O Brasil quer conquistar no cenário político internacional a mesma relevância que vem ganhando na economia mundial, ao crescer a taxa anual que se aproximou de dois dígitos no primeiro trimestre, enquanto os países desenvolvidos, principalmente da Europa, ainda tentam encontrar saídas para a crise. Esse foi, em resumo, o recado deixado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua passagem de dois dias por Madri.
Em seu último compromisso, Lula permaneceu por seis horas com cerca de 150 empresários espanhóis no seminário sobre investimentos no Brasil promovido pelo Valor e o diário "El País". Em encontro reservado com editores dos dois jornais, Lula fez críticas ao ceticismo com que foi recebida em alguns setores sua intermediação no conflito gerado pelo programa nuclear do Irã, particularmente nos EUA.
"Ninguém gosta de um novo ator. Mas onde está escrito que os Estados Unidos são o xerife do Oriente Médio e do mundo?"
Lula: "O mundo já não é o mesmo do tempo em que as decisões eram tomadas por Churchill, Stalin e Roosevelt em torno de uma garrafa de uísque"
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Iraque - vítima dos latrocidas
O Iraque, apesar de ainda subjugado por forças armadas americanas e pelos mercenários a seu serviço, resiste a entregar, de mão beijada, seu petróleo às companhias norte-americanas.
Os ianques continuam saudados ali a foguetes que os levam aos céus para prestação de conta de seus atos de genocídio a Deus.
É uma tradição do país ser vítima dos latrocidas.
Lembro Winston Churchill, imperialista escancarado, que, de olho no ouro negro daquele país, colonizado pela Inglaterra, chamava-o vulcão ingrato. Só por não querer entregar, de graça, sua maior riqueza.
Os ianques continuam saudados ali a foguetes que os levam aos céus para prestação de conta de seus atos de genocídio a Deus.
É uma tradição do país ser vítima dos latrocidas.
Lembro Winston Churchill, imperialista escancarado, que, de olho no ouro negro daquele país, colonizado pela Inglaterra, chamava-o vulcão ingrato. Só por não querer entregar, de graça, sua maior riqueza.
NA GUERRA E NA POLÍTICA A PRIMEIRA VIRTUDE É A DETERMINAÇÃO!
A versão belicista da política é incompatível com a democracia. Batalhas não representam a guerra. A história está repleta de exemplos de generais vitoriosos em batalhas que acabaram perdendo a guerra. O exemplo clássico de vitórias em batalhas que terminaram mal foi dada pelo general grego Pirro, para quem o custo que pagava por cada vitória em solo romano não lhe garantiria o triunfo. Ele exclamou: “Com outra vitória como esta, estarei perdido!”. Ou seja: vitórias parciais tão custosas que acabam levando a uma catástrofe final.- O destino de cada batalha é preciso, porque nela um exército ganha e o outro perde. Mas não ocorre o mesmo com a guerra, cujo destino incerto somente termina na "Batalha Final" que determinará seu resultado.
- Quando escreveu seu livro Memórias sobre a Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill extraiu as seguintes conclusões: "Na guerra, determinação; na derrota, desafio; na vitória, magnanimidade; na paz, boa vontade". Assim, a primeira virtude exigida pela guerra é a "determinação" que tempera os exércitos e os povos. Nosso povo e nossos políticos, que querem consolidar a democracia, devem saber desde já que, qualquer que seja o desfecho de cada batalha, somente aqueles que seguem lutando serão fiéis à sua vocação.
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