Jango vive. Hoje mais do que nunca


Mais do que homenagens, devemos ao grande presidente o resgate e a visibilidade da sua obra



Brasília viverá um dia memorável nesta quinta-feira, 14 de novembro de 2013: a presidenta Dilma Rousseff e os demais governantes pós-ditadura farão o mais justo dos resgates históricos: os restos mortais de João Belchior Marques Goulart, nosso querido Jango, serão recebidos com honras de chefe de Estado, num ato de grande simbologia e inevitável transcendência. Será um marco que nos remete a uma enorme tarefa - refletir sobre um projeto de grande alcance social e patriótico, criminosamente interrompido por generais aliciados pelo governo imperialista dos Estados Unidos como parte de uma estratégia de consolidação dos seus interesses espoliadores sobre toda a América Latina.
É de grande significação que esse ato ocorra às vésperas dos 50 anos da quartelada de 1964 e num momento em que os brasileiros se dão conta de um grande logro: por estelionatos manipulados, o Estado democrático ainda não se livrou do lixo histórico deixado por 21 anos de ditadura perversa, como se fosse possível virar a página sem punir os usurpadores e seus colaboradores, numa capitulação que só serve para manter as cicatrizes e os fantasmas que comprometem a própria segurança institucional do país.

A homenagem ao presidente João Goulart não pode restringir-se à solenidade de uma efeméride. O devido esclarecimento de sua morte aos 57 anos, em 1976, resultado principalmente do trabalho incansável e corajoso do seu filho João Vicente, é antes de tudo um dever de todos os amantes da verdade. Ele foi assassinado por um complô de ditaduras na América do Sul.

Mais do que isso, porém, está na hora de resgatar o fio da história, trazendo às gerações de hoje informações imprescindíveis sobre o momento mais fértil do pensamento nacional e sobre aquele período que ainda está por ser resgatado como peça de referência dos passos futuros.

Já são decorridos 28 anos desde que nos noticiaram da restauração do regime de direito. As expectativas dos primeiros anos dessa nova etapa, que culminaram com a Constituição cidadã de 1988, não se concretizaram, porém.
 
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