencidos. Em nenhum deles se provou corrupção.



JK
O mais injustiçado homem público, Juscelino Kubitschek, foi acusado nos quartéis como corrupto. Nada se provou contra ele. Dele só se soube que suscitava o amor fervoroso das multidões. Tinha vida modesta e morreu sem deixar herança como outro presidente, o honesto Jânio Quadros, cujos netos ainda hoje tentam encontrar milhões de dólares em depósitos em contas secretas em bancos estrangeiros.

Lula
É o caso de Lula. Nunca se provou que um auxiliar seu tenha enriquecido quando no poder. As calúnias se multiplicaram sem crédito na opinião pública. Por isso, seu Partido sobreviveu e deverá ser majoritário na Câmara e ter mais senadores que o PSDB e o PFL. Ele foi considerado o presidente da República mais popular de nossa história.

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Jango e o PIG em 1964; Lula e o PIG em 2010

Jango e a imprensa golpista em 1964; Lula e o bombardeio midiático em 2010




Releio o indispensável “O Governo João Goulart”, de Luiz Alberto Moniz Bandeira, em edição revista e ampliada – agora pela Editora Unesp. É obra impressionante, pelo volume de documentos e entrevistas que Moniz Bandeira recolheu, a reconstituir a marcha do confronto e do golpismo que abateu Jango.

Lá pelas tantas, no capítulo 10, ele conta o episódio em que Lacerda, “O Corvo”, vai ao “Los Angeles Times”, nos EUA, e anuncia que os militares brasileiros estavam avalaindo o que fazer com Jango, se seria “melhor tutelá-lo, patrociná-lo, colocá-lo sob controle até o término do seu mandato ou destrui-lo agora mesmo”.
Corria o ano de 1963. Jango e os militares “legalistas” que o apoiavam viram na declaração de Lacerda uma senha de que a direita daria o golpe, e tentaram decretar o estado de sítio. Mas o presidente não teve apoio no Congresso para tanto. A ala brizolista do PTB, diz Moniz Bandeira, não queria estado de sítio, queria um processo revolucionário mesmo. Jango prendia-se à legalidade e, sem apoio para atacar os oponentes dentro da Constituição, acabou recuando. Caminhou a passos largos para a deposição.

Ali, se os trabalhistas tivessem atacado, o golpe poderia ter sido debelado. Faltou unidade, combatividade e compreensão do que estava por vir.

A falta de limites e de escrúpulos da oposição a Lula faz-me lembrar essa história de 47 anos atrás. Os tempos são outros, eu sei. Não há Guerra Fria. E hoje a oposição golpista não teria eco em jornais dos EUA – que se derretem em elogios a Lula.
Serra vai mal no papel de Lacerda. Bem que tentou: bateu à porta do Clube da Aeronáutica, feito vivandeira. Mas falta-lhe vivacidade, falta-lhe alma e pulso.
É por isso que a imprensa assumiu o comando da oposição.  Segue o mesmo roteiro do pré-64. Os escândalos forjados e o golpismo são explícitos. Colam entre parcelas da classe média – que ainda não se animou a marchas com Deus. Ela virão? Provavelmente, não. Hoje, existem as correntes na internet, os jornalistas apedeutas de esgoto e as capas da “Veja”.

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PIG - A farsa das manchetes de 64

“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Ufa!!”  
Tribuna da Imprensa – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964 – jornal de Lacerda, o campeão do golpismo)
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“Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas (…) para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem.  Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas…”  
(O Globo – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964)
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Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade … Legalidade que o caudilho não quis preservar. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas” (Jornal do Brasil – Rio de Janeiro -  Abril de 1964, jornal tido como “democrático”)
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(SÃO PAULO REPETE 32) “Minas desta vez está conosco”… “dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições.”
(1o/04/64 –O ESTADO DE SÃO PAULO)–
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“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade.
Ovacionados o governador do estado e chefes militares.
O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade” 
(Estado de Minas, 2 de abril de 64)

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“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil” 
(O Povo – Fortaleza – 3 de Abril de 1964)

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