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O PT na encruzilhada e a Jeremiada de Lula, por Aldo Fornazieri

O encarceramento de Lula e a perspectiva de permanecer preso por tempo prolongado colocam o PT numa terrível encruzilhada de três estradas: seguir adiante com Lula como candidato até o fim; buscar um auto-resgate com um novo candidato; participar de uma frente de centro-esquerda apoiando um candidato de outro partido. Os três caminhos envolvem altos riscos e margens escassas de êxito.
Se o PT não marchar com Lula até o fim, não só abandonará o seu maior líder, mas será visto como traidor. O Lula encarcerado se constitui num paradoxo destinado a cobrar um alto preço ao PT ou às elites: se o PT não o mantiver como candidato, será ele a pagar este preço e será abandonado por muitos eleitores, simpatizantes e militantes. Se Lula permanecer candidato, serão as elites que terão que pagar o alto preço de impedi-lo ou, eventualmente, impedir sua posse em caso de vitória. Mas, se o PT o mantiver como candidato terá que ter a sabedoria e a competência de reinventar-se num processo de mobilização e de defesa da liberdade de Lula. O problema é saber se as atuais lideranças do PT têm as virtudes e as capacidades necessárias para reinventar o partido, mobilizando o povo.

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MTST ocupa o triplex de Guarujá



Lula mandou avisar ao MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto -, que não irá pedir reintegração de posse porque o imóvel jamais foi dele.
Quem for o dono que peça.
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Boff: fazem com Lula o que fizeram com Dom Helder


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O teólogo e escritor Leonardo Boff denuncia uma repetição como farsa da história; ele diz que o golpe quer fazer com Lula o que os militares fizeram com Dom Helder; àquela época, o nome do bispo católico foi suprimido pela censura para que fosse viabilizada sua morte simbólica junto à população; Boff, no entanto, adverte: não vão conseguir pois Lula não está só na boca, mas no coração do povo.


Lula, Cavalo de Troia, por Ion de Andrade

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Assistimos perplexos, indignados e tristes a uma prisão de Lula ambientada numa revoltante “normalidade” autoritária. Deveria ele ter resistido? Deveria ter buscado o exílio?

As pesquisas eleitorais, recém-publicadas dão conta de que Lula continua na dianteira, folgado, ganhando no primeiro turno e revelam também o outro lado da medalha dessa sua estratégia pessoal de entregar-se pacificamente à “justiça”. Parecia, e foi inaceitável para muitos, dar-se como um “presente” à Polícia Federal... Mas, o que só Lula via naquele momento tenebroso é que se entregava como um presente de grego.
Na Folha do domingo 15 de abril o jornalista Josias de Sousa, possivelmente conhecedor das pesquisas eleitorais com riqueza de detalhes, ofereceu a chave de leitura: estava “preocupado” com a perda de votos do PT para outras candidaturas e aconselhava a Lula que apontasse, o quanto antes, para quem o sucederia...
Josias de Souza é um desses jornalistas que devem ser lidos para se pensar o oposto, por ele, a quem agradeço, enxerguei algo que até aqui não tinha visto com clareza: Moro deu a Lula um palanque invencível.

O Justiçamento de Lula e o STF diante da escalada fascista, por Armando Coelho Neto


A Constituição foi jogada no lixo e Lula preso. Ainda triste e perplexo com o óbvio esperado, tento tecer considerações sobre um espetáculo circense, que deram de chamar "julgamento de Lula". A rigor não era julgamento dele, mas sim a apreciação de um "habeas corpus", sobre seu direito de recorrer em liberdade, até esgotar todas as instâncias. Entretanto, o espetáculo foi vendido aos poucos esclarecidos como prova de culpa, como se o tal Supremo Tribuna Federal tivesse, também, reconhecido a culpa e estivesse Lula condenado mais uma vez.
Integro o rol dos indignados inquietos com o avanço do fascismo. Meu impulso inicial é inconfessável, pois uma coisa chamada caráter continua a ser o freio do cidadão de bem. Entre as ideias mais estupidas reveláveis que me ocorreram foi rasgar o título de eleitor e o diploma de Direito. O primeiro pela inutilidade da soberania popular e o segundo por se revelar inútil o que aprendi na faculdade. Compartilhei essa angústia com o minoritário senso crítico da Policia Federal, e o resumo da conversa virtual está em duas partes, sem autoria definida.
Parte 1 – Nulidade processual e cláusula pétrea

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