Ricardo Kotscho: Desconstrução do Brasil a galope: menos médicos, menos empregos, menos casas, mais miseráveis


Jair Bolsonaro está cumprindo o que prometeu: a desconstrução do Brasil segue em ritmo desembestado.

Parece que o país foi invadido por um exército de extermínio para não deixar pedra sobre pedra.

Num dos seus primeiros gestos de insanidade, o capitão alucinado expulsou do país os médicos cubanos porque eram comunistas (de direita ou de esquerda?).

Manchete da Folha desta quinta-feira conta o que aconteceu depois da invasão dos vândalos em Brasília:

"Em três meses, Mais Médicos tem 1.052 desistências após saída de cubanos".

O programa Mais Médicos do governo de Lula agora virou o Menos Médicos de Bolsonaro, que está implantando também o Menos Empregos, Menos Casas, Menos Radares, Menos Comida e Menos Vergonha na Cara.

Sem nenhum plano de governo ao tomar posse, a não ser acabar com a Previdência pública, o comandante do bolsonarismo em marcha resolveu detonar todos os programas sociais dos governos petistas, um a um.

As obras do Minha Casa Minha Vida estão todas sendo paralisadas por falta de pagamento, e multidões de miseráveis dormem nas calçadas das cidades.

A violência grassa por toda parte dentro do programa Mais Mortes, com as polícias liberadas para matar. E o plano Moro ainda nem entrou em vigor.

Sem radares e lombadas, que o capitão mandou tirar das estradas, muito mais gente vai morrer, mas estamos livres das multas.

Se algum guarda multar, será demitido, como aconteceu com o fiscal do Ibama que pegou Bolsonaro em flagrante pescando onde era proibido.

Só quem está com o emprego garantido é aquele inacreditável ministro da Educação, o colombiano que não sabe falar português, mas vai mudar os livros didáticos, para defender o Golpe de 64.

Para onde se olha, é só terra arrasada.

Em nome da "nova política", Bolsonaro vai receber hoje os presidentes dos partidos que ele detonou na campanha: Jucá, Kassab, Alckmin e companhia bela.

Assim segue o baile de mascarados, ao som dos latidos nas redes sociais, que agora querem comprar briga com o Hamas e expulsar russos e chineses da Venezuela.

Com o Itamaraty em chamas e o chanceler caçando inimigos por toda parte, o próximo alvo é o IBGE dominado por comunistas que não entendem de estatísticas.

Daqui a pouco, vai faltar general para controlar tudo, de acordo com os gostos do capitão afastado do Exército aos 33 anos, por indisciplina e problemas de saúde mental.

Quem está se divertindo muito em Brasília é só o velho Centrão de Eduardo Cunha, assistindo de camarote ao massacre de Paulo Guedes e as trombadas dos indigentes "articuladores políticos" do governo, comandados por majores, coronéis, generais e delegados, e um sujeito muito esquisito chamado Onyx Lorenzoni.

Mercado, mídia, bancadas do boi, da bíblia e da bala, e todas as guildas que bancaram e levaram Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto, já estão todos perdendo a paciência.

Assim também já é demais!, devem estar todos pensando, depois que a nova ordem decretou que o nazismo é invenção da esquerda e a terra é plana.

Só falta o chanceler acusar o Papa Francisco de ser ateu, além de comunista, é claro.

E ainda nem chegamos aos 100 dias da lua de mel, até aqui uma eternidade de pesadelos.

Como tenho escrito, isso tem tudo para não acabar bem.

De que forma e quando vai acabar, ninguém sabe.

Façam suas apostas.

