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Os dez piores alimentos para as crianças


  1. HAMBÚRGUER CONGELADO: duas porções da carne vendida congelada levam ao organismo da criança o máximo de gordura trans permitida por dia para um adulto
  2. SALSICHA: não tem valor nutricional e quase sempre é feita com carne processada. Além disso, pode possuir nitrito, uma substância altamente cancerígena.
  3. EMPANADO DE FRANGO: quase sempre é preparado com carne processada e não dá à criança as proteínas de que ela precisa e que bifes ou filés proporcionam.
  4. REFRIGERANTE: contém alta concentração de açúcar e sódio, que podem levar à obesidade e a problemas cardíacos.
  5. SALGADINHO: fonte de calorias vazias e sem valor nutricional algum, deve ser proibido até os três anos de idade por causa do alto teor de sódio e gordura. 
  6. MAIONESE: é fonte quase exclusiva de gordura. Leva muitas calorias e baixíssimo valor nutricional ao corpo da criança.
  7. CEREAL: com a concentração de açúcar elevada, quase todos os cereais de caixa mais engordam do que nutrem. Não são recomendados para a dieta diária da criança. 
  8. MACARRÃO INSTANTÂNEO: juntando massa e tempero, cada embalagem contém alto teor de sódio e de conservantes e nenhuma vitamina. 
  9. BOLACHA RECHEADA: não agrega valor nutricional significativo à alimentação da criança, além de carregar gordura saturada e muito açúcar. 
  10. SUCO INDUSTRIALIZADO: em pó ou líquidos, tem mais açúcar e corantes do que suco das frutas que mostram nas embalagens. 

Joaquim Barbosa, Pedro I e o racismo

Na entrevista a Miriam Leitão publicada ontem no Globo, Joaquim Barbosa usou a questão racial para definir seu futuro político. 
Tanto para falar de uma eventual candidatura presidencial, como para explicar reportagens recentes a seu respeito, o presidente do STF colocou o tema no centro das explicações e argumentos. 
 
Não é a primeira vez que Joaquim age dessa forma. Num de seus primeiros conflitos com jornalistas, assim que se tornou presidente do STF, ele reagiu com truculência quando um repórter – negro – perguntou se ele estaria mais tranquilo depois de ter sido confirmado no mais alto posto da mais alta corte de Justiça do país. 
 
Referindo-se ao repórter como “brother”, o ministro o acusou de estar usando estereótipos racistas ao fazer a pergunta. Referindo-se a outra jornalista que faz reportagens sobre o STF, definiu-a como branquela.
 
Em sua entrevista, Miriam Leitão perguntou: “O Brasil está preparado para um “presidente da República negro?"
 
“Não”, disse Joaquim. E prosseguiu: “Porque acho que ainda há bolsões de intolerância muito fortes e não declarados no Brasil. No momento em que um candidato negro se apresente, esses bolsões se insurgirão de maneira violenta contra esse candidato.” 
 
Referindo-se a reportagens recentes sobre seu filho – e também sobre seu apartamento em Miami –, o presidente do Supremo afirmou: “Já há sinais disso na mídia. As investidas da 'Folha de S. Paulo' contra mim já são um sinal. A 'Folha de S.Paulo' expôs meu filho, numa entrevista de emprego. No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade. O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda. Não vejo a mesma exposição da vida privada de pessoas altamente suspeitas da prática de crime.” 
 
Reforçando a ideia de que sofre uma forma de perseguição, Joaquim Barbosa analisou: 
 
“Há milhares de pessoas públicas no Brasil. No entanto, os jornais não saem por aí expondo a vida privada dessas pessoas públicas. Pegue os últimos dez presidentes do Supremo Tribunal Federal e compare.”
 
Em outro parágrafo, o presidente do STF criticou a atuação dos jornais, com um raciocínio que, pronunciado por personalidades ligadas ao governo, dificilmente deixaria de ser apontado aflitivamente como ameaça à liberdade de imprensa: 
 
“É um erro achar que um jornal pode tudo. Os jornais e jornalistas têm limites. São esses limites que vêm sendo ultrapassados por força desse temor de que eu eventualmente me torne candidato.”
 
Joaquim também ameaçou: 
 
“Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos.” 
 
Há muito a falar sobre essa entrevista. 
 
Eu acho que, do ponto de vista dos valores democráticos, a ideia (“O Brasil está preparado” para Joaquim?”) contém um viés estranho. 
 
