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Sobre o cachorrinho assassinado no Carrefour


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O cachorrinho foi morto lá no Carrefour. Péssimo, horrível e inaceitável.
Mas não esqueçam também daquele menino negro, morador de rua, espancado e morto por seguranças do Habibs 2 anos atrás.
Os dois casos merecem muita indignação.
Ops, já esqueceram (do menino) 🤭
Passa uma esfiha aí!


#BoicoteCarrefour
#BoicoteHabibs
Vida que segue...
Na novela da compra do Carrefour por Abílio Diniz uma coisa deveríamos saber. Quem encheu os bolsos com a alta das ações do grupo Pão de Açucar quando do anuncio do provável negócio?...

Será que alguma pessoa física ou jurídica ligada ao empresário "adivinhou" e vendeu muitas ações no momento certo?...

Sei não. Mas a velhinha Briguilina tem a impressão que sabe lá...  

A derrota da prepotência


Do Balaio do Kotscho
 a onipotência derrotada
No final da noite de terça-feira (12), ao ler o noticiário sobre o fracasso de Abilio Diniz, 71 anos, na tentativa de fusão do Pão de Açucar com o Carrefour no Brasil e o artigo "A ética do vale-tudo" publicado por José Serra, 69 anos, na página de opinião de O Globo, apareceu-me na cabeça uma palavra pouco usual para definir os dois personagens: onipotência. Neste caso, a onipotência derrotada.
Duas definições que encontrei com a ajuda do dr. Google:
* No Dicionário Informal _ onipotência: s.f. todo poder, poder absoluto, todo-poderoso.
* No Dicionário Web _ onipotência: s.f poder supremo ou absoluto; o poder de fazer tudo.
Os dois achavam que nasceram para ser os maiorais, cada um em sua área. Filhos de pequenos comerciantes  - Serra, de um feirante; Diniz, de um padeiro - eles acreditaram no destino e jogaram suas vidas para alcançar os mais altos objetivos.
Desde pequeno, José Serra já dizia às suas tias que queria ser presidente da República. Abilio Diniz em algum momento da vida achou que poderia transformar a padaria e confeitaria do pai no ponto de partida para dominar o comércio varejista mundial de alimentos.
Serra optou pelo mundo acadêmico e, antes de se tornar um político profissional, engajou-se na luta contra a ditadura que o levou a um longo exílio. Abilio sempre foi empresário e dedicou todo seu tempo a alastrar seu império de lojas para se tornar o maior supermercadista do país, depois de uma longa disputa familiar, e da conquista, sempre por meios beligerantes, dos seus principais concorrentes.
O político elegeu-se deputado federal, senador, prefeito e governador do Estado de São Paulo, sempre abandonando os mandatos pelo meio para chegar mais rapidamente ao seu objetivo maior, a Presidência da República. Foi também ministro do Planejamento e da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Perdeu sua primeira eleição presidencial para Lula, em 2002; a segunda, para Dilma Rousseff, apoiada por Lula, em 2010.
O empresário, que quase faliu no final dos anos 1990 do século passado, salvou-se ao se associar ao grupo francês Casino. Em 2005, vendeu ao grupo francês o controle acionário do Pão de Açucar, que entregaria em 2012, mas nunca se conformou em perder o comando. Diniz veio daquele mundo em que só há dois tipos de gente: quem manda e quem é mandado.
Por isso, resolveu dar o grande golpe de mestre da sua vida: reaver o controle do Pão de Açucar-Casino com a compra do Carrefour, utilizando para isso U$ 4 bilhões do BNDES, quer dizer, de um banco público.
Apresentados desta forma rápida e singela os dois personagens deste texto sobre a onipotência, vamos ver o que aconteceu na fatídica terça-feira, 12 de setembro de 2011, em que ambos, após tantas conquistas, bateram no fundo do poço.
