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Medalhas Olimpicas


PF investiga fraudes no BNB

Uma operação da PF investiga em Fortaleza e Teresina crimes contra o sistema financeiro na sede do BNB, na Capital cearense.

A operação cumpre nove mandados de busca e apreensão, em Fortaleza; e mais dois, em Teresina.

A polícia suspeita do envolvimento de funcionários do Banco em fraudes relacionadas à negociação de dívidas do Fundo Constitucional (FNE).

Agentes federais também estiveram em residências de funcionários.

De acordo com a polícia, empresas teriam feito empréstimos fraudulentos com o banco.

Mais corrupção ou mais investigação?

As chaves do esquema

Lôbista do grupo que fraudava o senado tinha as chaves do gabinete do senador Efraimmoral (DEMO).

E, os tucademos, pps, psolistas e PIG não vão bradar por uma CPI?

Nem a abertura de um processzinho no conselho de ética?

Quem te viu, quem te vê...

Oposição em apuros

Interessante coluna de Luiz Carlos Azedo, publicada domingo pelo Correio Braziliense. Ele dá uma passada de olhos pelas campanhas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife e conclui que a oposição está em apuros.

Sao Paulo:
Pré-candidato a presidente da República, o governador tucano José Serra deu um tiro no pé ao entrar de cabeça na campanha pela reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM) contra o candidato do PSDB, Geraldo alckmin. Não só porque arrumou um forte e eterno adversário dentro de seu partido, como também porque abriu o flanco para o crescimento de Marta Suplicy (PT) -- constatado nas pesquisas eleitorais -- e, consequentemente, para o fortalecimento do presidente Lula.

Belo Horizonte:
Outro pré-candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, também acertou um tiro n'água. Juntou-se com uma ala do PT -- capitaneada pelo prefeito Fernando Pimentel -- para apoiar a candidatura de Márcio Lacerda (PSB), passando a impressão de que, juntos, ganhariam de lavada. Mas quem está à frente nas pesquisas é a comunista Jô Moraes (PCdoB), com o discreto apoio dos ministros petistas Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e do vice-presidente da República, José Alencar (PRB).

Rio de Janeiro:
Lula também fez sua aposta arriscada, apoiando o bispo Marcelo Crivella, da Igreja Universal do Reino de Edir Macedo. Mas, por enquanto, está-se saindo bem. Segundo o último Ibope, Crivella cresce nas intenções de voto do carioca. Mas, mesmo que acabe caindo, Lula ainda poderá se bandear para Eduardo Paes (PMDB), Jandira Feghalli (PCdoB) e Alessandro Molon (PT), enquanto Solange não leva pinta de que se sairá vitoriosa.

Recife:
Para complicar a vida da oposição, o candidato do PT a prefeito de Recife, João da Costa, segundo o Ibope, ultrapassou o ex-governador José Mendonça Filho (DEM). Cadoca (PSC), que tem apoio de outro oposicionista, o PPS, caiu de 22% para 20%. E Raul Henry, apoiado por Jarbas Vasconcellos, da ala oposicionista do PMDB, também caiu um ponto percentual (está com 7%).

Azedo constata que, por essas e outras, o presidente Lula sentiu o cheiro de animal ferido e, como um predador, resolveu participar da campanha dos aliados já no primeiro turno.

Popularidade

Marta Suplicy está 15 pontos, em popularidade, à frente do candidato do PSDB, Geraldo Alkcmin e ambos distantes do postulante, apoiado pelo governador José Serra, o prefeito da Capital cujo nome ninguém lembra.

Em Minas, o candidato do governador Aécio Neves conquistou o terceiro lugar, apesar da tentativa de atrair setores do PT para sua campanha.

Em Pernambuco, o entusiasmo da mídia pela candidatura do ex-governador Mendonça Filho arrefeceu, depois que o candidato do PT chegou aos 30% de popularidade.

É a onda Lula que tende a se espalhar por todo o Brasil.

Mídia destruiu

Durante a virulenta campanha da mídia para derrubar Lula, em nome do chamado apagão aéreo, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, foi sacrificada, crucificada, desceu aos infernos por haver pedido que os passageiros de avião relaxassem, durante a espera de seu transporte e aproveitassem o tempo.

Todos diziam que a imprensa a teria destruído.

Parece que não foi o que ocorreu na rica S. Paulo.

Ou será que na capital paulistana, todo eleitor vota na candidata do PT porque recebe ajuda do Bolsa Família?

