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Economia verde ou azul?

O povo não quer saber se a economia é verde ou azul. O importante é que ele possa consumir.

Quero


Quero acordar do seu lado num domingo de manhã. 

Quero ver você me olhar entre um gole de café e outro, sem nada para dizer, e apenas sorrir antes de voltar a folhar o caderno de cultura. 

Quero a sua mão no meu cabelo, dentro do carro, no caminho do seu apartamento. 

Quero deitar no sofá e ver você cuidar das plantas, escolher a playlist no ipod e dobrar as roupas esquecidas em cima da cama. E que, sem mais nem menos, você desista da arrumação, me jogue sobre a bagunça, me beije e me abrace como nunca fez antes com outra pessoa. 

Quero deitar do seu lado na rede, olhando a lua e ouvindo você me contar histórias do passado. 

Quero escutar você falar do futuro e sonhar com minha imagem nele. 

Quero que você ignore a improbabilidade da nossa jornada e fale da casa que teremos no campo. 

Quero que você a descreva em detalhes, que fale do jardim que construiremos, e dos cachorros que compraremos. E que faça tudo isso enquanto passa a mão nas minhas costas e me beija o rosto. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida. 

Quero que você nunca mais deixe de pensar em mim.
Tati Bernardi

A marcha dos marcianos


por Mino Carta, em CartaCapital


Recebi de um leitor a imagem que ilustra este editorial. Primeira página de O Globo pós-golpe de 1964, Presidência interina de Ranieri Mazzilli, enquanto os donos do poder e seus gendarmes decidem o que virá. Treze dias depois o então presidente da Câmara volta a seu assento de congressista e a ditadura é oficialmente instalada. Comentário do amável leitor: eis aí os defensores midiáticos da democracia sem povo.


De fato, acabava de ser desferido um golpe de Estado, mas seus escribas, arautos e trompetistas declamam e sinfonizam a história oposta. O marciano que subitamente descesse à Terra, diante da página de O Globo, e de todas as dos jornalões, acreditaria que o Brasil vivera anos a fio uma ditadura e agora assistia à sua derrubada. Em editorial, nosso colega Roberto Marinho celebrava: “Ressurge a Democracia!”


É o jornalismo nativo em ação, entre a ficção e o sonho, a hipocrisia e a prepotência, sempre na sua função de chapa-branca da casa-grande. Vaticinava a invasão bárbara da marcha da subversão, passou, entretanto, a Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. A Marcha dos Marcianos, me arrisco a dizer. Não é que faltassem entre os marchadores os hipócritas e os prepotentes. A maioria, contudo, era marciana. Só mesmo um alienígena para acreditar em certos, retumbantes contos da carochinha.


Agora, observem. Quarenta e oito anos depois, a Marcha dos Marcianos ainda desfila, sem deixar de arrolar hipócritas e prepotentes. Ocorre que muitas mudanças aconteceram neste tempo longo. Inúteis ferocidades e desmandos a ditadura praticou, para esvair-se em suas próprias contradições enquanto fermentava a fortuna de empreiteiros, banqueiros e barões midiáticos. A pretensa redemocratização teve seus lances de ópera-bufa. Collor foi louvado por abrir os portos, mas cobrou pedágios nunca vistos. O governo tucano quebrou o País três vezes.


Fernando Henrique Cardoso contou de fio a pavio com os aplausos febris da mídia, seduzida pelo príncipe dos sociólogos disposto, oh, surpresa, a encarnar as preferências da reação, impávido ao conduzir a privataria tucana e a comprar congressistas para garantir a reeleição. A vitória de Lula é o divisor de águas, não somente porque um homem dito do povo chegou ao trono, mas também em virtude de um governo que elevou o teor de vida dos setores menos favorecidos da população e ganhou prestígio internacional nunca dantes navegado. A presidenta Dilma garante a continuidade. Para entender melhor, leiam nesta edição a coluna Vox Populi de Marcos Coimbra.


Sim, os bairros ricos, alguns dubaienses, ainda pululam de marcianos, assinantes fiéis e parvos dos jornalões, sem falar das pilhas de Veja que abarrotam no fim de semana os saguões dos seus prédios. Não enxergo, porém, a maioria dos brasileiros debruçados sobre estes textos sagrados e consagrados pela chamada classe A e parte da B. É possível que os da maioria ainda não tenham atingido o grau adequado de consciência da cidadania, de resto incomum em geral, mas estão maciçamente com Dilma como estiveram com Lula. E, quem sabe, pouco se preocupem com os destinos do processo do mensalão.


Leio e ouço até agora que a questão incomoda sobremaneira tanto Lula quanto Dilma, e que a CPI do Cachoeira foi excogitada para desviar as atenções da Nação. CartaCapital entende que é do interesse geral, inclusive do PT, que o julgamento se faça o mais rapidamente possível e que o assunto seja finalmente encerrado por sentença justa.


