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Reportagem Especial, por Joaquim de Carvalho


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Marcos Valério entrega o esquema de corrupção do Psdb
- Um lembrete: a quadrilha do ministério público jamais aceitou Marcos Valério como delator contra os tucanos, por que? - 
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Na sexta-feira da semana passada, o publicitário Marcos Valério ficou sete horas no Departamento Estadual de Investigações sobre Fraudes em Belo Horizonte, no primeiro depoimento que prestou depois que fez um acordo de delação premiada com a Polícia Civil de Minas Gerais.
“O Valério implodiu o PSDB”, disse uma pessoa que acompanhou o depoimento. Conversei com outras pessoas que estiveram presentes no depoimento. Os relatos são impactantes. Rodrigo Pinho de Bossi, chefe do Departamento, não deu entrevista, mas anunciou que deve falar sobre o caso em coletiva.
Ele, entretanto, não liberará o depoimento até que o acordo de delação premiada seja homologado pela Justiça.
Marcos Valério cumpre pena de 37 anos e cinco meses de prisão por participação no caso conhecido como Mensalão de Brasília ou Mensalão do PT.
Ele tinha uma agência de publicidade usada para repassar recursos a políticos de todos os partidos, durante os primeiros anos do primeiro mandato do governo Lula.
Era um operador. O dinheiro de caixa 2 passava por ele.

Delação de Marcos Valério será aceita, se citar Lula, de Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual




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Marcos Valério pode expor elo da corrupção do mensalão do PSDB

Marcos Valério, o operador do chamado mensalão tucano, foi condenado a mais de 37 anos por peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e por crime contra o sistema financeiro. Desde que foi preso, em 2013, o publicitário já ofereceu delações pelo menos três vezes, em geral rejeitadas sob o argumento de "não apresentarem fatos novos."

Os fatos que Valério se propôs a delatar não citavam e nem começavam, como na Lava Jato, no governo Lula. O publicitário pretendida detalhar – e com provas documentais – um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro nas estatais mineiras Furnas, Cemig, Copasa e Comig. Juntas, essas empresas públicas financiaram, por negócios escusos mantidos com as empresas de publicidade SMPB e DNA, de Marcos Valério, campanhas eleitorais de Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves e José Serra.

Valério chegou a afirmar também ter provas sobre desvios de dinheiro público da subsidiária da estatal federal Eletrobras (cuja sede é no Rio), para irrigar o caixa 2 de candidatos do PSDB durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele também prometia revelar um esquema entre contas de partidos aliados dos tucanos e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), privatizado ainda em 1998.

No início de 2016, a defesa de Valério entregou ao Ministério Público tratativas de delação sobre o mensalão tucano, sem se quer mencionar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desta vez, porém, na tentativa de convencer seus carcereiros a fecharem o acordo de delação, o publicitário acrescentou um novo relato: um esquema de contratação de empréstimos fraudulentos no Banco Rural para bancar a compra de imóveis de dois importantes políticos tucanos mineiros (ele ainda não declarou os nomes, mas o campo para especulações nem é tão vasto).

Marcos Valério diz guardar a sete chaves documentos que comprovariam as operações fictícias que bancou vantagens pessoais desses políticos. Entre as provas, segundo ele, estão também duas transações imobiliárias realizadas em 1999 pelo então diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira

Ricardo Sérgio era bastante conhecido em Brasília. Além de amigo dos tucanos, o “homem forte de FHC” foi tesoureiro das campanhas de Serra e do próprio Fernando Henrique. Quando chegou à presidência, este último nomeou o amigo Ricardo Sérgio para o Banco do Brasil. Depois da divulgação das gravações sobre a privatização do Sistema Telebras, em que ele aparecia tramando com o então ministro Mendonça de Barros uma negociata para favorecer o banqueiro Daniel Dantas, foi obrigado a demitir-se

Se Valério tiver seu acordo de delação firmado e depois mantiver a coragem para entregar Ricardo Sérgio, ficará exposto o elo da corrupção entre os políticos tucanos e as empresas de publicidade, pelas quais fluía o dinheiro sujo desviado das estatais para alavancar as campanhas eleitorais.