É como se Joaquim Barbosa, até hoje um eventual candidato a presidente, numa lista com pelo menos quatro nomes fortes entre os oposicionistas, não fosse um concorrente igual a todos os outros – mas a encarnação de um destino necessário para o bem de um país que, no entanto, estaria relutando em reconhecer suas prerrogativas. 
 
Numa democracia, não é um país que pode ou não estar preparado para um presidente. Antes, é um candidato a presidente que deve se mostrar preparado para governá-lo. Isso implica, como primeiro passo, ter preparo para vencer eleições, o que só é possível através do debate político. Sem esse debate, não estamos falando de eleição – mas de coroação. 
 
Há quase dois séculos, em 1823, Pedro I chegou a dizer que só iria defender a Constituição “se ela fosse digna do Brasil e digna de mim.” 
 
Lula, o mais popular político brasileiro da história, já foi envolvido em visão semelhante. Durante três campanhas presidenciais (1989, 1994 e 1998), vários dirigentes do PT adoravam dizer que Luiz Inácio Lula da Silva não conseguia eleger-se porque havia preconceito contra um trabalhador de fábrica, sem diploma universitário nem grande educação formal. 
 
Como é natural em sociedades capitalistas, a questão de classe pode ser omitida, disfarçada, distorcida – mas é sempre fundamental. 
 
Lula enfrentava – e enfrenta até hoje, apesar de tudo – um preconceito pesado em função de sua origem. 
 
Era o eleitor que não estava preparado? Ou era o candidato? 
 
A pergunta deixou de fazer sentido quando Lula deixou de se apresentar como predestinado (“trabalhador vota em trabalhador”, dizia na primeira campanha) e conseguiu oferecer uma proposta política abrangente, coerente com sua biografia e suas relações com os trabalhadores, capaz de falar aos interesses do conjunto da sociedade, em especial dos brasileiros mais humildes. Foi assim que se tornou um candidato imbatível, com três vitórias presidenciais consecutivas no currículo. 
 
A pergunta de fundo é outra. 
 
Um eventual candidato Joaquim corre o risco de se tornar vítima do racismo à brasileira? 
 
Minha resposta é depende. No mundo da cultura moderna, o preconceito é uma sobrevivência real, mesmo em declínio. Perde funcionalidade, embora ajude a manter hierarquias e privilégios. 
 
Em função disso pode ser reconstruído, enfraquecido, fortalecido ou combatido ao sabor das circunstâncias e conveniências de cada momento, a partir de opções culturais, políticas e históricas aquele universo que se chama indústria cultural – onde os jornais, revistas e TV ocupam um lugar central.
 
Até novelas podem servir para debater questões dessa natureza, nós sabemos. Atitudes preconceituosas podem ser estimuladas com maior ou menor sutileza, em determinado momento e tratadas de forma crítica, como estigma, em outro. 
 
A lendária “falta de preparo” de Lula para governar o país foi uma observação permanente de seus adversários – e da maioria dos meios de comunicação -- antes e depois da vitória de 2002. A tese cumpria a função política de criar uma rejeição acima de qualquer análise racional. Nem sei se todos observadores acreditavam naquilo que diziam e escreviam. Suas palavras expressavam a visão política de quem considerava que as ideias que Lula trazia na bagagem não eram convenientes a seus interesses. 
 
A partir deste critério é preciso reconhecer, para além de todos os méritos e talentos individuais, que Joaquim Barbosa só tornou-se uma personalidade popular, a ponto de ser reconhecido em pesquisas eleitorais, porque foi endeusado pelos meios de comunicação durante o julgamento do mensalão. Não quero julgar cada uma de suas sentenças ou acusações. Mas fatos são fatos.
 
Chega a ser preocupante saber que Joaquim não está satisfeito com o tratamento que recebe dos meios de comunicação. Fica até difícil imaginar até onde vai seu palmômetro.
 
Em 40 anos de jornalismo, nunca vi aplauso igual desde que Joaquim aceitou a denuncia contra os réus do mensalão. Em 2012, durante o julgamento, foram quatro meses consecutivos de aplausos, elogios, imagens dramáticas e reportagens favoráveis. Revistas competiam para ver quem fazia a comparação mais favorável e produzia o editorial mais elogioso. Jornalistas tarimbados e jornais de prestígio renunciaram a qualquer espírito crítico para fazer uma cobertura unilateral e tendenciosa, contra os réus e contra os argumentos da defesa. 
 
Ainda agora, quando os acórdãos trouxeram supressões e alterações que chamam a atenção de todo leitor mais atento, não vejo quem ouse discutir – com seriedade – os argumentos que questionam a consistência de várias decisões. 
 