Insistimos na convicção de que o mensalão, conforme a denúncia original de Roberto Jefferson, como mesada oferecida a um certo número de congressistas, não será provado. Outros crimes, acreditamos, terão prova. Crimes igualmente gravíssimos, uso de caixa 2, lavagem de dinheiro, aquele que o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos recebe do contraventor Cachoeira para defendê-lo. CartaCapital arrisca-se a prever condenações óbvias, e nem tanto, e espera que o conspícuo envolvimento do banqueiro Daniel Dantas venha à tona neste enredo. Difícil imaginar como a mídia se portará ao cabo. Vale acentuar apenas o silêncio que manteve sem pestanejar diante dos “mensalões” tucanos.

Chrome para o Windows 8

A primeira versão de testes do Chrome para a interface Metro do Windows 8 vai ser lançado nos próximos dias, junto com a próxima atualização do canal de desenvolvedores do navegador do Google.

Quem já está usando o Release Preview do Windows 8 poderá colocar o Chrome como navegador padrão do sistema e, assim, aproveitar a integração do browser com a nova plataforma da Microsoft, substituindo o Internet Explorer.

A adaptação para o Metro vai permitir o uso de touchscreen para navegar na internet. As primeiras versões do navegador vão ser integradas com algumas funções básicas do Windows 8, como a barra lateral, por exemplo.

do Olhar Digital

A tucademopiganalhada é jennial

Por que os tucademos, seus estrategistas e porta-vozes na mídia fracassam nas tentativas de convencer a maioria dos eleitores brasileiro, e por isso já levaram  três surras de Lula?...

Porque nos trata como idiotas.

Ao contrário da fábula, sabiamos que o rei estava vestido. Eles insistiram em dizer que ele estava nu.

Um bom exemplo foi durante a crise econômica mundial de 2008/2009. Para enfrenta-la o presidente Lula além de tomar as providencias práticas possíveis, também injetou uma grande dose de otimismo e confiança nos agentes econômicos. Mostrou o rumo que o mercado deveria seguir.

Quando confiantemente afirmou: que a crise era uma marolinha...os especialistas, economistas, jornalistas e tucademos e cia caíram de pau em cima dele. Irresponsável, incompetente, demagogo, foram os adjetivos mais delicados que lhe impingiram. Charges, piadas e caricaturas sobre o assunto, choveram na web.

Pois muito bem, o tempo passou e o que leio hoje?

[...] Reeleito, construiu a mais espetacular recuperação já vista, passando a ocupar posto de ponta no panteão dos intocáveis. Mas o fez ao custo de muita mistificação sustentada em situação de céu de brigadeiro na economia, Dora Kramer

Que posso dizer sobre isto?...

Continuem nos tratando como idiotas. E nas urnas, elegendo "postes" demostraremos como vocês são jenniais. rsss

Aborto: necessitamos discutir


Ainda em fase de estudos no Ministério da Saúde, a proposta do governo de elaborar uma cartilha com orientações para a redução dos danos e riscos do aborto ilegal desencadeou de novo a ira dos religiosos evangélicos e católicos em nosso país. É importante deixar bem claro que em momento algum se incita as mulheres à prática. O que está em jogo é encarar o aborto de frente, sem hipocrisia. É dar informações corretas às milhares de brasileiras que pensam em recorrer ao aborto ilegal e que tem na questão a 5ª causa de morte materna no Brasil. Elas precisam saber alternativas, métodos e riscos que correm recorrendo a aborteiros clandestinos. O lobby religioso, embora legítimo, é retrógrado e artificial no Congresso e na sociedade.

Pai, mude o visu k c vai bomba

[...] Misterioso bilhete! Como decifrar aquela mensagem? Trabalhadora e responsável, Daniela certamente trocara o nome do canário Bisu, digitando um v no lugar do b. Afinal, nos teclados de sua máquina de escrever e do computador da filha, as duas letras são vizinhas. Mas, mudar o Bisu? Bomba? Verdade que, em comemoração à vitória de certos times de futebol, o foguetório deixava louco o pássaro dentro da gaiola. E Kleber, o fogueteiro do andar de cima, tinha em casa torcedores de todos os principais times do Brasil. Era tiroteio quase todo dia – um explosivo inferno.
>>>Continua

O que José Serra foi fazer em Nova Yorque?

[...] Assistir "Cats"???? Marcos Pinho


[...] Certamente o real objetivo da viagem se deva a necessária revisão da contabilidade. O mar não está prá peixe para Cerra. Os c anais largamente usados por ele estão fechados. A Delta foi-se, outros estão presos. Pergunto eu, de onde sairá a grana da campanha? Francisco Ernesto Guerra

[...] ver de perto como é que os prefeitos de Nova York se candidatam, ganham as eleições e cumprem o mandato até o fim antes de pensar em se candidatar a novo cargo público. Muitos bons prefeitos de Nova York, inclusive, dedicaram o melhor de sua vida pública "apenas" (como se isso fosse pouco) sendo prefeito de Nova York e realizando grande obra na cidade, que melhorou muito a qualidade de vida e segurança na cidade. Gilberto Cruvinel