Marcos Valério é personagem central do mensalão tucano. Mas não único. A CPI dos Correios, em 2005, descobriu que a sede da agência SMPB, em Belo Horizonte, funcionava em um edifício de propriedade de Ricardo Sérgio de Oliveira, que na época era caixa de campanha do então prefeito de São Paulo, José Serra.

Fernando Henrique Cardoso, em 1999, época em que o publicitário passou a cuidar de algumas contas do Banco do Brasil, pela DNA Propaganda, conseguiu que a Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras) e a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) vendessem, por valores bem abaixo dos de mercado, dois edifícios – um no centro do Rio e outro no centro de Belo Horizonte, para as empresas Consultatum e a Planefin

A Consultatum – apontada como sendo empresa fantasma –, era de propriedade de Ronaldo de Souza, sócio de Ricardo Sérgio. A Planefin (também empresa de fachada, com sede em paraíso fiscal), era uma das "empresas" de Ricardo Sérgio. Para não aparecer no negócio e evitar levantar suspeitas Ricardo Sérgio nomeou Souza, uma espécie de laranja, como seu procurador para comprar o prédio da Petros em Belo Horizonte.

Apesar de todo esse histórico, porém, a promotoria informou que não havia interesse na delação do réu Marcos Valério e recusou o procedimento. A mesma delação foi encaminhada então à Procuradoria-Geral da República (PGR) e igualmente recusada porque, segundo a PGR, alguns dos políticos citados tinham foro privilegiado

Na semana passada, coincidência ou não, finalmente Valério teve sua delação aceita, depois de citar o ex-presidente Lula. Em 2010 , por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou pedido para incluir Lula entre os entre os réus do mensalão por falta de provas e, por Lula não ter sido mencionado nos depoimentos dos 40 réus do caso.

O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, resolveu levar o assunto para o plenário, diante da insistência do ex-deputado Roberto Jefferson (RJ), presidente do PTB, que denunciou o pagamento de mesada aos parlamentares e acabou sendo ele próprio denunciado.

O documento de tratativa, com data de 1999, entregue à PF, mostra que R$ 48 milhões (R$ 159 milhões atuais) foram obtidos via empréstimos, especialmente junto ao Banco Rural, repassados para a campanha de Aécio Neves e seriam quitadas por construtoras, como a ARG e a Andrade Gutierrez.

De acordo com Valério, também foram arrecadados e distribuídos ao menos R$ 104 milhões (R$ 346 milhões corrigidos) para campanhas de outros tucanos do PSDB e membros do Judiciário.

Segundo a narrativa do publicitário, o esquema de empréstimos fraudulentos do Banco Rural repassou R$ 2 milhões da Usiminas, via caixa dois, também às campanhas de FHC (1998), Aécio (2002) e Serra (2002)

Todos esses indícios do envolvimento de FHC, Aécio Neves e José Serra, com Marcos Valério foram ignorados, na época, pela imprensa e pelas CPIs. E isso apesar de as agências SMP&B e DNA fazerem a publicidade oficial para o governo de Aécio Neves até o escândalo do mensalão.

E apesar das estatais mineiras Cemig, Copasa e Comig, também contratarem os serviços de Marcos Valério.

E apesar ainda de o vice-governador de Aécio Neves no primeiro mandato, Clésio Andrade, ter sido nada menos do que sócio de Marcos Valério na agência SMP&B até 1998.

Nada disso foi capaz de despertar a “curiosidade” da Globo, do Estadão, da Folha, da Veja, em enviar suas equipes de reportagem para ver o que se passava em Minas.

Além disso, no governo FHC, o Banco do Brasil e a Visanet utilizavam os serviços das agências de publicidade de Marcos Valério.

Esquemas que funcionavam sem problemas, sem investigações, na época de FHC.