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Reportagem desmascara quadrilha de Curitiba


Conjur - MPF diz obedecer a exigência que não está em acordo

por Pedro Canário
A explicação que os procuradores da "lava jato" deram ao Supremo Tribunal Federal sobre o acordo com a Petrobras parece não fazer muito sentido. Em ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, os procuradores afirmam que criaram o "fundo patrimonial" para poder receber o dinheiro, porque o acordo da estatal com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), pelo qual ficou combinado o pagamento da multa, estabeleceu que, se a verba não fosse entregue ao Ministério Público Federal, ficaria com o Tesouro dos EUA.
Só que não existe essa previsão nos acordos da Petrobras nos Estados Unidos. A estatal assinou dois acordos lá, um com o DoJ e outro, com a SEC, a agência reguladora do mercado de capitais do país. Ambos os acordos falam que a maior parte do dinheiro pago pela Petrobras a título de multa deve ser enviado "às autoridades brasileiras". O acordo com o DoJ fala em enviar 80% ao Brasil. O da SEC diz que o montante devido pela estatal brasileira deve ser abatido do acordo assinado com os acionistas minoritários, também nos EUA.
Nenhum dos acordos fala no Ministério Público ou impõe condições para que o dinheiro seja enviado. Apenas estabelecem um percentual mínimo de pagamento e instituem uma multa de 50% do valor devido, em caso de desobedecimento.
As explicações dos procuradores foram enviadas para instruir a ADPF ajuizada pela Procuradoria-Geral da República contra a criação do "fundo patrimonial" no acordo da Petrobras. Na versão do MPF, o acordo previa a criação desse fundo, a ser controlado pelo MPF no Paraná, para receber metade do dinheiro pago pela estatal de petróleo. A outra metade ficaria com quem instaurou processo arbitral contra a empresa.
O ministro Alexandre de Moraes suspendeu a criação do fundo, mas manteve o acordo de pé. Segundo ele, não existe previsão legal para que o dinheiro pago como multa num acordo de leniência vá para um fundo controlado pelo MPF. O correto é que o dinheiro fique no Tesouro Nacional, para ressarcir os entes lesados.
No ofício ao ministro, no entanto, os procuradores dizem ser legítimos representantes dos interesses nacionais na negociação do acordo. Citam três motivos. Primeiro, porque a autoproclamada força-tarefa é a competente para processar e julgar os processos relacionados à corrupção na Petrobras. Segundo, porque o caso trata de ofensa a direitos difusos da sociedade, cujo representante no Brasil é o MP. E por último, porque o governo americano, signatário original do acordo, não saberia dos malfeitos da Odebrecht se não fossem as investigações.
Tudo isso para fugir do texto do Decreto 3.810/2001. O decreto trata da nacionalização do acordo de cooperação penal entre Brasil e Estados Unidos, MLat, na sigla em inglês. E o texto é claro, no artigo II, item 2, do Anexo I: “Para a República Federativa do Brasil, a Autoridade Central será o Ministério da Justiça”.
A justificativa dos procuradores é que "o acordo, em si, não trata de um instrumento de cooperação internacional, pois não envolveu diretamente as autoridades norte-americanas". Na verdade, dizem os procuradores, foi um esforço da força-tarefa da "lava jato" para garantir o envio do dinheiro ao Brasil.
"Ao mesmo tempo em que o acordo não foi um instrumento ou peça de cooperação internacional, mas apenas relacionado a tal cooperação, ele tratou de matéria de atribuição cível da primeira instância, referentes aos potenciais danos a acionistas minoritários e à sociedade brasileira", tenta explicar o MPF.
Segundo pessoas próximas às negociações, é provável que os procuradores do DoJ tenham entrado em negociações com o MPF por estarem em busca de informações que só os procuradores tinham no momento. E que os integrantes da "lava jato" tenham explicado que a autoridade competente para a negociação, o Ministério da Justiça, é um órgão subordinado ao presidente da República, um dos delatados pela Odebrecht.
A grande questão é que o DoJ não é exatamente um contraparte do MP. O órgão, que integra o poder executivo dos EUA, reúne competências equivalentes às do MP e do Ministério da Justiça brasileiros. E, mais importante, seu comandante tem status de secretário, o equivalente a um ministro de Estado. É, portanto, tão demissionário do presidente dos EUA quanto o ministro da Justiça o é do presidente do Brasil.
Seria uma discussão de "suspeição institucional", em vez de pessoal, explicou um advogado à ConJur, sob a condição de não ser identificado. O conflito de interesse, disse ele, estaria no órgão, e não em seus ocupantes, justamente porque ele está subordinado a uma pessoa que se encontrava, no momento, em situação de conflito.
ADPF 568
Clique aqui para ler o ofício
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Bonde do Guedão


É "tigrão" com os aposentados, agricultores e professores, e "tchutchuca" com "a turma mais privilegiada do país" e os "amigos banqueiros"...