Judiciario - FHCs

Crimes de lesa-humanidade cometidos por agentes públicos durante ditaduras são de “impossível prescrição” e suas vítimas “são universais”, disse o juiz espanhol Baltasar Garzón.

Ele defende a ação das cortes internacionais nos países que descumpram a Declaração dos Direitos Humanos, independentemente das críticas quanto ao desrespeito à soberania destes países.

Garzón ganhou notoriedade internacional em 1998, quando ordenou a prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, que em seguida foi detido em Londres.

Depois disso, Garzón atuou em causas de combate ao terrorismo, ao narcotráfico e ao crime organizado, na Espanha e no exterior.

Engraçado que este juiz e todos os demais não condenam que os países "desenvolvidos" descumpram a Declaração dos Direitos Humanos.

Guantanamo, Iraque, Afeganistão, Palestina... e por aí vai.

Lá como cá o judiciário é FHCs (farsante, hipócrita, cafajeste, corrupto, canalha).

Inflação em queda

Inflação desacelera em agosto.

Levantamento feito mostra que uma cesta de compras composta por 25 produtos ficou mais barata este mês:

o custo médio caiu de R$ 105,14 em julho para R$ 102,97 — redução de 2,06%.

Um comportamento que se confirma nos últimos índices de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados ontem.

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) variou 0,38% em agosto, após alta de 2% no mês anterior.
E o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou 0,34%, o menor resultado desde a terceira semana de março de 2008 (0,23%).

O arrefecimento dos preços, no entanto, pode não se sustentar até o fim do ano.

Especialistas alertam que os baixos estoques mundiais e a demanda aquecida ainda estimulam o encarecimento dos alimentos.

O recente alívio no bolso, porém, não dispensa a necessidade de o consumidor pesquisar os preços.

Quem é o beneficiado?

A quem beneficia esculhambar, desprestigiar a politica?...

A quem não interessa legalizar o jogo do bicho?...

A quem não interessa legalizar o uso de outras drogas (além do álcool e cigarro)?...

Pense!

STF, pai da impunidade

Deve-se ao francês Pierre Beaumarchais (1732-1799) uma das mais precisas definições de política.

Autor da peça “As Bodas de Fígaro”, ele acomodou nos lábios do personagem Fígaro um resumo lapidar sobre as artes e manhas da política:

“[...] Fingir ignorar o que se sabe e saber o que se ignora; entender o que não se compreende e não escutar o que se ouve...;”

“...Sobretudo, poder acima de suas forças; ter freqüentemente como grande segredo o esconder que não se têm segredos...;”

“...Fechar-se num quarto para talhar penas, e parecer profundo quando se é apenas, como se diz, oco e vazio...;”

“...Procurar enobrecer a pobreza dos meios pela importância dos objetivos: eis toda a política, ou então morra eu!”

A carapuça serve para a política em geral. Ajusta-se também, de modo especial, às CPIs, arenas em que a política assume ares pseudoinvestigatórios.

É nas CPIs que os parlamentares levam às fronteiras do paroxismo sua tendência a “fingir ignorar o que se sabe e saber o que se ignora.”

Pois bem. A CPI dos grampos recebeu, nesta segunda (18), uma mãozinha do STF para “entender o que não se compreende e não escutar o que se ouve.”

A comissão requisitara à Justiça Federal de São Paulo a íntegra do processo relativo à Operação Chacal, que pilhara Daniel Dantas em espionagem ilegal.

Tendo o Opportunity à frente, os réus foram ao STF. Pediram ao tribunal que vetasse o envio dos dados à CPI. Alegou-se que correm em segredo de Justiça.

Relator do caso, o ministro Cezar Peluso deu razão aos acusados. Determinou:

1. que a Justiça e a PF se abstenham de enviar as informações requeridas pela CPI;

2. que a CPI, na hipótese de já ter recebido algum dado, o mantenha sob lacre, negando acesso a “quem quer que seja.”

Noutros tempos, as CPIs do Legislativo costumavam ser mais respeitadas. O que se está requerendo não é a quebra, mas o compartilhamento do sigilo.

O diabo é que todo mundo dá de barato que, caindo nas mãos dos congressistas, todo e qualquer informação vira segredo de polichinelo. Daí o veto do STF.

De concreto, tem-se que as CPIs, “fechadas em quartos para talhar penas, e parecer profundas”, viraram apenas o que Fígaro definiria como o “oco do vazio.”

por Josias de Souza