Vamos começar pelo ex-governador de São Paulo. Os amigos de José Serra, se é que ele ainda os tem, deveriam ficar preocupados com o artigo que ele escreveu no jornal O Globo. No tijolaço que ocupa de alto a baixo o lado esquerdo da página 7, no mesmo estilo tucano-barroco de um acadêmico que escreve todo dia no jornal, Serra joga a toalha.
Mais parece o epitáfio de um político perdedor. Da primeira à última linha, o velho político é incapaz de lançar uma proposta original para o país, qualquer ideia nova, uma utopia, um sonho que seja, como fez Marina Silva na semana passada, ao deixar o PV.
É só porrada em Lula, em Dilma, nos governos e práticas do PT num texto pobre em conteúdo e capenga na forma (repete duas vezes a palavra "malfeitos" nos três primeiros parágrafos), em que repete os mesmos argumentos da sua derrotada campanha de 2010.
Vou dar um exemplo. Só José Serra entre os tucanos ainda é capaz de escrever coisas como no parágrafo reproduzido abaixo:
"Depois de um ano da primeira eleição de Lula (leia-se: e da minha primeira derrota para Lula), analisando o que já se delineava como estilo de governo, qualifiquei o esquema partidário petista como uma espécie de bolchevismo sem utopia, em que a ética do indivíduo é substituída pela ética do partido".
Acho que nem na Albânia se escreve mais essas coisas. É triste. Ao contrário do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que chega aos 80 anos de bem com a vida e ares de vencedor, cercado de amigos e homenagens, o político José Serra ficou falando sozinho. Parece ter envelhecido mal, perdido o bonde no fim do caminho.
Nem o PSDB o leva mais a sério. Depois de perder para Aécio Neves e Tasso Jereissatti todos os cargos que almejou na recente disputa interna dos tucanos, teve que se contentar com a presidência de um até então inexistente Conselho Político que inventaram para ele.
Na semana passada, convocou a primeira reunião em Brasília, e levou pronto um texto desancando Dilma, Lula, o PT e o governo para os outros assinarem. Ninguém concordou, alegando que precisavam consultar primeiro o senador Aécio Neves, ausente da reunião. Serra acabou publicando o texto, muito parecido com o do artigo de O Globo, em seu próprio blog, como se fosse o pensamento oficial do partido.
Em Paris, para onde viajou sozinho e de peito aberto para enfrentar os inimigos franceses do Casino em seu próprio território, Abilio Diniz tomou a maior surra da sua vida: por unanimidade, os conselheiros do grupo francês rejeitaram sua proposta de compra do Carrefour no Brasil.
Antes da reunião, o BNDES, por ordem da presidente Dilma Rousseff, já havia avisado que tiraria qualquer apoio à operação se Diniz não se entendesse com os sócios franceses. Abilio, como Serra, ficou falando sozinho, dependurado na brocha.
Sem perder a pose, segundo o relato da sempre brilhante correspondente Deborah Berlinck, de O Globo, encarou de bom humor os repórteres ao encontrá-los na saída da reunião:
"Não, não estou chorando na calçada. Fizemos uma reunião do conselho e vamos ver o que vai acontecer".
Aconteceu que Abilio Diniz aprendeu tarde demais que ninguém pode achar que pode tudo, nem ele. Talvez pensasse nisso quando o encontrei umas duas semanas atrás na arquibancada de uma festa junina promovida na quadra do Colégio Santa Cruz, onde seus filhos pequenos e minhas netas iriam se apresentar numa dança de quadrilha.
Sentou-se a meu lado com a jovem e bonita mulher. Não conversou com ela, não cumprimentou nem falou com ninguém, não sorriu nenhuma vez. Ficou o tempo todo com o olhar fixo no horizonte. Achei que alguma coisa estranha estava acontecendo com o grande empresário. Vai ver que ele já estava prevendo o desfecho trágico desta história.
Assim como Abilio não virou o dono do mundo, Serra também não será presidente da República do Brasil na marra, xingando os adversários, só porque ele acha que está mais preparado para isso do que os outros  _  se é que o PSDB vá cometer o desatino de concorrer novamente com ele.