Governador de Minas Gerais tem passaporte e cidadania falsos cassados por polícia italiana

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, eleito pelo partido NOVO (30) tendo como bandeira a moralidade, honestidade e o discurso antipolítico teve o passaporte e cidadania italiana falsificada cassada pela polícia italiana.

A operação cassou mais de oitocentos passaporte falsos. Entre estes 800 tem vários juízes e promotores.

Urge que o ministério público investigue e abra processos contra todos eles. É inadmissível ter juiz e promotor criminoso (falsidade ideológica e corrupção) na ativa.

Vamos exigir os nomes de todos.

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Meme do dia


Ó aqui pra você que deseja minha morte nas redes sociais e depois manda mensagens religiosas e orações por e-mails, whatsApp e outros aplicativos de mensagens
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Uma aulinha de lógica invertida

Entendendo a lógica bolsonarista
Eduarda Fadini - Rio de Janeiro

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Gordofobia?


Para mim gordofobia é mais uma das besteiras inventadas por quem não tem o que fazer. E por causa dessas invenções sem pé nem cabeça é que brotam baboseiras como essas abaixo.

Babaquice Número 1: "A mina é tão gorda que acha que até os ministros devem ser temperados", Danilo Gentili

Babaquice Número 2: "Nos vemos na justiça", Sâmia Bonfim

Para mim é babaquice do humorista (?) e da deputada.

Será que eles não tem mais o que fazer para chamar atenção?

Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...

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Charge da hora

Bozo no muro das lamentações

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Presidente do stf tira de pauta ADCs sobre prisão após julgamento em 2ª instância


Artigo 5º, inciso 57: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória"

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, atendeu o pedido da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - e retirou de pauta a votação das *ADCs sobre prisão em segunda instância. O julgamento estava previso para o próximo dia 10.
Toffoli tomou a decisão por volta das 23h da quarta-feira (3), antes de embarcar para Boston, nos Estados Unidos, onde participa de um encontro sobre o Brasil com alunos de universidades americanas. (...)
no G1
Deve ter ido receber ordens dos Yanques para impedir que Lula seja libertado. Depois togados inda querem ser respeitados. Eu respeito não. Corja!
***
*Ação Declaratória de Constitucionalidade

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Paulo Guedes, a tchutchuca dos banqueiros



Os termos tchutchuca e tigrão se aplica ao governo e o clã Bolsonaro. Lambe os pés de Trump (EUA) e posa de valente com a Venezuela, confiando no poderio militar estadunidense. Mas, bastou a Rússia desembarcar alguns soldados lá em Caracas e os Bolsonaros enfiaram o rabo entre as pernas e se calar. Covardes!



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Li alí

"Vem tchuchuca linda Vem aqui com seu conjão Vou te jogar num cargo E lhe dar um propinão..." 

Direto do Facebook - Rabugento 

Paulo Guedes reconhece competência de Lula

Durante sua participação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal para falar sobre a proposta de reforma da Previdência Social, o ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou o combate à desigualdade social implantada pelo ex-presidente Lula;

 "O Lula chegou e pegou R$ 10 bilhões só, e atingiu 40 milhões de famílias favoravelmente com o Bolsa Família. Isso é um impacto extraordinário. Mereceu ganhar uma eleição, duas eleições. Soube trabalhar. Com pouco dinheiro melhorou a vida de muitos de brasileiros."


Frase do dia

"Eu estou vendo, ministro, que o senhor é tigrão quando é com os aposentados, com os idosos, com os portadores de necessidades. O senhor é tigrão quando é com os agricultores, os professores. Mas é tchutchuca quando mexe com a turma mais privilegiada do nosso país." 

Bastou ser chamado de tchutchuca para perder o controle e fugir do debate? A vontade de correr era grande.

Quanto a frase dita pelo parlamentar é a mais pura verdade e se aplica ao governo todo.

Bom dia!


Briguilinas da manhã