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Antônio Cândido, o senhor é socialista?


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"Ah, claro, inteiramente. Aliás, eu acho que o socialismo é uma doutrina totalmente triunfante no mundo. E não é paradoxo.
O que é o socialismo? É o irmão-gêmeo do capitalismo, nasceram juntos, na revolução industrial. É indescritível o que era a indústria no começo.
Os operários ingleses dormiam debaixo da máquina e eram acordados de madrugada com o chicote do contramestre. Isso era a indústria. Aí começou a aparecer o socialismo.
Chamo de socialismo todas as tendências que dizem que o homem tem que caminhar para a igualdade e ele é o criador de riquezas e não pode ser explorado.
Comunismo, socialismo democrático, anarquismo, solidarismo, cristianismo social, cooperativismo... tudo isso.
Esse pessoal começou a lutar, para o operário não ser mais chicoteado, depois para não trabalhar mais que doze horas, depois para não trabalhar mais que dez, oito; para a mulher grávida não ter que trabalhar, para os trabalhadores terem férias, para ter escola para as crianças.
Coisas que hoje são banais.
Hoje é normal o operário trabalhar oito horas, ter férias... tudo é conquista do socialismo."
(Antônio Cândido, 24/07/1918 - 12/05/2017)
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Socialismo, o que é isso?

[...] O socialismo é uma doutrina totalmente triunfante no mundo. E não é paradoxo. O que é o socialismo? É o irmão-gêmeo do capitalismo, nasceram juntos, na revolução industrial. É indescritível o que era a indústria no começo. Os operários ingleses dormiam debaixo da máquina e eram acordados de madrugada com o chicote do contramestre. Isso era a indústria. Aí começou a aparecer o socialismo. Chamo de socialismo todas as tendências que dizem que o homem tem que caminhar para a igualdade e ele é o criador de riquezas e não pode ser explorado. Comunismo, socialismo democrático, anarquismo, solidarismo, cristianismo social, cooperativismo… tudo isso. Esse pessoal começou a lutar, para o operário não ser mais chicoteado, depois para não trabalhar mais que doze horas, depois para não trabalhar mais que dez, oito; para a mulher grávida não ter que trabalhar, para os trabalhadores terem férias, para ter escola para as crianças. Coisas que hoje são banais. Conversando com um antigo aluno meu, que é um rapaz rico, industrial, ele disse: “o senhor não pode negar que o capitalismo tem uma face humana”. O capitalismo não tem face humana nenhuma. O capitalismo é baseado na mais-valia e no exército de reserva, como Marx definiu. É preciso ter sempre miseráveis para tirar o excesso que o capital precisar. E a mais-valia não tem limite. Marx diz na “Ideologia Alemã”: as necessidades humanas são cumulativas e irreversíveis. Quando você anda descalço, você anda descalço. Quando você descobre a sandália, não quer mais andar descalço. Quando descobre o sapato, não quer mais a sandália. Quando descobre a meia, quer sapato com meia e por aí não tem mais fim. E o capitalismo está baseado nisso. O que se pensa que é face humana do capitalismo é o que o socialismo arrancou dele com suor, lágrimas e sangue. Hoje é normal o operário trabalhar oito horas, ter férias… tudo é conquista do socialismo. O socialismo só não deu certo na Rússia. Leia mais>>>

Há 129 anos, Karl Marx está mais próximo que nunca


Em 14 de março de 1883 faleceu Karl Marx, filósofo e economista alemão, cuja obra e influência transcendem até hoje, como previu ante sua tumba Federico Engels, fiel amigo e cofundador do socialismo e do comunismo científicos.
  Vítima há meses de uma doença pulmonar, sua morte ocorreu em Londres, serenamente como se estivesse dormindo, e foi enterrado em 17 de março junto a sua esposa Jenny, falecida de câncer em 2 de dezembro de 1881.

Marx nasceu em 5 de maio de 1818 em Tréveris (cidade da Prússia renana); estudou nas universidades de Bonn e Berlin, Direito, História e Filosofia; escreveu em vários meios de imprensa, e submeteu sua análise e crítica às ideias filosóficas, econômicas e políticas precedentes. Sua concepção materialista e dialética, quanto à filosofia e a sociedade, levam-no a fundar junto a Federico Engels (1820-1895) uma nova doutrina ideológica.

Marx era, antes de mais nada e, sobretudo, afirmou Engels, um revolucionário; o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo...e morre venerado, amado, chorado por milhões de operários semeados por toda a órbita, desde as minas da Sibéria até a ponta da Califórnia. E bem posso dizer com orgulho -asseverou- que, se teve muitos adversários, não conheceu seguramente um só inimigo pessoal.

Assim continua até nossos dias tudo o referente a Marx, venerado por milhões e repudiado por outros que tratam de minimizar seu prestígio para além dos tempos e da lógica.

