NA GUERRA E NA POLÍTICA A PRIMEIRA VIRTUDE É A DETERMINAÇÃO!


  • A versão belicista da política é incompatível com a democracia. Batalhas não representam a guerra. A história está repleta de exemplos de generais vitoriosos em batalhas que acabaram perdendo a guerra. O exemplo clássico de vitórias em batalhas que terminaram mal foi dada pelo general grego Pirro, para quem o custo que pagava por cada vitória em solo romano não lhe garantiria o triunfo. Ele exclamou: “Com outra vitória como esta, estarei perdido!”. Ou seja: vitórias parciais tão custosas que acabam levando a uma catástrofe final.
  • O destino de cada batalha é preciso, porque nela um exército ganha e o outro perde. Mas não ocorre o mesmo com a guerra, cujo destino incerto somente termina na "Batalha Final" que determinará seu resultado.
  • Quando escreveu seu livro Memórias sobre a Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill extraiu as seguintes conclusões: "Na guerra, determinação; na derrota, desafio; na vitória, magnanimidade; na paz, boa vontade". Assim, a primeira virtude exigida pela guerra é a "determinação" que tempera os exércitos e os povos. Nosso povo e nossos políticos, que querem consolidar a democracia, devem saber desde já que, qualquer que seja o desfecho de cada batalha, somente aqueles que seguem lutando serão fiéis à sua vocação.

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