Como se vê o "valerioduto tucano" é bem mais complexo, tem muito mais tentáculos, e vai muito além de Eduardo Azeredo, condenado a 20 anos, e que continua solto.

Delação de Marcos Valério é um tapa na cara e outro na bunda da quadrilha de Curitiba


Janio de Freitas: 
O colunista tem certeza que o acordo de delação premiada firmado entre publicitário e empresário Marcos Valério e a PF - Polícia Federal - "torna-se mais ácido para a contrariada lava jato com um tempero incluído nas denúncias prometidas".

"O período que Valério se dispôs a abranger não começa, como na Lava Jato, com o governo Lula. Ele oferece a revelação do sistema que financiou, por meio de suas empresas de publicidade, desvios financeiros desde o governo de Fernando Henrique. O contrário do que a Lava Jato admitiu aos seus delatores", escreve Janio, que lembra que a delação do publicitário chegou a ser rejeitada pela PGR e pelo MP mineiro.
O jornalista lembra que "mais de um delator da Lava Jato referiu-se ao período anterior a 2003", como Pedro Barusco, mas as acusações "não entraram na zona de denúncia e acusação da Lava Jato. Quando lá apareceu, inesperada, uma menção a algo 'no governo Fernando Henrique', ficou também registrado o brusco e definitivo 'isso não interessa!".
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Saiba porque a quadrilha de Curitiba não aceitou a delação de Marcos Valério



Delação do empresário Marcos Valério é bombástica e atinge não apenas o senador Aécio Neves (PSDB-MG), como também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; no acordo, fechado com a Polícia Federal, Valério sustenta que suas agências de publicidade participaram do financiamento ilegal da atividade política de Aécio desde os anos 90; ele afirma ainda que o tucano recebia 2% do faturamento bruto dos contratos do Banco do Brasil no governo FHC; Valério também sustenta que parte dos recursos desviados da campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em 1998 — no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro — abasteceu caixa 2 da campanha de Aécio a deputado federal.
no Brasil 247
Como qualquer pessoa que tenha no mínimo dois neurônios - e use ao menos hum -, sabia desde sempre, para os quadrilheiros emplumados de Curitiba o que envolve e revela a roubalheira dos seus colegas tucanos...Isso não vem ao caso.

Eu fui operador do esquema junto com Marcos Valério

Por Lúcia Rodrigues, de Belo Horizonte*, especial para o Viomundo
Quem vê esse homem de cabelo grisalho, algemado, com uniforme de presidiário e chinelo de dedo nos pés, sendo escoltado por dois policiais militares pelos corredores do Fórum Lafayette, no centro de Belo Horizonte, não tem ideia de que se trata da mesma pessoa que entregou à Polícia Federal um esquema de corrupção do PSDB.

Nilton Monteiro é a principal testemunha contra a cúpula do partido em Minas Gerais. Em 2005, revelou a trama urdida pelos tucanos para desviar dinheiro público para o financiamento das campanhas de Eduardo Azeredo à reeleição ao governo do Estado e de parlamentares de vários partidos, em 1998.

Preso desde maio de 2013, agora no complexo penitenciário de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de BH, sob a acusação de coagir testemunhas em um processo em que aparece como falsário, Monteiro decide denunciar quem tem interesse em vê-lo atrás das grades. Ele se declara inocente e jura ser vítima de uma armação de políticos denunciados no esquema do mensalão tucano, que querem mantê-lo na cadeia afastado dos holofotes.

Pequena entrevista com Joaquim Barbosa presidente do STF

*VB - O senhor acha que as acusações feitas por Marcos Valério contra o ex-presidente Lula devem ser investigadas?

*JB - Eu creio que sim.

VB - O senhor acha que as acusações feitas por Marcos Valério contra o ex-presidente do STF, Ayres Britto e também contra vossa excelência devem ser investigadas?

JB - Não!

VB - Por que o senhor defende investigação contra o ex-presidente Lula e é contra investigar ex- e atual presidente do STF?