Sua vida esteve intimamente unida ao movimento operário e à criação da doutrina denominada marxista, a que mais prevaleceu desde então, incluídas suas variantes, não só no proletariado, senão entre as forças de esquerda e socialistas em geral.

Uma boa parte de seus esforços dedicou-os à ciência econômica e a demonstração de sua descoberta a respeito da mais-valia.

É autor de numerosas obras, algumas em colaboração com Engels, como A sagrada família, A ideologia alemã e o Manifesto Comunista.

Entre as mais notáveis suas estão, Contribuição à crítica da economia política (1859) e O Capital (tomo I, 1867); outros textos neste campo foram publicados postumamente.

Marx e Engels fundaram sua amizade em 1844, em Paris, onde residia o primeiro, e depois de afiliar-se à sociedade secreta Liga dos Comunistas e assistir a seu II Congresso (1847), redigiram a petição do agrupamento o Manifesto (1848), sem dúvida um importante documento.

"Um fantasma percorre a Europa: o fantasma do comunismo. Todas as forças da velha Europa se uniram em santa cruzada para acossar a esse fantasma...", começa o texto e termina com a exortação "Proletários de todos os países, uni-vos!" 

Foi também o mentor da Associação Internacional dos Trabalhadores (1864-1872), a I Internacional, criada em Londres em 28 de setembro de 1864; escreveu seu primeiro Manifesto e diversos acordos, declarações e apelos.

Suas maiores contribuições radicaram no campo teórico, segundo expressou Engels ante sua tumba.

Bem como Darwin descobriu a lei da evolução da natureza orgânica, Marx, a lei pela qual se rege o processo da natureza humana e a especial que preside a dinâmica do regime capitalista de produção e da sociedade burguesa engendrada por ele (a lei da mais-valia).

A primeira explica-a Engels com palavras singelas: até ele aparecia soterrado baixo uma fumaça ideológica que o homem precisa acima de tudo, comer, beber, ter onde habitar e com que se vestir, antes de dedicar à política, à ciência, à arte, à religião.

Ou, seja, a produção dos meios materiais e imediatos de vida, o grau de progresso econômico da cada povo ou da cada época -destaca-, é a base sobre a que depois se desenvolvem as instituições do Estado, as concepções jurídicas, a arte e inclusive as ideias religiosas das pessoas desse povo ou dessa época.
À luz de seu método, denominado materialismo histórico, escreveu três obras com respeito à história francesa: As lutas de classes na França de 1848 a 1850, O 18 Brumário de Luis Bonaparte e A guerra civil na França (1870-1871).

Não obstante o desaparecimento da União Soviética e do chamado Campo Socialista no final do passado século, milhões de pessoas estão convencidas que "um fantasma percorre o Mundo: o fantasma de Carlos Marx", parafraseando o Manifesto Comunista.

Desde 2003, Havana foi sede de várias conferências internacionais com o título Carlos Marx e os Desafios do Século XXI, com a participação de numerosos cientistas sociais de diversa procedência.
"Hoje Marx e Engels estão mais próximos que nunca, porque nunca como agora tem sido o capitalismo tão voraz e destruidor", sustenta a professora cubana Isabel Monal, uma das organizadoras do foro e da revitalização de suas ideias.

Prêmio Nacional de Ciências Sociais (1998), Monal é Doutora em Ciências Filosóficas, diretora da Cátedra de Estudos Marxistas, do Instituto de Filosofia, e diretora da revista Marx Agora. Conta em seu aval os estudos realizados na Universidade de Havana, cursos em Educação e em Filosofia, no San Francisco State College e em Harvard, Estados Unidos; bem como trabalhos de investigação na Universidade de Humboldt, da Alemanha.
*Historiadora, jornalista e colaboradora da Prensa Latina

Cuba: Resistir às mudanças é inútil


Por Renata Giraldi*
O presidente de Cuba, Raúl Castro, criticou nesta segunda-feira 1º a “inércia” e “indiferença” dos cubanos na aplicação das reformas, propostas em abril. O objetivo do pacote com mais de 300 medidas é evitar o colapso da economia no país. Castro disse ainda que resistir às mudanças será inútil.
“O maior obstáculo que enfrentamos no cumprimento dos acordos do 6º Congresso [do Partido Comunista de Cuba] é a barreira psicológica formada pela inércia, o imobilismo, a simulação ou dupla moral, a indiferença e insensibilidade, que estamos obrigados a ultrapassar com firmeza”, disse Castro.
O presidente discursou durante a sessão de encerramento do plenário da Assembleia Nacional em Havana que analisou e ratificou as propostas de reforma na área econômica no país. “Seremos pacientes e perseverantes diante das resistências à mudança, sejam essas conscientes ou inconscientes. Alerto que toda a resistência burocrática ao estrito cumprimento dos acordos do Congresso, apoiados massivamente pelo povo, será inútil”, disse ele.
Castro disse que jamais foi favorável a “mudanças bruscas” optando “raciocinar, convencer, educar e somar”. “Sem mudar a mentalidade não seremos capazes de cumprir as mudanças necessárias para garantir nos manter”, disse.
De acordo com dados do governo, a economia cubana cresceu 1,9 % no primeiro semestre de 2011 em relação a igual período do ano anterior e que as previsões apontam para um crescimento de 2,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até finais de ano.
O pacote de mudanças inclui a abertura para investimentos privados, compra de imóveis, permissão para viagens ao exterior e incremento no setor agrícola. Desde de 1960, Cuba sobre embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, o que afeta diretamente a economia interna e externa do país.
Os cerca de 12 milhões de cubanos sofrem com as restrições no abastecimento de água e energia, além de produtos de limpeza e até de alimentação. A economia de Cuba é baseada na entrada de divisas – de cubanos que enviam dinheiro do exterior –, turismo e exportação de níquel.