A presidente Dilma manda BNDES cair fora do negócio Pão de Açucar x Carrefour

Em reunião com Luciano Coutinho, presidente diz que banco ficou desgastado

A presidente Dilma Rousseff mandou o BNDES desistir de apoiar o empresário Abílio Diniz na fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, em reunião sexta-feira com o presidente do banco, Luciano Coutinho, informa o colunista ANCELMO GOIS. 

A BNDESPar, braço de participações, injetaria pelo menos R$ 4 bilhões no negócio. 

Na avaliação de Dilma, o BNDES teria saído desgastado do episódio porque Diniz, aliado do PT nas últimas eleições e amigo do ex-presidente Lula, não deixara claro que o banco só investiria com o aval do sócio Casino. 

Hoje, Diniz se reúne com acionistas do Casino em Paris, numa última tentativa de manter o acordo.

Na Lata


Seu Pão Sem Açúcar, ao perder o controle dos seus supermercado, depois de associar com Seu Cassino (jogo de azar!!!), ficou preocupado e colocou a culpa no governo federal!!! Diz o Pão Sem Açúcar que está presta a perder o controle das suas empresas, tem culpa eu? Não, o culpa é dele pela falta de eficácia e eficiência como gestor do Pão Sem Açúcar e agora quer apenas R$ 4 bilhões para se associar com o Carreboi!!! Dilma, o que tem os brasileiros com a incompetência de um dono de supermercado, empresa privada, particular, que está pedindo só R$ 4 bilhões? Coisa nenhuma, tanto faz ser empresa nacional ou estrangeira, vai pagar os mesmos impostos, porque dar R$ 4 bilhões para ser sócio de uma maracutaia, quando temos uma Dívida Social de 21/23 óbitos por cada grupo de 1.000 nascidos? Se orinte presidenta Dilma, o Brasil não é do Diniz, é de 190.000.000 de brasileiros.
Arabutan Rocha
Maceió - AL

Privataria ferroviaria, Carrefour e as indagações da velhinha Briguilina

O MPF - Ministério Público Federal - afirma que o Brasil já perdeu mais de 40 bi com ferrovias abandonadas depois da privataria patrocinada pelos tucademos comandados por FHC. O sr. Abílio Diniz diz a Rolha de São Paulo que: "Nunca proporia ao BNDES entrar em um negócio meu. Segundo o mercado, será o melhor negócio [mais lucrativo] que o BNDES já fez"... 

A velhina Briguilina quer saber: Para o país o negócio será tão bom quanto foi a privataria para os colegas empresários do sr. Abílio?...

E se comprar o Carrefour é tão lucrativo, por que os bancos privados não financiam a compra?...

Sei não. Mas, tenho a impressão que sei lá...

Tem caroço neste angu?...

Na Lata

Este negócio do Pão de Açucar comprar o Carrefour com nosso dinheiro [BNDES/FAT], só beneficia o senhor Abílio Diniz e demais sócios. Devemos cobrar do conselho do FGTS que vete a liberação de dinheiro do fundo para este fim. Afinal de contas esta transação avaliada em bis não vai gerar um único emprego novo. Que os interessados na fusão consigam dinheiro da banca privada. Não é a iniciativa privada que endeusa o mercado e é a eficiência absoluta?...

Fusão Carrefour e Pão de Açucar

Desde ontem é o assunto do momento na economia, a possível compra do Carrefour pelo Grupo Pão de Açucar [ com financiamento do BNDES].  Este negócio nos oferece a oportunidade de fazermos algumas perguntinhas básicas:
  1. Cadê a banca [bancos privados] para financiar?
  2. Teremos uma nova AMBEV [fusão que só beneficiou os donos]?
  3. Quantos empregos serão gerados com  e por causa dos mais de 4 bi do BNDES? 
Aguardamos respostas.