Em agosto, quando o julgamento deve ser retomado, os meios de comunicação irão cobrar de Joaquim aquilo que ele já deixou claro que pretende oferecer: penas duríssimas, condenações longas, prisões, muitas prisões, e mais prisões, e revisões magras – se houverem. 
 
Não vejo divergências nem discordâncias. O jogo está definido. 
 
Com ênfase e convicção, espera-se que Joaquim faça aquilo que lhe pedem e será bem tratado. 
 
O jogo é político. Interessa, a partir de agosto, reconstruir o ambiente de espetáculo do segundo semestre de 2012, preparando a sucessão presidencial, em 2014. 
 
Com a clareza que mestres de sua estatura podem exibir, o professor Umberto Eco, que aprendi a ler na rebeldia de minha pós-adolescência, e tive a honra de contratar para ser colunista da Época quando era diretor de redação, acaba de publicar um artigo onde diz que “nos dias de hoje, um país pertence a quem controla os meios de comunicação.” (O titulo do artigo, curiosamente, é: “Por uma guerrilha da semiótica”). 
 
Se houver interesse numa candidatura presidencial de Joaquim Barbosa, decisão que envolve diversas considerações de ordem política, o presidente do STF será autorizado a mobilizar o eleitorado negro para tentar dar votos à oposição. Basta conversar com esses cidadãos para encontrar, em todos eles, uma admiração real pela posição que Joaquim Barbosa ocupa. A carta racial terá, neste caso, grande utilidade eleitoral, não tenham dúvida. Joaquim poderá falar a uma parcela imensa de brasileiros que recebe um tratamento discriminatório desde a abolição da escravatura. 
 
Será um debate riquíssimo, quando se recorda que, em nome de sua herança, Dilma Rousseff terá inúmeras realizações a apresentar, inclusive um programa de cotas que possíveis aliados de Joaquim combateram de todas as formas, inclusive com recursos ao Supremo e intelectuais recrutados especialmente para o mesmo fim. 
 
Inventora da falsa doutrina da “democracia racial,” a cúpula da sociedade brasileira saberá esconder o próprio racismo se isso for conveniente para seus interesses.
Paulo Moreira Leite

Primeiro semestre de 2013 registra menor taxa de desemprego

O primeiro semestre de 2013 apresentou a menor taxa média de desemprego para o período nos últimos 10 anos. De janeiro a junho deste ano, a taxa média de desemprego foi 5,7%. Já nos primeiros seis meses de 2003, a taxa média de desemprego era 12,2%. Uma queda de 6,5% em todo o período. Para a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o Brasil vive uma boa situação de empregabilidade em meio a um cenário adverso vivido por muitas economias ao redor do mundo.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou na última semana os dados sobre desemprego de janeiro a junho deste ano. Comparando junho de 2013 com o mesmo período do ano passado, o Instituto também identificou crescimento de 3,2% do número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, representando um adicional de 359 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Veja a queda do desemprego no gráfico:
grafico

Lula não será candidato a Papa

Após ministrar palestra para Jesus, para a qual recebeu honorários de 30 dinheiros, o ex-presidente em exercício, Luiz Inácio Lula da Silva, negou que concorrerá a Sumo Pontífice em 2014. Ao receber a notícia, o papa Francisco postou no perfil do Orkut que ainda mantém em sinal de humildade: "Eu acho que o Lula não vai voltar, porque não foi e nem nunca irá. Sua onipresença em território nacional é ainda mais milagrosa do que a do Senhor."

Cercado de arcanjos, Lula falou da consultoria remunerada que vem prestando ao governo Dilma e ao Vaticano. "No início do ano, indiquei João Santana para marqueteiro do Papa e aconselhei Bergoglio a andar no meio do povo, a beijar crianças e fazer vários sinais da cruz", contou. E acrescentou, algo desapontado: “Assim que foi eleito com meu apoio, sugeri que adotasse o nome de Biro-Biro I, mas ele foi incauto e preferiu Francisco. Desse modo, voltará a ser poste.”

Sondagens preliminares feitas pelo instituto NSA/Ibope revelaram que a popularidade do Papa Francisco subiu 93% desde sua passagem pelo Brasil. "É a primeira vez que alguém supera o índice de aprovação de Chico Buarque", disse um estupefato Carlos Augusto Montenegro.

Prá desopilar

Duas irmãs conversam no quarto e de repente uma diz para outra:
- Temos visita.
- Como sabe?
- Mamãe está rindo de uma das surradas piadas do papai.