por Ebrantino

Quando eu quiser saber sobre SOCIALISMO,  de agora em diante, não mais consultarei os Utopistas, nem Marx, Engels, e nem a multidão dos seus comentadores exegetas, que proliferaram em todo o Sec. XX, e até agora. Não lerei o Emir Sader, e nem o Erich Hobsbawm. Também deixarei de lado o Prof. Cardoso (o popular FH), e ficarei longe de Hochimim, Castro, Mao, e os novos dirigentes chineses. Esquecerei até mesmo o lúcido Dr. Delfim, que volta e meia cita Marx nos seus artigos.
Irei direto à fonte - os "especialistas da Aliança Liberal", que outro dia nos brindaram com um trabalho monumentalmente ridiculo de um desses economistas teorizadores das safadezas que quebraram os Estados Unidos e a U. Europeia, e só não nos levaram juntos porque o nosso Lula estava atento. Leio agora que o socialismo é inviavel, e vejo argumentos dignos de criança de 9, 10 anos, recitando lição decorada. O proprio autor formula o conceito (já fajuto), e depois diz, é falho por  isso e aquilo. Assim é facil. Amadureçam rapazes, os leitores do Nassif tem mais tutano que voces pensam. Estudem mais um pouco, façam a lição de casa, e venham à liça.
Acrescento apenas que se o socialismo não dá certo, OS SOCIALISTAS administram muito bem, a prova é que os paises por eles administrados, China, Brasil, Russia, India, vão melhor que os paises centrais, que seguem as sábias lições dos liberais.

por Zé Dirceu

Socialismo à cubana

A chegada dos cabos submarinos que partiram da Venezuela em direção a Cuba para levar internet de alta velocidade à ilha é mais um sinal, entre muitos, de um processo acelerado de modernização que teve início no regime cubano nos últimos anos. Trata-se de um momento delicado de reorganização interna, que coloca Cuba na mira de críticos à direita e à esquerda, e cujos efeitos sobre a população cubana são, na verdade, imprevisíveis.

Por um lado, socialistas ortodoxos veem nas transformações conduzidas pelo governo de Raul Castro uma traição à filosofia marxista, como se o que está em curso fosse apenas uma lenta transição rumo ao Capitalismo de Estado. De outro lado, a direita, exagerada, vê nas reformas uma admissão de fracasso que busca estampar nas costas de todas as vertentes da esquerda do mundo.
Subestimam, ambos os lados, a complexidade do processo e dos resultados da revolução cubana. É verdade que a ilha sustenta estruturas de Estado e metodologias de trabalho ultrapassadas, como excessivas centralização e burocratização, que levaram a uma permanente crise econômica. Mas, também graças a esse processo, mantém uma rede de saúde pública de abrangência e qualidade invejáveis, bem como um sistema educacional e de acesso à cultura exemplar.
Em um momento em que Cuba têm mais aliados do que inimigos, existe espaço para conduzir reformas que permitam ao país construir um novo modelo de desenvolvimento, baseado no trabalho coletivo, na dinamização do mercado interno e na distensão das relações políticas. O plano qüinqüenal que será aprovado em abril e seguirá até 2016 deve conter mudanças importantes: a reforma na economia pode incluir a liberação do comércio de casas e carros, além de uma redução considerável nos itens da libreta.
Leia a íntegra do artigo Aqui 

Dilma: Porque optei pelo caminho socialista

Os 16 volumes de documentos com o processo movido pela ditadura militar contra a presidente Dilma Rousseff foram liberados, ontem [18] para consulta. 

Destaco, o trecho em que, no dia 21 de outubro de 1970, a jovem Dilma explica ao juiz da 1ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar porque optou pelo socialismo. 
“Que se declara marxista-leninista e, por isto mesmo, em função de uma análise da realidade brasileira, na qual constatou a existência de desequilíbrios regionais de renda, o que provoca a crescente miséria da maioria da população, ao lado da magnitude da riqueza de uns poucos que detêm o poder e impedem, através da repressão policial, da qual hoje a interroganda é vítima, todas as lutas de libertação e emancipação do povo brasileiro. Dessa ditadura institucionalizada optou pelo caminho socialista”.

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