JB - ....

VB - Por que o senhor acreditou e condenou - sem provas - José Dirceu de ter comprado parlamentares para aprovar leis de interesse do governo Lula, e não acredita que o Chefe do esquema do mensalão comprou votos para aprovar as indicações de vocês dois  para o Supremo?

JB -  ...

Marcos Valério: indicação de Ayres Britto e Joaquim Barbosa foram compradas

Depoimento de Marcos Valério coloca o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, o ex-presidente do STF, Ayres Britto, o atual, Joaquim Barbosa no centro do escândalo do mensalão.

Valério afirmou que dinheiro do esquema do mensalão que comprou votos de parlamentares no Congresso Nacional foi usado para aprovação de dois indicados para ministro do STF pelo presidente Lula, foram: Ayres Britto e Joaquim Barbosa.

O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel é acusado por Marcos Valério de ter excluído esta parte do depoimento.

Urge os acusados virem à público prestar declarações a sociedade.

Ou seriam eles intocáveis?


O que você faz além de odiar Lula e o PT?


Se José Dirceu e Genoíno proclamam inocência e alegam ter sido político o julgamento e consequente condenação no STF, são rapidamente desqualificados por jornalistas, comentaristas e palpiteiros de plantão, todos obviamente profissionais preocupados em tão somente informar, com zelo e responsabilidade, sem influências políticas, partidárias ou ideológicas.
Mas nem tão curiosamente, eles são os mesmos que tomam como verdade inquestionável o depoimento de Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão pelo mesmo STF e pelos mesmos crimes, quando este, sem uma única prova a não ser seu testemunho para lá de suspeito (afinal, trata-se da palavra de um criminoso condenado tentando salvar sua pele, certo?), acusa Lula de ser o principal mandante do mensalão e de ter sido ameaçado de morte por lideranças do PT.
Pouco importa se durante todo o processo nenhum dos ministros, a começar pelo relator, Joaquim ‘Batman’ Barbosa, encontrou evidências da participação de Lula, que sequer foi mencionado ao longo do julgamento. afinal, se Marcos Valério disse, deve ser verdade. Leia mais>>>

Em relação à manchete de hoje do Estado de S. Paulo, publico aqui nota do advogado de José Dirceu


A prova testemunhal e documental produzida na Ação Penal 470 (mensalão) demonstrou de maneira cabal que a nova declaração de Marcos Valério não tem qualquer procedência. O ex-ministro José Dirceu jamais se reuniu com Marcos Valério, com o ex-presidente Lula e Delúbio Soares no Palácio do Planalto, bem como nunca conversou qualquer assunto com ele (Valério), muito menos a respeito de financiamentos de campanhas.

José Dirceu jamais foi ameaçado por Ronan Maria Pinto. A quebra do sigilo fiscal e telefônico do ex-ministro deixou patente a ausência de relação com Marcos Valério.

José Luis Oliveira Lima

O Marcos Valério está entregando o governo FHC

O esquema todo, para se livrar das penas que deverá receber quando esta ação for julgada. Quanto ao ‘mensalão petista’ não há mais muito o que fazer, mas na ação contra os tucanos, ele está contando tudo o que sabe. Minas está em polvorosa, porque a AP 536, após a juntada do inquérito 3530, transforma-se em um vendaval, capaz de revelar em detalhes toda a corrupção e demais crimes cometidos pelo alto escalão da República, na época do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso – relata Miraglia. Leia mais>>>

Procurador-Geral é cúmplice da tucademopiganalhadagolpista

Revelação bombástica foi feita pelo advogado Marcelo Leonardo (esq.), que defende Marcos Valério, ao jornalista Luis Nassif. Em carta, Leonardo disse que Valério entregou os nomes de vários parlamentares tucanos que receberam recursos desviados de estatais mineiras no governo de Eduardo Azeredo. 

No entanto, não denunciou porque o procurador-geral à época, Antonio Fernando de Souza considerou que houve apenas caixa dois, um crime prescrito.