Beleza pura

Há tempos

[...]Deixei de me intimidar pelos meus medos, não fujo das minhas angustias e não me frusto com minhas escolhas aparentemente equivocadas. Quanto à felicidade, abraço-a com todas as minhas forças, seja em momentos fugidos ou intensos. Descobri que intensidade não mata. Tudo é tão maravilhosamente intenso, que nada pode ficar pra depois... 

Se for pra cair, quero mais é despencar, feito quem se arremessa ao encontro do próprio destino. Ser assim jamais me deixa correr o risco de ser uma pessoa normal, acomodada ou uma pessoa pela metade. Não. Eu sou inteira, eu sou corpo e alma... 

Eu sou intensa!

Pig não aceita regulação para si. Mas, exige para os outros

Neste domingo, a Folha de S.Paulo publicou um editorial com ressalvas ao jornalismo feito nas redes sociais e criticando a forma como elas disseminam produtos jornalísticos que não criaram (sem pagar aos veículos de imprensa). Por fim, o jornal diz que esses pontos precisam ser enfrentados pelo projeto do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara. Em resumo, a Folha defende a regulação das mídias sociais (lembrando que o jornal rejeita essa mesma regulação para a imprensa).

O editorial da Folha reflete uma realidade que já se expressou na aprovação da regulação da TV a cabo, que contou com apoio da Globo, única e exclusivamente para impedir que as teles produzissem conteúdo.

Naquela ocasião, a mídia aceitou a regulação da TV a cabo, e não da TV aberta. A realidade se impôs, e agora começa a se repetir. Primeiro foi a Globo – ela de novo – com os documentos que revelam a espionagem institucionalizada dos Estados Unidos mundo afora; mas o alvo eram os grandes monopólios como o Google e o Facebook.

A mídia tupiniquim tem vários desafios; não só as teles, mas também o capital estrangeiro que está chegando à publicidade e ao audiovisual, a internet que muda toda a composição dos gastos em publicidade e revoluciona a comunicação e o jornalismo. Mas essa mídia preferiu impor a estupidez, para não dizer burrice, de que regulação é censura, como fez no começo do governo Lula com o Conselho Federal dos Jornalistas e a Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), para aceitar a Ancine como agencia reguladora na TV a cabo.


Assim como vai pedir a regulação, como já fez a Folha, regulação com objetivos corporativos, palavra bonita para dizer interesses comerciais e políticos, já que a mídia é essencialmente um ator político – no nosso caso, agravado pelo monopólio e pela ausência total de regulação segundo o que manda a nossa Constituição –, e não apenas para defender a “imprensa brasileira e o conteúdo nacional”.

Quando interessa aos barões da mídia nativa, clamam contra a invasão estrangeira e a inevitável hegemonia da internet e das redes sociais, contra o fim de sua importância e sua relevância política como instrumento de pressão sobre os governos e suas políticas de acordo com os interesses de seus donos, de seus negócios e ideologias, de suas preferências políticas e partidárias.

Ontem, foi a regulação da TV a cabo; hoje é das redes sociais. Mas a da própria mídia é tratada como censura, o que evidentemente é insustentável até do ponto de vista ético.
by José Dirceu

Papa Francisco pede que missionários ocupem a periferia

Em discurso para bispos da América Latina, o Papa Francisco defendeu ontem uma grande reforma na Igreja capaz de ampliar o diálogo com as novas gerações e, assim, renovar uma base de fiéis que encolhe em todo o continente. 

O Pontífice convocou os religiosos a amar a pobreza e a austeridade, e disse que a Igreja deve sair do centro e caminhar para as periferias. Condenou a postura reativa dos padres e pediu que eles abandonem a "psicologia de príncipes" saindo das sacristias para a rua. 

O Papa pediu uma Igreja menos ideológica, que evite "desde o liberalismo de mercado até a categorização marxista" Na manhã de ontem, durante a Missa de Envio, que reuniu em Copacabana três milhões de pessoas — um evento que concentrou o maior público em toda a História da cidade —, o Papa Francisco convocou os jovens a espalhar as palavras do Evangelho pelo mundo. Cracóvia, na Polônia, é a cidade que receberá a próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2016. 

Ao se despedir do Brasil, agradeceu a hospitalidade dos cariocas, disse já começar a sentir saudades e afirmou: "Rezem por mim e até breve"
O Globo

Poesia do dia

Uns, outros e eu

Uns vivem do passado.
Outros vivem do futuro.
Eu vivo de presentes.
Joel Neto