[...] aprender algo sobre o Programa Tolerância Zero, porque aqui o PSDB faz acordos com facções criminosas e depois, 'coitados', a população fica refém dos bandidos. Tarkus

[...] renovar o seu escudo à prova de bala de prata. Na volta, passa pela Transilvânia e retorna a São Paulo. João Bosco Rocha

[...] devolver o nextel, aquele que descobriram que não é a prova de grampo! Del40

[...] deve ter ido comprar alguns acessórios para a Parada Gay. Quem sabe ele não aparece com um modelito de fazer inveja à Isabelita dos Patins? Em época de eleição tudo é possível! Pode ser, também, que ele tenha ido fazer um tête-à-tête com os patetas do Manhattan Conection! Luiz Freitas

Suprema verdade

Gilmar Dantas foi desmentido pela PF [grampo sem áudio]...
Foi desmentido por Jonhbim [mensalão]...
Foi desmentido por Lula [idem]...
Foi desmentido por Ayres Brito [idem]...
Foi desmentido por Lewandoswisk [idem]...
Foi desmentido por Luiz Fux [idem]...
Foi desmentido por Tofolli [idem]...

É a prova cabal de que apenas ele [Gilmar Dantas], Veja e Laguardia falam a verdade!

O Supremo de joelhos

Os pesos e as medidas dos mensalões, por Murillo de Aragão 

Nunca na história deste país, como diz Lula, o STF esteve tão exposto aos humores da mídia e às pressões ditas "populares" em torno de julgamentos.

O recente julgamento da Lei do Ficha Limpa é um exemplo, com ministros acuados pela repercussão de suas opiniões e um julgamento moroso que deixou diversos políticos em clima de incerteza e manteve resultados eleitorais pendentes de confirmação.

Agora temos uma situação esdrúxula gerada pela proximidade do julgamento de um dos casos conhecidos como "mensalão". Vários aspectos são merecedores de profunda reflexão. Uma das reflexões possíveis aponta para uma grave questão: crimes semelhantes sendo tratados de forma distinta.

A razão desse sério desvio reside na pressão da mídia. Infelizmente, em um país ainda em construção, onde a mídia de qualidade existe apenas para poucos, não é de estranhar que muitos, ao invés de noticiar, busquem "editorializar" o noticiário de modo a influir no curso dos acontecimentos.

Considerando que tal situação é do amplo conhecimento, juízes, em especial do STF, deveriam estar mais do que blindados para tentativas de manipulação e de influências indevidas no curso de processos. Sejam elas quais forem.

No caso dos mensalões, vemos uma distinção no tratamento de crimes assemelhados. Tal distinção revela quanto exposto está o STF às pressões midiáticas para agilizar ou retardar as investigações e, até mesmo, dar tratamento desigual a assuntos iguais.

Por exemplo, o conhecido mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, caminha lentamente ao largo da lupa da mídia e razoavelmente incólume das pressões indignadas. Na semana passada, a audiência do caso quase passou despercebida da atenção geral.

Comparando-se os dois mensalões, percebem-se fortes incongruências no tratamento de denúncias e de acusações semelhantes.

O mensalão mineiro tramita morosamente desde 1998 e foi desmembrado. Políticos com mandato estão sendo julgados no STF; pessoas sem mandato estão sendo julgadas na primeira instância. Isso significa que, além da lentidão no andamento do processo, houve um desmembramento que beneficia – justamente – quem não é autoridade com o duplo grau de jurisdição. Nada disso ocorreu no mensalão do PT, cuja eclosão se deu em 2005, isto é, sete anos depois de iniciado o processo de Minas Gerais!

Porém, os achados da Polícia Federal no caso do mensalão mineiro são tão extravagantes quantos os encontrados no mensalão do PT, e que serão comprovados no mensalão candango.

Em tempo: antes que me acusem de querer minimizar as condutas identificadas nas investigações dos mensalões, devo dizer que tenho convicção de quem em ambos os casos houve condutas ilegais passíveis de condenação política e judicial. Não tenho dúvidas quanto aos malfeitos; tenho dúvidas acerca das responsabilidades dos nomes aventados.

Preocupa-me, no entanto, que, no afã de se fazer justiça, se atropele o estado de direito, não se reconheçam direitos básicos de ampla defesa e deixe de existir um ambiente saudável para o julgamento de tão importantes questões. Não pode haver dois pesos e duas medidas.

Veja: um passe de mágica

A estorinha abaixo cai como uma luva para qualquer um dos chefões das famílias donas de impérios midiáticos.

Um Chefão morreu e foi bater às portas do paraíso.
- O senhor não entra aqui - disse São Pedro -, mentiu demais na passagem pela terra. 
O chefão desceu ao inferno e foi barrado pelo diabo: 
- Pensa que me engana, é? Eu sei que você escrevia para um jornal religioso. 
O Chefão voou para uma estrela desabitada e lá fundou um jornal. Oito dias depois de inaugurado o novo veículo, ele tinha entrada garantida no céu e no inferno.

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