Ínfimo - stf - abre processo de canonização de Valério e Jefferson

Antigamente apenas a Igreja Católica podia promover uma causa de canonização iniciada pelo Papa. Atualmente os Bispos também tem esta autoridade. Para cada causa o Bispo escolhe um postulador - espécie de investigador, que tem a tarefa de esminhunçar a vida do candidato a Santo -.

A partir de agora o ínfimo - stf -, também pode promover causa de canonização, está criada jurisprudência.

E para iniciar este procedimento no ínfimo - stf -, já foram escolhidos dois candidatos, são eles:

Marcos Valério e Roberto Jefferson.

Os dois já receberam o título de Servos do Pig.

O 1º processo é o das virtudes e martírios. Que já foi aprovada pelo postulador Carlos Ayres Brito. Marcos Valério e Roberto Jefferson já foram considerados Venerável.

O 2º processo é o milagre da beatificação. Eles também já passaram por esta etapa

O 3º e último processo é o milagre para a canonização. Este tem que ter ocorrido após a beatificação. Basta Marcos Valério e Roberto Jefferson afirmarem que Lula é o responsável pelo "mensalão" petista - não precisa de provas, da mesma forma que não foi necessário para condenar Delúbio, Dirceu e Genoino -, com esta acusação eles serão canonizados e passarão a serem cultuados pela tucademopiganalhadagolpista .

Veja: Lula o maior corrupto da história da humanidade


Até quando será tolerado no Brasil que a mídia publique acusações graves sem nenhuma prova?
E lá vem ele de novo
E lá vem ele de novo, Marcos Valério.
Pobre leitor.
Mais uma vez, o que é apresentado – a título de “revelações” – é um blablablá conspiratório e repetitivo em que não existe uma única e escassa evidência.
Tudo se resume às palavras de Marcos Valério. Jornalisticamente, isso é suficiente para você publicar acusações graves?
Lula, no Planeta Veja, já não é apenas o maior corrupto da história da humanidade. Está também, de alguma forma, envolvido num assassinato. Chamemos Hercule Poirot.
Se você pode publicar acusações graves sem provas, a maior vítima é a sociedade. Não se trata de proteger alguém especificamente. Mas sim de oferecer proteção à sociedade como um todo.
Imagine, apenas por hipótese, que Marcos Valério, ou quem for, acusasse você, leitor. Sem provas. Numa sociedade avançada, você está defendido pela legislação. A palavra de Valério, ou de quem for, vale exatamente o que palavras valem, nada – a não ser que haja provas.
Já falei algumas vezes de um caso que demonstra isso brilhantemente. Paulo Francis acusou diretores da Petrobras de corrupção. Como as acusações – não “revelações” – foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, a Petrobras pôde processar Francis nos Estados Unidos.
No Brasil, o processo daria em nada, evidentemente. Mas nos Estados Unidos a justiça pediu a Francis provas. Ele tinha apenas palavras. Não era suficiente. Francis teria morrido do pavor de ser condenado a pagar uma indenização que o quebraria financeira e moralmente.
Os amigos de Francis ficaram com raiva da Petrobras. Mas evidentemente Francis foi vítima de si mesmo e de seu jornalismo inconsequente.
Francis foi vítima de Francis
Por que nos Estados Unidos você tem que apresentar provas quando faz acusações graves, e no Brasil bastam palavras?
Por uma razão simples: a justiça brasileira é atrasada e facilmente influenciável pela mídia. Se Francis fosse processado no Brasil, haveria uma série interminável de artigos dizendo que a liberdade de imprensa estava em jogo e outras pataquadas do gênero.
Nos Estados Unidos, simplesmente pediram provas a Paulo Francis.
Uma justiça mais moderna forçaria, no Brasil, a imprensa a ser mais responsável na publicação de escândalos atrás dos quais muitas vezes a razão primária é a necessidade de vender mais e repercutir mais.
Provas são fundamentais em acusações. Quando isso estiver consolidado na rotina do jornalismo e da justiça brasileira, a sociedade estará mais bem defendida do que está hoje.
  About the author: Paulo Nogueira View all posts by Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo. 

O que Marcos Valério não quer contar a justiça

O publicitário mineiro faz questão absoluta de não contar a VGR - Vazadoria Geral da República -:
  • Quanto foi a "contribuição" para campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso em 98
  • Quanto foi a "contribuição" para campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas em 98 
  • Quanto foi a "contribuição" para campanha presidencial de José Serra em 2002
  • Quanto foi a "contribuição" para a campanha de Geraldo Alckmim ao governo de SP em 2002
  • Quanto foi a "contribuição" para a campanha de Aécio Neves ao governo de Minas em 2002
Sobre as "contribuições" que ele fez aos outros 153 políticos da Lista de Furnas...ele pode citar, um aqui outro acolá

O seletivo Marcos Valério

É muito seletivo o Marcos Valério.
Parece escolher a dedo o que falar para levantar o interesse do STF e do PIG em troca da sua "delação" premiada.
As verdades sobre a sua origem, o seu recrutamento em Brasília por Pimenta da Veiga e o treinamento nas hostes tucanas parecem nem importar. A sua delação seletiva possui um tempo próprio e até um cadáver próprio (Celso Daniel ao invés da "modelo" de Minas Gerais).
Por qual razão? Ele realmente não tem medo do Lula ou do PT, Valério tem medo exatamente das pessoas, partidos e esquemas que ele teima em omitir, pois daí sairia o seu pior castigo ou, eventualmente, a sua garantia de sobrevivência. Isso ficou provado no episódio com Roberto Brant (ex-PFL, MG), quando este último indicou que o seu "mensalão" era apenas dinheiro de campanha aportado pela Usiminas, da parte do próprio Presidente desta empresa. Valério na hora foi à mídia para falar que não era verdade, tentando livrar a cara da Usiminas.
Na visão do Valério, é preferível apontar as baterias com o líder de 80% da população que contra os verdadeiros donos do Brasil

Marcos Valério ameaça FHC, Aécio, Azeredo e todos da Lista de Furnas

Marcos Valério vive em pânico, teme se tornar "arquivo morto", dizem pessoas próximas do empresário condenado a 40 anos de prisão no julgamento do "mensalão" petista. 

Desde que entrou no STF - Supremo Tribunal Federal - com um pedido de delação premiada — quando o réu oferece mais informações sobre crimes em troca de benefícios —, o "homem-bomba" que promete levar à Justiça revelações sobre o "mensalão" tucano capazes de atingir o ex-presidente FHC, Aécio Neves e Eduardo Azeredo, além de todos os políticos da "lista de furnas".

Sai pouco do flat para onde se mudou sozinho há quase dois meses. Quando sai, usa um carro blindado, acompanhado por seguranças. 

A informação de que teria se separado por desentendimento entre o casal é um blefe. Marcos Valério deixou a casa para preservar a família, afastando-se da mulher e dos dois filhos, confirmam pessoas próximas. 

O empresário faz tratamento com um psicólogo e consume muito antidepressivos. 

Revela Valério!

Revela, Valério, quem te dava dinheiro da Brasil Telecom.
Revela, Valério, quem te dava dinheiro da Telemig Celular.
Revela, Valério, quem te dava dinheiro de Furnas.
Revela, Valério, quem te dava dinheiro da Usiminas.

Quem foi?...
Quem, quem, quem é?...

Foi o mesmo que te mandou a Portugal?
É o mesmo que te mandou queimar recibos?

Revela, Valério, quando começou o mensalão tucano.
Revela, Valério, quanto do mensalão de 98 foi para campanha de FHC.
Revela, Valério, quem levou a tecnologia para o PT?
Revela, Valério, quem é o Dr. Carlinhos?

Quem foi?...
Quem, quem, quem é?...

Foi o mesmo que te mandou a Portugal?
É o mesmo que te mandou queimar recibos?

Valério, fala, delata, revela tudo o que sabe.
O que sabe do PSDB, do PMDB, do PSB, do PT e demais partidos políticos do Brasil

"Perdido por 40 perdido por mil".

Campanha: #Noblatapresenteasfitas

[...] Dias atrás, no entanto, ele decidiu nos criticar no Twitter, ao dizer que estaríamos confundindo torcida com jornalismo, simplesmente porque insistimos em dizer que Veja não tem nenhuma fita gravada com Marcos Valério.

Afinal, para quem conhece as engrenagens da máquina jornalística, basta fazer a pergunta: qual é a força política ou econômica, hoje, de Marcos Valério para fazer qualquer tipo de barganha com seus supostos entrevistadores? (Aliás, Noblat, se você tem as fitas de Marcos Valério, apresente. O que não dá para aceitar é uma intimidação ancorada em gravações supostamente existentes)
O quadro, na verdade, é ainda mais grave. Se Veja tem gravações, e não as apresenta, comporta-se apenas como instrumento de intimidação e chantagem (ou de Valério ou dos donos da Abril). E também não é isso que se espera de uma semanal.
Noblat, que é também um jornalista 24/7, trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana, sabe que não somos petistas. Ainda assim, brinca com uma piadinha numerológica que corre na internet (2+4+7=13).
Noblat, a inspiração não foi o PT. Digamos que foi o Zagalo. E, lamento dizer, mas vocês vão ter que nos engolir. Aqui, o espaço é democrático nos artigos, na opinião e também na análise dos movimentos políticos dos jornalistas. Especialmente dos jornalísticas políticos, como você. Leia íntegra da Carta Aqui

Veja a decadência da mídia


Na condição de jornalista independente e apartidário, pronto a reconhecer méritos e defeitos de FHC ou de Lula ou de quem mais for, não posso deixar de comentar o episódio Marcos Valério e Lula. Minha experiência em redação pode eventualmente ajudar o leitor a entender melhor o que vê publicado.
Na essência, este caso ajuda a entender uma coisa: por que o poder de influência da grande imprensa se esvaiu tanto nos últimos anos. Note: não faz tanto tempo assim, Roberto Marinho era tido como a pessoa mais poderosa do país, capaz de eleger ou não quem quisesse. Sucessivos presidentes machucavam as costas para se curvar a Roberto Marinho e obter seu apoio, tido como fundamental.
Pela terceira vez seguida, a Globo não foi capaz de eleger seu preferido para a eleição presidencial. Todo o empenho de jornalistas em postos importantes da casa – de Kamel a Merval, de Noblat a Míriam Leitão, de Bonner a Waack, isso para não falar de colunistas como Jabor e entrevistados frequentes como Demétrio Magnoli – foi insuficiente para convencer os eleitores a votarem como a Globo desejava que votassem.
Isso é um dado importante e objetivo: esforço não faltou. Faltou foi poder de persuasão. Faltou foi influência. Faltou foi um conjunto de argumentos que fizessem sentido. Não apenas para a Globo, evidentemente, mas para a grande imprensa como um todo.
Donos e editores já deveriam há muito tempo ter parado para tentar entender por que sua voz não está sendo ouvida. Você pode fingir que o problema está neles, nos eleitores. Ou pode enfrentar os fatos corajosamente e ver que correções pode fazer em sua trajetória. Alguém já disse e repito aqui: maus editores fazem mais estragos para a imprensa estabelecida do que a internet.
O casal Pedro Collor: onde as provas?
E então chegamos a Marcos Valério. A notícia que parece incendiar os comentaristas políticos é a seguinte: Marcos Valério afirma que Lula era o chefe do mensalão. Mais precisamente: Marcos Valérioteria afirmado.
Foi capa da Veja. Segundo Noblat, a Veja gravou uma fita com a acusação de Marcos Valério.
Vamos considerar o cenário mais favorável a quem é contra Lula: Marcos Valério de fato falou, e a fita existe.
Ainda assim: uma acusação de Marcos Valério tem valor de prova para que se publique e se repercuta com tanto calor? É legítimo publicar o que quer que Marcos Valério diga – sem evidências que as sustentem? Se as há, se existe algo além da palavra duvidosa ainda que gravada de Marcos Valério, retiro tudo o que disse acima sobre o episódio. (Leio agora que a revista decidiu não publicar a suposta fita.)
Em países em que a sociedade é mais avançada, você precisa muito mais do que as palavras de alguém para publicar acusações graves – ou terá que enfrentar a Justiça. Foi o caso célebre de Paulo Francis. Francis teve o azar de chamar diretores da Petrobras de corruptos em solo americano. Os acusados puderam processá-lo na Justiça americana. Onde as provas? Os amigos dizem que Francis morreu por conta do desgaste emocional deste caso, e acredito. Se o processo corresse na Justiça brasileira, não daria em nada, evidentemente.
Um dia o jornalismo brasileiro terá também que fazer uma autocrítica em relação ao caso Collor. Não que se tratasse de um caçador de marajás. Mas o que mais pesou em sua queda foram palavras – a famosa entrevista de Pedro Collor. Estava certo publicar o que Pedro Collor afirmara como se fosse verdade indiscutível?
Na época, quando conversava com outros jornalistas sobre a capa de Pedro Collor, a pergunta que eu fazia era a seguinte: imagine que o irmão do presidente americano bate na redação do New York Times e conta histórias horríveis. O Times publicaria?
O público não deve entender como alguém que segundo Pedro Collor cometeu tantos crimes acabou sendo absolvido pelo Supremo Tribunal Federal e está aí, militando na política. Não havia provas, segundo o STF. Mas então qual a sustentação da entrevista de Pedro Collor? Palavras? É pouco.
No presente caso, pelo pouco que li, vi a velha cena tão comum nos últimos dez anos. Uma acusação – ainda que partida de Marcos Valério, ainda que sem provas — vai tomando ares de extrema gravidade na grande imprensa. Alguém dá, e depois vem a repercussão previsível. Leio que Merval chegou a falar em cadeia.
O público não me parece tão convencido assim da importância do assunto. Observei que no site da Folha e do Estado o tema não é sequer o mais lido do dia. Ocupava, quando verifiquei, uma modesta quinta posição. Russomano – já nem lembro por que – despertava muito mais interesse no leitor.
O leitor não é bobo. Mas a mídia estabelecida o trata como se fosse, e sua perda de influência deriva, em grande parte, desse erro de avaliação.  Nos dezesseis anos que compreendem as gestões de FHC e Lula, o Brasil avançou consideravelmente. A grande imprensa, infelizmente, não conseguiu acompanhar este avanço.

Paulo Nogueira

Marcos Valério: Lula era o chefe


Revelações feitas por Marcos Valério à VEJA:
- Ele comandava tudo, segundo Marcos Valério costuma dizer a pessoas amigas. Sobre ele mesmo, diz que não passava de 'um boy de luxo'. (...) Valério não esconde que se encontrou com Lula várias vezes no Palácio do Planalto. "Do Zé [gabinete de José Dirceu no Palácio do Planalto] ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo, vamos"...


Joel Neto: Lula é o chefe!
Isso não faz que Caixa 2 se transforme em "mensalão" - compra de votos -. Que os envolvidos no esquema de Caixa 2 sejam rigorosamente punidos pelos crimes cometidos. E se os dois Procuradores Geral da República tivessem coragem e vergonha na cara teriam incluído o ex-presidente Lula como réu na Ação Penal 470, e baseado a acusação no crime de Caixa 2, nunca no "mensalão" - compra de votos.

Dois covardes que são, decidiram não denunciar Lula e aceitar a tese piguista de "mensalão".

O Barbosa e Cia, fazem parelha com os 2 PGR e o Pig e covardemente, desenvergonhadamente estão a exigir que o réu prove sua inocência.

Corja!